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Eduardo Braide é o fiel da balança no primeiro turno em São Luís…

Com Edivaldo Júnior praticamente fora do páreo, prefeito da capital maranhense passa a ter papel fundamental na polarização entre o governador-tampão Carlos Brandão e o senador Weverton Rocha, sobretudo em nome da própria reeleição; e para além de 2024

 

Braide já encaminhou ao eleitorado uma carta de apoio ao senador Weverton, mas suas ações sofrem forte pressão do Palácio dos Leões na Grande São Luís

Análise de conjuntura

O anúncio da internação do ex-prefeito Edivaldo Júnior na reta final do primeiro turno – e a consequente suspensão de suas atividades de campanha – é praticamente uma jogada de toalha do candidato do PSC na eleição para o Governo do Estado.

Ex-prefeito de São Luís, Edivaldo poderia marcar posição para 2024 caso figurasse em primeiro lugar na capital maranhense à frente de Brandão e Weverton, mas sua campanha tímida praticamente inviabilizou suas chances.

Cabe agora ao prefeito Eduardo Braide (Sem partido) se posicionar no tabuleiro do xadrez eleitoral.

Braide já declarou apoio ao senador Weverton, mas Brandão, com uso da máquina do Palácio dos Leões e a ação de vereadores, tem sufocado qualquer movimentação do prefeito.

Nas fileiras da candidatura de Brandão estão pelo menos três interessados na sucessão de Braide: Duarte Júnior (PSB), Bira do Pindaré (PSB) e o presidente eleito da Câmara, Paulo Victor (PCdoB).

Com este objetivo definido do grupo de Flávio Dino (PSB), a vitória de Brandão, portanto, significará dias difíceis para o prefeito nos próximos dois anos de mandato.

Com 70% de aprovação de sua gestão – e com Edivaldo fora do páreo – Braide tem influência direta em pelo menos 50% do eleitorado ludovicense, que pode fazer a diferença na soma geral das eleições, tanto no primeiro quanto no segundo turnos.

Com a eleição polarizada entre Brandão e Weverton, o prefeito tem na Grande São Luís o mesmo papel que os colegas Maura Jorge em Lago da Pedra, Assis Ramos em Imperatriz, Dinair Veloso em Timon, Erik Costa em Balsas, Luciano Genésio em Pinheiro, e Julinho Matos em São José de Ribamar.

Papel este que perpassa 2022.

E vai para além de 2024…

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O paradoxo de Flávio Dino…

Bem posicionado na disputa pela vaga de senador – por absoluta falta de adversários com o mínimo de competitividade – ex-governador não consegue alavancar, mesmo assim, a campanha do seu preposto Carlos Brandão, que será obrigado a enfrentar um arriscado segundo turno na disputa pelo governo

 

Flávio Dino tem votação alta para o Senado, mas não consegue transferir esta votação ao seu preposto, que carrega pra cima e pra baixo como retrato do seu governo

Ensaio

O blog Marco Aurélio d’Eça sempre viu o ex-governador Flávio Dino como uma farsa política, que construiu a sua “liderança” à base de ameaças, uso aberto do Judiciário e das estruturas de segurança e de controle do governo. (Entenda também aqui, aqui e aqui)

E foi esta base forjada com a manipulação da máquina pública que deu a Dino ampla vantagem na disputa pelo Senado.

Mas esta vantagem só é maior, sobretudo, pela absoluta falta de um adversário capaz de fazer frente ao comunista; o atual ocupante da vaga no Senado, Roberto Rocha (PTB), não tem vocação para a articulação política e pouco se importa com a formação de grupos.

Flávio Dino, portanto, tem amplas condições de vencer a disputa de senador, mas vive um paradoxo nestas eleições. Embora figure como favoritíssimo ao Senado, o comunista não consegue transferir este favoritismo para o seu candidato a governador, Carlos Brandão (PSB).

Mesmo forçando a manipulação de pesquisas, mesmo usando a máquina para aliciar lideranças, ameaçar outras e chantagear outras mais, o candidato de Dino segue amargando uma acirrada disputa pela liderança no primeiro turno e vai vendo-se obrigado a disputar um arriscado segundo turno contra o senador Weverton Rocha (PDT).

