Governista melhor posicionada na disputa pelo Senado – e mesmo assim preterida pelo governador Flávio Dino – deputada insiste em colar sua imagem ao do comunista
A deputada federal Eliziane Gama (PPS) parece ter uma espécie de dependência emocional do governador Flávio Dino (PCdoB), que a faz permanecer atrelada a ele mesmo com todos os gestos dele contra ela.
O comunista a traiu em 2012, quando a isolou numa disputa pela prefeitura; traiu, de novo, em 2014, quando a fez sair da disputa pelo governo e, depois, fechou as portas do governo para ela. (Relembre aqui)
E traiu novamente em 2016, jogando toda a máquina do governo contra a deputada, na disputa pela Prefeitura de São Luís.
Mesmo assim, Eliziane não consegue se desprender da influência de Flávio Dino.
Favorita na disputa pelo Senado Federal, disputando as primeiras posições com pesos pesados do quilate de Sarney Filho (PV) e Edison Lobão (PMDB), a deputada faz questão de dizer que só será candidata se for na chapa comunista, fragilizando o próprio projeto.
Com o patamar de intenção de votos que tem, Eliziane seria uma candidata com potencial eleitoral em qualquer chapa.
Ao insistir no vínculo que só beneficia o próprio Flávio Dino, ela acaba dando a entender ao eleitor que, talvez, não esteja assim tão convicta de que queira mesmo disputar o Senado.
E nesse caso, aí sim, apenas Flávio Dino pode salvar sua reeleição.
É simples assim…
