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Lobão Filho no jogo…

Ex-adversário de Flávio Dino tem exortado o seu grupo político a se preparar “para a guerra” de 2018, e diz que o desgaste do comunista e a decepção da população tem deixado a ex-governadora Roseana Sarney “animada a voltar a fazer Política”

 

Lobão Filho diz que a reação no interior já mostra o grupo a atuar mais fortemente na Política

Adversário de Flávio Dino (PCdoB) nas eleições de 2014 – em que, mesmo nas condições mais adversas possíveis e com uma candidatura construída em cima da hora, obteve mais de 1 milhão de votos – o ex-candidato a governador Lobão Filho (PMDB) fez esta semana um a revelação que deixou animados os membros do seu grupo político.

Preparem vossos espíritos, pois a guerra vai começar”,

Foi o que declarou o suplente de senador, abrindo espaço para o debate em grupos de WhatsApp. A princípio, explicou Edinho, sua intenção é disputar o Senado, estimulando uma candidatura do grupo ao governo.

Mesmo diante do pessimismo de alguns, o ex-candidato a governador mostrou o mesmo ânimo que teve em 2014, quando parecia prestes à vitória contra o comunista.

E o raciocínio tem sua lógica de ser.

Segundo o suplente de senador, sua decisão de esperar três anos para começar a fazer o contraponto ao governo de Flávio Dino tem razão de ser nas  próprias circunstância da eleição passada:  o comunista entrou na eleição como favorito e saiu dela com as esperanças da maioria do povo maranhense, que acreditou na história de mudança pregada na campanha.

“Começar a fazer oposição naquele momento, em 2015 ou 2016, seria correr o risco de ser tachado de despeitado. Soaria como choro de perdedor”, avaliou o peemedebista.

Agora, na visão do senador maranhense, o povo já conhece o comunista, começa a mostrar sua decepção com falácia da mudança e começa, inclusive, a comparar o que o Maranhão tinha até 2014 e o que perdeu sob o controle de Flávio Dino.

“E não é pouca coisa”.

Lobão Filho sabe que este debate está apenas começando, pretende aprofundá-lo no decorrer dos próximos meses, mas deixa uma pergunta, que, segundo ele, será respondida ao longo deste período:

“Por que vocês acham que Roseana está tão animada em voltar a fazer Política?”.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

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Flávio Dino interrompeu ciclo de crescimento do PIB do governo Roseana…

Gestão da ex-governadora apresentou crescimento consecutivo entre 2010 e 2013, no período em que os outros estados brasileiros experimentavam queda em sua economia interna; comunista amarga queda drástica nos seus dois anos de mandato

 

Os investimentos de Roseana atraíram indústrias, que aumentaram o PIB…

 

Os dois anos consecutivos de queda do Produto Interno Bruto do Maranhão no governo Flávio Dino (PCdoB) encerrou um longo ciclo de crescimento experimentado pelo estado durante a gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Entre 2010 e 2013, o Nordeste já começava a sentir os efeitos da crise econômica que se avizinhava ao Brasil.

E o Maranhão de Roseana foi o único estado nordestino que experimentou crescimento do PIB.

A média no governo Roseana foi de 2,2% ao ano, a mesma que Flávio Dino anunciou esperar em 2017, em seu discurso na Assembleia, semana passada.

A política econômica de Flávio Dino não favorece o crescimento do Maranhão

Foi só Flávio Dino assumir e o PIB de Roseana começou a virar “Pibinho”.

No primeiro ano da gestão comunista, em 2015, a queda foi de -3,3%.

No segundo ano, em 2016, o Maranhão despencou ainda mais, registrando -6,6%.

Até agora, nenhum representante do governo comunista falou sobre o assunto.

Mas, também, com um “pibinho” desses…

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Classe política quer ouvir de Roseana: ela será ou não candidata?!?

Apesar de ser o único nome do seu grupo com possibilidades de concorrer contra Flávio Dino, ex-governadora segue em silêncio total sobre o assunto, o que angustia e desmobiliza prefeitos e parlamentares

 

Nem a reação popular ao nome dela conseguiu convencer, ainda, Roseana a entrar na disputa

Um grupo cada vez maior de políticos espera ouvir da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) uma resposta simples: ela será ou não candidata ao governo em 2018?

