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Eliziane mobiliza aliados por Rubens Júnior…

Senadora entrou na campanha do candidato do PCdoB envolvendo sua base de apoio e garante que ajudará a levar o deputado para o segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Luís

 

Devidamente protegida contra a coVID-19, Eliziane Gama e seu grupo recebe lideranças em apoio ao comunista Rubens Pereira Júnior

Duas vezes candidata a prefeita de São Luís – em 2012 e 2016 – a senadora Eliziane Gama decidiu por todo seu cacife eleitoral na capital maranhense em favor do pré-candidato do PCdoB, Rubens Pereira Júnior.

Ao lado do marido, Inácio Mello, dos militantes do Cidadania e da sua base de apoio na igreja Assembleia de Deus, Eliziane tem reunido com representantes de várias comunidades; com uma certeza em relação à campanha:

– Rubens Júnior vai para o segundo turno; tenho convicção – afirmou a senadora.

Primeira aliada do governador Flávio Dino (PCdoB) a assumir a campanha de Rubens Júnior, Eliziane tem no projeto de chegar ao segundo turno um caminho também para 2022, como um dos nomes do governo na disputa pela sucessão estadual.

O próprio Rubens Júnior já acenou com esta possibilidade, ao receber o apoio do Cidadania, como revelado pelo blog Marco Aurélio D’Eça no post “Rubens Júnior acena para apoio a Eliziane Gama em 2022…”

É com esta certeza que a senadora mobiliza sua base em favor do candidato comunista…

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“O consórcio está mais escancarado”, diz Wellington do Curso

Em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, pré-candidato do PSDB a prefeito de São Luís ressalta que o pool de candidatos estruturados pelo Palácio dos Leões atua desde 2016 e, agora, em 2020,  utiliza posturas até criminosas, como loteamento de secretarias entre eles

 

Wellington apontou para o consórcio de candidatos de Flávio Dino e ignorou o nome de Eduardo Braide, que chama de “o outro candidato mais fácil de vencer”

Pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PSDB, o deputado estadual Wellington do Curso denunciou o que chama de consórcio de candidatos estruturados pelo Palácio dos Leões e diz que este grupo age desde as eleições e 2016.

– Em 2016, fomos vítimas disso. Flávio Dino e seus aliados fizeram de tudo para que nós não chegássemos ao segundo turno. Em 2018, nas eleições para deputado, isso ficou muito mais forte. Tentaram de todas as formas impedir que fossemos eleitos, há relatos de eleitores nossos que receberam até propostas financeiras para não nos apoiar – afirmou o candidato, em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão.

Apesar das evidências de que, ao menos este candidatos atuam de forma coordenada por agentes do governo Flávio Dino (PCdoB), os envolvidos negam a existência de consórcio.

Para Wellington, no entanto, esse candidatos têm postura até criminosa.

– Existe um consórcio sim; e agora, este ano, está bem mais escancarado. Mas não irá vencer. A postura é tão criminosa que já dividiram as secretarias do governador Flávio Dino para apoiar os pré-candidatos ligados ao consórcio e até dividiram as secretarias da Prefeitura de São Luís com seus aliados, mesmo antes de ganhar – disse o pré-candidato tucano, embora sem citar nomes.

Na entrevista ao EMA, Wellington do Curso reafirmou apoio do PSDB á sua candidatura, se declarou “mais maduro e experiente que em 2016 e evitou citar o nome do candidato Eduardo Braide (Podemos), de quem seria uma espécie de aliado independente.

Sobre Braide, a quem de chama de “o outro candidato”, Wellington frisou que, em 2016, ele foi escolhido pelo governo Flávio Dino para ir ao segundo turno, “por ter mais chance de superá-lo”.

A entrevista foi publicada na edição desta terça-feira, 28, do jornal O EstadoMaranhão…

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Favorito absoluto, Eduardo Braide ignora provocações de adversários

A exceção de Neto Evangelista, Bira do Pindaré e Carlos Madeira – que também apostam em vaga no segundo turno – candidatos da base de Flávio Dino tentam chamar atenção do deputado que lidera as pesquisas, mas ele prefere continuar dialogando diretamente com a população

 

Avesso ao bate-boca público, Eduardo Braide segue líder nas pesquisas ignorando adversários e com chances de vencer em primeiro turno

O consórcio de candidatos do governo Flávio Dino na disputa pela Prefeitura de São Luís disputa renhidamente entre si uma vaga no segundo turno das eleições de novembro.

