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Crise que gerou ataques de Alessandro Martins a Paulo Velten remonta a 2007…

Ex-empresário chegou a representar contra o atual presidente do Tribunal de Justiça, que era advogado no período da derrocada da Euromar, antiga concessionária de veículos e fruto de todo o dissabor judicial vivido por Martins desde que flagrado em um esquema de venda de carros usados como se fossem zero quilômetro

 

Alessandro Martins quando de sua prisão no Rio de Janeiro; guerra aberta coma Justiça do Maranhão

A revolta expressada nesta sexta-feira, 9, pelo ex-empresário Alessandro Martins contra o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Paulo Velten – divulgada em diversos blogs de São Luís – remonta a ao ano de 2007, época em que Martins começou a enfrentar seus revezes judiciais, empresariais e financeiros.

Nascido no Rio Grande do Sul, Martins passou a fazer sucesso no Maranhão no final da década de 90, como espécie de coach de vendas antiga Dalcar Veículos, concessionária Chevrolet no Maranhão; seu sucesso o levou para a Auvepar, autorizada Volkswagen, que depois virou Euromar e o admitiu como sócio.

Foi na Euromar que se descobriu o esquema fraudulento de compra e venda de carros por Alessandro Martins;

Ele adquiria veículos em nome de locadoras e os vendia por preços abaixo do mercado a clientes – desavisados ou não – que só poderiam transferir os veículos para o seu nome um ano depois; foi este esquema que o tornou milionário.

Preso no Rio de Janeiro após fuga espetacular de São Luís, ele passou a acusar membros do Tribunal de Justiça de cobrar propinas e advogados de montar esquemas no TJ-MA para arrancar seu dinheiro;

Este blog Marco Aurélio d’Eça acompanhou toda a ascensão e queda de Alessandro Martins e suas confusões com a Justiça; infelizmente, esses registros desapareceram com a perda dos arquivos do blog – de 2006 a 2010 – quando da transferência da página do portal Imirante.com para o domínio próprio marcoaurelidoeca.com.br, em 2011.

Aqui você pode acompanhar toda a trajetória de Alessandro Martins registrada neste blog Marco Aurélio d’Eça a partir de 2011.

O nome de Paulo Velten na lista de acusação de Martins surgiu pela primeira vez em 2015, ao lado de vários outros desembargadores, denunciados por Alessandro Martins ao Conselho Nacional de Justiça; este blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso a denúncia e registrou em 25 de março daquele ano, no post  “Alesandro Martins denuncia juízes e desembargadores ao Conselho Nacional de Justiça”. 

–  Se não houver intervenção urgente do CNJ, especialmente no meu caso, poucos empresários sobreviverão – afirmou o empresário, à época.

No mesmo dia 25/03/2015, Paulo Velten, já desembargador do TJ-MA, encaminhou nota ao blog refutando as acusações, publicada com as devidas vênias deste blog Marco Aurélio d’Eça no post “Desembargador Paulo Velten responde ao blog sobre acusação de Alessandro Martins…”. 

 – De concreto, a representação me responsabiliza por “estranhas mudanças de decisões” relacionadas com a majoração do valor de honorários dos advogados desafetos do Representante “sem justificativa e muito menos embasamento legal”, acusações que não se sustentam diante da análise do inteiro teor das decisões em questão e dos debates ocorridos nas sessões de julgamento, conforme demonstrarei no foro e no momento apropriados – disse Velten, no item 3 da nota.

Ele se referia neste ponto aos advogados Fabiano de Cristo e Stênio Viana Melo, pivôs de toda a confusão judicial com Alessandro Martins.

Os dois causídicos acusam Alessandro de dar o calote em seus honorários,  de mais de R$ 15 milhões à época da defesa no processo das fraudes na venda de carros, que redneu a Alessadnro indenizaçãod e mais de R$ 50 milhões da Volskwagen; Alessandro, por sua vez, os acusa de dar o golpe judicial para fazê-lo perder e se beneficiar com percentuais de eventuais propinas de adversários.

O fato é que, desde que perdeu as concessões e o direito de vender carros no Maranhão Alessandro perdeu milhões do seu patrimônio – e ganhou outros milhões em indenizações obtidas na Justiça do Maranhão.

