1

Gil Cutrim apresenta emenda que beneficia Sindicatos e mantém direitos dos trabalhadores

GIL CUTRIM analisa texto da MP do governo

O deputado federal Gil Cutrim (PDT) segue trabalhando no Congresso Nacional com o objetivo de garantir a manutenção de vários direitos adquiridos pelo trabalhador brasileiro e do Maranhão. 

O pedetista protocolou no Senado, esta semana, emenda complementar à Medida Provisória nº 873, que começou a tramitar, este mês, na Câmara e é considerada por vários congressistas como um ataque a organização sindical e sua autonomia.

A emenda proposta por Gil Cutrim retira do texto da MP dispositivos que alteram a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) para instituir a obrigatoriedade de recolhimento das contribuições sindicais por meio de boleto bancário ou equivalente eletrônico.

Segundo o deputado, além de tirar a livre escolha entre as partes, a medida estabelece um custo adicional ao sindicato, que terá de efetuar convênios com outras instituições para cobrar as contribuições. 

“Direitos conquistados pelo trabalhador devem ser defendidos, mantidos; e o propósito do nosso mandato é justamente este”, afirmou.

A proposição feita por deputado é mais uma movimentação que o mesmo faz em torno da Reforma da Previdência proposta pelo governo federal. 

No mês passado, Gil Cutrim protocolou uma primeira emenda que altera dispositivos da referida Reforma e garante ao trabalhador rural o direito à aposentadoria.

O objetivo do pedetista é suprimir os artigos 38-A e 38-B da lei 8.231/91, ambos contidos na Medida Provisória 871/19, elaborada pelo Governo Federal e que está tramitando no Congresso.

O texto original da MP que visa inibir fraudes no INSS, na avaliação do parlamentar, cria dificuldades nas garantias de aposentadorias do trabalhador rural.

Cutrim explicou que, de acordo com as regras vigentes, é exigido do trabalhador do campo, no processo de aposentadoria, uma declaração fundamentada do Sindicato que o representa ou representava.

A intenção do atual governo, através da Reforma da Previdência, é tornar obrigatório que o referido documento seja substituído por uma autodeclaração do trabalhador que, por conseguinte, deverá ser homologada por uma entidade de assistência técnica e extensão rural.

“O que estamos constatando é uma perseguição ao trabalhador mais pobre. Perseguição, esta, que começou no governo passado e está se perpetuando no atual. Por falta de recursos, a presença dessas entidades no campo vem caindo a cada ano e certamente isso impactará diretamente na aposentadoria de quem mais precisa. É o Estado criando barreiras para os mais necessitados e não impondo uma fiscalização rigorosa aos grandes empresários”, afirmou, à época, o pedetista.

4

Senador Weverton apresenta 12 emendas à MP que acaba com desconto sindical na folha

Weverton apresenta argumentos para suas emendas no plena´rio do Senado

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) apresentou 12 emendas à Medida Provisória 873, que proíbe o desconto da contribuição sindical dos salários dos trabalhadores.  A mudança decidida pelo governo federal foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União em 1º de março.

A MP altera os critérios de cobrança e recebimento de contribuições dos trabalhadores aos sindicatos.

Em uma das emendas apresentadas, o senador retira a obrigatoriedade de cobrança via boleto, já que isso dificultaria o recolhimento dos recursos pelos sindicatos.

“É absurda essa medida provisória que obriga o trabalhador a pagar a contribuição sindical no boleto. Não vamos aceitar. Por que é possível descontar empréstimos bancários a juros altos no salário do trabalhador e para sindicato não pode?”, questionou.

Weverton também propõe a retomada dos acordos coletivos quanto ao recolhimento da colaboração para os sindicatos. A MP determina que a autorização da contribuição deve ser realizada de forma prévia, voluntária e individual, tornando nulas as autorizações definidas em assembleias, acordos e convenções coletivas ou por qualquer outro meio previsto em estatuto da entidade sindical.

Reforma Trabalhista

Como a Medida Provisória 873 prevê mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o senador Weverton apresentou emendas para alterar pontos da reforma trabalhista.

Entre as propostas defendidas pelo parlamentar está a que acaba com a figura do trabalhador autônomo que presta serviços de forma contínua e para uma única empresa sem que isso seja caracterizado como vínculo empregatício.

“Com esta emenda, pretendo reverter esta situação informal que muitos trabalhadores vivem hoje. Ainda mais neste momento, em que o governo quer aumentar o tempo de contribuição para a aposentadoria. Sem emprego formal, não há Previdência”, explicou.