Para isso, tentam se destacar polarizando o debate com o favorito na disputa, deputado federal Eduardo Braide (Podemos), que lidera todas as pesquisas, com amplas chances de vencer em primeiro turno.

Já tentaram chamar a atenção de Braide os candidatos Dr. Yglésio (Pros) e Duarte Júnior (Republicanos), ambos ignorados pelo adversário.

Agora, Jeisael Marx (Rede) e o principal candidato do Palácio dos Leões, Rubens Júnior (PCdoB), também tentam fazer-se notar pelo líder nas pesquisas.

E Braide os ignora solenemente. (Entenda aqui)

Dos adversários de Braide, apenas Neto Evangelista (DEM), Carlos Madeira (Solidariedade) e Bira do Pindaré (PSB) – todos com chances reais de ir ao segundo turno – fazem campanha propositiva, discutindo os problemas de São Luís, ignorando o primeiro colocado na disputa. 

Perfil de distanciamento

Dr. Yglésio foi o primeiro a tentar polarizar com Braide; o máximo que conseguiu foi um cumprimento formal e a derrota em um primeiro processo judicial

Eleito deputado estadual em 2010, Eduardo Braide tem uma postura característica que diverge da maior parte da cultura política impregnada no Maranhão.

Auto-isolado, ele é avesso ao toma-lá-dá-cá característico das negociatas que envolvem o meio, e resiste a ser tutelado por grupos ou supostas lideranças.

Este perfil influenciou para o bem e para o mal em 2016, quando saiu de 2% nas intenções de votos para a quase-vitória em segundo turno, como foi estimado pelo blog Marco Aurélio D’Eça em um post ainda em maio daquele ano, intitulado “O Fator Eduardo Braide…”.

De lá para cá, o candidato vem mantendo a mesma postura, tanto em relação a políticos quanto à imprensa; calado e distante, prefere responder às provocações pelo caminho do Direito, com ações judiciais contra o que considera ataques.

O parlamentar só deverá estar mais “vulnerável” nos debates que devem ocorrer durante a campanha – se a pandemia permitir.

Mas, neste caso, terá também o trunfo do bate-rebate ao vivo, o mesmo que o levou ao segundo turno de 2016.

E neste caso, a história pode se repetir; basta aos que tentam se fazer notar por ele se enervar a ponto de perder as estribeiras na primeira oportunidade cara-cara.

Aí se repetirá o efeito 2016; mas agora favorecendo a decisão em primeiro turno.

Simples assim…

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Esvaziamento de candidatos dinistas amplia chances de Evangelista

A partir do apoio do PDT, pré-candidato do DEM é o único dentre os aliados do governo Flávio Dino com estrutura partidária capaz de levá-lo ao segundo turno; Duarte Júnior ainda busca partidos de peso e Rubens Júnior já foi descartado pelo próprio governador

 

Neto Evangelista tem conseguido apoio nas comunidades de São Luís; e contará com a estrutura comunitária do PDT em seu projeto

Articulado desde o início de 2019 em um grupo que gira em torno do DEM, do PDT e do PTB, o deputado Neto Evangelista chega à reta final da pré-campanha como o único membro da base do governo Flávio Dino (PCdoB) com chances reais de chegar ao segundo turno das eleições de São Luís.

Neste meio-tempo em que se manteve em silêncio dentro de seu arco de alianças – que pode incluir ainda o MDB e o PSL – Evangelista viu seu adversário interno Duarte Júnior (Republicanos) inflar e esvaziar partidariamente; e Rubens Pereira Júnior (PCdoB) ser descartado pelo próprio Flávio Dino.

O principal trunfo de Neto Evangelista é a aliança entre DEM e PDT, construída logo após as eleições de 2018 e que se mostra sólida, sob o comando do senador Weverton Rocha (PDT) e do deputado federal Juscelino Filho (DEM).

Na base do governo Flávio Dino, atualmente, apenas o ex-juiz Carlos Madeira (Solidariedade) parece ter cacife para fazer contraponto ao democrata na disputa para chegar ao segundo turno.

Melhor posicionado entre os governistas, Duarte Júnior sentiu o golpe da perda do PSL e parece não ter tempo hábil para viabilizar novo partido que possa dar-lhe tempo na propaganda eleitoral.

Pereira Júnior, por sua vez, é uma espécie de piada para os próprios membros da base, sobretudo após declaração de Dino e que não vê chances para a esquerda nas eleições de 2020 nas capitais.