O caso havia sido esquecido da mídia há cerca de nove anos.

Estranhamente, votou à tona nesta terça- feira, 9…

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As mentiras de Brandão sobre o assassinato da Seduc que envolve seu próprio sobrinho…

Governador-tampão só falou uma verdade no debate da TV Mirante: admitiu a presença de Daniel Brandão na cena do crime; fora isso, mentiu sobre a prisão do assassino, sobre os motivos da presença do sobrinho-secretário e até sobre o que o levou a mandar pagar R$ 778 mil que estavam retidos desde 2014 na Secretaria de Educação

 

Carlos Brandão também tentou proteger o sobrinho envolvido em divisão de propina que resultou em assassinato, mas acabou por mentir durante o debate da TV Mirante

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) foi obrigado no debate da TV Mirante a falar sobre o assassinato do empresário João Bosco, crime resultante da desavença na partilha de propina de recursos da Secretaria de Educação.

E mentiu o governador, mas mentiu muito mesmo, segundo apontou o blog do jornalista Gláucio Ericeira. (Leia aqui)

Ao admitir na cena do assassinato a presença do seu sobrinho Daniel Brandão – secretário do seu governo – Brandão mentiu a primeira vez, ao dizer que sua presença ali se deu por acaso.

Foi Daniel Brandão quem combinou a reunião no Tech Office; e foi ele quem chamou para a mesa onde estava a vítima o assassino Gibson Cesar Soares, chegando a sentar-se com os dois até minutos antes do assassinato.

Outra mentira do governador foi declarar em resposta no debate da Mirante que o assassino foi preso dois dias depois do crime, em uma ação policial.

Gibson César, na verdade, se entregou apenas 10 dias depois do assassinato, em 29 de agosto, e passou apenas uma semana preso, beneficiado por um habeas corpus do desembargador Ronaldo Maciel.

O que a polícia está fazendo, na verdade, é tentar abafar o crime, sob ordens do comando da Segurança Pública, toda indicada por quem? Exatamente pelo próprio Daniel Brandão, envolvido no caso.

A tentativa de explicação do crime envolvendo recursos do seu governo encerrou outras mentiras de Brandão; a mais grave, porém, foi a relacionada com o pagamento dos R$ 778 mil que resultaram na morte de João Bosco.

De acordo com o governador-tampão, o dinheiro só foi pago por determinação do Ministério Público do Trabalho (?).

Ora, não há na enciclopédia jurídica mundial nada que possa apontar que o ministério público, seja ele qual for, tenha o poder de determinar alguma coisa ao Poder Executivo.

Pior: os R$ 778 mil estavam represados na Seduc desde o governo Roseana, há mais de oito anos; e foi pago por Brandão em um processo que durou menos de 24 horas.

O governador-tampão Carlos Brandão sabe que não tem como explicar o pagamento deste dinheiro a não ser pela via do esquema de corrupção eleitoral.

E sabe também que seu sobrinho agiu para liberar os recursos na Seduc e para fazer a divisão do dinheiro.

Mas vai continuar mentindo.

É o que lhe resta…

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Brandão ainda tenta fugir do inevitável segundo turno com Weverton…

Mesmo após mais um fracasso do governador-tampão em debates – pela falta de preparo e falta de capacidade de raciocínio – Palácio dos Leões vai insistir na narrativa de vitória no primeiro turno para tentar minimizar a repercussão negativa de suas falas no programa da TV Mirante

 

Flávio Dino e seus auxiliares já sabem que não conseguiram evitar o temido segundo turno entre Brandão e Weverton, mas vão insistir nas estratégias até domingo

O governador-tampão mais uma vez mostrou seu despreparo no debate da TV Mirante; e o resultado, mostrado na pesquisa Exata divulgada nesta quarta-feira, 28, é o inevitável segundo turno com o senador Weverton Rocha (PDT).

Para tentar evitar este confronto direto, o Palácio dos Leões vai usar de todos os estratagemas disponíveis para a máquina do estado até o dia da eleição, no próximo domingo, 2.

