No Dia do meio Ambiente, deputado estadual e pré-candidato a prefeito da capital maranhense afirma que a população sofre coma queima de cerca de um milhão de toneladas de carvão mineral por ano
No “Dia Mundial do Meio Ambiente”, o deputado Wellington do Curso (Novo) alertou, na sessão plenária desta quarta-feira, 5, que a cidade de São Luís vive calamidade ambiental, segundo pesquisas da Eneva, Alumar e Vale, resultante da queima de aproximadamente um milhão e meio de toneladas de carvão mineral por ano.
“Neste dia tão importante, não podemos falar somente de coisas boas e ignorar a dura realidade da nossa capital. Os estudos resultaram em ultrapassagem dos padrões de qualidade do ar num nível sem precedentes, atingindo níveis de emergência”, reiterou o parlamentar.
Na tribuna, o deputado Wellington do Curso afirmou, ainda, que a Prefeitura de São Luís e o Governo do Estado não têm tomado as devidas providências de forma enérgica e assertiva para combater os dados negativos.
“Em São Luís, nós estamos morrendo aos poucos a cada dia. As nossas praias também estão poluídas, assim como os rios e nascentes. Hoje, no Dia Mundial do Meio Ambiente, solicito a atenção do Governo do Estado e da Prefeitura de São Luís em relação a essa pauta gravíssima”, concluiu.
O deputado Zé Inácio utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão nesta quinta-feira (19) para fazer uma solicitação de grande relevância em relação à fiscalização do cumprimento das normas ambientais em empresas do estado.
O parlamentar solicitou uma vistoria “in loco” nas instalações da Vale e da Alumar, a fim de garantir que essas empresas estejam operando de acordo com as regulamentações ambientais do país e do estado.
Durante seu discurso, o deputado expressou a importância de verificar se essas empresas possuem os equipamentos necessários para medir a emissão de substâncias poluentes, como ozônio e dióxido de enxofre, na atmosfera do Maranhão. Essas emissões têm impacto direto na qualidade do ar, afetando não apenas a capital, São Luís, mas também as áreas vizinhas.
Zé Inácio ressaltou a necessidade de uma fiscalização mais abrangente, não se limitando apenas à visita tradicional, onde as empresas podem preparar apresentações para tirar o foco dos inspetores. Ele enfatizou a necessidade de uma investigação ampliada, considerando também a Eneva, e sugeriu uma audiência pública que envolva não apenas os deputados, mas também o Ministério Público, o Ibama, a Secretaria de Meio Ambiente e a sociedade civil.
Um dos principais pontos de atenção é a segurança das lagoas vermelhas e a localização das estações de monitoramento, que são peças fundamentais para a verificação da conformidade ambiental.
O deputado Zé Inácio concluiu seu discurso enfatizando a importância da fiscalização e do monitoramento ambiental para garantir a qualidade de vida da população maranhense.
Essa ação visa garantir que as empresas estejam cumprindo todas as normas ambientais e operando de maneira segura, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida da população do Maranhão. É um passo importante na busca por um estado mais sustentável e seguro.
Ex-secretário de Indústria e Comércio diz que a notificação da Secretaria de Meio Ambiente à empresa Vale expõe a incompetência do próprio governo, que não consegue medir a qualidade do ar e embarcou na tese de mestrado de uma estudante, baseada em informações do próprio governo
Simplício desmistificou em vídeo a suposta “poluição em altos níveis” experimentada em São Luís; “tese de mestrado”, diz ele
O ex-secretário de Indústria e Comércio e ex-candidato a governador Simplício Araújo contestou nesta terça-feira, 17, a informação que vem sendo divulgada desde a semana passada – inclusive neste blog Marco Aurélio d’Eça – sobre aumento de poluição na Ilha de São Luís.
O ex-secretário diz que a notificação da Secretaria de Meio Ambiente à companhia Vale é um atestado de incompetência do governo Carlos Brandão (PSB), que deixou de instalar ao menos 30 das estações de monitoramento do ar iniciadas pelos próprio Simplício Araújo.
