0

Comitiva do Dr. Caçula discute com titular da Segup enfrentamento à criminalidade em Vargem Grande

Encontro na Secretaria de Estado da Segurança contou com os vereadores Jociedson Aguiar e Manelinho do Juvenil; do professor Mathias Barros, representante do SINTRANSP-VG; e do jornalista Thales Castro

 

Uma comitiva liderada pelo advogado Dr. Fernando Oliveira, conhecido por Dr. Caçula (PSDB), reuniu-se na Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), na tarde desta terça-feira (31), com o objetivo de levar demandas cruciais do município de Vargem Grande ao secretário, Maurício Martins.

O líder político vargem-grandense esteve acompanhado dos vereadores Jociedson Aguiar e Manelinho do Juvenil; do professor Mathias Barros, representante do Sindicato dos Servidores Público Municipal de Vargem Grande (SINTRANSP-VG); e do jornalista Thales Castro. A reunião, intermediada pela presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), aconteceu no órgão estadual de segurança, em São Luís.

De acordo com o Dr. Caçula, o titular da SSP foi bastante receptivo às propostas, tanto que se propôs a ajudar dentro do que for possível.

“O secretário foi muito atencioso e receptível em atender essas demandas e se comprometeu a nos ajudar dentro do que for possível. Acredito que, em breve, teremos boas notícias para nosso município”, frisou.

A ação liderada por Dr. Caçula foi bastante elogiada pelos vereadores que acompanharam a agenda na capital maranhense. Na opinião de Jociedson Aguiar, a iniciativa reforça o protagonismo do líder político na busca por soluções para questões prementes em favor da cidade.

“A população precisava de alguém que fosse capaz de vir à capital em busca de soluções. O Dr. Caçula entrou em contato com a presidente Iracema e, prontamente, agendou uma reunião na Secretaria de Estado da Segurança. Estávamos em busca de um líder capaz de liderar esse movimento em favor da cidade “, frisou.

Durante a reunião, o professor Mathias Barros, representante do SINTRANSP-VG, expôs algumas situações de violência na cidade e afirmou que a população está assustada com várias tentativas e diversos homicídios ocorridos nos últimos dias, inclusive, o que envolveu o professor Thalles Delman, de 42 anos.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Martins, destacou a importância da audiência, liderada pelo Dr. Caçula, que de forma conjunta com segmentos da sociedade civil e representantes da população na Câmara, podem encontrar alternativas pontuais para a melhoria da segurança no município.

“Considero um momento muito importante a agenda com as lideranças de Vargem Grande, que trouxeram os anseios da comunidade de forma enfática, em especial sobre a necessidade de efetivo. Temos ciência da necessidade, os pedidos foram acolhidos e serão analisados posteriormente”, declarou.

A expectativa da comitiva é que as pautas sejam atendidas e bem-sucedidas, e a cidade vargem-grandense possa avançar em suas demandas rumo ao enfrentamento à criminalidade nas diversas comunidades do município.

Da assessoria

0

Lula impõe ao PT uma escolha: STF ou Ministério da Justiça…

Cúpula nacional do partido do presidente quer, ao mesmo tempo, emplacar o novo membro do Supremo Tribunal Federal e tomar do socialista maranhense Flávio Dino a pasta que ele comanda desde o início do governo

 

Lula tem preservado Flávio Dino da gulodice do PT e já avisou ao partido: ou ministério ou STF; os dois, não!

A forte pressão que a cúpula nacional do PT vem exercendo sobre Lula para ocupar a vaga aberta pela ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal – e, ao mesmo tempo, tomar do ministro Flávio Dino a pasta da Justiça – gerou uma reação do presidente.

Segundo contaram ao blog Marco Aurélio d’Eça interlocutores maranhenses do PT em Brasília, o presidente deixou claro que ao partido caberá uma coisa ou outra:

1 – ou eles indicam um nome para o STF;

2 – ou ganham a vaga de Flávio Dino na pasta da Justiça.