Nem Brandão, nem o Palácio dos Leões nem seus aliados querem o confronto direto com Weverton, que mostrou estar muito mais preparado; o problema é que todas as artimanhas já se esgotaram sem surtir qualquer efeito na campanha do pedetista.

E o fracasso no debate contribuiu para consolidar o segundo turno.

Brandão mostrou absoluto desconhecimento do funcionamento do governo, atrapalhou-se com perguntas e respostas, mostrou-se perdido no tempo e no espaço e, principalmente, mentiu sobre números do governo.

O mais grave foi a revelação de que sabia mesmo que o seu sobrinho estava na cena do assassinato de um servidor da Secretaria de Educação após desavenças na divisão de propina de pagamentos da pasta.

Brandão sabia que Daniel Brandão estava lá, mas mentiu sobre as razões da presença do sobrinho, que foi responsável por atrair o assassino para a mesa da vítima.

– Este debate tem um cadáver no meio da sala – lamentou Simplício Araújo, pedindo respeito à família da vítima.

Infelizmente, porém, este cadáver ainda continuará assombrando o Palácio dos Leões…

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Dinheiro que resultou em morte de empresário ficou oito anos preso na Seduc…

Pagamento de R$ 788 mil, do exercício de 2014, ainda no governo Roseana, atravessou todo o governo Flávio Dino esquecido nas gavetas da Secretaria de Educação, foi descoberto e liberado pelo governo Carlos Brandão em plena campanha eleitoral e levou ao assassinato de João Bosco Pereira Oliveira, em crime envolvendo o próprio sobrinho do governador

 

O sobrinho de Brandão, Daniel, ainda pode dar muita dor de cabeça ao tio governador por causa do pagamento mal explicado de R$ 788 mil, que resultou na morte de um empresário

Os R$ 788 mil pagos pela Secretaria de Educação ao empresário Gibson César Soares – num processo que durou menos de 24 horas – passaram nada menos que oito anos esquecidos nas gavetas do governo Flávio Dino (PSB).

O suposto contrato era referente ao exercício de 2014, ainda do governo Roseana Sarney (MDB); e a empresa que recebeu nem tinha mais registro na Junta Comercial.

Sabe-se lá como, Gibson César conseguiu reabilitar a empresa e encontrar gente disposta a ajudá-lo a receber o dinheiro, a jato.

Mas acabou sendo obrigado a dividir metade do pagamento com outras pessoas, numa negociação articulada pelo sobrinho do próprio governador Carlos Brandão (PSB), o secretário de monitoramento das ações governamentais, Daniel Itapary Brandão.

Chamado por Daniel para uma conversa com os envolvidos, no dia 19 de agosto, Gibson não aceitou a pressão pela divisão do dinheiro e acabou matando o empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira, em local público e à luz do dia.

Apesar de abafado pela cúpula da Segurança Pública, o crime tem todos os sinais de quadrilha e de corrupção ativa e passiva.

E ainda vai dar muita dor de cabeça ao governador Carlos Brandão e aos seus familiares…

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Empresário assassinado por desacerto em divisão de propina da Seduc foi nomeado em novembro na própria Seduc

João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira – que mostrava intimidade com o grupo Flávio Dino e com o ex-secretário de Educação – recebeu salário até mesmo depois de morto; ele foi vítima de um crime que tem relação com a divisão de recursos pagos irregularmente pela própria secretaria onde trabalhava, e que envolve também o sobrinho do próprio governador Carlos Brandão, o secretário Daniel Itapary Brandão

Diário Oficial do dia 14 de dezembro retifica a nomeação de João Bosco Pereira na Secretaria de Educação, pasta comandada pelo hoje candidato a vice, Felipe Camarão

Assassinado em 19 de agosto na frente do próprio sobrinho do governador-tampão Carlos Brandão, o empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira era funcionário da própria Secretaria de Educação, pasta de onde saíram os R$ 778 mil que resultaram em sua morte.

Bosco foi nomeado pelo então secretário de Educação Felipe Camarão (PT) – hoje candidato a vice na chapa de Brandão – e teve inclusive o pagamento de agosto efetuado, mesmo depois de morto; não consta, ainda, nas edições do Diário Oficial do Estado nenhuma portaria com sua exoneração.

