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Eliziane diz a ministro que houve propina na Refinaria de Bacabeira…

Eliziane, durante audiência com Eduardo Braga

Eliziane, durante audiência com Eduardo Braga

Em audiência pública realizada pela Comissão Externa da Câmara que analisa o cancelamento das refinarias da Petrobras  no Nordeste, a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) disse ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que as investigações em curso no Judiciário e no âmbito da CPI da Petrobras mostram que houve pagamento de propinas para construir a unidade de refino Premium I, que seria erguida no Maranhão.

“Tivemos informações claras na CPI de que houve pagamento de propina na refinaria Premium I, que teve investimento, até o momento da sua suspensão, R$ 2 bilhões de reais”, afirmou Gama.

O ministro foi convidado pelo colegiado para explicar os motivos que levaram a estatal brasileira a suspender em janeiro de 2015 os dois projetos, um no Ceará e outro no Maranhão.

Perguntado pela deputada, que coordena a comissão externa, se havia previsão governamental de retomar os projetos das refinarias, o ministro disse que no planejamento de curto, médio e longo prazo, na visão do ministério, a construção destes empreendimentos é necessária para o Brasil, mas não falou em prazo, nem foi explícito se Premium 1 poderia sair do papel.

“As circunstâncias que levam a situação da Petrobras a postergar, suspender, cancelar são circunstâncias não estruturais, mas sim, conjunturais”, acrescentou Eduardo Braga.

Eliziane lembrou ainda ao ministro que a suspensão dos projetos de refinarias no Nordeste frustrou milhares de pessoas.

Ela também chamou a atenção sobre fato de sequer a Petrobras ter pedido autorização à Agência Nacional do Petróleo para construir a refinaria.

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Dois já caíram por escândalo no governo comunista…

Assessora especial de Flávio Dino foi exonerada após denúncia de que teria recebido R$ 8 mil em propina; antes dela, um auxiliar de Márcio Jerry caiu sob acusação de envolvimento com agiotagem

 

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A exoneração de Simone Limeira – três dias depois de ser denunciada por suposto recebimento de propina para liberação de pagamentos do transporte escolar indígena – é a segunda registrada em seis meses de governo Flávio dino.

Antes dela, o superintendente da Secretaria de Articulação Política, José Wellington da Silva Leite, caiu após ter sido descoberto um cheque em seu nome no cofre do agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan.

José wellington com Dino e Roberto Rocha: ele foi o primeiro a cair

José wellington com Dino e Roberto Rocha: ele foi o primeiro a cair

O fato comum: ambos decidiram, sozinhos, entregar o cargo para se defender, argumento-padrão nestas situações.

E assim o governo segue em frente.

Como se nada tivesse acontecido…

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Andrea cobra ação da Transparência no caso de propina do governo Dino…

Deputada oposicionista disse que é hora da pasta comandada pelo advogado Rodrigo Lago “provar que não serve somente para perseguir adversários políticos”; e anunciou que vai acionar o MPF para apurar o caso

 

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Simone Limeira em mais uma ação “representando o governo do povo”…

Assessora especial de Flávio Dino – que recebeu dois depósitos de R$ 4 mil em sua conta bancária, feito por empresários do transporte escolar indígena – usou helicóptero do GTA para negociar libertação de professores reféns em aldeias de Grajaú

 

Simone Limeira, usando helicóptero do GTA, o mesmo do governador

Simone Limeira, usando helicóptero do GTA, o mesmo do governador

Fica cada vez mais comprovado que a assessora especial do governador Flávio Dino, Simone Limeira, tem poderes decisórios no governo, ao contrário do que afirmou o secretário de Articulação política Márcio Jerry.

As imagens deste post mostram Simone chegando a Grajaú, em maio, em helicóptero do GTA – o mesmo usado pelo próprio Flávio Dino – em missão oficial do governo. 

A assessora solucionando o problema, "em nome do governo do povo"

A assessora solucionando o problema, “em nome do governo do povo”

Estamos aqui representando o governo do povo, e do desenvolvimento do Maranhão para resolver problemas deixados pelo governo passado; são reivindicações da população indígenas para melhorar suas condições de vida, entre elas, a abertura de uma escola na Aldeia Bananal”

Simone Limeira, ao portal Grajau de Fato

A assessora especial – que recebeu dois depósitos de R$ 4 mil em suas contas bancárias, fruto de propina, segundo o líder indígena Uirauchene Alves – foi a aldeia para cumprir missão oficial: negociar a libertação de professores que os índios mantinham reféns.