Ainda segundo as fontes petistas maranhenses que transitam na cúpula partidária de Brasília, tudo indica que Dino ficará mesmo no Ministério da Justiça – preservando, inclusive, o setor da Segurança Pública – por que o PT tem como prioridade a indicação do advogado-geral da União Jorge Messias ao Supremo.

O PT nacional não gosta de Flávio Dino e já deixou isso claro a Lula.

O presidente vem tentando preservar a imagem do seu aliado e chegou a cogitar indicá-lo ao STF como forma de protegê-lo dos ataques petistas; ocorre que a vaga no STF é exatamente a maior prioridade para os petistas da cúpula próxima a Lula.

A escolha do PT pelo STF também tem sido influenciada pelo próprio Lula, que teme ser derrotado com uma indicação de Flávio Dino; Jorge Messias tem a postura mais conservadora que o ministro maranhense.

As conversas de Lula com os membros do PT têm se tornado diárias nas últimas semanas, sinal d que o anúncio do novo membro do STF – e a decisão sobre o futuro do Ministério da Justiça e Segurança Pública – deve sair nos próximos dias.

É aguardar e conferir…

0

Atordoado, Dino ataca até colaborador do programa de Segurança do próprio governo Lula

Ministro da Justiça tentou desqualificar as críticas do especialista Benedito Mariano à sua política para o setor, e quando descobriu tratar-se de um colaborador do programa de governo do presidente Lula, respondeu sem graça: “nem sabia que tinha sido ele”

 

O constrangimento foi grande quando Dino descobriu que o alvo de suas críticas montou o seu programa de Segurança

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) mostra-se cada vez mais atordoado com a pressão que sofre diante da falta de respostas da pasta que comanda à escalada da violência no país; ansioso, fala coisa com coisa e acaba por atacar até os próprios responsáveis pelo programa de Segurança do governo Lula (PT).

O último episódio ocorreu nesta quinta-feira, 5, em entrevista à CNN Brasil; Dino deparou-se com uma pergunta sobre a crítica de um especialista à política desenvolvida em seu ministério.

Flávio Dino fica desconfortável ao descobrir que o homem a quem ele criticava foi responsável pelo programa de segurança do PT

– Esses dias eu ouvi um especialista em segurança dizendo que o governo federal tem que falar de policiamento de proximidade. Mas como?!? Nosso senhor Jesus Cristo!!! É inadmissível a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal fazer polícia  de proximidade – comentou Dino, até ser cortado pela apresentadora, que explicou a ele:

– Ministro, este especialista de segurança que o senhor está falando é Benedito Mariano, que foi coordenador da Política de Segurança do programa de governo do presidente Lula. Ele deu uma entrevista à Folha de S. Paulo. Ele faz essa crítica, diz que o senhor não está atuando na polícia de proximidade; como o senhor responde a isso?

– Eu não entro nesse mérito se é fogo amigou ou fogo inimigo. E, realmente, eu nem sabia que tinha sido ele – respondeu Dino, meio sem graça

Simples assim…

0

Flávio Dino se perde, ele próprio, no debate sobre vaga no STF…

Pressionado pelo PT – que quer a indicação do advogado Jorge Messias – e criticado por sua política de segurança pública, ministro começa a dizer “coisa com coisa”, mostra que perdeu o rumo da atuação política em Brasília e revela forte ansiedade pela definição do seu futuro profissional

 

Fortemente pressionado pelas críticas à sua atuação ministério da Justiça e pela disputa para o STF, Flávio Dino revela confusão mental e forte ansiedade

Análise da Notícia

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) dá claros sinais de que perdeu o rumo de sua atuação política em Brasília.

Fortemente pressionado pelo PT, que não quer sua indicação para o Supremo Tribunal Federal – e acuado pelas duras críticas à sua atuação no setor da segurança Pública – Dino cria ainda mais confusão cada vez que fala sobre a vaga no STF, revelação clara de que descontrole emocional e ansiedade.

