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Folga de uma semana para servidor põe em risco segundo turno no Maranhão

Governador Carlos Brandão transferiu do dia 28 para o dia 31 o feriado do dia do Servidor Público e declarou ponto facultativo também no dia 1º de novembro, véspera do feriado de finados, o que pode favorecer passeios e viagens de famílias de eleitores entre às vésperas da votação e a quinta-feira, 3

 

Feriadão do servidor pode estimular o eleitor a votar e viajar depois, mas pode levar contingentes inteiros de eleitores a desistir do segundo turno e aproveitar uma semana de férias

Não é de fácil leitura as consequências do superferiado de Halloween e Finados decretado pelo governador Carlos Brandão (PSB) entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro beneficiando diretamente os servidores públicos estaduais.

Para muitos, o decreto de Brandão favorece a presença do eleitor nas urnas no segundo turno, sobretudo entre eleitores que votam no interior e têm agora um feriadão para aproveitar entre os seus.

Mas o resultado pode ser o inverso, favorecendo a abstenção: o eleitor-servidor pode desistir de votar e aproveitar o superferiado para viajar com a família; afinal, ele deixará de bater ponto na sexta-feira, 28, e só voltará ao trabalho nos órgãos públicos na quinta-feira, 3. 

O ponto facultativo do halloween beneficia servidores do governo, da Assembleia e do Judiciário, contingente gigantesco de eleitores; mas pode ser seguido também pela Prefeitura de São Luís e Câmara Municipal, que ainda não baixaram seus decretos.

Teoricamente, a abstenção no Maranhão beneficiaria o presidente Jair Bolsonaro (PL), uma vez que Lula teve ampla maioria dos votos no Maranhão; a ausência do eleitor garantiria a diminuição da diferença em favor do petista.

De qualquer forma, é uma jogada arriscada do governador.

Que trará consequências eleitorais claras…

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“Se todo bolsonarista tivesse votado em mim, eu iria pro segundo turno”, desabafa Lahésio

Segundo colocado na disputa pelo Governo do Estado, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes indica que foi menosprezado por Jair Bolsonaro, afirma que não foi convidado para evento bolsonarista em São Luís e questiona afirmações segundo as quais teria sido votado pelos eleitores do presidente

 

Lahésio desdenhou dos supostos votos de bolsonaristas e disse que tem amor próprio para não vir a encontro com Bolsonaro sem ser convidado

Em live transmitida nesta segunda-feira, 17, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim (PSC) desqualificou as afirmações dando conta de que seu segundo lugar nas eleições maranhenses se deu por apoio dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

– Andam dizendo que os meus votos foram os dos bolsonaristas. Se todo bolsonarista tivesse votado em mim, eu teria ido para o segundo turno – desdenhou o prefeito.

Mostrando-se magoado com o tratamento recebido durante o primeiro turno das eleições maranhenses, Dr. Lahésio disse que não participou do evento com Bolsonaro no último sábado, 15, em São Luís, por amor próprio.

– Eu não recebi nenhuma ligação. Eu não iria sair 900 quilômetros da minha cidade para São Luís e ser barrado., Eu tenho amor próprio – afirmou o ex-prefeito.

Lahésio Bonfim adota no segundo turno a mesma postura ambígua que demonstrou no primeiro turno, aproximando-se ou afastando-se de Bolsonaro de acordo com a própria conveniência.

Mas seus votos foram, sim, significativamente, dados por eleitores do presidente.

Sobretudo em São Luís e Imperatriz…

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Avanço de Bolsonaro preocupa Flávio Dino e Brandão…

Sem o controle da classe política e com aliados e adversários do primeiro turno se unindo em torno da campanha do presidente, Palácio dos Leões age para tentar evitar diminuição da diferença em favor de Lula no Maranhão

O deputado estadual reeleito Dr. yglesio virou símbolo da mobilização por Bolsonaro no segundo turno, após primeiro turno vinculado ao Palácio dos Leões

Análise da notícia

O Palácio dos Leões dá cada vez mais sinais de preocupação com o avanço da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão neste segundo turno.

Controlada pelo senador eleito Flávio Dino (PSB), a campanha do ex-presidente Lula (PT) vem sofrendo uma forte desmobilização da classe política e corre o risco de ver diminuída a diferença de votos neste segundo turno, o que pode favorecer os números nacionais de Bolsonaro.

