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Edilázio manda Ofício a Sérgio Moro sobre ação contra desembargadores…

Com carimbo de “Urgente”, documento pede ao ministro da Justiça que determine investigação das denúncias feitas pelo delegado Thiago Bardal contra o secretário de Segurança Jefferson Portela

 

Edilázio denunciou Jefferson Portela na Câmara e pediu investigação a Sérgio Moro

O deputado federal Edilázio Júnior encaminhou ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, nesta quinta-feira, 4,  pedido de investigação das denúncias do delegado Thaigo Bardal contra o secretário de Segurança do Maranhão, Jefferson Portela.

Em depoimento ao juiz da 2ª Vara Criminal, no dia 8 de março, Bardal revelou que Portela determinou a ele que investigasse quatro desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão

– No aludido depoimento, a citada autoridade policial afirmou que o Secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Jefferson Portela, filiado ao partido político do Governador do Estado, PCdoB, determinou que fosse instaurada investigação em face de quatro membros do Tribunal de Justiça do referido estado – destaca Edilázio.

O deputado maranhense ressalta a necessidade da investigação, nem que, para isso, “seja necessária a participação da Polícia Federal”.

– A declaração feita pelo Sr. Tiago Mattos Bardal (ex-chefe da Superintendência de Investigações Criminais), em ambiente judicial, importa em grave violação ao Estado Democrático de Direito por afrontar, violentamente,o princípio da separação dos poderes. Trata-se, objetivamente, de arapongagem executado pelo Poder Executivo em face do Poder Judiciário, na esfera estadual – diz Edilázio, no documento encaminhado a Moro.

O documento encaminhado pelo deputado federal ao ministro da Justiça

O Ofício de Edilázio Júnior elenca uma série de posts do blog Marco Aurélio D’Eça, como fonte para “melhor esclarecimento do ambiente da denúncia”.

Ao ressaltar que a espionagem de Portela contra desembargadores fere o Estado de Direito e a independência entre os poderes, o deputado lembra que a investigação determinada pelo secretário estaria nula de pleno direito.

E destaca, também, no Ofício, outro episódio de espionagem, este protagonizado pela cúpula da Polícia Militar, contra adversários políticos de Flávio Dino.

Leia abaixo a íntegra do documento de Edilázio Júnior a Sérgio Moro:

Brasília, 03 de abril de 2019.

A Sua Excelência o Senhor

Sérgio Fernando Moro,

Ministro da Justiça e Segurança Pública

URGENTE

Senhor Ministro,

Traz-se ao conhecimento de Sua Excelência fato público, amplamente noticiado pela imprensa do Estado do Maranhão, procedente de recente depoimento judicial prestado pelo ex-chefe da Superintendência de Investigações Criminais (Seic) do Maranhão, delegado Tiago Mattos Bardal, que fora exonerado daquele cargo pelo atual Governador do Estado, Sr. Flávio Dino de Castro e Costa, no dia 22 de fevereiro de 2018, após suposto envolvimento em um esquema de milícias, na capital maranhense. No aludido depoimento, a citada autoridade policial afirmou que o Secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Jefferson Portela, filiado ao partido político do Governador do Estado, PCdoB, determinou que fosse instaurada investigação em face de quatro membros do Tribunal de Justiça do referido estado.

A declaração feita pelo Sr. Tiago Mattos Bardal (ex-chefe da Superintendência de Investigações Criminais), em ambiente judicial, importa em grave violação ao Estado Democrático de Direito por afrontar, violentamente,o princípio daseparação dos poderes. Trata-se, objetivamente, de arapongagem executado pelo Poder Executivo em face do Poder Judiciário, na esfera estadual.

Com efeito, qualquer indício de irregularidades no adequado funcionamento dos Poderes quer seja no Judiciário, Executivo ou Legislativo, em especial no que toca ao princípio da independência, impõe atuação imediata, célere e igualmente contundente com o fito de resguardar os valores intocáveis do regime republicano.