Parece ter perdido também a leniência dos setores da imprensa que o incensavam há anos, confiantes de que sua capacidade de raciocínio era solidificada; as críticas da mídia quatrocentona à sua declaração de que não voltaria à política caso fosse para o STF, deixou o maranhense ainda mais tonto, levando-o ao silêncio.

Mas não há dúvidas de que a fala de Dino foi intempestiva e até confusa; numa análise semântica rasa de cada frase já a confusão linguística do ministro da Justiça.

– Se um dia, talvez, eu fosse para o Supremo e pensasse em retornar à política, haveria uma premissa de que eu usaria a toga para ganhar popularidade. Isso eu não farei, ou faria. Jamais – esta foi a primeira parte da declaração de Dino, ainda na sexta-feira, 29.

Os termos “farei”, “ou faria” estão em destaque por que cada um aponta para um caminho.

Quando o ministro afirma “isso eu não farei”, significa dizer que ele já sabe que irá para o STF e prometeu a quem vai indicá-lo não voltar mais à política; quando ele corrige para o “ou faria”, tenta condicionar a frase, revelando um ato falho na primeira oração.

Aí vem a segunda parte da declaração a O Globo:  – Seria uma decisão definitiva. Ou será, sei lá.

Aqui, ele também comete um novo ato falho, mas de forma contrária à primeira oração.

Primeiro diz que [a decisão de ir para o Supremo] “seria definitiva”. Depois, corrige para um “Ou será, sei lá”, em mais uma tentativa de dar o caso como consumado.

Todo esse jogo de palavras pode ser pensado, mas também pode revelar confusão mental ocasionado pela ansiedade da pressão psicológica.

Flávio Dino pode muito bem continuar no Ministério da Justiça, ir para o STF ou mesmo voltar para o Senado, seguindo sua carreira política.

Mas o que ele precisa mesmo é de um bom período de repouso.

Simples assim…

0

Rui Costa enquadra Flávio Dino e vê segurança “desarticulada e desintegrada”

Chefe da Casa Civil da Presidência da República cobra ações mais efetivas do ministro da Justiça e Segurança Pública e convoca reunião para redefinir novas formas de enfrentar o crime organizado, sobretudo no Rio de Janeiro e na Bahia

 

Flávio Dino foi enquadrado por Rui Costa diante do fracasso de sua política de segurança pública

O ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa (PT), enquadrou nesta segunda-feira, 2, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) por ações mais efetivas no setor da segurança pública.

Enquanto Dino tenta vender a imagem de que as ações de sua pasta estão tendo sucesso no combate ao crime organizado, Costa classifica o setor da segurança do governo Lula como “desintegrado e desarticulado”.

– Vamos organizar com os ministros Dino e Múcio ações voltadas ao controle de armas e drogas, nas fronteiras, nos aeroportos e nos portos. A gente não pode permitir que, enquanto nosso adversário, que é o crime organizado, está organizado nacionalmente, nós estejamos desintegrados e desarticulados. Precisa colocar todo mundo junto. Meu papel é mais de articulação e integração – disse o chefe da Casa Civil, em entrevista ao jornal O Globo.

O PT tem defendido abertamente o desmembramento do setor de Segurança Pública do Ministério da Justiça; os petistas consideram fracassada a política praticada por Dino na pasta e defendem a nomeação de alguém mais alinhado ao projeto de poder do PT.

O desgaste de Flávio Dino no ministério também influenciou a sua cotação para o Supremo Tribunal Federal.

Caso seja nomeado para o STF, ele sairia do governo sem desgaste e ainda liberaria todo o ministério para o PT.

0

Flávio Dino sente o peso de suas ações, reprovadas por brasileiros…

Mais da metade da população brasileira considera ruim ou péssima a gestão do governo Lula na área da Segurança pública – comandada pelo maranhense; além disso, a população reprova a postura do ministro na questão das imagens dos atos de 8 de janeiro

 

Flávio Dino é antipatizado no Congresso, evitado no ministério, visto com desconfiança pela mídia quatrocentona e reprovado pela população

O blog Marco Aurélio d’Eça aponta desde janeiro que o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), por suas ações no governo Lula (PT), vai se inviabilizando com a classe política e com própria população. (Entenda aqui, aqui, aqui e aqui)

Sua postura de semideus – que tudo sabe, tudo vê e tudo pode – cria antipatias em todos os flancos, inclusive inviabilizando seu nome para uma eventual indicação ao Supremo Tribunal Federal.