O segundo turno – cada vez mais confirmado – já é uma primeira vitória de Weverton na disputa, não contra Brandão, mas contra Flávio Dino. (Entenda aqui)

Flávio Dino não consegue transferir votos para Brandão exatamente pela característica da sua própria base: forjada na pressão e na chantagem política. Como seu candidato é ainda mais ruim de voto, o esforço que Dino faz por si não surte efeito quando o foco é o seu poste.

As últimas semanas de campanha será de um esforço hercúleo do Palácio dos Leões para tentar unificar as candidaturas de Flávio Dino e Brandão, igualar a margem de votos dos dois e tentar, de qualquer forma, vencer em primeiro turno com ampla margem.

Se não conseguir, ainda que Flávio Dino se eleja senador com votação estratosférica, terá dificuldades para convencer, de novo, e com os mesmos métodos, os mesmos eleitores a votar em seu preposto.

Será uma tarefa árdua para o comunista…

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De como Dr. Lahésio inviabilizou a própria campanha…

Candidato que chegou a figurar com chances de ir ao segundo turno perdeu-se em situações mal explicadas, mentiras, deboches e ironias que lhe tiraram a credibilidade e levou ao esvaziamento de seus números, segundo mostrou pesquisa do Instituto Exata

 

Sem credibilidade, Lahésio viu seus votos minarem e acabou perdendo as chances de chegar ao segundo turno

Análise da notícia

O Dr. Lahésio Bonfim (PSC) enredou-se em uma teia de mentiras, deboches e ironias que praticamente destruíram suas chances de chegar ao segundo turno das eleições para governador do Maranhão.

Uma sucessão de erros, desde a pré-campanha, levaram  à perda de credibilidade e fazem de Lahésio, hoje, um candidato do segundo escalão, disputando terceiro e quarto lugares com o também ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD), segundo mostrou a pesquisa Exata divulgada nesta segunda-feira, 12.

Desde o início, o prefeito de São Pedro dos Crentes cometeu erros que minaram sua credibilidade.

Primeiro, peregrinou por diversos partidos num entra e sai intenso, na tentativa de se viabilizar como candidato de Bolsonaro; após confirmar filiação ao PSC, não conseguiu o apoio de Bolsonaro e acabou tentando negar relação com o presidente.

Foi o seu primeiro erro.

Sem o aval Bolsonarista, Lahésio perdeu apoio da base do presidente, que se espalhou por outras candidaturas de oposição; foi então que começou a flertar com o próprio Palácio dos Leões, que via nele uma chance de tirar o senador Weverton Rocha (PDT) do segundo turno.

A tentativa de polarização com Weverton foi seu segundo erro.

Além dos erros de articulação política, Lahésio cometeu um erro pessoal, ao levantar o coitadismo em campanha, se fazendo de pobre, perseguido e atacado por todos; acabou sendo pego na mentira ao declarar mais de R$ 4,6 milhões de patrimônio à Justiça Eleitoral.

Já completamente minado em sua credibilidade, o candidato do PSC recebeu a pá-de-cal no debate da TV Difusora, quando teve as mentiras sobre pobreza expostas pelo adversário Edivaldo Júnior.

Sem saída, Lahésio ainda tentou se reabilitar no debate do imirante, atacando o governador-tampão Carlos Brandão (PSB), para livrar-se da alcunha de laranja.

Já era tarde demais.

Com menos da metade dos votos dos primeiros colocados, Lahésio está praticamente sem chances de chegar ao segundo turno, mas ainda tem um capital eleitoral significativo.

Só não pode cometer ainda mais erros em um posicionamento no segundo turno.

Este posicionamento definirá também seu futuro político…

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Corpo a corpo definirá quem chegará liderando no primeiro turno no MA

Com a disputa acirrada entre o governador-tampão Carlos Brandão e o senador Weverton Rocha – que estão empatados tecnicamente – posição de cada um será resultado do volume de campanha e da disposição do candidato nas ruas

 

Brandão se limita a percorrer as cidades em cima de caminhonetes, sem contato com o povo; médicos vetaram caminhadas em sua campanha

Os últimos 15 dias de campanha no primeiro turno irão definir entre o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) e o senador  Weverton Rocha (PDT) quem chegará à frente no primeiro turno.