Apesar de manifestações cada vez mais intensas nas redes sociais – e até de lançamento do nome de Roseana por aliados mais próximos – a peemedebista evita falar do assunto com quem a  procura.

Mas deputados, prefeitos e ex-prefeitos entendem que o desgaste cada vez maior do governador Flávio Dino (PCdoB) na classe política é a senha para que Roseana também se manifeste publicamente.

De acordo com alguns aliados ouvidos por este blog, a ex-governadora diz a quem a procura apenas que “se o cavalo passar selado” ela montará.

Mas o que é um cavalo selado para ela?

Leia também:

Mensagens “Roseana governadora” espalham-se pela internet…

Flávio Dino ainda sem adversário no Maranhão…

Eleitor faz apelo a Roseana…

Para os que conhecem a dinâmica política de Roseana, ela só sairá candidata se tiver consolidada à frente de Flávio Dino nas pesquisas do início do ano que vem.

E mesmo assim, ainda ponderará os riscos de uma eventual derrota.

Sobretudo pelo fato de que, sem mobilização, ela dificilmente será lembrada pelo eleitor como potencial candidata.

E sem ser lembrada, permanecerá em silêncio, num circulo vicioso que só beneficiará o próprio governo.

É simples assim…

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Imagem do dia: Visita de cortesia?!?

A ex-governadora Roseana Sarney e o ex-presidente José Sarney receberam nesta quinta-feira, a visita do ministro de Transportes, Maurício Quintella, que veio ao Maranhão assinar ordens de serviços para obras e R$ 115 milhões do governo Michel Temer. A visita aos Sarney foi uma iniciativa do próprio ministro, que conversou reservadamente durante horas. O encontro se deu no apartamento da ex-governadora. Imagem: De jesus/OEstadoMaranhão

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Flávio Dino e a “Saúde de Verdade”…

Flávio Dino usa ações de Roseana para vender-se como atuante na Saúde

Flávio Dino usa ações de Roseana para vender-se como atuante na Saúde

Por Ronaldo Rocha

O governador Flávio Dino (PCdoB) resolveu tentar amenizar o desgaste da última semana em relação ao setor da Saúde no seu Governo – com a denúncia levantada na Assembleia Legislativa da existência de cerca de 8 mil funcionários de hospitais e UPAs do Estado  com trabalho sem carteira assinada e, portanto, com direitos trabalhistas usurpados -, e escreveu o artigo: Saúde de Verdade, publicado na edição de domingo do Jornal Pequeno.

O texto é um emaranhado de informações que acabam, na verdade, confundindo o cidadão.

Flávio Dino afirma logo na primeira frase que a atual gestão está fazendo o “maior investimento em Saúde da história do Maranhão”.

Ele não só tenta ignorar o Programa Saúde é Vida, da ex-governadora Roseana Sarney, como desqualificar a gestão de seus adversários políticos.

Mas, é justamente aí que acaba jogando contra si mesmo. Continue lendo aqui…

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João Alberto vê favoritismo de Roseana em 2018, mas pondera que ela precisa se mostrar…

Senador diz existir uma antipatia ao projeto de poder do governador Flávio Dino, sobretudo no interior, que pode ser potencializado, desde que a ex-governadora passe a fazer o contraponto público ao comunista

 

João Alberto e Roseana: fortalecimento em 2018

João Alberto e Roseana: fortalecimento em 2018

O senador João Alberto de Souza (PMDB) vê com otimismo o futuro político-eleitoral do chamado grupo Sarney nas eleições de 2018.

Para ele, a população não se envolveu emocionalmente com o projeto do governador comunista Flávio Dino e espera uma liderança capaz de fazer o contraponto nas próximas eleições.

E João Alberto não tem dúvidas de que o melhor nome do grupo é mesmo a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), dona de carisma e força eleitoral sem precedentes.

– Roseana é o único nome com força para barrar Flávio Dino em 2018. Ela tem o carisma que Dino não tem; e é conhecida eleitoralmente em cada canto deste Maranhão. Ela só precisa deixar a zona de conforto e encarar o contraponto ao projeto comunista – defendeu o senador do PMDB.

