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Eliziane é contra votação da regularização fundiária na pandemia

A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), é uma das signatárias da “Carta Aberta ao Congresso Nacional contra da votação da Medida Provisória 910/2019” durante o período da crise provocada pela pandemia de Covid-19 no País.

A MP tem prazo de validade até 19 de maio e estabelece novos critérios para a regularização fundiária de imóveis da União e do Incra. A regularização inclui assentamentos ocupados até maio de 2014, com área de até 15 módulos fiscais.  A medida provisória recebeu 542 emendas, é relatada pelo senador Irajá (PSD-TO) e deveria ser votada em março, quando vários parlamentares pediram vista para debater o texto final.

“A medida provisória não pode ser apreciada durante o quadro de crise sanitária, no qual os ritos legislativos foram tornados mais céleres, independentemente a proposta do relator, para não legitimarmos a grilagem de terra o desmatamento ilegal em detrimento de agricultores familiares e populações tradicionais”, avaliou a parlamentar do Cidadania.

De acordo com diversas entidades – Fundação SOS Mata Atlântica, WWF Brasil e Greenpeace Brasil, por exemplo – e parlamentares contrários a entrada em pauta da MP, a proposta não reúne “o requisito constitucional de urgência na sua edição”, sob o argumento de que “as regras sobre regularização fundiária em vigor foram modificadas em 2017” e que houve “nem sequer tempo para sua aplicação completa”.

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Júnior Verde busca mais investimentos no Maranhão pelo Incra…

O deputado estadual Júnior Verde (PRB) cobrou mais investimentos no Maranhão ao presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o engenheiro agrônomo Leonardo Góes Silva, durante a solenidade de entrega de títulos definitivos para os assentados da reforma agrária da região do Alto Turí, na última sexta-feira, 15, em Santa Luzia do Paruá.

O parlamentar participou da cerimônia, realizada no Ginásio Poliesportivo de Santa Luzia do Paruá, representando a Assembleia Legislativa. Cerca de 2 mil pessoas participaram do evento, que também contou com a presença dos deputados federais Cleber Verde e Weverton Rocha, e dos deputados estaduais Hemetério Weba e Zé Inácio. Prefeitos de diversos municípios da região e lideranças dos trabalhadores rurais também marcaram presença.

Os títulos entregues pelo Incra beneficiam trabalhadores rurais de 9 municípios.

“Sempre acreditei na força dos trabalhadores rurais do Maranhão e no desenvolvimento da agricultura familiar. O Incra tem um papel importantíssimo, por isso solicitei do presidente mais atenção e mais investimentos para o nosso Estado”, disse Júnior Verde, que na oportunidade também parabenizou o superintendente do Incra no Maranhão, George de Melo Aragão.

O Incra é uma autarquia federal cuja missão prioritária é executar a reforma agrária e realizar o ordenamento fundiário nacional.

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Eliziane denuncia abandono da delegacia estadual agrária no Maranhão…

Críticas de Eliziane sobraram também para o govenrno Flávio Dino

A deputada Eliziane Gama (PPS) denunciou nesta quarta-feira, 14, na tribuna da Câmara Federal,  o completo abandono da delegacia estadual agrária no Maranhão.

– A delegacia está praticamente extinta. Está desestruturada, sem condições de funcionamento. A estrutura mínima para ajudar no processo de regularização não funciona. Os investimentos não estão acontecendo. O batalhão da Polícia Militar, que deveria mediar os conflitos junto com a delegacia agrária, acaba não atuando  pela falta do funcionamento mínimo destes órgãos  – afirmou.

A parlamentar denunciou oficialmente o problema ao Ministério da Justiça, e cobrou, via Requerimento, providências para a grave crise no campo por conta dos conflitos agrários no estado.

No discurso, Eliziane não poupou críticas ao Governo do Maranhão, ao explicar que a falta de funcionamento da delegacia agrária está ligada diretamente ao acirramento da violência no campo.

– Direitos humanos que é uma luta nossa e mais do que nunca precisa de um apoio dos governos estadual e federal – acrescentou.

De acordo com levantamento realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Maranhão é o segundo estado com mais casos de violência no campo.

