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Flávio Dino agora é figurinha carimbada em álbum da corrupção…

Governador maranhense passou a ser alvo de toda sorte de memes e charges eletrônicas, desde que foi delatado como recebedor de R$ 400 mil da Odebrecht; no Álbum da Delação Brasileira, do KibeLoko, ele aparece ao lado de Lobão, José Serra, Aécio Neves…

 

 

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Flávio Dino faz pesquisa para monitorar impacto da Lava Jato…

Comunista está medindo a própria popularidade, com perguntas telefônicas sobre sua imagem e sobre a revelação de que ele foi agraciado com propina de R$ 400 mil da Odebrecht

Institutos de pesquisas – ou sabe-se lá o quê – estão ligando para telefones residenciais desde a última terça-feira, 11, quando o Brasil tomou conhecimento da denúncia de que o governador Flávio Dino (PCdoB) recebeu R$ 400 mil da Odebrecht para apoiar projeto de interesse da construtora.

Os telefonemas fazem três perguntas à população.

1 – Você tomou conhecimento, nos últimos dias, de alguma denúncia contra o governador Flávio Dino? Se Sim, aperte 1; se Não, aperte 2…

2 – Você tomou conhecimento da resposta do governador sobre se a denúncia é fala ou verdadeira?

3 – Na sua opinião, você acha que a denúncia é falsa ou verdadeira?

A voz não se identifica. trata-se de uma gravação, que apenas capta o sentimento populacional.

E é totalmente de interesse de Flávio Dino…

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Telhado de vidro…

O surgimento do nome do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na nova Lista da Lava Jato, teve efeito bombástico entre seus aliados. Por um motivo principal: o comunista construiu ao longo da sua carreira política a imagem de um homem impiedoso com os deslizes dos seus adversários.

Meras citações ou suspeitas – como as que hoje recaem contra ele próprio – foram sempre tratadas, nos últimos 11 anos, como condenações sumárias.

Oriundo do Judiciário, o atual chefe do Executivo maranhense parece ter esquecido dos preceitos do devido processo legal.

E com a mesma voracidade que apontava o dedo a seus adversários com contas a prestar à Justiça, perseguiu desafetos usando a força do Estado, depois de eleito governador.

O que se tem no Maranhão, então, desde a posse de Flávio Dino é um quase estado de exceção, com inimigos políticos temerosos de perseguição todas as vezes em que o governo se via diante de uma crise.
Mas Dino tinha um telhado de vidro, tal é a consistência da delação feita por um ex-executivo da Odebrecht contra ele.

E, agora, sofre de parte dos seus adversários o mesmo tipo de ataque que ele mesmo proferiu na direção contrária nos últimos anos.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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A lealdade do PDT a Flávio Dino…

Principais líderes pedetistas no estado o deputado federal Weverton Rocha e o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, foram os únicos membros de partidos diferentes do governador – e da sua base – a sair em defesa pública do comunista

 

Edivaldo coragem para defender em momento difícil

O governador Flávio Dino (PCdoB) vem realizando uma verdadeira cruzada midiática e nas redes sociais para contrapor as graves acusações que pesam contra ele, relacionadas à operação Lava Jato.

Deputados de sua base na Assembleia Legislativa e membros de seu próprio governo têm postado diversas mensagens em rede social reafirmando a confiança na honestidade do governo.

Até aí tudo normal.

Mas, além desses subordinados e correligionários, dois personagens se destacam pela coragem de assumir o apoio ao comunista.

 

O comentário de Edivaldo no Twitter: convicção

O prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior foi um dos primeiros a se manifestar em apoio a Flávio Dino; e o presidente do seu partido, deputado federal  Weverton Rocha também saiu em defesa do comunista delatado na Lava Jato.

Holandinha deixou claro, logo no primeiro dia da acusação contra Dino:

– Manifesto minha solidariedade ao governador Flávio Dino e reafirmo que a verdade irá de prevalecer – disse o prefeito, já no dia 12.

Weverton pede para que o governador seja ouvido

Weverton Rocha comentou ontem sobre o caso, na rede social Twitter; e disse o seguinte:, dando um link para uma fala de Dino:

– A menção ao governador Flavio Dino na lista da Odebretch não deve levar a um julgamento precipitado. Veja o que ele tem a dizer sobre isso.