A revelação da nomeação do empresário assassinado por desacerto na divisão de propina da Seduc – segundo contou o próprio assassino – aponta para duas sentenças:

1 – A relação da vítima com a Seduc – que, segundo o próprio assassino, motivou o assassinato – era anterior ao pagamento de R$ 778 mil referente a um resto a pagar de 2014;

2 – Nenhum dos envolvidos no caso – incluindo o sobrinho do governador Brandão, o secretário Daniel Brandão – estava ali por mero acaso.

Foi Daniel Brandão, inclusive –  “amigo em comum” de todos ali presentes, como consta em depoimentos – quem chamou o assassino para a reunião do dia 19 de agosto, no edifício Tech Office, na avenida dos Holandeses, segundo revelou o blog de Jeisael Marx.

João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira foi nomeado por Felipe Camarão no dia 30 de novembro para o cargo de Auxiliar Técnico II, símbolo DAI-5, com proventos de R$ 1.212,00;

Em 14 de dezembro, foi publicada nova Resolução do secretário, “retificando a nomeação para o cargo de Auxiliar Técnico.” (veja documento que ilustra este post)

Em 10 de novembro, Bosco anuncia que está indo tomar posse no cargo na Seduc, mesmo recebendo apenas salário mínimo como proventos

Em um vídeo gravado em novembro de 2021, provavelmente no dia da posse, o próprio Bosco anuncia que “tô indo agora ser nomeado a superintendente junto à Secretaria Estadual de Educação do nosso querido estado do Maranhão”.

Em junho deste ano, João Bosco aparece em vídeo no palanque de um comício do governador Carlos Brandão, no qual está também Felipe Camarão e o vereador Beto Castro; o empresário chega a tirar selfie com o ex-governador Flávio Dino (PSB), mostrando intimidade com os círculos do poder, como mostrou o blog de Gláucio Ericeira. 

 

Recorte de vídeo em que Bosco aparece ao lado de Flávio Dino, de Beto Castro e do seu ex-chefe na Seduc, Felipe Camarão

Bosco foi assassinado no dia 19 de agosto, após sentar-se na mesma mesa com o sobrinho de Brandão, Daniel Brandão, que chamou o assassino Gibson César Soares para a reunião, onde seria definida a divisão dos R$ 778 mil recebidos da Seduc, segundo depoimento do próprio Soares.

O sobrinho do governador presenciou o assassinato e foi citado por todos os depoentes do caso, mas a polícia, até agora, faz de conta que ele não existia na cena do crime.

Os proventos de agosto caíram na conta do empresário assassinado com os descontos de praxe: R$ 90,90…

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Sobrinho de Brandão chamou assassino para a mesa da vítima no caso Tech Office…

Gibson César Soares, que matou o empresário João Bosco Sobrinho, revelou em depoimento divulgado pelo jornalista Jeisael Marx que foi chamado pelo secretário Daniel Itapary Sobrinho para resolver pendências relacionadas à divisão de recursos da Secretaria de Educação

 

Sobrinho de Carlos Brandão, Daniel Brandão não apenas estava presente na cena do crime como foi o responsável pela ida do assassino ao local

Não foi apenas testemunhal a participação do secretário de Monitoramento das Ações Governamentais, Daniel Brandão – sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB) -, no episódio que culminou com a morte do empresário João Bosco Pereira Oliveira, no dia 19 de agosto.

Segundo revelou o blog do jornalista Jeisael Marx, Daniel participou ativamente das negociações sobre divisão de recursos pagos pela Secretaria de Educação do governo do tio; foi ele, inclusive, quem chamou o assassino Gibson César Soares para a mesa do edifício Tech Office, onde estavam João Bosco e o vereador  Beto Castro.

A informação de que foi sobrinho de Branda quem ligou para Gibson consta do depoimento do próprio assassino, segundo Marx.

Em seu depoimento, Gibson revelou que recebeu uma ligação de Daniel Brandão para que ele se reunisse com Beto Castro e João Bosco e resolvesse a situação [da divisão dos recursos].