É mais uma comprovação da força que Simone Limeira exerce no governo Flávio Dino…

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Assessora de Dino acusada de receber propina comandou reunião sobre questões indígenas…

Ao contrário do que disse o secretário de Articulação Política Márcio Jerry, a assessora especial Simone Limeira – que recebeu dois depósito de R$ 4 mil em sua conta – declara-se próxima ao governador e comandou reunião sobre transporte escolar nas aldeias maranhenses

 

Simone com Dino: "bem próxima do governador", diz ela

Simone com Dino: “bem próxima do governador”, diz ela

A assessora especial do governador Flávio Dino (PCdoB), Simone Limeira, comandou, no início do governo, uma reunião para tratar especificamente das questões indígenas no estado.

– Eu conduzi uma reunião com cinco secretarias em fevereiro e iremos realizar um fórum para discutir os caminhos para podermos dar atenção necessária à educação indígena, por exemplo – declarou Simone, em 25 de março, ao site Grajaú de fato.

A afirmação da assessora – que recebeu dois depósitos de R$ 4 mil em sua conta bancária para, segundo o líder indígena Uirauchene Alves, liberar pagamentos de empresas que fazem o transporte escolar indígena – desmente declaração do secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, de que Simone não tem poder de decisão sobre a questão do transporte escolar indígena.

Este blog publicou conversas de Uirauchene Alves com Simone Limeira, que sugerem uma negociação no governo. também foi publicado os extratos bancários dos pagamentos à assessora, que o índio diz ser propina.

A própria assessora – que pretende disputar as eleições municipais em Grajaú – declara-se muito próxima do governador Flávio Dino.

– [Seu cargo] é um cargo especial bem próximo do governador, inclusive com sala no Palácio dos Leões, onde ele permanece trabalhando e atendendo deputados, lideranças, ministros, governadores de outros estados. E nós estamos lá para fazer a parte política e atender demandas da população, inclusive encaminhando para outras secretarias os problemas que possam ser resolvidos e que estejam também sob a nossa delegação – disse a assessora. (Leia aqui a íntegra da entrevista)

De acordo com Márcio Jerry, Simone Limeira deve retornar nesta terça-feira, 21, de Grajaú, onde passou o fim de semana. E será ouvida pela assessora chefe da assessoria especial de Flávio Dino. Só depois, segundo Jerry, o governo irá se manifestar sobre o mérito das acusações de Uirauchene.

Enquanto a decisão não vem, Simone deixa claro sua função no governo:

– Nossa tarefa é buscar soluções e ideias inovadoras.

De fato, a questão do transporte indígena parece ter tido solução bem inovadora…

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Índio acusa assessora de Dino de cobrar propina para pagamentos de transporte escolar…

Líder guajajara que liderou manifestação na Assembleia Legislativa divulga extratos de depósitos na conta de Simone Limeira e diz que ela cobrou R$ 16 mil para liberação de pagamentos à empresa que faz o serviço nas aldeias; governo garante que vai apurar a denúncia

 

Uirauchene comunica a Simone Limeira o "pagamento" e pede confirmação

Uirauchene comunica a Simone Limeira o “pagamento” e pede confirmação

O índio Uirauchene Alves, que liderou a ocupação da Assembleia Legislativa, há duas semanas, revelou ontem que depositou R$ 4 mil na conta de Simone Limeira, assessora especial do governador Flávio Dino (PCdoB).

Segundo o líder indígena, trata-se de pagamento de propina para liberação de pagamentos às empresas que prestam serviço de transporte escolar em aldeias do interior maranhense.

– Ela, na verdade, pediu R$ 16 mil. O restante seria após o pagamento, que era para ser feito 14 e 17, conforme a Ata assinada pelos deputados Inácio e Wellington – disse Uirauchene, ao blog, ontem, via aplicativo de troca de mensagem.

Este blog recebeu prints de conversas entre Uirauchene e a própria Simone; também de outras conversas entre o indígena e um certo Dr. Dalton, além de troca de mensagens entre o líder guajajara e o próprio secretário de Articulação Política, jornalista Márcio Jerry.