Os dois candidatos estão empatados tecnicamente – com ligeira vantagem para Brandão – e conseguirá consolidar a liderança aquele que mostrar maior volume de campanha e tiver condições do corpo a corpo.

Neste quesito, a campanha de Weverton tem mostrado mais condições de crescer na reta final.

Enquanto Brandão se escora na imagem de Flávio Dino (PSB) e limita-se a carreatas no interior – sempre protegido em um carro – Weverton faz até quatro caminhadas por dia, mantendo contato direto com o eleitor.

O contato corpo a corpo com o eleitor dá vantagem ao senador Weverton Rocha na disputa cabeça-cabeça com Brandão

Além disso, Weverton conta com a disposição de aliados como Josimar Maranhãozinho (PL) e Maura Jorge (PSDB), que fazem campanha em faixa própria, mobilizando milhares em nome do senador.

Com os dois primeiros colocados cabeça-a-cabeça na reta final do primeiro turno, será esta movimentação de campanha nas ruas o principal definidor de quem será o vencedor do primeiro turno.

Vitória que pode significar importantes posições no segundo turno…

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A 20 dias das eleições, Exata confirma segundo turno entre Brandão e Weverton

Candidatos estão empatados tecnicamente na disputa pelo primeiro lugar e devem se enfrentar em um confronto direto; Dr. Lahésio consolida-se na terceira posição, bem atrás dos líderes; Edivaldo registra 8% e praticamente se afasta da disputa por vaga na segunda votação

Faltando 20 dias para o primeiro turno, a nova rodada de pesquisas do Instituto Exata confirma que haverá segundo turno no Maranhão entre o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 12, os dois estão tecnicamente empatados na disputa pelo primeiro lugar; Brandão registra 34% e Weverton 30%.

A Exata mostra também que o candidato do PSC, Dr. Lahésio Bonfim, se afastou mesmo da briga por vaga no segundo turno, registrando agora 16%; mais distante ainda está o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), que aparece com 8% das intenções de votos.

Divulgada pelo jornal O Imparcial, a pesquisa mostra ainda que os candidatos Joás Moraes (DC) e Simplício (Solidariedade) registram 1% das intenções de votos cada; os demais candidatos não pontuaram.

A pesquisa ouviu 1436 eleitores em 46 municípios entre os dias 06 e 10 de setembro de 2022 e está registrada no TSE sob o número 0511/2022. 

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Volume de campanha consolida Weverton no segundo turno…

Eventos gigantes do final de semana em São Luís, Lago da Pedra, Igarapé Grande, Chapadinha e Peritoró mostraram que a atuação consistente e efetiva do senador pedetista no interior maranhense garantiu a ele uma base de apoio popular que tem feito a diferença na reta final do primeiro turno

 

Em São Luís, o próprio Weverton liderou gigantesca carreata, que saiu da Cidade Operária e percorreu vários bairros na manhã de domingo

O senador Weverton Rocha (PDT) iniciou a pré-campanha  pelo Governo do Estado ainda em agosto de 2021, com o lançamento do movimento “Maranhão Mais Feliz, em imperatriz; e passou o ano inteiro visitando os mais diversos municípios.

Toda esta movimentação anterior tem feito a diferença nesta reta final de primeiro turno, que mostra um volume de campanha consolidado do pedetista e um apoio popular irredutível.

E é exatamente a soma destes fatores que torna praticamente irreversível a presença de Weverton no segundo turno.

Os eventos deste fim de semana em São Luís, Peritoró, Igarapé Grande, Chapadinha e Lago da Pedra são exemplos da força popular construída pelo senador  do PDT.

Fufuca viu a força do Dr. Júnior em Peritoró, em carreata gigante da Onda 12, que arrastou milhares de pessoas

Base que garante a ele, inclusive, dividir palanque com candidatos proporcionais de várias outras coligações, como ocorreu em Peritoró, em que o deputado federal André Fufuca (PP) esteve no palanque do prefeito Dr. Júnior.