O deputado do DEM tem uma relação de geração com os colegas Pedro Lucas Fernandes e Osmar Filho, o que ajuda na relação com PDT e PTB

Se confirmar mesmo o apoio do PTB e do PSL, e garantir a aliança com o MDB, Neto chega às convenções de agosto como o candidato com maior tempo na propaganda eleitoral, polarizando com o favorito Eduardo Braide (Podemos).

E em um segundo turno, tem condições de viabilizar o apoio tanto do próprio Flávio Dino quanto do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), que ainda resiste a se posicionar no primeiro turno.

E aí caberá apenas um caminho à base holandinista: fechar questão em torno do candidato que restou entre os palacianos.

Será isso ou engolir a vitória de Braide…

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De como Flávio Dino opera para impedir candidato de Weverton no 2º turno

Ao mesmo tempo que fortalece seus preferidos – Rubens Júnior, Duarte Júnior e Carlos Madeira – governador atua na tentativa de esvaziar Neto Evangelista, que representa o projeto do senador pedetista; mas a reação se dá na mesma medida

 

O relacionamento de aparência de Weverton e Flávio só existe na aparência; o projeto dos dois para 2022 são diferentes e até antagônicos

Desde que o sinal amarelo acendeu em sua base, o governador Flávio Dino (PCdoB) tem agido para tentar garantir um segundo turno nas eleições de São Luís.

Para isso, ele opera ações que possam fortalecer não apenas o candidato do seu partido, Rubens Pereira Júnior, mas também os aliados Duarte Júnior (Republicanos) e Carlos Madeira (Solidariedade).

Ao mesmo tempo em que fortalece seus aliados, Dino opera também para impedir que o deputado Neto Evangelista (DEM) se consolide.

Para o governador, a presença do candidato do senador Weverton Rocha (PDT) no segundo turno significa uma derrota para si e para o seu projeto de 2022, que inclui o vice-governador Carlos Brandão e a senadora Eliziane Gama (Cidadania).

Para evitar o crescimento de Evangelista – e a consequente vitória de Weverton – Dino opera levando o máximo de legendas e aliados para os seus três palanques, ao mesmo tempo em que impede declarações de apoio ao candidato do DEM.

É por isso, por exemplo, que secretários como Felipe Camarão e Rogério Cafeteira, que são do DEM e têm peso em São Luís, permanecem calados, sem manifestação de apoio ao candidato do partido.

Dino também pressiona o prefeito Edivaldo Júnior, que é do PDT de Weverton Rocha, a seguir com candidato diferente do apoiado pelo PDT, história já contada, inclusive,m no blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui, aqui e aqui).

Live de Ciro Gomes com Weverton Rocha, semana passada: recado direto ao “presidenciável” Flávio Dino

A princípio, Weverton Rocha achou que a disputa na base pelo segundo turno se daria de forma amistosa, vencendo o que fosse melhor.

Mas ele já percebeu a ação que tenta impedir o avanço do seu grupo.

E reage à altura.

Duas manifestações do senador na semana passada mandaram recados claros para Flávio Dino e sua base.

Na primeira, protagonizou live ao lado do presidenciável Ciro Gomes (PDT), em que falou direto ao comunista já no título do evento: “Nós temos projeto para o Brasil e para o Maranhão”. (Assista aqui)

Em outra reação aos comunistas, Weverton atuou fortemente em Brasília para tomar o PSL de Duarte Júnior, candidato do vice-governador Carlos Brandão.

Assim como fez em 2016 com o próprio Edivaldo Júnior – vencendo uma eleição que Flávio Dino já considerava perdida – Weverton sabe que precisa usar todas as armas para levar Neto Evangelista ao segundo turno.

Ele sabe que, indo para um confronto direto com Eduardo Braide, mesmo que seja derrotado, já venceu.

E venceu por tirar do páreo não apenas Flávio Dino, mas seus dois candidatos ao governo, Carlos Brandão e Eliziane Gama.

E essa será a tônica da eleição até novembro…

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Como é e como funciona o consórcio de candidatos de Flávio Dino…

Por mais que o governador e os próprios postulantes neguem, a movimentação de secretários e de aliados em torno de várias candidaturas indica que há, sim, uma lista de nomes do Palácio dos Leões com projetos e missões específicas nas eleições da capital maranhense

 

Três dos candidatos do consórcio dinista: Neto Evangelista, Rubens Júnior e Duarte Júnior; a missão de todos é impedir a vitória de Eduardo Braide

O que têm em comum os pré-candidatos a prefeito de São Luís Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Duarte Júnior (Republicanos), Carlos Madeira (Solidariedade), Neto Evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Dr. Yglésio (Pros) e Jeisael Marx (Rede)?!?