Pesquisa do Instituto Atlas divulgada nesta quinta-feira, 28, confirmou os alertas deste blog Marco Aurélio d’Eça e mostrou ao ministro da Justiça que ele não está com essa bola toda no conjunto da população.

Nada menos que 47% dos 3.038 entrevistados pela pesquisa apontam a gestão do governo Lula na Segurança Pública – comandada pelo maranhense – como “ruim”; outros 9% classificaram-na de “péssima”.

Os entrevistados também consideraram erros a confusão com as imagens dos atos de 8 de setembro e a relação com a Suíça no âmbito da Lava Jato. 

Os desenhos da política que se fazem em Brasília neste primeiro ano de mandato de Lula mostram que a vida de Flávio Dino não será uma maravilha, como foi no governo do Maranhão.

E o risco de inviabilização política em todos os planos é cada vez mais real…

0

Flávio Dino acusa o golpe das críticas à sua política de Segurança Pública…

Secretário-executivo do Ministério da Justiça e porta-voz do maranhense, Ricardo Capelli foi às redes sociais para atacar a imprensa e a classe política, que não veem resultado de ações efetivas da pasta nos oito meses de governo Lula

 

De forma grosseira, como sempre, Ricardo Capelli tentou desqualificar as críticas à política de Segurança Pública comandada por Flávio Dino

As fortes críticas lançadas pela classe política e por parte da imprensa à falta de ações efetivas e resultados práticos na política de Segurança Pública do Ministério da Justiça levou o ministro Flávio Dino a reagir nesta segunda-feira, 25.

Seu principal porta-voz, o secretário-executivo do ministério, jornalista Ricardo Capelli, usou seu estilo peculiar, de cão-de-guarda para atacar os críticos e tentar desqualificar as críticas à pasta.

– Os ataques covardes e dissimulados escondem interesses impublicáveis. O Brasil está vendo – disse Capelli, usando, como de praxe, o discurso da autoridade, que desqualifica o oponente afim de vencer o debate.

Não há ataques, muito menos dissimulados à política de Segurança de Dino; o que há são apontamentos claros da escalada da violência, que tem como símbolo o estado da Bahia, administrado há 20 anos pelo PT.

O próprio Dino já havia acusado o golpe ao acusar Bolsonaro pela violência na Bahia, o que também soou como resposta desorientada.

A crise no setor da Segurança Pública no Ministério da Justiça se ampliou com a proximidade da data em que o presidente Lula (PT) anunciará o novo membro do Supremo Tribunal Federal.

Vaga para a qual o próprio Flávio Dino é um dos cotados…

0

PT quer tirar setor da segurança de Flávio Dino para controlar violência na Bahia…

Petistas entendem que precisam dar uma resposta rápida ao crime organizado que se instalou no estado e está atingindo a imagem do governo Lula e do ministro chefe da Casa Civil, Ruy Costa, ex-governador baiano que também defende o desmembramento do Ministério da Justiça

 

Flávio Dino0 controla o Ministério da Justiça, mas o petista Ruy Costa entende que a Segurança Pública deve ficar com o PT

A onda de violência que assola o estado da Bahia é um dos motivos que têm levado o PT a reivindicar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o desmembramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, hoje comandado pelo maranhense Flávio Dino (PSB).

O aumento da criminalidade na Bahia atinge diretamente o governo Lula por que dois de seus principais auxiliares mais importantes, o chefe da Casa Civil, Ruy Costa, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner – ambos petistas históricos – foram govenadores do estado.

Para o PT, é fundamental que o partido controle tanto a Justiça quanto o setor de Segurança Pública.