Em apenas 11 meses foram registrados 12 assassinatos no Maranhão. Os dados foram divulgados na semana passada.

Eliziane também enviará requerimento para o governo estadual pedindo providências para a violência no campo.

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Zé Inácio cobra ações para coibir conflitos agrários…

Zé Inácio, na Assembleia

Zé Inácio, na Assembleia

O deputado Zé Inácio (PT) solicitou nesta terça-feira, 16, por meio de indicação à mesa diretora da Assembleia Legislativa, que seja encaminhado ao Poder Executivo e Judiciário, Projetos de Lei complementar com o objetivo de coibir os conflitos agrários noMaranhão.

O Parlamentar justifica que essas indicações fazem parte dos encaminhamentos da última audiência Pública no dia 09 do mês corrente,promovida pela Comissão dos Direitos Humanos e das Minorias para tratar sobre os conflitos agrários no Estado do Maranhão, em atendimento a uma solicitação da Comissão da Pastoral da Terra (CPT) da Diocese de Coroatá em razão de intensos conflitos agrários que neste ano de 2015 causou a morte de uma liderança indígena Kaapor, e também por várias outras tentativas de homicídios, ameaças de morte e ordem de despejos.

– No evento ficou constatado que a situação de conflito e violência no Campo em nosso estado deve ser enfrentada pelo Poder Público de forma mais eficiente, pois a tensão social se agrava a cada dia, envolvendo casos de ameaças a grupos vulneráveis da sociedade, como é o caso das quebradeiras de coco, trabalhadores e trabalhadoras rurais, indígenas e Comunidades Quilombolas do Estado – justifica o deputado.

As indicações serão encaminhadas no sentido de contribuir com a segurança e proteção das vítimas de violência no campo. Como a criação da Diretoria de Regularização e de Apoio a Comunidades Quilombolas do Estadona estruturado Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (ITERMA).

A Criação na Defensora Pública Geral do Estado do Maranhão, do Núcleo Agrário, a funcionar na cidade de São Luís, cabendo prestar assistência jurídica integral e gratuita aos envolvidos nos conflitos coletivos decorrentes da disputa pela posse e/ou propriedade da terra.

Criação de duas “Delegacias Especializadas em Conflitos Agrários”, através da Secretaria de Segurança Pública, a serem instituídas na Capital do Estado e outra na Região Tocantina, precisamente na Cidade de Imperatriz.

E por fim a criação da Vara Agrária na Capital do Estado, de iniciativa do Judiciário através de Projeto de Lei, com objetivo de processar e julgar os conflitos coletivos pela posse ou pela propriedade de terra no campo do Estado do Maranhão com caracterização de conflito agrário.

Da Ascom/Zé Inácio
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Lei cria Comissão Estadual de Prevenção da Violência no Campo…

Projeto foi aprovado, por unanimidade, na Assembleia Legislativa, após pedido de urgência do deputado Zé Inácio

Zé Inácio atua no campo e conhece a realidade da violência agrária

Zé Inácio atua no campo e conhece a realidade da violência agrária

Aprovado em caráter de urgência na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei do Executivo, que cria a Comissão Estadual de Prevenção à Violência no Campo e na Cidade.

O Projeto foi aprovado em regime de urgência por solicitação do deputado Zé Inácio (PT) por considerar de extrema importância a matéria, visto que a temática da violência no campo sempre foi uma das preocupações do parlamentar.

Eu considero este momento histórico para quem lida com a temática da violência no campo, para quem lida com a questão da luta pela moradia e por um pedaço de terra no meio rural”, Zé Inácio Rodrigues

O projeto de Lei visa à criação de uma Comissão de Prevenção à Violência no Campo e nas Cidades, com representantes das secretarias de Cidade e dos Direitos Humanos, e membros da Polícia Militar, Ministério Público e representantes da Sociedade Civil.

– Com essa ação iremos minimizar ameaças e mortes no campo e na cidade, e assim, garantir a segurança jurídica, principalmente para aqueles que têm posse e lutam para que elas sejam regularizadas e tituladas – avaliou o deputado.