Weverton Rocha: defesa com propriedade

Os dois pedetistas posicionaram claramente diante de um fato que outros preferiram calar-se.

Independente do mérito da questão envolvendo o governador, tanto Edivaldo quanto Weverton mostraram lealdade.

O que nãos e viu de outros dinistas além d e sua base e de seu corpo governamental…

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Preço de Flávio Dino foi definido pela própria Odebrecht…

Ao contrário do que se noticiou até agora, governador não estabeleceu R$ 400 mil para atender aos interesses da construtora; este valor foi definido pelo diretor João Pacífico, responsável pela área Norte/Nordeste da companhia

 

Recorte do documento da PGR sobre Flávio Dino

A se julgar pelo teor dos depoimentos em poder da Procuradoria-Geral da República, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), era considerado como do chamado Baixo Clero da propina, ao menos para a diretoria da Odebrecht.

Ao contrário de outros figurões da Política – que pediram e receberam valores superiores a R$ 10 milhões, R$ 30 milhões e até R$ 100 milhões – a propina paga a Dino, segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, foi definida pelo diretor João Pacífico.

De acordo com o relatório, Dino se comprometeu a acompanhar o Projeto de Lei de interesse da Odebrecht e, em troca, pediu ajuda para sua campanha ao governo do Maranhão, em 2010.

Flávio Dino com Chico Lopes

Veja o trecho:

– Em uma das reuniões (vide minuto 5), FLÁVIO DINO teria pedido ajuda da ODEBRECHT para sua campanha a governador do Estado do Maranhão. JOSÉ DE CARVALHO FILHO se comprometeu a verificar a possibilidade e dar um retomo.

Carvalho Filho procurou o diretor João Pacífico, que, segundo o relatório da PGR, “era da região do deputado Flávio Dino”. Foi Pacífico quem definiu o valor da propina.

Veja o que diz o relatório:

– Internamente, JOSÉ DE CARVALHO FILHO consultou JOÃO PACÍFICO, DS da região do deputado FLÁVIO DINO. JOÃO PACÍFICO estabeleceu o montante de R$ 400.000,00 para repassar ao deputado.

Segundo o site de Negócios do Jornal do Commercio, de Pernambuco, João Pacífico atuava pela Odebrecht nas regiões Norte e Nordeste. Era ele quem decidia sobre pagamentos a políticos.

– Na delação de Cláudio Filho, João Pacífico aparece sempre com autoridade para analisar e decidir a aprovação dos pagamentos aos agentes públicos – diz o site. (Leia a íntegra aqui)

Mas foi Carvalho Filho quem negociou pessoalmente com Flávio Dino.

– JOSÉ DE CARVALHO FILHO esclarece que ele passou a FLÁVIO DINO pessoalmente a senha para receber os valores e acertou o local dos pagamentos – diz o relatório, assinado pelo procurador-geral Rodrigo Janot.

Os R$ 400 mil foram, portanto, o valor que a Odebrecht entendeu ser merecido pelo comunista maranhense pelos serviços prestados à empresa.

Simples assim…

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Flávio Dino acatou sugestões e indicou relator-substituto de projeto de interesse da Odebrecht, diz MPF…

Documentos encaminhados ao STF pelo procurador-geral Rodrigo Janot mostram que, após se afastar da Câmara para concorrer ao governo do Maranhão, comunista se comprometeu, não em votar, mas pela continuidade do PL 2279/2007, em troca dos R$ 400 mil de propina

 

Flávio Dino abraça-se ao colega Chico Lopes, em evento no Maranhão, com Dilma e outros comunistas

Por mais que o governador Flávio Dino (PCdoB) estrebuche contra a acusação da Procuradoria-Geral da República, de que ele recebera R$ 400 mil para cuidar de um projeto de interesse da Construtora Odebrecht, a conexão da denúncia com a realidade concreta mostra que Dino tem muito a explicar à Justiça.

Segundo relato do delator José de Carvalho Filho, as reuniões com Flávio Dino começaram em 2007, quando o comunista já tinha assumido a relatoria do projeto 2279/2007. O PL garantia à Odebrecht segurança jurídica para investir em Cuba, ilha comunista que tinha a proteção do governo Lula, do qual Dino era aliado.

– Nesse contexto, a partir de 3 minutos e 25 segundos, relata que o deputado chegou até a acatar sugestões feitas pela ODEBRECHT para aprimorar o projeto de lei – diz a denúncia do MPF, assinada pelo procurador-geral Rodrigo Janot.