Uma das conversas com Simone – cujo blog tentou, mas não conseguiu contato na tarde/noite de ontem – ocorreu na última sexta-feira, 17, e sugere uma espécie de acordo, que o Uirauchene diz ter cumprido.

– A minha parte eu já fiz. Falei com a empresa para fazer o procedimento de pagamento. Depois confirma se caiu. Falar com Márcio Jerry pra ele cumprir a parte dele, pois esta história de certidão não colou, tendo em vista que a empresa já está recebendo pelo serviço de 2015, de transporte escolar – diz o índio.

Simone responde: – Passei três dias em SLZ, mas resolvendo problemas da Expoagra. Não estou a par do que vcs combinaram. Segunda-feira você estará em Grajaú?

O extrato do pagamento, feito em 17 de julho, segundo o índio

O extrato do pagamento, feito em 17 de julho, segundo o índio

Este blog teve acesso também ao extrato do depósito na conta de Simone Limeira, na Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 4 mil. Mas há outro depósito, também de R$ 4 mil, feito no início do ano na conta da mesma Simone, pela também empresária Fabíola S. Carvalho.

De acordo com os prints, no dia 24 de junho, o próprio Márcio Jerry aciona Uirauchene, com um “fato novo”, que ele gostaria de tratar em separado.

Márcio Jerry tenta conversar sobre "fato novo" com o líder guajajara

Márcio tenta conversar sobre “fato novo” com o líder guajajara (parte dos prints está repetida)

– É algo que não depende do governo estadual, mas do Ministério Público – justifica Jerry.

Cinco dias depois, Jerry faz um alerta ao índio:

– Sem manifestação, te falei.

Naquela época, os índios se preparavam para acampar em frente ao Palácio dos Leões. No dia 30, o secretário tenta mais um contato, aparentemente sem resposta do líder Guajajara.

– Oi, boa tarde. Tudo pronto para aqueles oito processos de 2014. Oi – insiste Jerry.

Uirauchene manteve conversas também com Dr. Dalton, não muito amistosas, como se vê nos prints que ilustram este blog. O índio parece provocar, aparentemente falando de Márcio Jerry.

– Sei que está tudo centralizado na mão dele. Hoje ele manda no céu e na terra no Estado do Maranhão, mas não se esqueça que toda regra tem exceção. Boa tarde! – provoca Uirauchene.

– Não trato mais isso com você – responde Dalton, que completa, após o ok do índio:

– Você está me tratando com desrespeito. Não admito isso. Sempre lhe tratei muito bem. Voicê não pode atribuir a mim as negociações que foram feitas com você. O teu processo está assinado para ir para o banco e fiz a parte que me competia.

Conversas mostram animosidade entreo índio e os representantes do governo

Conversas mostram animosidade entreo índio e os representantes do governo

Em outras conversas, Uirauchene parece se desentender, tanto com Dalton quanto com Simone Limeira, que tentam se explicar ao indígena (veja print acima)

 

Outro lado

Em contato com este blog, o secretário Márcio Jerry afirmou que Simone Macieira não tem “nenhum poder de decisão sobre o transporte escolar indígena, que tramita Secretaria de Educação”.

– Logo, não há qualquer relação entre a servidora Simone e processos em tramitação nos órgãos competentes. Tanto é que o empresário acusador reclama exatamente de não estar recebendo o que considera devido – afirmou.

Jerry disse ainda que Simone Limeira está em Grajaú, mas será ouvida pela chefe da Assessoria Especial.

– Após esse esclarecimento, o governo irá se manifestar sobre o mérito da acusação – concluiu o secretário de Articulação Política.

Márcio Jerry frisou ainda que conversou com Uirauchene várias vezes, “em reuniões, por telefone e Whatsapp, tendo sempre na pauta as reivindicações por ele apresentadas”. Ele explicou ainda que o Dr. Dalton é adjunto da Seduc. O blog não conseguiu identificar nenhum tipo de contato dele.

O blog tentou ouvir a própria Simon Limeira, mas seu telefone estava desligado…

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Playboys pagaram suborno a PMs para fazer “racha” que resultou na morte de menina…

John Gordo, o matador do Olho D'Água

O blog de Gilberto Léda traz hoje uma nova denúncia relacionada à morte da menor de 12 anos, atropelada no último dia 17 pelo playboy Johny Willis Lima, vulgo John Gordo, durante uma apresentação de “racha” na praia do Olho D’Água.

