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Caema, Emserh, Gasmar e Emap geram prejuízo de mais de R$ 500 milhões ao Maranhão

Raio X das empresas controladas pelos governos estaduais, elaborado pelo setor de transparência do Tesouro Nacional, aponta que as estatais maranhenses tem o mais elevado patamar de gastos públicos dentre todas as pesquisadas, demonstrando má gestão e falta de viabilidade econômica

 

Maranhão é um dos estados com prejuízo acima de R$ 500 milhões gerado por suas empresas estatais em 2022

O Tesouro Nacional divulgou neste mês de dezembro a 5ª edição do “Raio X das Empresas de Estados Brasileiros”, que aponta a viabilidade econômica das companhias mantidas pelos governos estaduais; no Maranhão, as cinco estatais – Caema, Mapa, Emserh, Gasmar e Emap – geraram em 2022 prejuízo de R$ 500 milhões.

As informações foram divulgadas com exclusividade no blog do jornalista Daniel Matos, que apontou o Maranhão como o estado onde as estatais tiveram o pior desempenho dentre todas as 292 pesquisadas. 

Criada no governo Flávio Dino para gerenciar hospitais e unidades de saúde em todo o Estado, a Emserh (Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares) recebeu subvenções públicas da ordem de R$ 1,7 bilhão em 2022.

A Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) – criada no governo Roseana  Sarney) é outra empresa com potencial que nunca conseguiu se firmar no mercado, apesar do produto abundante no Maranhão; o problema é que o gás produzido no estado não é engarrafado, o que derruba seu valor no mercado.

Em atividade há mais de 10 anos, a Gasmar não consegue agregar valor ao gás natural, produto que explora no Maranhão

O que chama a atenção no estudo do Tesouro Nacional é a presença da Emap, empresa que gerencia o Porto do Itaqui, tida a como a joia da coroa do Maranhão. Não há dados específicos sobre a Emap – nem no estudo, nem na matéria de Daniel Matos – mas a listagem da empresa decepciona os que a viam como sólida.

– Espera-se que essas informações permitam que os cidadãos sejam capazes de avaliar as vantagens de um Estado empreendedor, cobrar resultados e fiscalizar as ações dos governos e de suas estatais, entendendo que o objetivo das estatais é a prestação de serviços de relevante interesse coletivo à população – justifica o estudo do Tesouro Nacional.

A presença da Caema, por sua vez, não representa qualquer tipo de surpresa; fruto da histórica incompetência gerencial estatal e da falta de investimentos, a companhia é uma das piores do estado em todo o universo empresarial – público e privado.

E há anos vem enfrentando debate sobre privatização…

Veja aqui a íntegra do estudo do Tesouro Nacional

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HSE diz, em nota, que sua equipe controlou incêndio, mas imagens desmentem

Hospital garante ter “brigadistas treinados” e que foram os membros de sua equipe – e não o PM Felipe Sales – os responsáveis por controlar “o início de incêndio em ar-condicionado” nesta sexta-feira, 19, contrariando também testemunhas que acompanharam o incidente

 

O aparelho de ar-condicionado ficou destruído pelo curto-circuito que provocou o incêndio

 

A diretoria do Hospital do Servidor do Estado (HSE) encaminhou nota a este blog Marco Aurélio d’Eça em que dá outra versão para a atuação no princípio de incêndio ocorrido no Centro Cirúrgico na manhã desta sexta-feira, 19.

Segundo o documento do HSE, “houve um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado na ala da Enfermaria da Clínica Cirúrgica da unidade”. A partir daí, o hospital dá outra versão para o incidente, difertente da publicada – com imagens – no blog Marco Aurpelio d’Eça.

– Ao perceber o curto-circuito e a fumaça no aparelho, a enfermeira da ala chamou o plantonista da manutenção, o eletricista Valderi Ferreira, que prontamente compareceu ao local e tomou as seguintes medidas: Isolou a área, desligou o disjuntor, cortou a alimentação de energia do aparelho e com uso do extintor do hospital, debelou as chamas, que não se espalharam pelo ambiente – disse o documento do hospital.

No post “PM age e evita tragédia em incêncio no Hospital do Servidor”, o blog Marco Aurélio d’Eça publicou imagens e ouviu testemunhas que garantem a ação ter sido feita pelo policial militar Felipe Sales, que estava acompanhando uma apciente no local.