Com o fim do primeiro turno, aliados e adversários do governador reeleito Carlos Brandão (PSB) – vitoriosos ou derrotados – desmobilizaram-se da campanha direcionada pelo Palácio dos Leões e cada um seguiu o próprio caminho, muitos se unindo no mesmo projeto bolsonarista.

No segundo turno, Bolsonaro viu ao seu lado muitos deputados federais, estaduais e prefeitos que não saíram às ruas no primeiro turno, alguns por causa do atrelamento eleitoral a Flávio Dino e a Brandão.

Sem conseguir mobilizar a classe política, o Palácio vê crescer a manifestação bolsonarista em setores sem influência direta do governo, como empresários e evangélicos.

Lula teve 1,6 milhão de votos a mais que Bolsonaro no primeiro turno; se essa diferença diminuir no segundo turno, o presidente avança bem no restante do país.

E mesmo vitorioso, Flávio Dino sai menor do processo eleitoral maranhense.

Simples assim…

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Dr. Yglésio denuncia “discurso de ódio” contra ele e sua família…

Deputado estadual reeleito diz que tem “sido esculhambado direto na baixaria, com mentiras”, mas ressalta que dá zero importância a esse tipo de agressividade

 

Yglésio postou em suas redes sociais ataques que vem sofrendo desde que declarou voto em Bolsonaro

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PSB) noticiou em suas redes sociais agressões de ódio que ele e sua família tem recebido dede que decidiu declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais.

Para o deputado, os ataques têm motivação em sua escolha eleitoral.

– Muita gente tem me desejado o mal, tão somente por declarar um voto no segundo turno. Vejam o absurdo! Não desejo o mal pra nenhum eleitor de Lula, tenho apenas outra visão sobre o país. Não sou obrigado a desconsiderar o retrocesso que é a volta do PT, a despeito de qualquer fala equivocada ou atitude do presidente JB que eu não concorde – ressaltou.

Yglésio postou em seu perfil no instagram, uma mensagem recebida por sua esposa, acusando-a de espalhar fake news.

– Gente que sente “ódio do bem” e, em nome do voto num sujeito que escapou da prisão pelo Direito processual brasileiro ser uma mãe pra quem tem dinheiro, sai agredindo verbalmente família dos outros – desabafou o parlamentar.

O deputado anunciou que vai processar todos os que identificar em ataques ele e sua família.

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Maioria da bancada tem tendência a Bolsonaro no segundo turno…

Senadores e deputados federais maranhenses devem se engajar na campanha do presidente, num contraponto aberto ao projeto personalista do senador eleito Flávio Dino, que chamou para si a campanha pró-Lula no Maranhão

 

A maior parte da bancada maranhense deve ficar neutra ou apoiar Bolsonaro no segundo turno das eleições no Maranhão

A maior parte da bancada maranhense no Congresso Nacional tem tendência claramente bolsonarista no segundo turno das eleições presidenciais.

Os senadores Eliziane Gama (Cidadania) e Weverton Rocha (PDT) ainda não se manifestaram publicamente sobre a disputa; Roberto Rocha, por sua vez, faz campanha por Bolsonaro desde o primeiro turno.

Entre os deputados federais, apenas Zé Carlos (PT), Márcio Jerry (PCdoB), Rubens Pereira (PT) e Bira do Pindaré (PSB) são abertamente lulistas; os outros 14 ficarão neutros ou seguirão apoiando o presidente.

Autointitulado comandante da campanha de Lula no segundo turno no Maranhão, o senador eleito Flávio Dino (PSB) tem enfrentado fortes resistências para manter a liderança do petista no estado; até mesmo no governo Brandão tem a maior parte de auxiliares bolsonaristas.

No primeiro escalão do governo são simpáticos a Bolsonaro os secretários Sebastião Madeira, Luiz Fernando Silva e José Reinaldo Tavares; os familiares do governador também preferem Bolsonaro a Lula.

Mesmo assim Flávio Dino acredita que pode dar 2 milhões de votos de diferença a Lula no segundo turno, ampliando a vantagem em relação ao primeiro turno.

Vai conseguir?!?

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Com Lula, Brandão fará o melhor governo da história do Maranhão, afirma Zé Inácio.

Durante Sessão Plenária ocorrida na Assembleia Legislativa do Maranhão na terça-feira (11), o Deputado Estadual Zé Inácio (PT) convocou todos os parlamentares que apoiaram o Governador reeleito, Carlos Brandão (PSB), e que são de sua base para apoiar abertamente também a eleição do presidente Lula no 2º turno.