Foi durante essas reuniões que Flávio Dino pediu dinheiro para sua campanha eleitoral a governador do Maranhão, e Carvalho Filho se comprometeu a verificar possibilidade de um retorno.

Ao contrário do que se noticiou inicialmente, no entanto, foi o diretor da Odebrecht João Pacífico quem estabeleceu o montante de R$ 400 mil para repassar ao então deputado.

Leia aqui o relatório de Rodrigo Janot Sobre Flávio Dino.

Andamento da Câmara mostra quando o aliado de Dino assumiu relatoria do projeto da Odebrecht

Outro fato que encontra amparo na realidade concreta está registrado no minuto 7 do depoimento de José de Carvalho Filho:

– O colaborador relata, a partir do minuto 7 do seu depoimento, que FLÁVIO DINO (…) no decorrer do pleito eleitoral se comprometeu com a continuidade do PL 2279/2007 e, para tanto, indicaria o Deputado Chico Lopes para assumir seu lugar da relatoria.

De fato, como se pode ver no andamento do projeto na Câmara dos Deputados, Chico Lopes (PCdoB-CE), que é do mesmo PCdoB de Flávio Dino foi, de fato, designado relator do Projeto 2279/2007 em 2010, época em que Dino se dedicava a malograda campanha de governador do Maranhão.

A relação de Flávio Dino e Chico Lopes era tamanha que o deputado cearense estava em todos os eventos do comunista e do governo Dilma no Maranhão, como se pode ver aqui.

Esses fatos desmentem também o vídeo em que Flávio Dino tenta negar o recebimento da propina por não ter dado nenhum parecer ao PL 2279/07.

Seu compromisso era garantir a continuidade do projeto, como de fato o fez.

Há uma outra curiosidade a se extrair do relatório do MPF ao Supremo Tribunal Federal: o procurador-geral da República encaminhou o documento ao ministro Edson Fachin em 13 de março de 2017.

Quatro dias depois, sabe-se lá como, Flávio Dino já tinha conhecimento da denúncia; tanto que tratou de preparar defesa, buscando certidão da Câmara federal.

Mas esta é uma outra história…

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“Flávio Dino propineiro!!!”, classificam deputados…

Andrea Murad e Sousa Neto dizem que a cobrança de R$ 400 mil do governador Flávio Dino para aprovar um projeto de interesse da Construtora Odebrecht é só o começo do que o comunista ainda esconde

 

Vem muito mais pela frente. O governador Flávio Dino hoje é chamado de príncipe da Lava-Jato. Quantas vezes ouvi que a única coisa que não poderia falar do governador é que ele é corrupto, que nem acusação de nada existia contra ele. Agora, ninguém pode mais abrir a boca para dizer que o governador não é corrupto, porque ele é corrupto. Ele é corrupto baixo, ele é propineiro barato. A propina que Flávio Dino recebe vem desde os tempos de deputado, usando o mandato para extorquir empresários. O que será que ele não está fazendo aqui no governo do Maranhão?”

Deputada Andrea Murad, do PMDB

Um governador que diz que tem moral, que sempre acusa e não gosta de ser acusado, que se intitula professor de Deus. Que se diz paladino da verdade, jamais pensou que fosse citado, em rede nacional, na delação da Lava Jato. Propineiro, recebeu R$ 400 mil da Odebrecht. E agora, vai explicar o quê? Ele já sabia que tinha recebido, tanto que soltou uma nota. Agora, todos os deputados da base governista querendo defender o indefensável. Mentiroso, nunca me enganou! Nunca enganou a oposição e nem os maranhenses”

Deputado Sousa Neto, do Pros

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Governador do Maranhão está no lucro…

Ao ser denunciado por cobrar propina de R$ 400 mil da Odebrecht, Flávio Dino acaba escapando de vários crimes por prescrição ou falta de legislação aplicada; e pode até comer um peixe na Semana Santa com o também comunista Levi Pontes

 

Comunistas Dino e Pontes: um é acusado de propineiro, o outro, de desviar pescado; e os dois já podem curtir a Semana Santa

 

Por Marcos Lobo*, com edição do blog

O Maranhão dormiu com a notícia de que o governador do Estado está na lista de pessoas que receberam dinheiro da Odebrecht.