Resposta: todos eles são ligados ao governador Flávio Dino (PCdoB); e, de uma forma ou de outra, recebem apoios ou estímulos do Palácio dos Leões e de auxiliares do governo.

É, portanto, um consórcio de candidatos estimulado pela base governista, embora os próprios candidatos detestem esta definição.

Há um grau de importância dentro do consórcio – exatamente na ordem descrita acima – e uma espécie de missão tácita determinada a cada um dos candidatos, de acordo com sua importância dentro do grupo.

Pereira Júnior, Duarte Júnior e Madeira, por exemplo, são os escolhidos pelo Palácio como preferidos para um eventual segundo turno.

Neste grupo entra também Neto Evangelista, que é o preferido de um subgrupo governista, liderado pelo senador Weverton Rocha (PDT); e, mais atrás, Bira do Pindaré, que, embora desgastado com Flávio Dino, ainda tem simpatizantes e aliados na base, a ponto de lutarem por apoios ao seu projeto.

Dr. Yglésio e Jeisael Marx são os chamados pontas-de-lança, aqueles que cumprirão missões específicas durante do pleito, embora tenham liberdade para tentar viabilizar seus próprios projetos.

Oura característica do consórcio de candidatos de Flávio Dino é a proteção à gestão de Edivaldo Júnior (PDT).

Durante a campanha, o eleitor dificilmente verá deste grupo ataques ao prefeito, salvo interesses próprios de um ou de outro no decorrer do processo.

E assim funciona, tacitamente, o consórcio de candidatos de Flávio Dino, com cada qual no seu quadrado e todos por um objetivo comum: evitar a vitória do deputado federal Eduardo Braide (Podemos) e a ascensão da oposição na capital.

Assim será na campanha…

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“Esse projeto é do povo”, diz Wellington sobre candidatura…

Deputado mostra-se entusiasmado com resultado da pesquisa Prever, que o coloca entre os candidatos com chance de chegar ao segundo turno; mas a mesma pesquisa mostra que, sem ele, Eduardo Braide tem mais chances de vencer em primeiro turno

 

Wellington do Curso e Roberto Rocha vão ter que conversar de novo: um vê o copo metade cheio; o outro, metade vazio

Ainda lutando no partido pela candidatura a prefeito de São Luís – e bem posicionado na pesquisa do Instituto Prever – o deputado Wellington do Curso (PSDB) mandou um recado direto ao senador Roberto Rocha, comandante do PSDB.

– Agradeço a cada ludovicense pela confiança. Esse projeto é de vocês. Esse projeto é do povo – disse ele, em suas redes sociais, lembrando que ficou em terceiro ou segundo lugar, dependendo do cenário.

Mas no recado a Rocha, Wellington ignorou o fato de que, sem ele na disputa, o deputado Eduardo Braide vence as eleições em primeiro turno, com mais de 53% dos votos.

E é exatamente este o argumento de Rocha para tentar levar o PSDB para Braide. 

Em 20 de janeiro, o blog Marco Aurélio D’Eça repercutiu entrevista de Roberto Rocha ao jornal O EstadoMaranhão, em que o senador evidenciou sua estratégia para evitar um segundo turno contra as máquinas do governo e da prefeitura.

– Segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado. Dessa forma, o olhar político pode transcender as necessidades partidárias – declarou Rocha. (Leia a íntegra aqui)

A declaração irritou Wellington, que chegou a ameaçar trocar de partido.

Próximo ao fim do prazo para troca partidária, o deputado recebeu a anuência do senador tucano para representar a legenda nas eleições.

Mas a pesquisa Prever mostra que sua candidatura – agora já não mais consolidada em segundo lugar – pode significar exatamente as duas máquinas contra Eduardo Braide.

Seria este o projeto do povo, Wellington?!?

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Pós-pandemia mantém Eduardo Braide favorito em São Luís

Interrupção de mais de três meses nas articulações de rua e no debate pré-eleitoral favoreceu o deputado federal que lidera a corrida em São Luís; quatro adversários ainda tentam se credenciar para um eventual segundo turno

 

Passado o clima mais pesado da pandemia de coronavírus em São Luís a campanha eleitoral pela prefeitura começa a dar sinais de reaquecimento.