– Júnior, é melhor tu te reunir com Beto Castro, pois tem um cara aqui com ele (Bosco) que tá totalmente desequilibrado, falando um monte de besteira é que tu tá correndo perigo. É bom vocês sentarem e resolver isso da melhor maneira – disse Daniel, segundo o próprio assassino.

Estranhamente – não se sabe se por decisão da polícia ou do próprio Gibson – o nome Daniel Cutrim foi trocado no depoimento pelo termo “amigo comum”.

A revelação tira o sobrinho de Carlos Brandão da condição de testemunha ocular de uma assassinato para a de envolvido diretamente no esquema de corrupção que resultou em uma morte.

O governo, o próprio Daniel e a polícia têm, agora, ainda mais obrigação de esclarecer os fatos…

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“Você deve satisfação à sociedade, Brandão”, cobrou Weverton, sobre assassinato da Seduc

Em entrevista ao programa “Os Analistas”, da TV Guará, senador do PDT disse que é hora do governador-tampão mostrar mesmo que é ficha limpa – como vende na propaganda – esclarecendo o que, de fato, houve naquele crime do dia 19 de agosto, presenciado pelo seu próprio sobrinho, Daniel Brandão

 

Weverton foi duro na cobrança de Brandão sobre assassinato envolvendo recursos da Seduc

O senador  Weverton Rocha (PDT) cobrou, em entrevista ao programa Os Analistas, da TV Guará, nesta segunda-feira,19, um posicionamento claro e transparente do governador Carlos Brandão (PSB) no caso do assassinato de um empresário por causa de suposta divisão de propina da Secretaria de Educação.

O crime ocorreu no dia 19 de agosto, vitimou o empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho e foi presenciado pelo sobrinho de Brandão, o secretário Daniel Brandão, que chegou a sentar-se na mesma mesa com a vítima e com o assassino, Gibson César Soares.

– Não foi qualquer coisa, foi na luz do dia, um crime que chocou toda a sociedade; o Maranhão quer uma resposta sua, governador; explicar exatamente o que aconteceu – afirmou Weverton.

O assassinato de João Bosco ocorreu no dia 19 de agosto, e foi presenciado pelo próprio sobrinho do governador, que chegou a sentar com vítima e assassino

O senador ressaltou que um dos pontos graves do crime é a alegação do assassino, Gibson Soares, de que estava sendo ameaçado, inclusive com sequestro e tortura do seu filho, o que parece ter sido ignorado pela polícia controlada por Brandão.

– Isso é muito sério. E ele [Brandão] que gosta de se intitular ficha limpa, tem que mostrar que o seu governo é limpo e não está envolvido com falcatruas. Você deve satisfação, Brandão, à sociedade – cobrou o senador pedetista., 

Para Weverton, esse crime mal explicado envolvendo o governo pode ter sido a causa de Brandão fugir do debate de Imperatriz.

Mas ainda haverá os debates da TV Difusora, nesta sexta-feira, 23, e o da Mirante, na terça-feira, 27.

Brandão vai fugir de novo?!?

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Sobrinho de Brandão usa estrutura do poder para tentar esconder presença em cena de assassinato

Daniel Itapary Brandão se aproveita do serviço disponível na candidatura do tio governador para tentar desqualificar as notícias que o mostram no mesmo local em que um empresário foi executado por causa de divisão de recursos da Secretaria de Educação

 

Daniel Brandão com o tio governador: estrutura do poder usada para esconder o que todo mundo já sabe: sua presença na cena de um assassinato envolvendo propina do governo

O secretário de Monitoramento das Ações do Governo, Daniel Itapary Brandão, tentou nesta segunda-feira, 19, desqualificar as informações que o apontam na cena do assassinato do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho.

Mas acabou revelando ainda mais sobre sua participação naquela mesa do dia 19 de agosto.

A presença de Daniel na cena – inclusive em mesa com a própria vítima e com o assassino – foi revelada em imagens divulgadas na imprensa e confirmada em pelo menos dois dos depoimentos já dados à polícia.

Ao invés de explicar o que fazia no local do crime, o  sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB) preferiu classificar de fake news tudo o que já se sabe. 