Na avaliação de João Alberto, os dois anos de governo Flávio Dino e o fracasso do comunista nas eleições municipais deixam claro que o seu grupo tem potencial para retomar o poder em 2018.

– Tenho feito política semanalmente no Maranhão. E converso com lideranças de todo o Maranhão. Há um caminho aberto que precisa ser ocupado – ponderou.

Mas o senador entende que só com a presença pública de Roseana o projeto pode se consolidar.

Com relação às vagas de senador pelo Maranhão – ele e Edison Lobão (PMDB) encerram o mandato em 2018 – João Alberto vê todas as possibilidades em aberto, tanto para o governo quanto para a oposição.

– Não vejo nomes consolidados. Todos os nomes postos t~em chances de se viabilizar, un mais outro menos.vai depender das chapas formadas para a disputa – avaliou.

Até agora, embora seja a única adversária da oposição  com chances de vencer Flávio Dino, Roseana ainda não falou se entra ou não na disputa de 2018…

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Hildo Rocha afirma que promotor não investigou nada no caso Sefaz…

Deputado federal diz que a peça foi toda montada pelo Governo Flávio Dino e entregue para Paulo Barbosa Ramos assinar, sem construir nenhuma prova no processo

 

Hildo~: promotor foi usado

Hildo~: promotor foi usado

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) desqualificou nesta sexta-feira, 11, a atuação do promotor Paulo Barbosa Ramos na suposta investigação da fraude da Secretaria de Fazenda.

Para Rocha, o promotor nada fez no caso além de assinar uma peça montada pelo próprio governo Flávio Dino (PCdoB).

– Tudo não passa de uma invenção diabólica no intuito de incriminar a ex-governadora. O promotor não constituiu nenhuma prova que não tenham sido aquelas construídas por Flávio Dino, nos porões do palácio dos Leões – afirmou o parlamentar.

Ramos e Dino: desconfianças

Ramos e Dino: desconfianças

As desconfianças de que o titular da 2ª Promotoria da Ordem Tributária tenha se deixado usar pelos agentes de Flávio Dino movimentava o bastidores do caso desde a entrevista de Paulo Ramos. Hildo Rocha é o primeiro a afirmar categoricamente que o promotor serviu de instrumento para os comunistas.

– Infelizmente, um membro dessa valorosa instituição foi usado pelo governador. Flavio Dino costuma usar as pessoas e depois descartá-las, quando não precisa mais deles – declarou.

A ação contra Roseana, seus ex-auxiliares e técnicos da Fazenda foi aceita semana passada pela juíza Cristiana Ferraz, da 8ª Vara Criminal de São Luís, também suspeita de se deixar usar pelo governo.

Mas esta é uma outra história…

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Crescimento de Roseana é motivo do desespero de Flávio Dino…

Governador comunista monitora a preferência popular em pesquisas mensais e sabe que a peemedebista está ocupando espaço importantes no interior; sem ter como enfrentá-la, ele tenta tirá-la do páreo, usando a sua máquina de segurança pública e manipulando o Judiciário

 

Roseana recebe o beijo do ódio do comunista

Roseana recebe o beijo do ódio do comunista

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) é o motivo de todos os pesadelos do governador Flávio Dino (PCdoB).

Calada, isolada e praticamente sem nenhuma movimentação política, ainda assim Roseana avança fortemente na preferência do eleitorado do interior maranhense; e Flávio Dino (PCdoB) sabe disso.

Prestes a se livrar definitivamente das acusações da Operação lava Jato – a Polícia Federal já recomendou, inclusive, o arquivamento da ações contra ela – a ex-governadora se prepara para começar a movimentar o Maranhão, a partir de 2017.

E é exatamente isto que Flávio Dino não quer.

Sabendo que Roseana nada tem a ver com a lava Jato, o comunista tenta inventar uma ação que possa criar embaraços para a adversária.

Seu aparelho de segurança pública funciona no moldes comunistas, perseguindo qualquer um que se atreva entrar em seu caminho; e com Roseana Sarney não é diferente. (Releia aqui)

Com forte penetração no Judiciário, Dino manipula também setores da magistratura e do Ministério Público para alcançar o seu intento.