– Se alguém merece uma notificação é o próprio governo, que tem o dever de acompanhar e tomar as medidas necessárias, a partir de dados reais e avaliados adequadamente – afirmou o ex-secretário.
Ex-secretário diz que instalou seis estações de monitoramento, mas Brandão não implantou nenhuma das 35 previstas
Simplício Araújo explicou que os dados alarmantes sobre a poluição em São Luís é na verdade, fruto de um trabalho de uma estudante de Mestrado, baseado em dados da própria Secretaria de Meio Ambiente, que só ficou sabendo da suposta poluição pelo trabalho da estudante.
– Ou seja, a Sema, que tem o acesso às informações, só foi descobrir que alguns níveis ultrapassam a emergência, e que a Vale esta com seu sistema de monitoramento quebrado, após a divulgação do trabalho da aluna – lamentou.
Segundo o ex-secretário, que contestou o trabalho da estudante, não dá para medir a qualidade do ar em toda Grande São Luís apenas com as seis estações de monitoramento funcionando.
– É preciso entender o que está acontecendo em torno das estações de tratamento, mas isso não significa que o ar em São Luís está em colapso. Brandão passou atestado de incompetência de seu próprio governo. Ele está perdido e sem noção alguma do que ocorre dentro do próprio governo – disse o ex-secretário, com vídeo em frente a uma das estações, que sofre influência da poluição do trânsito.
– É rezar e pedir para que Deus tenha piedade de nós nos próximos anos; acorda, Brandão! –concluiu.
Polêmica iniciada semana passada com ampla reportagem da TV Mirante ganhou novos contornos no fim de semana com o artigo do pré-candidato a prefeito Fábio Câmara, que acusou as gestões de Edivaldo Júnior e Eduardo Braide de agir em favor dos interesses das multinacionais
Os altos níveis de produção das mineradoras instaladas em São Luís geram também altos níveis de poluição, que precisam ser monitorados
O governador Carlos Brandão (PSB) afirmou nesta segunda-feira, 16, em suas redes sociais, que a Secretaria do meio Ambiente já cobrou explicações da companhia Vale sobre os níveis de poluição da atmosfera da Grande São Luís.
– Queremos a Vale como parceira, mas é importante que cumpra suas obrigações –disse o governador.
Na semana passada, ampla reportagem da TV Mirante mostrou que os níveis de poluição por Dióxido de Enxofre, resultado de operações das companhias Vale e Alumar, principalmente, estão altíssimos na capital maranhense.
Logo depois, o ex-vereador e pré-candidato a prefeito Fábio Câmara (PDT) entrou no debate lembrando que desde 2016 já apresentava saídas para a poluição causada pelas mineradoras; e acusou diretamente a atual e a anterior gestão de São Luís como omissas em relação ao problema.
– Os prefeitos Eduardo Braide (PSD) e Edivaldo Júnior (Sem partido) fizeram uma péssima gestão ambiental e se preocuparam prioritariamente em atender os interesses das indústrias poluidoras, sem um maior cuidado com a saúde da população de São Luís –afirmou Câmara, em artigo publicado em suas redes sociais.
Carlos Brandão também demonstrou preocupação com a poluição; já notificou a vale e vai acompanhar também a situação da Alumar
Em 2022 a poluição do ar na capital superou em 500 vezes os níveis de emergência; de acordo com estações de monitoramento, isso aconteceu em razão do excesso de poluentes.
Carlos Brandão afirmou que o seu compromisso é constante com o meio ambiente e que não vai aceitar que as empresas poluam o ar de São Luís.
– A mineradora Vale foi notificada pela Sema e terá que comprovar o controle das emissões de poluentes, para manter as licenças ambientais e realizar suas atividades – garantiu o governador.