Neste novo post, o blog publica novos vídeos e novas imagens da hora do incêndio.

No vídeo, não é possível detectar nenhum brigadista ou mesmo profissionais da área de segurança do hospital. As fotos das alas, mostram corredores inteiros sem extintores de incêndio ou, ao menos, marcações que indicassem existir ali um desses equipamentos, ainda que não no memnto do incêndio.

Outra foto aponta um sistema de esguicho de água nos leitos, que deveria funcionar automaticamente no momento do incêndio; não funcionou.

O esguicho que deveria funcionar durante a fumaceira e o fogo, simplesmente não funcionou

É uma obviedade que um hospital do porte do HSE conte com equipes de brigada, equipamentos contra incêndio e outros tipos de medidas de segurança.

Mas o que mostram as imagens é que nada parecido com estas coisas estavam presente no momento do incêndio; e o HSE pode emitir um milhão de notas para negar.

Por que, contra fatos, não há argumentos.

Abaixo, a íntegra da nota do Hospital do Servidor do Estado:

 

HSE ATESTA QUE POSSUI EQUIPE DE MANUTENÇÃO PERMANENTE COM BRIGADISTAS TREINADOS E QUE FOI SUA EQUIPE QUE ATUOU PARA DEBELAR O INÍCIO DE INCÊNCIO EM AR – CONDICIONADO

O CASO FOI ISOLADO E NÃO HOUVE NENHUM DANO FÍSICOS NEM MATERIAL, ALÉM DO PREJUÍZO NO APARELHO EM QUESTÃO

A Diretoria do Hospital dos Servidores Estaduais / HSE esclareceu o que de fato aconteceu na manhã dessa sexta – feira (19.05) quando houve um curto – circuito em um aparelho de ar-condicionado na ala da Enfermaria da Clínica Cirúrgica da unidade; e diferente do que foi reportado, o Hospital estava sim preparado, e atuou de forma rápida e eficaz, com suas próprias equipes e equipamentos na satisfatória resolução do problema.

Assim sendo, vale esclarecer que: O fato se deu por entre 5h e 6h da manhã, motivo pelo qual a Diretoria não estava presente, mas foi informada, e até chegar ao local, acompanhou e deu suporte a todas as ações realizadas.

O HSE conta com uma equipe de manutenção própria, onde todos são brigadistas treinados. Ao perceber o curto-circuito e a fumaça no aparelho, a enfermeira da ala chamou o plantonista da manutenção, o eletricista Valderi Ferreira, que prontamente compareceu ao local e tomou as seguintes medidas: Isolou a área, desligou o disjuntor, cortou a alimentação de energia do aparelho e com uso do extintor do hospital, debelou as chamas, que não se espalharam pelo ambiente. Os pacientes dessa unidade já haviam sido retirados do quarto, e não houve nenhum dano físico ou material, além do prejuízo no aparelho de ar-condicionado. O fogo localizado no aparelho foi rapidamente contido.

Modesto Alves Filho, engenheiro de controle de automação que é responsável pela equipe de manutenção e elétrica do HSE, afirmou que o hospital mantém em seu quadro de colaboradores diretos uma equipe de manutenção; e que conta sim, com extintores de incêndio suficientes, a exemplo desse que foi usado nesse episódio.

“Apesar do susto para os pacientes, tecnicamente esse foi um caso isolado, de pequena complexidade e que foi rapidamente mitigado pelo nosso brigadista de plantão Valderi. O acompanhante de paciente que foi citado na reportagem apenas ajudou voluntariamente o nosso brigadista na hora de conter as chamas no aparelho” esclareceu ele.

O Diretor Geral do HSE/ HSLZ Plínio Tuzzolo ao ser avisado do ocorrido, convocou toda a equipe de manutenção e segurança do hospital para a análise do caso e já iniciou uma sindicância interna para apurar as possíveis causas do ocorrido.