Considerando os valores constitucionais ameaçados deve-se, por óbvio, garantir imparcialidade e agilidade em processo investigativo a ser imediatamente instaurado.

Oportuno expor que investigação realizada pela polícia civil do Estado do Maranhão, por determinação do Secretário de Segurança Pública do Estado (ora envolvido na gravíssima acusação), estaria fadada ao fracasso e jamais concretizaria o princípio da verdade real. A investigação seria nula por transgressão a princípios paradigmáticos, como legalidade, imparcialidade, isenção e impessoalidade, próprios de um procedimento investigativo justo e sério. 

Na prática, caso admitida fosse uma investigação por parte da Polícia Civil do Estado do Maranhão, estar-se-ia a investigar a autoridade máxima do Estado, no caso, o Secretário de Estado da Segurança Pública, a quem todos os que atuariam no presente inquérito estariam hierarquicamente subordinado ao “investigado”.

Outro fato que corrobora com a flagrante impossibilidade de que qualquer investigação séria e imparcial seja executada por meio da Secretária de Segurança do Estado do Maranhão é o desfecho de outro episódio, (grave) ocorrido no Estado do Maranhão no ano passado, em que Memorando Circular nº 098/2018 Sec-admin/CPI, emitido em 6 de abril pelo Comando de Policiamento do Interior da Polícia Militar, determinava aos “comandantes de área ”que informassem as lideranças que faziam oposição ao governo local ou ao Governo do Estado, e que pudessem “causar embaraços no pleito eleitoral” (vide documento abaixo colacionado).

À época, quando da divulgação acerca do escândalo do referido Memorando Circular, sindicância interna foi aberta pela própria Polícia Militar Estadual.Todavia, até hoje, mais de um ano depois, não há notícia de qualquer desdobramento ou explicação pública sobre os memorandos que determinavam o fichamento da oposição. A suposta averiguação, se efetivamente ocorreu, não gerou qualquer resultado prático, embora evidente a prática de ato incompatível e afrontoso o próprio matiz constitucional da corporação.

exemplo revela a total ineficácia de investigações quando os investigados estão investidos em funções hierarquicamente superior aos que presidirão o eventual inquérito. Há, portanto, uma total inversão da própria lógica de hierarquia. Imaginar que um subordinado irá punir seu próprio chefe é de uma crença pueril.

Neste sentido, observa-se que os órgãos investigativos do Estado Maranhão se encontram subordinados ao próprio governo estadual, de modo que qualquer investigação conduzida pela Polícia Civil do Maranhão importará em averiguação suspeita e parcial, motivo pelo qual se faz imperativa a intervenção Federal no presente caso, mediante atuação da Polícia Federal, a qual poderá conduzir inquirição enérgica e, principalmente, isenta de qualquer influência ou subordinação às autoridades estaduais envolvidas.

Para fins de melhor compreensão da gravidade que envolvem os fatos ora expostos, seguem os links das notícias amplamente divulgadas por toda a imprensa maranhense:

É preciso proteger coronel que orienta espionagem da PM a adversários de Flávio Dino…

 

PM mandou catalogar até juízes e promotores eleitorais…

 

As estranhas coincidências na denúncia de Bardal contra Portela…

Thiago Bardal e mais 12 denunciados por contrabando e quadrilha…

 

Thiago Bardal é mesmo investigado por milícia…

As matérias declinadas são provas irrefutáveis de que, efetivamente, o Governador do Estado, Flávio Dino de Costa e Castro, desde que tomou posse no cargo de chefe do Poder Executivo Estadual vem aparelhando, por meio do seu secretário de Estado de Segurança Pública, as polícias – civil e militar – para perseguir, afrontar e amedrontar todos aqueles que lhe fazem oposição e, agora, visa ameaçar o Poder Judiciário Estadual.