Até agora, o prefeito Eduardo Braide mantém silencio também em relação a essa questão…
Pré-candidato a prefeito pelo PDT aproveitou ampla matéria da TV Mirante sobre a indústria poluidora na capital maranhense e a omissão da Prefeitura de São Luís no controle da poluição, na mesma semana em que o Banco do Brasil iniciou sua primeira operação com Créditos de Carbono, outro assunto que o ex-vereador trouxe à tona ainda na campanha de 2016
A Alumar esconde os níveis de poluição de sua planta em São Luís e mantém medidores sem funcionamento
O suplente de deputado federal e pré-candidato do PDT a prefeito de São Luís Fábio Câmara reforçou esta semana o debate sobre a indústria poluidora na ilha de São Luís.
Aproveitando ampla e importante reportagem da TV Mirante sobre o assunto, Câmara lembrou que a poluição se dá pelo descaso que tanto o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) quanto o atual Eduardo Braide (PSD) demonstram com a questão ambiental.
– Ambos fizeram uma péssima gestão ambiental e se preocuparam prioritariamente em atender os interesses das indústrias poluidoras, sem um maior cuidado com a saúde da população de São Luís –afirmou Câmara.
A matéria da Mirante mostrou que indústrias como Alumar e Vale – altamente poluidora – impregnam o ar de São Luís com altos níveis de dióxido de Enxofre, gás altamente cancerígeno. “Uma tragédia silenciosa”, como definiu o ativista Guilherme Zagallo.
– Medidos em diversas estações de medição da qualidade do ar atmosférico, em determinados momentos, os níveis desses gases chegam a ultrapassar em quase 10 vezes os valores de referência estipulados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente – explica Fábio Câmara.
Câmara debate a poluição em São Luís desde 2016, quando foi o primeiro a falar em sequestro e créditos de carbono, hoje usados como moeda internacional
O debate ambiental e os níveis de poluição em São Luís voltam à tona na mesma semana em que o Banco do Brasil iniciou operação de compra de cinco mil Créditos de Carbono do Projeto Envira Amazônia. (Leia aqui)
Foi Fábio Câmara também quem primeiro iniciou o debate na capital maranhense, ainda nas eleições de 2016, sobre o sequestro de carbono e a transformação em Créditos para operação no mercado financeiro internacional.
À época, o então vereador chegou a ser ridiculizado por setores da imprensa pouco afeitos aos estudos.
Criado a partir do Protocolo de Kyoto, em 1997, o Crédito de Carbono visa a diminuição dos gases de efeito estufa na atmosfera. A “moeda” representa a não emissão de dióxido de carbono na atmosfera. A cada uma tonelada não emitida, gera-se um crédito de carbono.
– Sabemos que o município não deve impedir atividade econômica pois ela é crucial para o desenvolvimento do estado do Maranhão e do unificado de São Luís. Entretanto os parâmetros ambientais devem ser rigidamente acompanhados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e deve também haver um rigor na em vigência dos comprimentos das condicionantes do licenciamento ambiental – ensinou o pré-candidato pedetista.
Nem a Prefeitura de São Luís e muito menos a Alumar manifestaram-se na matéria da Mirante sobre a contaminação por Dióxido de Carbono; a Vale deu resposta-padrão.
Acompanhado de técnicos e representantes do bairro, vereador levou amostra do líquido que sai das torneiras da região, em São José de Ribamar, para análise clínica nos laboratório da Universidade Federal do Maranhão
Atendente da Ufma observa a qualidade da água de Turiuba ao fazer o protocolo para análise clínica
O vereador Álvaro Pires (PSDB) esteve na manhã desta quarta-feira, 6, no laboratório de Análises Clínicas da Universidade Federal do Maranhão com uma amostra da água servida à comunidade Turiuba.
Acompanhado de representantes da comunidade, o parlamentar pediu a análise do líquido para entender os motivos da cor escura no recipiente da coleta.
– É triste ver a qualidade da água que a comunidade de Turiuba recebe para usar aí em São José de Ribamar – lamentou o vereador.
Turiuba fica na zona limítrofe entre os municípios de São Luís e São José de Ribamar.
Álvaro Pires quer saber se a água da comunidade ribamarense pode ser consumida pela população
A água coletada será analisada pelo Departamento de Controle de Qualidade de Alimentos e Água.