Weverton também defende a limitação da jornada intermitente e uma fiscalização maior para que os trabalhadores não sejam sobrecarregados

“A prática deste tipo de trabalho sem a devida limitação e controle resultará em retrocesso aos direitos adquiridos”, afirmou.

O senador propõe ainda que as gestantes e lactantes não trabalhem em condições insalubres. A reforma trabalhista de 2017 permitiu que mulheres grávidas e no período da amamentação pudessem trabalhar em locais considerados insalubres.

“Isso não pode acontecer. Muitas vezes as mulheres se dispõem a realizar certas atividades laborais por medo de perder o emprego. Elas não precisam passar por isso”, ressaltou.

3

Governos de esquerda massacram trabalhadores, diz Hildo Rocha…

Para deputado federal maranhense, partidos que se posicionam contra as reformas ignoram o próprio discurso quando estão no poder

 

Rocha: esquerda esquece tudo no poder

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) voltou a defender as reformas em discussão no Congresso Nacional, e criticou os partidos de esquerda que se posicionam contra as propostas.

Segundo Rocha, basta chegar ao poder para que a esquerda esqueça o que defende.

– O Maranhão é um bom exemplo. É governado por um comunista, um governador de esquerda. No Maranhão mais de sete mil servidores terceirizados, do setor da saúde, têm os seus direitos negados: não tem sequer carteiras de trabalho assinadas; não tem direito ao décimo terceiro salário; não tem direito ao FGTS nem garantia de aposentadoria, pois não estão recolhendo o INSS. O governador Flávio Dino não respeita os trabalhadores – destacou o parlamentar.

Na avaliação do deputado, a reforma trabalhista vai garantir o trabalho formal.

– A reforma é para garantir trabalho formal, com carteira assinada e todos os direitos assegurados por lei, algo que partidos de esquerda não fazem quando ocupam o poder – frisou o deputado.

Hildo Rocha afirmou que todos os direitos constitucionais e históricos dos trabalhadores estão mantidos no texto da reforma.

– Diferente do que dizem aqueles que são contra as reformas, não foram suprimidos direitos dos trabalhadores como FGTS; décimo terceiro salário; férias proporcionais, entre outros direitos que são garantidos na nossa legislação. Inclusive muitos desses direitos, quando foram aprovados, como o FGTS, por exemplo, os partidos de esquerda foram contra – explicou.

4

Greve geral vai paralisar o país nesta sexta-feira…

Centrais sindicais mobilizaram praticamente todas as categorias de trabalhadores; em São Luís, mesmo com decisão judicial, motoristas de ônibus pretendem paralisar 100%

 

trabalhadores devem ir ás ruas em todas as capitais

Voos devem ser transferidos para outros dias; nas capitais, o sistema de transporte deve funcionar de forma capenga; e os serviços públicos ganhará mais um feriadão.

Assim será esta sexta-feira, 28, no Brasil.

Praticamente todas as categorias de trabalhadores – em todo o país – estarão envolvidas com a greve geral convocada pelas centrais sindicais e com adesão, inclusive, de órgãos da Justiça do Trabalho.

Em São Luís, a Justiça determinou circulação de 60% da frota de ônibus, mas o Sindicato dos Rodoviários  garantiu que vai parar 100%, mesmo com imposição de multa.

Tudo contra as reformas impostas pelo governo Michel Temer (PMDB).

As companhias aéreas estão orientando quem vai viajar nesta sexta-feira a tentar trocar o dia do voo. E nos aeroportos a movimentação será comprometida.

Para quem vai e para quem chega.

Ao fim do dia se saberá se a manifestação funcionou ou não.

É aguardar e conferir…

8

Reforma Trabalhista: maioria dos maranhenses votou a favor…

Apenas seis deputados federais do Maranhão foram contra o texto de interesse do governo Michel Temer, que altera completamente as relações empregado/empregador no Brasil

 

CONTRA E A FAVOR
Hildo Rocha, José Reinaldo, Fufuca, Juscelino e Marreca foram a favor; Weverton, Eliziane e Rubens votaram contra

Doze dos 18 deputados federais maranhenses votaram a favor da Reforma Trabalhista encaminhada pelo governo Michel Temer (PMDB),

São eles:  Waldir Maranhão (PP), José Reinaldo Tavares (PSB), Júnior Marreca (PEN), Victor Mendes (PSD), Juscelino Filho (DEM), Cléber Verde (PRB), Pedro Fernandes (PTB), André Fufuca (PP), Aluísio Mendes (PTN), João Marcelo (PMDB), Alberto Filho (PMDB) e Hildo Rocha (PMDB).

Foram contra apenas os deputados  Weverton Rocha (PDT), Deoclides Macedo (PDT), Luana Costa (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Zé Carlos (PT) e Eliziane Gama (PPS).