O interesse dos petistas pela pasta também influenciou diretamente no favoritismo de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal; para o PT, a indicação do maranhense abre espaço para o partido controlar o MJSP.

A crise de segurança na Bahia tem sido um dos calcanhares-de-aquiles do governo Lula; a imagem do governo tem sido atingida por notícias diárias de chacinas, execuções e guerra do tráfico, sem pronta-resposta do governo bahiano.

E para o PT, desmembrar a segurança pública é fundamental para mitigar esse problema na Bahia…

0

Ex-secretário diz que forças de segurança vivem penúria no Maranhão

Delegado aposentado Sebastião Uchôa lembra das promessas do atual governador  Carlos Brandão, mas ressalta que, oito meses depois da posse, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros agonizam com delegacias precárias, com falta de efetivo e desmotivação funcional

 

O ex-secretário de Administração Penitenciária, delegado Sebastião Uchôa, vê falência múltipla da Segurança Pública no Maranhão.

Para o policia, apesar das promessas do governador  Carlos Brandão (PSB), na posse para o segundo mandato, o que se vê oito meses depois são as forças policiais atuando sem nenhuma motivação, em delegacias precárias e com absoluta falta de efetivo.

– É preciso haver uma sintonia entre a vontade política governamental com as necessidades técnicas afins. Sem isso, só manchetes jornalísticas que não refletem a realidade periclitante por que passam as forças policiais maranhenses – diz o ex-secretário.

para Uchôa, qeeu atuou em diversas frente na Segurança Pública do Maranhão, aidnba que tenha havido a promessa do minsitrod a Justiça Flávio Din0o (PSB), de recursos apras  forças de segurançla no Nrasil – Maranhão incluído – a cratera das deficiências precisa ser sanada mesmo pelos cofres estaduais.

O delegado aposentado alerta para o estado de greve das categorias policiais, que reclamam melhorias funcionais e salariais, além da cobrança de ampliação do efetivo.

– [e que a Segurança] volte a ser destaque de forma verdadeira tanto no cenário nacional como local, conforme períodos de “ouros” pretéritos vivenciados em tempos anteriores ao dois mandatos da governabilidade passada, como inserção em prioridade governamental na atual gestão, sobretudo – diz Uchôa.

Anaixo, a íntegra do artigo do delegado:

A falência múltipla da Segurança Pública do Maranhão: uma profecia confirmada

Por Sebastião Uchôa*

Há seis meses que o governo do estado do Maranhão anunciou e empossou o novo Secretário de Segurança Pública onde, na ocasião da posse, asseverou que iria dá condições de trabalho ao empossado no sentido de reestruturar as Policias Militar, Civil e Corpo de Bombeiro. Ocorre que as corporações acima, agonizam há mais oito anos com a total falta de efetivos (o desligamento dos servidores para afins de aposentadoria aumenta vertiginosamente a cada ano que se passa, sem as respectivas reposições), associado a grandes desestruturas físicas das instalações tanto das unidades policiais militares como em dezenas ou centenas de delegacias de Polícia Civil em situações de penúrias  com o agravante de imensa desmotivação funcional por absoluta falta de incentivos e reposições salariais que estão congelados há mais de oito anos, do também referido período de omissão da então governabilidade estadual.

São perceptíveis a legitimidade que gozam o atual chefe da pasta (Secretário de Segurança Pública), bem como os comandantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiro e Polícia Civil, perante suas corporações. Porém, sem condições materiais para implementarem programas e políticas públicas de gestões voltadas para repararem as falências múltiplas dos citados órgãos que hoje gritam por socorro, em nada podem fazer, sem que o governo do estado assuma a condição política de governabilidade dando condições de trabalhos aos seus legitimados acima declinados.

