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Quem fala o que quer ouve o que não quer….

Vereadora Rose Sales parte para cima da prefeitura e é rebatida pelo secretário municipal de Comunicação, que estava em sessão na Câmara municipal, e trouxe à tona assunto que incomoda a parlamentar

 

A vereadora Rose Sales (PV), bem ao seu estilo beligerante, tentou nesta segunda-feira utlizar-se de um evento na Câmara MUnicipal para, mais uma vez, atacar a gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

A sessão tinha o manto da paz, proposta pelo vereador Antônio Lisboa, autor do requerimento para que o próximo mês seja adotado como Dezembro Branco.

Mas Rose tentou-se utilizar-se do momento para fazer política – candidata que é a prefeita de São Luís.

Mas como diz o velho ditado, quem fala o quer, ouve o que não quer.

Coube ao secretário de Comunicação Batista Matos fazer o contraponto à Rose. Pior: ele trouxe à tona um tema já há muito não lembrado.

São ações claras que mostram a responsabilidade do prefeito Edivaldo e sua equipe no enfrentamento a questão da insegurança na cidade. Não estou dizendo com isso que está as mil maravilhas. Claro que não. Em lugar nenhum deste país a temática da segurança está boa. Mas não podemos fazer desta audiência que é em favor da Paz, um ato politiqueiro, com discursos oportunistas pra atacar o prefeito, meramente visando 2016. Vereadora Rose, sempre lhe respeitei, mas vossa excelência não tem condições éticas pra acusar ou apontar o dedo para ninguém. Vossa excelência, que acusa os outros na tribuna, é a mesma que enviou recurso público de emenda parlamentar para entidade da sua família, administrada na época pelo seu esposo. Isso é uma violência à ética e a moral pública. Que moral é essa vereadora? Com todo respeito, coloque um espelho diante da senhora”, foi uma das resposta do secretário a vereadora.

Rose Sales tentou se explicar, dizendo que usou o recurso corretamente, mas teve que admitir que enviou o recurso da emenda para entidade administrada pela família.

O que de fato, no mínimo, não é ético ou moral…

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Deputado lamenta momento de intolerância na Câmara Municipal…

Adriano Sarney questiona, em discurso na Assembleia, se houve injúria racial em discussão entre Ivaldo Rodrigues e Rose Sales

 

AdrianoSarney3 (1)O deputado estadual Adriano Sarney (PV) lamentou, nesta terça-feira, 17, na tribuna da Assembleia, o tom de intolerância que permeou a discussão dos vereadores Ivaldo Rodrigues (PDT) e Rose Sales (PV) na Câmara Municipal de São Luís, na semana passada.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o vereador chamando a colega parlamentar de medíocre e afirmando que esta condição estaria em seu gene e no dos antepassados da vereadora.

A discussão, que culminou em insultos entre os vereadores, ocorreu na semana passada, quando a parlamentar questionava os recursos “milionários” destinados para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Luís que, segundo ela, contrastam com o “estado de abandono” de feiras e mercados da cidade.

O deputado Adriano Sarney, referindo-se ao vídeo da discussão, frisou o momento em que o vereador se dirige à sua colega parlamentar de forma ríspida, apontando para ela e depois batendo com a palma da mão direita no seu pulso esquerdo, dizendo o seguinte: “A senhora é medíocre, a sua história é medíocre. Está no seu gene, está no gene dos seus antepassados” (sic).

– Como todo mundo sabe a vereador a Rose Sales é mulher, é negra e vem de família humilde. O que há de tão grave no gene de um ser humano? O que pode representar mediocridade nos antepassados de uma pessoa? Será que o vereador (Ivaldo Rodrigues) cometeu crime de injúria racial? Será que o vereador cometeu crime de racismo? – indagou o deputado, durante o seu discurso na Assembleia.

O deputado ressaltou a importância de se repudiar manifestações de tendência preconceituosa e discriminativa, tendo em visa o país ter uma formação multicultural e multirracial, criativa e forte.

– Questionar raça de alguém, a origem, os antepassados, o gene, é muito sério e põe em xeque o sentido de humanidade. Estamos vendo o que está acontecendo em Paris (intolerância, terrorismo) e em outras regiões do mundo. Não podemos deixar que esse tipo de coisa aconteça no Maranhão. Então, por isso, é da minha obrigação subir à tribuna e questionar o que aconteceu na Câmara Municipal de São Luís – declarou Adriano Sarney.