A reta final do primeiro turno será decidida pelo volume de campanha que cada candidato apresentar.

E neste quesito, Weverton demonstra maior força.

Exatamente por que saiu na frente…

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A dura batalha de Brandão e Lahésio por vaga no segundo turno contra Weverton…

Mesmo criando pesquisas fakes para embalar o governador-tampão, Palácio dos Leões começou a perceber que o candidato do PSC – que passou a bater com vontade nas últimas semanas – é o seu principal obstáculo para chegar ao segundo turno e enfrentar o senador do PDT

 

Entre Brandão e Lahésio, Weverton é o único consolidado no segundo turno, seja à frente ou atrás; os outros dois estão se matando pela segunda vaga

Ensaio

O Palácio dos Leões iniciou a campanha eleitoral em 2022 tentando transformar o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSC), em uma espécie de laranja às avessas, na tentativa de levá-lo ao segundo turno para ser derrotado pelo governador-tampão Carlos Brandão.

Esta estratégia mostrou-se absolutamente furada a partir da definição das candidaturas, e Lahésio passou a ameaçar o próprio Brandão na disputa por uma vaga no segundo turno.

É preciso estabelecer que o senador Weverton Rocha (PDT) – pelo volume de campanha, pela forte base de apoio e pela consolidação do nome no eleitorado – é, desde sempre, o primeiro nome já definido para um eventual segundo turno, qualquer que seja sua posição no primeiro.

Brandão, Lahésio e Edivaldo passariam a disputar uma segunda vaga, ainda que qualquer um deles chegasse à frente de Weverton no primeiro turno, o que é indiferente para o processo geral.

O primeiro a perceber este postulado mostrado em  todas as pesquisas sérias foi o próprio Lahésio. (Entenda aqui e aqui)

Há pelo menos duas semanas, o ex-prefeito vem polarizando a disputa com Brandão, mostrando as fragilidades do governo e as do próprio candidato, que se mostrou absolutamente despreparado no debate do imirante.

O Palácio dos Leões também já percebeu os riscos que Lahésio representa e passou a tentar criar ações negativas contra ele, com distribuição de fake news nas redes sociais, que o próprio candidato já desmascarou.

Brandão e Lahésio têm 30 dias para tentar consolidar uma posição em segundo turno eleitoral; repita-se: mesmo que um ou outro chegue à frente de Weverton no primeiro turno, o que é indiferente neste momento.

A eleição só se definirá ao final de outubro, exatamente pela guerra travada entre os dois prováveis adversários do senador.

É aguardar e conferir…

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Dr. Lahésio de olho na vaga de Brandão no segundo turno

Após constatar a consolidação do senador Weverton Rocha, provável primeira vaga em um eventual segundo turno – e percebendo a fragilidade retórica e despreparo do governador-tampão – candidato do PSC passou a confrontar diretamente o candidato do Palácio dos Leões apostando que poder tirar dele a segunda vaga

 

Lahésio passou a ver maiores chances de tirar a vaga de Carlos Brnadão do segundo turno

Quem acompanha mais de perto a movimentação eleitoral no Maranhão percebeu nos últimos dias uma mudança de rota do candidato do PSC ao governo, Dr. Lahésio Bonfim .

Antes incensado pelo Palácio dos Leões, Lahésio percebeu que suas chances de chegar ao segundo turno só crescem se ele for para o confronto aberto com o governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

E há dois motivos para que Lahésio fique de olho na vaga de Brandão:

1 – O senador  Weverton Rocha está consolidado como um dos oponentes de um eventual segundo turno, pelo volume de campanha e pela balse de apoio que construiu ao longo dos últimos anos;

2 – mesmo no cargo de governador, Brandão apresenta forte despreparo e incapacidade de debater as questões maranhenses, o que o torna um alvo fácil.

É por isso que Lahésio passou a provocar diretamente o candidato do Palácio dos Leões, como mostrou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “Lahésio debocha e põe dúvidas na participação de Brandão em debate…”

A estratégia de Lahésio tem sentido dentro de uma lógica de polarização das candidaturas nacionais.

