11

Matador de Décio Sá está preso há cinco dias…

Décio: assassinato elucidado...

Foi graças à prisão do assassino do jornalista Décio Sá, em Belém, na quinta-feira passada, que a polícia maranhense elucidou o crime, ocorrido em 23 de abril.

O bandido aceitou a oferta da delação premiada – que garante a ele benefícios legais no julgamento do caso – e contou quem o contratou, valor e motivos que levaram à morte do jornalista.

A linha de investigação adotada pela polícia é exatamente aquela já anunciada em vários posts deste blog.

Um destes posts foi publicado em 25 de maio, sob o título “O afunilamento da linha de investigação do caso Décio”. (Releia aqui)

O próprio Valdêmio José da Silva, assassinado ontem, tem a ver com a execução do jornalista, que também passa pela morte do agiota Fábio Brasil, em Teresina, no mês de março.

Como o crime envolve gente poderosa, este blog tem convicção de que a pressão incansável que exerceu pela elucidação do caso – muitas vezes com duras críticas à linha de ação da polícia – também evitou o caminho do esquecimento.

Neste momento, equipes da Secretaria de Segurança cumprem mandados de prisão dos mandantes – são vários, reunidos em um consórcio.

Entre os procurados há empresários e políticos…

6

Entidade internacional exige solução do caso Décio Sá…

Décio Sá: o crime vai chegar ao segundo mês sem uma resposta sequer...

A entidade americana Overseas Press Club of América encaminhou carta à presidência da República cobrando respostas ao assassinato do jornalista Décio Sá.

O assassinato ocorreu em 23 de abril, mas até agora a polícia não conseguiu uma linha clara de investigação.

À falta de rumo soma-se a desorganização da polícia, que cometeu erros primários – ou calculados – desde às primeiras horas da investigação, o que praticamente inviabilizou a elucidação do crime.

Um exemplo é a demora na divuglação do retrato-falado.

Primeiro, a polícia alegou que a divulgação poderia levar à morte do assassino (nada mais primário). Depois, após pressão deste blog, decidiu divulgar a imagem, exatos 30 dias depois, como que para gerar fato no primeiro mês do assassinato.

Detalhe: a suposta imagem do criminoso estava pronta desde a primeira semana após o crime.

– Amigos de Sá, não somente no Brasil como em todo o mundo, estiveram quase descrentes das investigações por causa da aparente impunidade com que estes assassinatos são tratados – diz um trecho da carta da OPCA.

Infelizmente, a carta parece ser só mais uma manifestação de cobrança à polícia ao Governo do Estado e ao governo Brasileiro.

Que entra por um ouvido das autoridades brasileiras e sai pelo outro…

18

Retrato falado de bandido repercute na Internet…

A imagem eletrônica do assassino

Ganhou forte repercussão nas redes sociais o retrato falado do suposto assassino do jornalista Décio Sá.

Imediatamente após a divulgação pela polícia, a imagem estava em milhares de perfis no Facebook e no Twitter, além de blogs em São Luís, no interior maranhense e em todo o país.

Uma prova de que este blog estava certo quando – voz solitária – resolveu cobrar a divulgação do retrato falado, pronto desde o 4° dia após o assassinato.

Este blog se mantém com a mesma linha crítica em relação à postura da polícia. E mantém a decisão de publicar tudo o que chegar a ele e for divulgável.

E não tem dúvida de que, tudo o que publica, longe de atrapalhar, estão ajudando nas investigações.

Como a cobrança pelo retrato-falado.

Simples assim…

6

Polícia ouve, de novo, as mesmas testemunhas do caso Décio…

Imagem meramente ilustrativa

A polícia começou a chamar, novamente, as mesmas testemunhas que já haviam prestado depoimento sobre o assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril.

Desde o início da semana, falou com familiares, jornalistas e trabalhadores dos restaurantes Dona Maria e Estrela do Mar.

Segundo apurou o blog, as testemunhas ouvem algumas das mesmas perguntas já feitas nas primeiras oitivas – e uma ou outra nova pergunta.

A reinquirição de testemunhas mostra que a polícia parece mesmo sem uma linha clara de investigação no caso.

Até a semana passada, nada menos que 100 testemunhas haviam sido interrogadas.

Se, para ouvi-las de novo, os delegados precisarem de mais 40 dias, serão mais 40 dias de oitivas.

E até meados de julho, já próximo de o crime completar 90 dias, o caso ainda não estará elucidado.

E o tempo só ajuda os criminosos…

6

A evolução dos retratos falados…

 

Homem de braço cruzado é praticamente o mesmo do retrato abaixo

As técnicas de armazenagem e montagem de características pessoais em mídia eletrônica levaram à evolução da preparação de retratos falados nos últimos anos.

Hoje, o resultado final é tão perfeito que a própria polícia põe uma advertência nos cartazes divulgados – de que a imagem não se trata de uma fotografia.

Quem já teve a oportunidade de ver o retrato-falado do provável assassino do jornalista Décio Sá tem a impressão de estar diante de uma fotografia.

Os traços são totalmente perfeitos, coloridos e reais, muito diferentes, por exemplo, das caricaturas desenhadas, que serviram de base, por exemplo, para o retrato-falado de Corumbá, o maníaco que matou mulheres no Maranhão e outros estados no início dos anos 2000.

Os retratos falados – desde que divulgados corretamente – têm papel fundamental em elucidação de crimes e descobertas de criminosos.

Um exemplo é o caso Matosão, aquele bandido assassinado na Ivar Saldanha dias depois de ter sido posto em liberdade da Penitenciária de Pedrinhas.

O negro tem as mesmas características co suspeito acima, de camisa

Repare nas fotos ao lado, em que os criminosos acusados de serem os assassinos de Matosão estão ao lado de algumas mulheres.