Ou seja, é preciso haver uma sintonia entre a vontade política governamental com as necessidades técnicas afins. Sem isso, só manchetes jornalísticas que não refletem a realidade periclitante por que passam as forças policiais maranhenses. Sem dúvida, os governantes, de costumes, apresentam, nos inícios de governo, sempre os mesmos discursos que faltam recursos para que possam decolar ou tirar do abismo algumas pastas governamentais. Contudo, não é isso que se ler, ver ou se ouve com anúncios de obras faraônicas ou sem muita serventia social, salvo para projeção política pessoal ou grupal com futuro legado no cotidiano midiático no estado de território eleitoral.

As entidades de classes funcionais inerentes às corporações policiais acima parecem que acordaram diante dos clamores de seus associados,  notadamente na busca de reparação salarial e condições físicas de trabalho e, sobretudo, a imediata reposição de efetivos, já que o vazio se  instalou nas unidades policiais nos quatros cantos do estado do Maranhão com a grande possiblidade de se fechar unidades de prestação de serviços públicos nas espécies, por inexistência absoluta de servidores para tal.

No fundo, ainda que recentemente o Ministro da Justiça anunciara investimentos financeiros destinados à Segurança Pública para todas as unidades da federação, e o Maranhão não ficará de fora, sabe-se que isso demanda muito tempo e atenderá apenas alguns pontos das crateras por que se encontram as corporações que compõem o Sistema de Segurança Pública do nosso estado, já que outros inevitáveis e imprescindíveis investimentos, precisam sair dos cofres do próprio erário estadual.

Assim, que o governo em curso, na pessoa do governador Carlos Brandão, estude e pratique urgentemente medidas de correção fundamental para que resgate suas corporações diante da falência múltipla da Segurança Pública do estado ante à profecia confirmada e alhures já denunciado tal descaso, a fim de, resgatando a autoestima funcional em várias acepções, possa dar à sociedade maranhense, um serviço público de segurança de qualidade e quantidade suficiente para que a pasta mor (SSP), volte a ser destaque de forma verdadeira tanto no cenário nacional como local, conforme períodos de “ouros” pretéritos vivenciados em tempos anteriores ao dois mandatos da governabilidade passada, como inserção em prioridade governamental na atual  estão, sobretudo.

O que, ainda há grande esperança que o mencionado governante assim proceda. Oxalá lhe dê sabedoria para assim desprofetizar o contexto rumo a reversão de quadro, amèm!!

*Delegado de polícia aposentado; ex-secretário de Administração Penitenciária  

0

Roberto Costa destaca o 1° ano de implantação da Patrulha Maria da Penha em Bacabal

Implantada em agosto de 2022, através de emenda parlamentar do deputado Roberto Costa (MDB) no valor de R$ 100 mil, a Patrulha Maria da Penha de Bacabal (15° BPM) foi tema do discurso do parlamentar nesta quinta-feira (31) na Assembleia Legislativa do MA. Roberto Costa tem uma extensa atuação na luta contra a violência doméstica e em defesa dos direitos das mulheres.

“A comemoração foi um marco muito importante de todo um trabalho proveniente de uma emenda nossa para que a cidade de Bacabal recebesse esse órgão da Polícia Militar tão importante, que tem reduzido os casos de feminicídio, de violência contra a mulher. Graças a essa rede de proteção que se soma ao Ministério Público, a OAB, a Polícia Civil, entre outros órgãos envolvidos no combate à violência contra a mulher”, discursou o deputado.

Para a tenente Soraya Ibiapina e coordenadora da Patrulha Maria da Penha em Bacabal, em um ano de atuação, foram registradas pela patrulha mais de 400 ocorrências em Bacabal e em toda região. Ela explicou que os maiores desafios são o preconceito e desconhecimento das pessoas sobre o trabalho de proteção à mulher. 

“Não entendem que é algo maior que um problema interpessoal, há muitas insinuações e até um certo ‘vitimismo’. Então a falta de consciência  sobre a violação dos direitos humanos ainda é muito latente. É necessário romper essa barreira de preconceito que a sociedade tem sobre o tema, que ao invés de amparar a vítima acaba julgando a mulher”, ressaltou.

Da assessoria