Mas ele pode ter perdido muito tempo tentando virar linha auxiliar do Palácio dos Leões…

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O dilema eleitoral de Dr. Lahésio e Edivbaldo Júnior…

Disputando a terceira posição na disputa pelo Governo do Estado, candidatos enfrentam realidades inversas nas pesquisas de intenção de votos: um é forte no interior, mas não consegue chegar em São Luís; o outro, só é forte na capital

 

Bem parecidos doutrinária e ideologicamente, Lahésio e Edivaldo estão no mesmo patamar de intenção de votos; e terão influência no resultado das eleições em segundo turno

Com 14% e 10%, respectivamente, na controversa pesquisa do instituto IPEC (ex-Ibope), os candidatos Edivaldo Júnior (PSD) e Dr. Lahésio Bonfim (PSC), vivem situação inversa, mas parecida na disputa pelo Governo do Estado.

Enquanto Lahésio cresceu bem no interior, a ponto de alcançar os dois dígitos, Edivaldo é o mais forte candidato em São Luís, onde foi prefeito; mas, assim como Lahésio não consegue alcançar o eleitorado da capital, Edivaldo também é praticamente nulo no interior.

O resultado é que ambos devem permanecer variando no patamar de dois dígitos, mas na média de 15% das intenções de votos, sem conseguir chegar aos candidatos que disputam a primeira posição, senador Weverton Rocha (PDT) e governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

Mas tanto os votos de Lahésio quanto os de Edivaldo – que somam algo como 30% – serão decisivos na disputa.

Se sonha em se reeleger em segundo turno, Brandão precisará cooptar eleitores dos dois adversários, por que precisa passar no primeiro turno com uma dianteira mínima de 15 pontos sobre Weverton.

Qualquer diferença menor que esta é sal.

Simples assim…

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Palácio dos Leões muda estratégia, rifa Lahésio e agora aposta em Edivaldo para desbancar Weverton

Após meses fortalecendo artificialmente a candidatura do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, governo agora infla chances do ex-prefeito de São Luís com o mesmo objetivo: tentar tirar do segundo turno o senador pedetista, principal ameaça à reeleição do governador-tampão Carlos Brandão

 

Inflado por Flávio Dino, Edivaldo comemora em suas redes sociais pesquisa suspeita divulgada a mando do Palácio dos Leões

Editorial

O governo-tampão de Carlos Brandão (PSB) e o entorno do projeto de poder do comunista Flávio Dino (PSB) dormem e amanhecem há meses com um pesadelo: ter de enfrentar o senador Weverton Rocha (PDT) em um segundo turno das eleições para o Governo do Estado.

Sabendo dos riscos que é a disputa direta com Weverton, o Palácio dos Leões vem tentando, desde abril, criar artificialmente uma disputa entre o pedetista e o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSC). (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Mas a estratégia mudou claramente a partir do debate na TV Difusora, quando o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSC), destruiu a imagem de pobre criada por Lahésio; a partir daí, Flávio Dino e seus seguidores começaram a ver um novo rumo para afastar Weverton do caminho.

A pesquisa do Instituto IPEC (ex-Ibope), divulgada de afogadilho na TV Mirante, teve exatamente o objetivo de inflar Edivaldo – usando o argumento do debate – e colocá-lo no ringue contra Weverton pela vaga no segundo turno.

De uma hora para outra, Lahésio – que segundo o próprio Palácio vinha tirando o segundo lugar de Weverton – despencou para meros 10% de intenções de votos, atrás de Edivaldo, agora em empate técnico com o senador do PDT.

O roteiro é o mesmo usado na tentativa de construir Lahésio.

Tanto que o chefe da Secom brandonista, Ricardo Capelli – o mesmo que tentou inventar o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes – foi imediatamente às redes socais dizer que Holandinha, não mais Lahésio, pode surpreender e chegar ao segundo turno.

Mas as atabalhoadas estratégias dinocapelistas só conseguem evidenciar uma coisa: a campanha cada vez mais perdida do governador  Carlos Brandão.

Enquanto isso, Weverton segue a rotina de campanha.

Certo de estar no segundo turno…