 Compare com as imagens à esqeurda, em close, que são os retratos falados.

O homem no canto esquerdo, de braço cruzado, é idêntico ao retrato falado acima, que usa um cordão no pescoço. Já o homem em close, abaixo, é a cópia fiel do retrato falado acima – o negro de olhos “acesos”.

A polícia prendeu os assassinos de Matosão – cujo crime é apontado como queima-de arquivo – exatamente por que divulgou o retrato falado.

É simples assim…

11

Polícia tem paradeiro de Júnior do Mojó…

 

Mojó: foragido e acompanhado pela polícia

A polícia monitora desde dezembro a movimentação do ex-vereador de Paço do Lumiar, Júnior do Mojó, acusado de ser um dos mandantes da morte do empresário Marggion Laniere, no final do ano passado.

Mojó já esteve em Fortaleza (CE), voltou a São Luís e, agora, está no Pará, segundo informações da própria cúpula da polícia maranhense.

Mesmo foragido, o ex-vereador monitora seus negócios e mantém suas empresas em atividade.

Uma delas, inclusive, venceu recentemente licitação no município de Raposa, adminsitrada pelo prefeito Onacy Paraíba.

Mesmo com toda esta movimentação, a polícia parece ter dificuldades para por a mão no acusado.

Será por quê???

14

O “afunilamento” da linha de investigação no caso Décio…

 

Décio Sá: assassinato em abril

A polícia já sabe que uma casa foi alugada na periferia de São Luís para abrigar dois homens que viriam de fora do Maranhão para “um serviço na capital maranhense”.

A polícia vincula uma denúncia do blog de Décio Sá, feita ainda em 2009, a uma outra, do mesmo blog, feita em fevereiro deste ano.

E as duas denúncias têm a ver com a casa alugada na periferia de São Luís.

A polícia sabe de tudo.

Só resta agir…

13

O que mais escondem no caso Décio???

A polícia manteve em sigilo, por trinta dias, a suposta gravação do assassinato do jornalista Décio Sá, no mês passado, em um restaurante da Litorânea.

Dono do telefone que recebeu a ligação – gravada em secretária eletrônica – o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Leonardo Monteiro, disse ontem, a O Imparcial, ter revelado o caso à polícia no dia seguinte à morte de Décio. (Leia aqui).

Se a polícia escondeu esta gravação – liberando apenas no trigésimo dia do assassinato, como que para gerar um fato novo no caso – o que mais pode ter escondido?

Nunca foi divulgado o resultado dos exames nas balas – lote, a que unidade policial pertence, etc..

Nunca foi divulgado o retrato falado do provável assassino.

Nunca foi revelado o resultado no exame de impressão digital no carregador da arma que matou Décio Sá.

Nunca foi revelada a linha mais provável de investigação adotada pela polícia.

Nucna foram revelados os níveis de participação dos dois suspeitos presos desde o dia seguinte ao crime.

Quanto mais mostra a polícia, mais fica evidente que ela tem mais a mostrar…

7

Caso Décio Sá: 30 dias. E nada…

Há um mês, o jornalista Décio Sá era brutalmente assassinado com seis tiros de pistola “ponto 40”, no Restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea.

O balanço das investigações nestes 30 dias mostram que a polícia pouco avançou no caso – ou esconde informações relevantes à população.

Há dois suspeitos presos, cerca de 100 testemunhas ouvidas, 38 mil registros de ligações catalogadas, um retrato falado não divulgado do assassino… e só.

Alegando proteção às testemunhas, o secretário Aluísio Mendes determinou o sigilo das investigações quatro dias depois do assassinato.

Mais o que se escuta nos bastidores é que não houve qualquer avanço em relação ao que já se sabia antes do sigilo.

Parece não haver nenhuma linha-mestra de investigação, nenhum rumo seguido pela polícia e nenhum grupo de suspeitos catalogados – de mandantes a assassinos.

“Afunilamento” ou “estreitamento” das linhas de investigação são apenas termos do jargão policial para dizer exatamente nada.

O dossiê do caso Décio Sá é um calhamaço de depoimentos, sem nenhuma prova física, sem impressões digitais ou confissões que garantam a instrução de um processo penal confiável.

Para seguir com o caso, a Segup decretou ontem a prorrogação das investigações.

Mas será necessário outra providência: pedir a prorrogação da prisão dos suspeitos.

Mas, a menos que eles tenham relação com o “afunilamento” das investigações, a polícia não terá elementos argumentativos para mantê-los atrás das grades.

E, assim, a elucidação do assassinato torna-se ainda mais difícil…

7

Polícia já ouviu mais de 100 no caso Décio…

Décio Sá: um mês do crime. E nada...

Mais de 100 testemunhas, entre parentes, amigos, colegas de profissão, transeuntes e trabalhadores da Avenida Litorânea já foram ouvidas pela polícia nas investigações do assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril.

Chama atenção a quantidade de testemunhas relacionadas ao restaurante Dona Maria, no Calhau.

Alguns colegas de Décio se reuniram no local, no dia do crime, e chegaram a falar com o jornalista, por telefone, antes de sua execução, que ocorreu no restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea.

Do Dona Maria, a polícia ouviu também trabalhadores do restaurante – mais de uma dezena deles.

As demais testemunhas têm a ver com o comportamento diário do jornalista.

São pessoas que estavam no Estrela do Mar no dia do crime, testemunhas do morro por onde o assassino supostamente escapou e um ou outro sem relação aparente com o crime.

Os delegados que investigam o caso têm uma linha que aponta para uma relação entre a morte de Décio e matérias que ele publicou contra pessoas ou grupo de pessoas.

Mas não há nenhum encaminhamento para elucidação do crime…