Com sucessivos casos de desvio de conduta envolvendo delegados, e uma intensa disputa de poder na cúpula da pasta, SSP revela-se a imagem mais cruel do governo comunista
Há cerca de um mês, o delegado de Polícia Civil Thiago Filipini foi preso em Açailândia por envolvimento em quadrilha de criminosos.
Qual não foi a surpresa ao ver que seus colegas de profissão, que deveriam combater o crime, resolvem se amarrar a ele para protestar contra a prisão.
Tem sido este o clima na Secretaria de Segurança Pública no Maranhão, desde o início do governo Flávio Dino (PCdoB).
Na semana passada, o Sindicato dos Advogados chegou a pedir intervenção no sistema, após mais um caso de desvio de conduta: a advogada Paulyana Ribeiro denunciou ter sido mantida em cárcere privado por outro delegado, Avilásio Fonseca Guimarães Neto.
– O sindicato entende que a ação policial irregular não se trata de um caso isolado e que esse tipo de conduta desacredita a instituição como um todo, já que ultimamente os casos de corrupção e escândalo na Polícia Civil vêm se repetindo, culminando com prisões e demissões – acusou o presidente do Sama, Mozart Baldez.
A conduta de policiais sob o comando do governo comunista provoca também rachas na cúpula da polícia, em disputa clara de poder.
Na semana passada caiu o delegado-geral Lawrence Melo, após um ano no posto.
Ele já havia substituído outro delegado, Augusto Barros, também demitido após entrar em choque com o Secretário de Segurança Pública Jefferson Portela, filiado ao PCdoB.
Este é o clima em um dos setores mais sensíveis do governo.
Enquanto policiais brigam por poder e aparecem em envolvimento com criminosos, o crime propriamente dito grassa em todo o estado; e a população pede socorro.
Mas a quem?!?