A história é contada por José de Carvalho Filho e o resumo é o seguinte: o deputado federal Flávio Dino (PCdoB) era relator de um projeto de lei que era do interesse da Odebrecht. Ao ser procurado pelo pessoal da Odebrecht o deputado pediu e recebeu R$ 400 mil para ser usado na campanha de 2010, quando o deputado federal Flávio Dino foi candidato a governador.

Em suma, o atual governador do Maranhão é acusado pela Odebrecht, em delação premiada, de ter solicitado e recebido propina no valor de R$ 400mil.

(…)

Com envio do processo ao STJ e se o inquérito for instaurado, o governador poderá ser investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e o tal “caixa dois eleitoral”.

Por improbidade administrativa o governador do Maranhão não pode mais ser acusado, pois o ilícito já prescreveu (o mandato de deputado federal que gerou o pedido de propina encerrou em 1º de fevereiro de 2011).

(…)

Objetivamente, este é o quadro pintado a quatro mãos (José de Carvalho Filho e deputado federal Flávio Dino).

De outro lado, ter o nome na lista da Odebrecht como beneficiário de “caixa dois” para as eleições de 2010 é lucro para o governador do Maranhão. “Prejuízo” existirá se se resolver investigar, também, como o dinheiro da UTC, da Odebrecht e da OAS foram parar na campanha de 2014 do atual governador do Maranhão.

(…)

Certo é afirmar que o governador do Maranhão está no lucro se a investigação ficar só nos R$ 400 mil do “caixa dois eleitoral” da Odebrecht.

Enquanto não acontece nenhuma coisa e nem outra, e porque já chega o feriado da Semana Santa, o governador do Maranhão deveria esfriar a cabeça, esquecer um pouco a defesa nas redes sociais – que só tem piorado a situação dele.

E chamar o deputado Levi Pontes para comerem um peixe.

Tranquilamente…

*Advogado e titular do blog Pormim.com.br

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Flávio Dino e o discurso padrão dos enrolados na Lava Jato…

Governador comentou nas redes sociais, ontem, logo após seu nome aparecer na nova lista da Lava Jato, liberada pelo ministro do STF, Edson Fachin; a resposta é praticamente a mesma – proforme – de todos os “trocentos” envolvidos no escândalo

 

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Cada vez mais perto…

A confirmação de que o PCdoB recebeu R$ 7 milhões do esquema Odebrecht, em 2014, e a prioridade dada pelo partido à campanha de Flávio Dino, no mesmo ano, põem os comunistas no olho do furacão das suspeitas envolvendo caixa 2 no país

 

Orlando Silva é próximo de Flávio Dino na cúpula do PCdoB; ex-ministro é apontado como articulador do Caixa 2

Os braços da corrupção eleitoral revelada pela Operação Lava Jato começam a chegar, perigosamente, no núcleo do PCdoB do Maranhão formado pelo governo Flávio Dino.

O ex-executivo da Construtora Odebrecht, Alexandrino Alencar, revelou terça-feira, ao ministro Herman Benjamim, do Tribunal Superior Eleitoral, que cuidou pessoalmente do repasse de R$ 7 milhões, de Caixa 2, diretamente ao PCdoB.

A proximidade da corrupção eleitoral com o governador maranhense se dá por dois motivos.

Segundo Alencar, o contato para o propinoduto comunista era feito com um assessor do ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, dirigente do PCdoB e um dos maiores entusiastas da campanha de Flávio Dino em 2014. A proximidade de Dino com Orlando é tão forte que um ex-assessor do ministro, Danilo Moreira da Silva, foi nomeado subsecretário do todo-poderoso Márcio Jerry logo no início do governo Dino, em janeiro de 2015.

Outro fato que aproxima da campanha do governador os R$ 7 milhões da propina eleitoral da Odebrecht é um ato político do PCdoB, ocorrido em São Paulo, no final de 2013. Trata-se do Congresso Nacional da legenda, que, naquele ano, decidiu que a eleição de Dino no Maranhão seria a prioridade dos comunistas em todo o país.

Esta decisão do congresso ganhou, inclusive, destaque no portal Vermelho, site de internet vinculado ao PCdoB.

O diretor da Odebrecht não detalhou – e talvez nem saiba – como foram aplicados os R$ 7 milhões da propina paga ao PCdoB em 2014.

Mas o partido tinha prioridades naquele ano eleitoral…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão