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Sindicatos emitem nota de repúdio ao governo Brandão…

Categoria critica a aprovação de lei que libera a contratação de trabalhadores temporários para os setores de limpeza, copeiragem e vigilância, o que torna ainda mais precário o contrato de trabalho desses profissionais

 

Os Sindicatos de Asseio e Conversação (SEEAC-SL), de Vigilantes (Sindvig-MA) e de porteiros e vigias (Sindvigias-MA) emitiram conjuntamente nesta quarta-feira, 31, Nota de Repúdio ao Governo do Estado, pela aprovação da Lei 11928/2023, que torna ainda mais precários os contratos de trabalho nestes setores.

De acordo com a lei, o poderes do estado e suas secretarias poderão,a  aprtir de agora, cotnratar diretamente, – para trabalhos temporários – serviços dietos de limpeza, copeiragem e vigilância, sem a necessidade de terceirzar para empresas.

Na prática, o governo pode quebrar o contrato com as empresas qeu, há décadas, prestam este tipod e serviço.

– A contratação temporária é uma modalidade nociva prevista na legislação trabalhista brasileira promovida pelo golpista Michel Temer antes de entregar a cadeira presidencial ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que, por sua vez, deu continuidade à política de retirada de direitos da classe trabalhadora – diz a nota dos sindicatos.

As categorias já sofriam há anos com a fata de respeito das empresas, que atrasavam salários por meses; agora, correm o risco de nãot er garantias profissionais  e de permanência nos empregos.

Vigilantes, zeladores e porteiros fizeram manifestação contra o governo Brandão, em São Luís.

– Insistindo na mesma ideologia de precarização do trabalho, o governador Carlos Brandão e a ampla maioria dos deputados instituíram tal lei, que é usada de forma abusiva por empresas e órgãos públicos para evitar a contratação de funcionários efetivos – diz o documento.

Abaixo, a íntegra da Nota de Repúdio:

NOTA DE REPÚDIO – GOVERNO DO ESTADO

Os Sindicatos de Asseio e Conservação (SEEAC-SLZ), vigilantes (SINDVIG-MA), porteiros e vigias (SINDVIGIAS-MA), vem a público expressar veementemente indignação diante da legalização da contratação temporária de profissionais de limpeza, copeiragem e vigilância, por meio da promulgação da Lei 11.928/2023, aprovada por ampla maioria dos deputados estaduais e sancionada pelo governador do Maranhão.

A contratação temporária é uma modalidade nociva prevista na legislação trabalhista brasileira promovida pelo golpista Michel Temer antes de entregar a cadeira presidencial ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que, por sua vez, deu continuidade à política de retirada de direitos da classe trabalhadora.

Insistindo na mesma ideologia de precarização do trabalho, o governador Carlos Brandão e a ampla maioria dos deputados instituíram tal lei, que é usada de forma abusiva por empresas e órgãos públicos para evitar a contratação de funcionários efetivos. Além disso, há falta de garantias e estabilidade para os trabalhadores temporários, que muitas vezes são submetidos a condições precárias de trabalho e não têm acesso aos mesmos direitos e benefícios dos funcionários efetivos.

Outro grave fator é que o Governo do Estado não tem autorização da Polícia Federal (PF) para disponibilizar vigilância armada e desarmada. Já no caso dos serviços de limpeza, o Estado teria que realizar várias licitações para compra de materiais de limpeza, equipamentos, EPI, fardamentos, bem como a logística de entrega de materiais de forma mensal, além do treinamento de pessoal, ou seja, o custo ficaria mais alto do que contratar uma empresa especializada.

É fundamental que o mandatário do Palácio dos Leões e os deputados – eleitos para trabalhar pelo bem público – assumam a responsabilidade de garantir a criação de leis baseadas em políticas que protejam os direitos dos trabalhadores e garantam dignidade, contudo, ignoram as necessidades da classe laboral e fragilizam a prestação de serviço.

Infelizmente, o governador Carlos Brandão e os deputados estaduais da base aliada, adotam uma postura desleal e intransigente, causando um verdadeiro desmonte das conquistas alcançadas pelos trabalhadores e um quadro de desmando e desprezo pelos interesses da classe operária.

Por estas razões, repudiamos veementemente a Lei de Contratação Temporária do Governo do Estado e exigimos que sejam adotadas medidas para garantir o respeito aos direitos dos trabalhadores e a prestação de serviços públicos de qualidade à sociedade.

Esta nota é um manifesto de resistência e luta pela garantia dos direitos dos trabalhadores da limpeza pública e privada, copeiragem, vigilantes, vigias e porteiros do Estado do Maranhão.

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Marielle: partidos querem anular laudo do MP feito em duas horas sobre porteiro…

Polícia Civil já descobriu que o porteiro do condomínio que disse – em dois depoimentos – ter recebido o “ok” do presidente Jair Bolsonaro para a entrada do assassino da vereadora não é o mesmo que aparece no áudio divulgado por Carlos Bolsonaro e “periciado” pelas promotoras do caso

 

CONDOMÍNIO ONDE MORA JAIR BOLSONARO, que tem como vizinho ninguém menos que Ronnie Lessa, tido como assassino da vereadora Marielle Franco

O Partidos dos Trabalhadores denunciou ao Supremo Tribunal Federal o presidente Jair Bolsonaro (PSL), seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), e o ministro da Justiça, Sérgio Moro.

O PT entende que Bolsonaro e Carlos podem ter manipulado – com a anuência de Moro – os registros eletrônicos da portaria do condomínio onde moram, e onde um porteiro garantiu ter recebido autorização de Bolsonaro para que um dos acusados pelo assassinato de Marielle Franco entrasse no condomínio, onde se reuniu com o outro acusado.

A suspeita se deu por que foi Carlos Bolsonaro quem primeiro se apossou dos registros eletrônicos, depois periciados em pouco mais de duas hora pelas promotoras do caso, uma delas já afastada.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu que o porteiro cuja voz é ouvida no áudio do filho do presidente não é o mesmo porteiro que depôs por duas vezes e confirmou, nas duas, que falou com Bolsonaro para liberar a entrada do assassino.

Os líderes de partidos como PSOL, PSB e Rede já pediram ao próprio Ministério Público que refaça a perícia nos equipamentos do condomínio.

Enquanto isso, o porteiro que depôs contra Bolsonaro segue de férias…