Para Zé Inácio, apoiar Lula nas eleições que ocorrerão no próximo dia 30 significa contribuir com o estado e colaborar para que o governador Carlos Brandão, que é da base do presidente, construa aquele que será, segundo o parlamentar, o melhor governo da história do Maranhão.

“Conclamo todos os parlamentares, sobretudo aqueles que são da base do governador Brandão, que apoiem abertamente a eleição do presidente Lula. Por que o Lula presidente da república eu não tenho dúvidas que o governador Brandão fará o melhor governo da história do Maranhão”, afirmou Zé Inácio.

Além disso, o deputado também confirmou que tem altas expectativas na eleição de Lula no segundo turno das eleições presidenciais.

De acordo com Zé Inácio, as adesões de lideranças nacionais como Ciro Gomes e Simone Tebet, assim como de diversos partidos políticos fará com que o ex-presidente retorne a cadeira presidencial em janeiro de 2023.

Da assessoria

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“Eu tenho meu lado para presidente, estou votando no Lula”, diz Roseana

Deputada federal eleita lembra que atuou como líder do governo do ex-presidente no Congresso Nacional, votou nele no primeiro turno e diz que pretende ajudar o Brasil com o trabalho de articulação na Câmara, mesmo descartando disputar a presidência da Casa

 

Roseana já liderou o governo Lula no Congresso Nacional e pretende voltar a fazer articulação política na Câmara dos Deputados

A deputada federal eleita Roseana Sarney (MDB) reafirmou nesta segunda-feira, 10, seu apoio ao ex-presidente Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

– Eu tenho meu lado para Presidente, eu estou votando no Lula. Desde o primeiro turno eu decidi eu não sou uma mulher de ficar pulando de um lado para outro e nem por interesse, nem por nada. Vocês sabem que eu voto por ideal, por me identificar. Trabalhei como líder do presidente Lula durante quatro anos no Congresso Nacional e tenho uma boa amizade com ele, conheço ele e acredito que ele vá ser o melhor para o Brasil – revelou Roseana, em entrevista ao programa Ponto Final, da rádio Mirante AM.

Roseana descartou disputar a presidência da Câmara, sobretudo pelo fato de estar chegando agora, como deputada de primeiro mandato, mesmo já tendo passado pela Casa.

– Eu conheço bem o Congresso Nacional. Quem está em primeiro mandato, se você pesquisar, nunca, ninguém, nenhum Senador, nem deputado, foi presidente do Congresso, presidente da Câmara, ou presidente do Senado. Eu estou chegando. Então, essa possibilidade não existe – disse ela.

A deputada eleita diz que pretende ajudar o Brasil de outra forma, com sua força de articulação em plenário.

– Eu vou tentar ajudar o Brasil fazendo articulação, evitando as discussões, passando os projetos do governo. Eu vou tentar ajudar de qualquer maneira porque o Brasil é de todos nós, a gente precisa que o nosso país se desenvolva para o nosso país viver em paz, sem crise e que a nossa democracia seja acima de tudo preservada – ressaltou.

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Dr. Lahésio também silencia sobre segundo turno presidencial…

Votado em sua ampla maioria pelo eleitorado do presidente Jair Bolsonaro – o que lhe garantiu a segunda colocação na disputa pelo Governo do Estado – ex-prefeito de São Pedro dos Crentes ainda não se posicionou sobre o enfrentamento entre Bolsonaro e Lula

 

Passados cinco dias das eleições no primeiro turno, Dr. Lahésio mantém silêncio sobre a corrida presidencial entre Lula e Bolsonaro

O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim – segundo colocado na disputa pelo Governo do Estado – também decidiu silenciar sobre a disputa presidencial no segundo turno, entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT).

Lahésio teve gigante votação entre os bolsonaristas, que lhe garantiu chegar á segunda posição na disputa maranhenses, mas desde o domingo, 2, data do primeiro turno, ele nada fala sobre o segundo turno das eleições

Sua última postagem no Feed do Instagram data da terça-feira, 4, e trata apenas de agradecimento aos eleitores que votaram nele.

Nos stories da mesma rede social, há uma postagem desta sexta-feira, 3, mas apenas para reproduzir uma fake news contra o governador  Carlos Brandão (PSB), sobre a lei que obriga espaços públicos a divulgar placas sobre proibição de discriminação de orientação sexual e identidade de gênero.