É somente assim que ele imagina manter-se no poder a partir de 2018.

Quando a “mudança” pregada por ele já não terá mais efeito emocional sobre o eleitor…

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Associação de procuradores chama de “ridícula” ação de promotor no caso Sefaz…

Para ANAPE e ASPEM, peça assinada por Paulo Barbosa ramos é uma tentativa de criminalizar opiniões; entidades desqualificam denúncia ao apontar falta de acusação aos supostos beneficiários do esquema na receita estadual

 

Promotor Paulo Ramos e esposa com o governador Flávio Dino, maior interessado na ação do MP; situação se complicando

Promotor Paulo Ramos e esposa com o governador Flávio Dino; situação se complicando

O promotor Paulo Barbosa Ramos entrou no olho do furacão de uma polêmica que ganha repercussão nacional.

Sua peça de acusação contra a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e auxiliares do governo foi classificada de “ridícula” pela Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (ANAPE) e a Associação dos Procuradores do Estado do Maranhão (ASPEM).

Desde que apresentou sua denúncia – marcada por declarações polêmicas, que comprometem a isenção da investigação – Barbosa tem tentado se explicar, por meio de notas de entidades classistas ou em resposta no Facebook e no Twitter.

Até agora não convenceu.

– Merece a pecha de ridícula a afirmação do subscritor das peças, que procura desconstituir os fundamentos expostos no parecer jurídico – feito por quem a Constituição Federal outorga, em exclusividade, a opinião válida para o caso – com a rasa menção a artigo do CTN, esquecendo-se de todo o arcabouço jurídico que autoriza o Estado do Maranhão a celebrar ou não transações, entre as quais o art. 107, parágrafo único, da Constituição do Estado e o art. 4., XXIII, da Lei Complementar n. 20/94 – diz a nota.

O documento sai em defesa dos procuradores de Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana. E questiona, inclusive, o fato de que a ação do MP denuncia os autores da suposta fraude, mas protege os supostos beneficiários.

– Além da tentativa de criminalizar opinião jurídica, também chama a atenção a não inclusão na ação dos supostos beneficiários, tendo o autor, ainda, perdido de vista a efetiva participação do próprio Ministério Público, primeiramente na retirada do precatório da fila de pagamento e depois na desistência de uma Ação Rescisória, situações sem as quais não seria realizada a avença – diz o trecho.

Abaixo a íntegra a nota conjunta das associações:

NOTA PÚBLICA EM DEFESA DOS PROCURADORES DO ESTADO DO MARANHÃO

A Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal – ANAPE e a Associação dos Procuradores do Estado do Maranhão – ASPEM vêm a público, a bem da verdade, manifestar-se sobre a inclusão dos Procuradores de Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana nas Ações propostas pelo Ministério Público acerca do pagamento de precatório por meio de acordo judicial, em especial o da empresa BANESPA S/A, posteriormente sucedido por SANTANDER S/A, fazendo-a nos seguintes termos.

1) A leitura atenta da ação civil e da ação penal propostas pelo Ministério Público impõe a clara conclusão de que os Procuradores do Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana foram incluídos nas ações referidas EXCLUSIVAMENTE porque emitiram pareceres acerca da possibilidade jurídica da feitura do pagamento do precatório da empresa BANESPA S/A, posteriormente sucedida pelo SANTANDER S/A.

2) Só a descrição acima já imporia a pecha de absurdo às ações, porquanto os Procuradores se posicionaram na qualidade de consultores do Estado do Maranhão, função que lhes são próprias, decorrente diretamente da Constituição Federal(art. 132).

3) Tal situação põe a iniciativa do Ministério Público de criminalização da opinião jurídica em confronto direito com toda a doutrina e jurisprudência pátrias, de que é exemplo recentíssima decisão do Superior Tribunal de Justiça no RHC n. 46102-RJ, Relatado pelo Ministro Rogério Schietti Cruz.

3)Merece a pecha de ridícula a afirmação do subscritor das peças, que procura desconstituir os fundamentos expostos no parecer jurídico — feito por quem a Constituição Federal outorga, em exclusividade, a opinião válida para o caso — com a rasa menção a artigo do CTN, esquecendo-se de todo o arcabouço jurídico que autoriza o Estado do Maranhão a celebrar ou não transações, entre as quais o art. 107, parágrafo único, da Constituição do Estado e o art. 4., XXIII, da Lei Complementar n. 20/94.