– Precisamos saber se esta água dá para ser usada ou não. Semana que vem teremos o resultado – disse Álvaro Pires…
Senadora Eliziane Gama vê inépcia do presidente no caso, e lembra que conselhos que tratavam de poluição por óleo foram extintos no início do governo, que tem política displicente par ao setor do Meio Ambiente
A POLUIÇÃO NAS PRAIAS DO NORDESTE AFASTA TURISTA E DÁ PREJUÍZO AOS ESTADOS, mas o governo Bolsonaro faz de conta que não é no Brasil
É de absoluto descaso o tratamento do governo Bolsonaro para a tragédia ambiental que vem ocorrendo nas praias do Nordeste, poluídas por um vazamento de óleo de origem ainda desconhecida.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) só teve voz altiva sobre o assunto quando tentou responsabilizar a Venezuela pelo vazamento, chegando a afirmar ter sido uma atitude criminosa do país vizinho.
Sem provas para acusar, ele se calou sobre o assunto, em mais uma prova de desprezo ao Nordeste, comandando por governadores que lhe fazem oposição.
– A impressão que passa à sociedade é que, depois de quase 60 dias do aparecimento das primeiras manchas de óleo, o governo só se movimentou para mitigar os efeitos do vazamento porque a Justiça o obrigou a tomar providências. O que se espera é que com a decisão da Justiça, enfim, o governo reative plenamente o Plano Nacional de Contingenciamento para Incidentes de Poluição por Óleo – disse a senadora Eliziane Gama (Cidadania), que critica a inépcia do governo no caso.
SENADORA ELIZIANE GAMA VÊ RELAÇÃO ENTRE A POLUIÇÃO E O FIM DOS CONSELHOS QUE MONITORAVAM O PROBLEMA na região Nordeste do Brasil
Eliziane vê relação da tragédia com a extinção, no início do governo Bolsonaro, dos comitês que integravam o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água, instituído em 2013.
E a forma precária como Bolsonaro age evidencia também represália ao Nordeste…
Organizado pela Associação brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), seminário internacional vai apresentar diagnóstico e o passo a passo para ações efetivas
São Luís sediará nos dias 4 e 5 de julho, no auditório da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), o Seminário Internacional “Prevenção e combate ao lixo no mar: do diagnóstico ao passo a passo para ações efetivas”.
Trata-se de um evento que reunirá representantes de empresas e especialistas em limpeza pública de todo o mundo.
O evento terá a participação da Agência de Proteção Ambiental da Suécia (SEPA), e a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA).
Será uma das primeiras ações efetivas em São Luís para discutir o problema da poluição das praias.
Sobretudo pelo fato de a cidade estar numa ilha, com forte influência das praias para o turismo…
Igarapé que corta o Barramar e deságua diretamente nas praias ao longo da avenida Litorânea está sendo contaminado por dejetos despejados por uma estação elevatória na avenida Santo Antonio
A Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema) voltou a cometer crime ambiental na região do Calhau.
Há pelo menos uma semana, esgoto in natura é despejado diretamente no córrego que corta o Barramar e chega às praias da região.
Os moradores denunciam que o esgoto vem do Grand Park que não tem estação de tratamento, diante da vista grossa da própria Caema.
– O mal cheiro é insuportável. A gente precisa fechar as janelas para poder respirar – denuncia um morador, no vídeo postado acima.
Não é a primeira vez que este blog denuncia este mesmo crime ambiental da Caema.(Relembre aquie aqui)
Mas o problema se repete ano após ano, sem nenhum tipo de fiscalização das autoridades responsáveis…
Este blog já disse que incentiva os laudos de balneabilidade como instrumento de aferição da qualidade das praias de São Luís. E o governador faz bem em divulgar e virar, ele próprio garoto-propaganda, sobretudo agora, com sua mais nova modalidade de comunicação, que são os vídeos-selfies. Mas o comunista seria mais convincente se desse um mergulho na praia. Assim, o laudo ganharia mais credibilidade.