Secretário de Monitoramento das Ações Governamentais, Daniel atua exatamente no papel de acompanhamento de tudo o que ocorre nas pastas – contratos, pagamentos, contatos com fornecedores…

Ou seja, é possível que, naquele episódio específico – em que João Bosco foi assassinado – o sobrinho do governador estivesse exatamente monitorando a liberação dos R$ 778 mil da Secretaria de Educação, que resultou na morte do empresário.

Quando ele tenta negar esta verdade e evita explicar por que estava na cena do crime, apenas mostra que há muito mais a ser investigado no caso.

Em outras palavras: Daniel Brandão, sobrinho do governador-tampão, acendeu mais holofotes sobre si mesmo.

É simples assim…

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Imagem do dia: família de João Bosco – empresário assassinado no crime da Seduc – clama por Justiça…

Empresário assassinado em 19 de agosto por causa da divisão de propina de recursos desviados da Secretaria de Educação – em crime presenciado pelo próprio sobrinho do governador Carlos Brandão – vem tendo o caso abafado pela Polícia, ignorado pelo Ministério Público e desprezado pela Justiça

 

A postagem da família de João Bosco clama por justiça, enquanto o governo Carlos Brandão tenta abafar o caso, por envolver o próprio sobrinho e recursos da Seduc

A imagem acima foi publicado nesta segunda-feira, 19, quando completa um mês da morte do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, no caso que ficou conhecido por “crime da Seduc”, por envolver recursos da Secretaria de Educação do governo Carlos Brandão (PSB).

Trinta dias depois do caso, o assassino, Gibson César Soares – que já havia cometido outro assassinato – está solto, após passar apenas 11 dias preso,  a polícia tenta dar o caso por encerrado, sem investigar o desvio de recurso na Seduc e sem explicar a presença do sobrinho do governador, o secretário Daniel Brandão, na cena do crime.

– O assassino Gibson César Soares, que já cometeu outro assassinato e passou apenas seis meses preso, dessa vez passou apenas 11 dias preso e foi liberado por uma liminar de um desembargador. Que Justiça é essa, Brasil e Governo do Maranhão? Assassino, não réu primário, e solto?!? – clamaram os familiares de João Bosco, nas redes sociais.

O blog Marco Aurélio d’Eça estende o clamor ao Judiciário e ao Ministério Público chefiado por Eduardo Nicolau – e acusado de acobertar o governo Brandão.

Do governador Brandão, cobra-se apenas que explique o que o seu sobrinho estava fazendo na cena do crime…

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Presença do sobrinho em cena de assassinato força Brandão a fugir dos debates

Orientação do Palácio dos Leões é evitar qualquer tipo de questionamento ao governador-tampão sobre o envolvimento de Daniel Brandão com negociações de propina na Seduc; adversários e jornalistas cobram explicações

 

Brandão não consegue debater com adversários e tem questões a explicar sobre corrupção familiar, o que o faz fugir dos debates

Fujão dos debates desde o início da campanha, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) está sendo orientado pelo Palácio dos Leões a evitar sabatinas e encontros com adversários na reta final do primeiro turno.

Objetivo: evitar ter que dar explicações sobre a presença do seu sobrinho, Daniel Brandão, na cena do assassinato do empresário João Bosco Oliveira, crime relacionado a divisão de propina da Secretaria de Educação.

Brandão calou-se diante da revelação de que o sobrinho – que também é secretário do governo – esteve ao lado da vítima instantes antes de ela ser morta.

E a orientação é que ele fuja de qualquer entrevista sobre o tema.

A partir desta semana, o governador-tampão só dará entrevistas a emissoras, jornais, portais e jornalistas amigos, situação em que o Palácio dos Leões controla a pauta e orienta perguntas.

O blog Marco Aurélio d’Eça apurou que até mesmo o debate da TV Mirante, na semana do primeiro turno, está sendo reavaliado pela cúpula da campanha.

Uma pesquisa foi encomendada para avaliar o impacto do caso Daniel Brandão na candidatura do governador-tampão.

E se o estrago for grande, até mesmo da Mirante o tampão irá fugir…