4) Neste contexto, é bom registrar que é ampla a possibilidade jurídica do Estado do Maranhão fazer conciliações e transações, só condicionada a existência de autorização da governadoria, de numerário para a cobertura e do necessário interesse público, que normalmente é encontrado na vantajosidade econômica da realização do acordo para o Estado.

5) Também causou espécie a tentativa do MP de consolidar o posicionamento jurídico da Procuradoria Geral do Estado – PGE por manifestação de uma especializada, em clara inversão lógica da realidade e de desconhecimento completo da ordem jurídica organizadora da PGE, ferindo de morte, ainda, a prerrogativa da INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL(art. 106, III, da Constituição Estadual c/c art. 39, III, da LC 20/94), segundo a qual o Procurador, no exercício de suas funções, especialmente como parecerista, só deve obediência a sua consciência.

6) Causou perplexidade, ainda, a completa dessintonia entre os fatos e o pedido, o que, por exemplo, na ação cível, gerou o infundado pedido de condenação por enriquecimento ilícito dos pareceristas sem ao menos uma linha que indicasse como teria se dado esse enriquecimento. Com efeito, trata-se de regra comezinha em direito processual, que da narração dos fatos deve decorrer logicamente a conclusão, o que não se viu na prefacial do parquet.

7) Além da tentativa de criminalizar opinião jurídica, também chama a atenção a não inclusão na ação dos supostos beneficiários, tendo o autor, ainda, perdido de vista a efetiva participação do próprio Ministério Público, primeiramente na retirada do precatório da fila de pagamento e depois na desistência de uma Ação Rescisória, situações sem as quais não seria realizada a avença.

8) Merece crítica, ainda, a menção do Ministério Público de que o precatório seria “fantasma” e que teria havido “prejuízo” ao Estado em seu pagamento. Ora, mais uma vez, o subscritor mostra seu desconhecimento completo dos fatos. O precatório em questão é oriundo de Ação que correu por quase 30(TRINTA) ANOS, em todas as instâncias judiciais possíveis do País, e que estava na fila de pagamento, tendo sido retirado por Ação do MP, que posteriormente dela desistiu, aquiescendo, portanto, com o acordo.

9) Na realidade, não houve prejuízo algum no acordo em si – o precatório é real (não fantasma) e decorreu de ação longa e exaustiva(30 anos), e mais, estava na fila de pagamento. É bom frisar que são ABSOLUTAMENTE FALSAS as alegações postas quanto a esses fatos.

10) A atitude do representante do Parquet de criminalizar a divergência jurídico-teórica corrompe ainda todos os pressupostos de segurança jurídica pelos quais se institucionalizou a Advocacia Pública dos Estados e do DF (CRFB, Art. 132), da inviolabilidade profissional dos advogados (CRFB, Art. 133) e da consensualização dos atos e negócios administrativos (CPC, Arts. 3º, 15, 174 e 184; Lei 13.327/2016, Art. 38, §§ 2º e 3º; Lei 13.140/2015, Arts. 1º e 32 e ss.) como forma de propagar a solução adequada dos conflitos, oportunidade em que a figura do advogado assume importante protagonismo para a realização da Justiça e não pode ser ameaçada por esse tipo de iniciativa descabida e irresponsável.

Por fim, repudia-se todas as ilações – por inconsistentes e irresponsáveis – na medida em que feitas sem qualquer base fática e jurídica, em relação aos Procuradores Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana, que atuaram, como visto, no desempenho regular de suas funções, declarando aqui o firme posicionamento da ASPEM e da ANAPE, que acompanharão de perto todo o desenrolar dessas ações e, ao lado da Procuradoria Nacional de Defesa da Prerrogativas e da Comissão Nacional de Advocacia Pública do Conselho Federal da OAB, com vistas a defesa intransigente das prerrogativas dos Procuradores do Estado do Maranhão.

Em 06 de novembro de 2016

Marcello Terto e Silva
Presidente da ANAPE

Augusto Aristóteles Matões Brandão
Presidente da ASPEM