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Pastor fanfarrão foi trazido a São Luís por empresa terceirizada de Pedrinhas

Na imagem de O Impracial online, Marcos Pereira faz caras e bocas

É de responsbilidade da empresa que presta serviços terceirizados em Pedrinhas a presença do pastor Marcos Pereira durante a rebelião que resultou em 18 mortes.

Pereira é um fanfarrão que ganha a vida fazendo média em presídios cariocas, sempre gravando supostas conversões e transes para exibição em programas de proselitismo evangélico na TV.

Sua presença em Pedrinhas foi criticada  pelo advogado Luís Antonio Pedrosa, que acompanhou a rebelião representando a Comissão de  Direitos Humanos da OAB-MA.

Presídio não é lugar para proselitismo religioso. Até porque se sabe que as conversões não ocorrem ao lado de cadáveres. Com cabeças rolando na grama, negocia-se com homens capazes de fazer qualquer coisa – diz Pedrosa, em seu blogue. (Leia aqui)

Foi também a assessoria do pastor que divulgou ter sido ele o responsável pela rendição dos detentos, após negociações que envolviam, inclusive, a não transferência dos líderes do movimento.

Marcos Pereira faz, inclusive, críticas ao secretário Aluísio Mendes por não ter cumnprido os acordos.

O pastor, líder da obscura igreja Asembléia de Deus dos Últimos Dias – estranha junção entre as idéias fundamentalistas da AD e dos Mormons – é crituicado até pelos “irmãos de fé”. (Leia aqui) embora seja elogiado por entidades sociais do Rio de Janeiro.

De qualquer forma, sua presença em São Luís, ao lado da decapitação de cabeças, levou o Maranhão de volta à Idade Média.

Época em que, na ausência de capacidade do estado para resolver seus próprios problemas, entregava-se o destino a Deus.

E deu no que deu…