Segundo o jornalista, os playboys que participavam da “apresentação” de cavalos-de-pau e outras manobras na areia, chegaram a passar a “sacolinha” entre eles, para recolher a propina paga aos policiais militares que faziam ronda na área, naquela madrugada.

A vitura da polícia chegou a ir ao local da arruaça por duas vezes. Desde que receberam a sacola de dinheiro os policiais desapareceram do local.

O resultado foi a morte da menor, por violento atropelamento cometido por John Gordo e seu Ômega rebaixado.

Continue lendo aqui…

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Lei Antibabaçu: Franere é a principal beneficiada…

Área do Gran park onde foram derrubados os babaçus

Em meio ao burburinho criado pelas “denúncias” de que deputados teriam rachado R$ 1,5 milhão para aprovar uma lei que flexibiliza a derrubada de babaçus no Maranhão, a principal beneficiada pelo projeto está passando ao largo.

A Lei Antibabaçu é uma criação da Franere, empresa de construção civil que tentava, desde 2008, derrubar os babaçus que incomodavam seu projeto para o “Gran Park”, no Barramar.

Foi Marcos Regadas, dono da empresa, quem pediu ao deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), ainda em 2008, para que assumisse a paternidade da proposta.

A história foi contada ao blog pelo próprio Milhomem, há mais de dois anos.

Só a Franere, em consórcio com a Gafisa, derrubou babaçus até agora em São Luís – aliás, antes mesmo da aprovação da proposta.

Fala-se muito em imensão Engenharia, muito no Sinduscon, mas ninguém toca na Franere –  a principal beneficiada.

Pelo menos até agora…

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O interesse oculto da CPI da Propina…

Nada tem a ver com a imagem da Assembléia ou dos seus deputados a proposta de criação de uma CPI para apurar denúncias de supostas propinas pagas a parlamentares em troca de aprovação de projetos.

A oposição tem um alvo definido quando insiste no assunto.

Bira pede a criação, Gardeninha divulga e Marcelo articula os interesses da CPI

Na verdade, o líder da bancada, Marcelo Tavares (PSB), quer aprovar uma CPI da propina para instalar outra, que investigará doações de campanha.

O Requerimento de CPI é de autoria do deputado Bira do Pindaré (PT), qeu tem o apoio midiático da deptuada Gardênia castelo (PSDB).

Mas quem coordena a coleta de assinaturas é Tavares.

A questão da propina é secundária para ele, como é secundária a investigação dos R$ 73,5 milhões da CPI do Castelo.

Tud0 o que Marcelo Tavares faz, pensa ou diz na Assembléia tem a ver com o governo Roseana Sarney (PMDB), sua obsessão, herdada do tio José Reinaldo Tavares (PSB).

Por isso, ele foi à tribuna quando estourou o escândalo da propina e tentou envolver o governo. 

A Assembléia Legislativa pode criar uma CPI para investigar denúncias de propina na Casa.

Mas, se depender de Tavares, ela focará apenas no Governo…

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Líderes fecham acordo e vão pedir urgência na revogação da Lei Antibabaçu…

Braide quer revogar lei

O líder do Bloco União Democrática, Eduardo Braide (PMN), o líder da oposição, Marcelo Tavares (PSB) e o líder do PDT, Carlinhos Amorim, fecharam acordo, hoje, e vão apresentar, segunda-feira, Requerimento de Urgência pela revogação da Lei Antibabaçu.

Amorim: imagem da Al arranhada

A lei, votada em maio na Assembléia Legislativa, está sob suspeita desde que denúncias apontaram suspeitas de ela ter sido aprovada com pagamento de propina de R$ 1,5 milhão a 30 deputados.

Nós precisamos tomar uma medida urgente com esta Lei. E a saída mais coerente é simplesmente revogá-la – frisou Braide.

Tavares ainda não assinou CPI

A revogação da lei já foi decidida desde quarta-feira, quando o deputado César Pires (DEM) apresentou projeto de lei extinguindo os efeitos da anterior.

Era necessário, exatamente, a tramitação em regime de urgência.

A ação de Braide, Tavares e Amorim não anula as demais, que já estão em andamento na Casa – como a investigação da Corregedoria-geral de Justiça e o pedido de criação de CPI para investigar o caso da propina.

O pedido de urgência será apresentado segunda-feira…