Com efeito, a Carta Magna para proteger, preservar e manter os princípios republicanos e o Pacto Federativo salvaguardado prevê aIntervenção Federal, instrumento excepcional que só pode ser utilizado em situações que se enquadrem nos motivos expressos indicados nos sete incisos do artigo 34 da Constituição, in verbis:

Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

I – manter a integridade nacional;


II – repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;


III – pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;


IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

V – reorganizar as finanças da unidade da Federação que: (…)

VI – prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;


VII – assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

b) direitos da pessoa humana;

Desta feita – retratada a gravidade dos fatos e a violenta afronta ao Pacto Federativo, ao funcionamento independente e harmônico dos Poderes e aovalor constitucional vértice do regime democrático – requer a Sua Excelência, na urgência que a gravidade dos fatos impõe, que as medidas pertinentes sejam tomadas para a elucidação dos fatos ainda que, para tanto, seja necessária a determinação de intervenção pela Polícia Federal.

Atenciosamente,

EDILÁZIO GOMES DA SILVA JÚNIOR

Deputado Federal

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Uma cortina de fumaça na prisão de Temer…

Sob suspeita de ser uma represália do ministro Sérgio Moro ás críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia,  prisão do ex-presidente – desnecessária para o processo – pode expor as entranhas da Lava Jato

 

SE CRÍTICAS DE MAIA LEVAM MORO A AGIR AUTORITARIAMENTE o pais se encontra sitiado

Muito petista comemorou com batidas no peito a prisão do ex-presidente Michel Temer (PMDB) nesta quinta-feira, 21.

Tolos; apenas tolos.

Assim como a prisão de outro ex-presidente – o petista Lula – a prisão de Temer tem elementos claros de manipulação, abuso de poder e represálias; e põe o hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, no centro do furacão.

Há suspeitas claras, avaliadas até mesmo no Palácio do Planalto, e sobretudo na Câmara dos Deputados, de que a prisão de Temer – e a o ex-governador Moreira Franco – tenha sido uma represália de Moro a Maia. (Leia aqui)

Moreira Franco é sogro de Maia, que, na condição de presidente da Câmara, havia criticado duramente a postura do ministro Sérgio Moro. (Entenda aqui)

Decretada pelo juiz carioca Marcelo Bretas, aliado de Moro na Lava Jato, tecnicamente, a prisão de Temer é desnecessária do ponto de vista processual, segundo avaliam juristas.

E se assim for, Moro terá que dar explicações.

A postura de Moro na Lava Jato tem sido questionada desde a sua implantação; autoritário, impulsivo e claramente parcial em suas decisões, o juiz foi exposto à opinião pública quando decidiu deixar a toga para ser político de Bolsonaro evidenciando seu posicionamento político.

A grave suspeita que agora recai sobre o ministro pode ser definitivo para um novo momento.

Como Sérgio Moro agora no centro do furacão…

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Quatro investigados e um justiceiro…

Ministério de Jair Bolsonaro vai iniciar com políticos denunciados pelos mesmos crimes que o presidente eleito condenou na campanha; e terão do lado um juiz que fez fama ao agir contra um partido específico

 

ONYX LORENZONI COM SÉRGIO MORO. Pedido de desculpas resolve problema da corrupção e caixa2?

O poderoso futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, é investigado por fraudes em negociações com Fundos de Pensão; mesmo assim foi confirmado no governo Jair Bolsonaro (PSL).

O futuro chefe da Casa Civil, Onys Lorenzoni (DEM), é investigado por recebimento de caixa 2 das empresas investigadas na operação Lava Jato; mesmo assim, foi confirmado por Bolsonaro.

MORO COM PAULO GUEDES. Corrupção em fundos de pensão e interlocução por ministério

A futura ministra da Agricultura, Teresa Cristina (DEM), é investigada por favorecer a JBS, empresa-símbolo da corrupção investigada na Lava Jato; mesmo assim, estará na equipe de Bolsonaro.

O ministro da Saúde anunciado nesta terça-feira, 20, Luiz Henrique Mandetta, é investigado por fraude em licitação, tráfico de influência e Caixa 2; e teve seu nome anunciado por Bolsonaro.