Apesar de declarar-se bolsonarista desde 2018, Lahésio passou todo o primeiro turno também tentando evitar o debate sobre a corrida presidencial, só se manifestando na reta final, quando bolsonaristas passaram forçar pelo segundo turno.

Parece repetir a mesma estratégia agora no segundo turno…

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Weverton e Eliziane Gama ainda em silêncio sobre segundo turno presidencial…

Apesar de seus partidos já terem declarado apoio ao ex-presidente Lula, os dois senadores maranhenses ainda não fizeram nenhum tipo de manifestação pública, embora, historicamente, sejam mais vinculados a Lula do que a Bolsonaro; e deverão se posicionar alinhando-se aos seus grupos políticos, sob pena de ficar fora do processo

 

Weverton e Eliziane ainda aguardam para tomar decisão sobre apoio a Lula no segundo turno das eleições presidenciais

Os senadores maranhenses Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania) ainda não se manifestaram publicamente sobre o segundo turno das eleições presidenciais.

Os partidos de ambos já declararam apoio a Lula.

Terceiro colocado na disputa pelo Governo do Estado, Weverton sempre teve ligação com Lula, mas sentiu o peso do apoio do petista ao adversário Carlos Brandão (PSB); dificilmente, porém, vai se alinhar ao projeto de Jair Bolsonaro (PL), a quem fez oposição nos primeiros quatro anos de mandato.

Situação ainda mais difícil é a da senadora Eliziane Gama.

O Cidadania já declarou apoio a Lula, assim como a senadora Simone Tebet, ex-candidata a presidente, e todo o grupo político do ex-governador Flávio Dino  (PSB), do qual Eliziane faz parte.

Além disso, a senadora maranhense sempre fez oposição a Bolsonaro, o que facilita sua tomada de decisão..

O mais provável, portanto – e mais coerente, sob pena de ficar fora do processo político – é que ela se alinhe aos aliados que já estão com Lula.

Não há previsão para que Weverton e Eliziane declarem sua posição no segundo turno…

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Roberto Rocha diz que no Nordeste, como no Maranhão, “políticos são vaqueiros que arrastam o eleitor pra urna”

Senador destaca que no segundo turno, com a eleição presidencial “solteira” – sem as eleições locais – o eleitor vai julgar a gestão, não o candidato, o que, em sua avaliação favorecerá o presidente Jair Bolsonaro, valendo “a decisão do eleitor, não a do político local”

 

Roberto Rocha foi o único senador maranhense entre os apoiadores de Bolsonaro reunidos ontem com o presidente

O senador Roberto Rocha (PTB) deixou nesta quarta-feira, 5, o acompanhamento do filho, em São Paulo, para participar do encontro de senadores com o presidente Jair Bolsonaro (PL), em quem declarou “apoio incondicional”.

Para Roberto Rocha, diferentemente do primeiro, no segundo turno não haverá a influência do político local, mas do próprio eleitor, que vai julgar a gestão, não o candidato.

– Neste segundo turno o debate vai ser de governo, de quem fez mais entregas; aqueles discursos mais ácidos ficarão de lado – avaliou o senador maranhense.

Roberto Rocha analisou o Brasil do primeiro e do segundo turnos e apontou os caminhos para Bolsonaro vencer as eleições

Ao discursar no encontro com Bolsonaro, Roberto Rocha dividiu o Brasil em dois: o Brasil da metade pra baixo, onde a sociedade é maior que o governo, e o Brasil da metade pra cima, onde o governo é maior que a sociedade.

– No primeiro turno, no Nordeste especialmente, teve muito a força dos políticos, que alguns chamam de vaqueiros, políticos locais, que arrastam o eleitor para a urna; no segundo turno não se tem isso, a eleição é mais solteira. No Brasil que tem um terço de um lado, um terço de outro e um terço do meio que é mais pragmático, esse eleitor está querendo saber é quem pode mais fazer por ele – frisou.

É neste eleitor do terço do meio, aponta Rocha, que Bolsonaro deve evoluir pra vencer a eleição.

O senador avaliou que o fato de não haver mais segundo turno, sobretudo no Nordeste, o que vai garantir a eleição de Bolsonaro é que não haverá mais decisão do político, mas sim a do eleitor.

– Estou muito confiante no Brasil, não apenas pelo Bolsonaro ou pelo Governo, mas pelo Brasil. Nós não temos plano B nem Brasil B – ressaltou.