Mas o cenário mantém-se praticamente inalterado, com o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) na mesma posição de favorito registrada antes da pandemia.

Líder em todas as pesquisas de intenção de votos, Eduardo Braide segue com possibilidade de vencer em primeiro turno na pós-pandemia

Ao que parece, o movimento dos pré-candidatos na pós-pandemia é para garantir a condição de adversário de Braide em um eventual segundo turno; neste aspecto, despontam três candidatos principais e um quarto, que pode ocupar o espaço dependendo do cenário.

O deputado estadual Duarte Júnior (Republicanos) já apareceu em segundo lugar nas intenções de votos, segundo pesquisas divulgadas no início do ano; e deve reunir estrutura partidária capaz de mantê-lo entre os favoritos.

O também deputado Neto Evangelista (DEM) terá tempo de TV e estrutura partidária, além da força da militância do PDT na capital maranhense, o que lhe garante força eleitoral.

Junta-se aos dois o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PCdoB) que – embora apresente apenas traço nas pesquisas – tem a força do Palácio dos Leõe e a capacidade de atração de apoios, inclusive o do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), que, se confirmado, como o blog Marco Aurélio D’Eça aponta desde 2019, será o gesto mais significativo do primeiro turno.

A base do governo Flávio Dino tem três candidatos com chances de levar o pleito ao segundo turno: Neto Evangelista, Rubens Júnior e Duarte Júnior

Além dos três principais candidatos da base do governo Flávio Dino (PCdoB), apenas o ex-juiz federal Carlos Madeira (Solidariedade) parece despontar no período pós-quarentena em condições de brigar por um eventual segundo turno.

Além do histórico de vida pessoal e profissional, Madeira demonstrou nos últimos dias capacidade de atrair apoios políticos e sociais de peso, incluindo aliados dos próprios adversários.

Apesar da postura professoral, Carlos Madeira tem apoios estruturais e partidários que podem levá-lo a brigar pelo segundo turno

A campanha em São Luís registra, além destes cinco, pelo menos mais oito pré-candidatos.

Mas a maioria do pelotão de baixo ainda carece de conhecimento do grande público, se vê às voltas com fragilidade partidária, ou sequer tem chapa para postular a candidatura.

E sem a capilaridade pessoal e a estrutura necessária podem virar meros coadjuvantes e bobos da corte, fadados ao fracasso ainda na pré-campanha.

Ou mesmo servir de “laranja” para as “candidaturas principais” da base governista, interessadas na desconstrução do favorito.

O que, aliás, se tornou praxe nos últimos pleitos…

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Marina Silva declara apoio a Haddad..

Ex-candidata a presidente reconhece o momento crítico do país, o risco que a democracia corre e, mesmo com críticas ao candidato do PT, reconhece que ele é o melhor caminho para o país se manter livre

 

Marina ao lado de Haddad em um dos debates do primeiro turno: apoio crítico contra a banalização do mal

Na reta final do segundo turno, a ex-candidata a presidente pela Rede Sustentabilidade, Marina Silva, declarou apoio nesta segunda-feira, 22, ao candidato do PT, Fernando Haddad.

Marina faz críticas duras ao PT – sobretudo pela incapacidade de fazer sua mea culpa – mas reconhece que, dentre as opções que estão em jogo, Haddad é infinitamente melhor que a opção pelo autoritarismo e pelo risco à democracia.

– Diante do pior risco iminente de ações que, como diz Hannah Arendt, “destroem sempre que surgem”, “banalizando o mal”, propugnadas pela campanha do candidato Bolsonaro, darei um voto crítico e farei oposição democrática a uma pessoa que, “pelo menos” e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a discriminação da minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da proteção ambiental, que é o professor Fernando Haddad – disse Marina, em um longo texto publicado na internet.

Com o apoio de Marina, Haddad reúne três dos candidatos de centro-esquerda que disputaram o primeiro turno.

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Após reunião, Roseana decide apoiar Bolsonaro…

Roseana declarou apoio a Bolsonaro

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) decidiu nesta segunda-feira, 16, declarar apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Sua decisão chancela as declarações anteriores, do deputado Adriano Sarney (PV) e do ex-secretário Ricardo Murad (PRP).

A decisão de Roseana foi tomada após reunião com familiares e aliados, mas ela não explicou como se dará o apoio, se com campanha ostensiva ou apenas voto formal.

O segundo turno acontece em 28 de outubro…