“Pedimos desculpas aos pacientes dessa unidade pelo susto, e queremos tranquilizar nossas equipes, todos os pacientes e seus acompanhantes, de que este foi um fato isolado. O HSE está absolutamente preparado para resolver essas questões. Reafirmo que contamos com brigadistas experientes e bem treinados em prontidão no hospital. Mas, mesmo assim, mantendo o rigor da nossa gestão e os cuidados preventivos, acionamos nossa consultoria especializada em Segurança do Trabalho para conduzir uma perícia interna no aparelho, e apurar as possíveis causas e possibilidades de correção. Também solicitamos que seja feita uma inspeção em todos os aparelhos de ar-condicionado do hospital por medida preventiva” declarou o Diretor Geral do HSE.

Segundo o consultor do HSE/HSLZ Alexandrino Barbosa, engenheiro especializado em segurança do trabalho e elétrica, o aparelho que apresentou o problema será substituído por outro novo, e agora seguirá em estudo durante a perícia já instalada:

“Vamos investigar o que aconteceu no aparelho e porque isso aconteceu. Entre as possíveis causas, pode ter sido a má condensação da água dentro do mesmo, o motivo do curto-circuito. Mas só saberemos ao concluir a perícia, e gerar um relatório final. Já instalamos essa sindicância interna, assim como a revisão imediata dos demais aparelhos do hospital” disse o consultor que está conduzindo a perícia interna.

A DIRETORIA DO HSE/HSLZ

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Prefeitura ainda deve R$ 400 mil do VLT…

Além de jogar o veículo ao relento, gestão de Edivaldo insiste em cobrar da própria fábrica pela armazenagem e manutenção do produto comprado há quatro anos sem destinação definida

 

O VLT de R$ 7 milhões pega sol chuva no Tirirical na gestão de Edivaldo Júnior

A empresa Bom Sinal Indústria & Comércio cobra R$ 400 mil da Prefeitura de São Luís pela fabricação e venda do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) comprado na gestão do prefeito João castelo (PSDB), já falecido.

A ação de cobrança, segundo a empresa, corre na 2ª Vara da Fazenda Pública de São Luís.

Além de não pagar todo o valro do VLT – estimado em R$ 7,5 milhões – a gestão de Edivaldo Júnior (PDT) ainda quer que a própria fabricante arque com a guarda do veículo que a prefeitura não sabe como usar.

O raciocínio é o mesmo no caso de alguém que compra um carro, sem saber dirigir, e obrigue a concessionária a guardá-lo mantê-lo.

Sem saber o que fazer com o veículo, a gestão de Edivaldo decidiu deixar de pagar o aluguel do galpão, deixando o trem jogado ao relento em um trilho abandonado no Tirirical.

Já a ação que determinou que a empresa arque com os custos do veículo é da 4ª Vara da Fazenda Pública…

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Ministério Público vai investigar prejuízo de R$ 2 milhões causado pela Câmara de Alcântara…

Presidente da Casa foi denunciado pela prefeitura do município, por gastos irregulares e não prestação de contas ao TCE

 

O presidente da Câmara Municipal de Alcântara, vereador Ivan Ferreira, foi denunciado ao Ministério Público por vários atos de improbidade administrativa.

Segundo a denúncia, apesar das inúmeras solicitações da prefeitura para que ele regularizasse o Relatório de Gestão Fiscal relativo ao segundo semestre de 2015, nada foi feito, causando prejuízos ao município.

O descaso impede liberação de recursos da ordem de R$ 2 milhões a Alcântara.

A representação criminal foi feita pelo procurador-geral do município, José Salomão F. Moreira Júnior.

O descaso do vereador Ivan Ferreira em não cumprir o que manda a Lei de Responsabilidade Fiscal está impedindo a transferência de mais de R$ 2 milhões de reais em recursos de convênios e emendas parlamentares para a saúde, estradas vicinais e pavimentação urbana, inclusive as estradas de Raimundo Su e assentamentos do Incra.

A representação informa à Justiça que o prazo para publicação do RGF pela Câmara Municipal de Vereadores venceu em 30 de janeiro, sem que o vereador Ivan Ferreira tenha, até a data do último dia 9, tomado a providencia que lhe compete exclusivamente, mesmo tendo sido notificado várias vezes, desde 11 de fevereiro deste ano.

A jogada política do vereador ao sentar em cima do relatório visa apenas manchar a imagem da atual administração e prejudicar a população alcantarense.