Todos estes investigados sentarão na mesma mesa do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, o justiceiro do PT, que já até tem discurso para defender os colegas de ministério.

Este será o governo Bolsonaro…

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Flávio Dino atribui interesse político às ações de Sérgio Moro…

Em entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo, governador maranhense diz que o ex-juiz federal estava contaminado com propósitos políticos, o que se prova com a nomeação para o governo que tinha o ex-presidente Lula como adversário

 

GUERRA PESSOAL. Formados na mesma turma, Sérgio Moro e Flávio Dino travam guerra pessoal que pode virar pública m 2022

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) voltou a criticar a operação Lava Jato, a prisão do ex-presidente Lula e a postura do ex-juiz federal Sérgio Moro.

Para Dino, que concedeu entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo, a indicação de Moro para o ministério de Jair Bolsonaro (PSL) é a prova cabal de que o ex-juiz tinha interesses políticos ao agir contra  Lula e contra o PT.

– O juiz que conduziu isto [a Operação Lava Jato] estava, infelizmente, contaminado com propósitos políticos e a prova cabal é a sua recente investidura na condição de ministro da Justiça do governo que tinha o presidente Lula como adversário. Então é uma prova irretorquível que havia uma contaminação pré-existente – afirma Flávio Dino.

A entrevista ocorreu um dia antes do encontro que os governadores do Nordeste – incluindo o comunista maranhense – têm nesta quarta-feira, 21, com o representante do governo Bolsonaro.

Que vem a ser o próprio Sérgio Moro…

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A oposição está dispensada; Bolsonaro joga ele próprio contra seu governo…

Despreparado, presidente eleito cuida ele mesmo de formular as propostas de seu futuro governo e opor-se a elas; e mostra-se reticente e desconfiado diante das ideias dos seus próprios indicados para o Ministério

 

VAI E VOLTA. Bolsonaro não precisa de ninguém para contestar o que diz; ele mesmo se desmente depois

A oposição está dispensada, por ora.

Bolsonaro cuida de ele mesmo formular as propostas de seu futuro governo e opor-se a elas. 

A transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém estava decidida e foi até confirmada pelo presidente eleito ao jornal israelense Hayon.

Quando o Egito suspendeu uma visita ao Cairo do chanceler Aloysio Nunes Ferreira, porém, Bolsonaro contestou que a medida pudesse ser uma retaliação dos árabes:

– O martelo nem foi batido ainda… – disse.

O famoso martelo está custando a cair em outros assuntos.

A fusão entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente foi anunciada e desmentida repetidas vezes.

E, sobretudo, o martelo mantém-se preguiçosamente suspenso na questão da Previdência.

Na entrevista ao apresentador Datena, Bolsonaro opôs-se à proposta de mudança para o sistema de capitalização, esposada pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes:

– Quem vai garantir que essa nova Previdência vai dar certo?.

Feito presidente, Bolsonaro experimenta, como Pilatos, quanto é duro procurar a verdade.

O juiz Moro reforça a tendência de, dentro do futuro governo, opor-se a ele, ou corrigi-lo. Ele não concorda em classificar o MST como organização terrorista, como quer Bolsonaro.

– Não é consistente – definiu Moro

Diminuir a maioridade penal acha aceitável, mas só para poucos crimes: homicídio, lesão grave e estupro. E proibir saídas da prisão, só em caso de membros de facções do tráfico.

Essas e outras questões foram expostas em entrevista coletiva em que o juiz da La­va-Jato se apresentou tão claro e seguro quanto o presidente eleito se mostra reticente e desconfiado em semelhantes ocasiões. 

Bolsonaro nutre um sentimento de aversão aos principais órgãos da imprensa, Rede Globo inclusive e Folha de S.Paulo na primeira linha de tiro (“Por si só esse jornal acabou”). 

Moro foi só carinhos à imprensa, no fim de sua entrevista:

– A coletiva foi a forma que reputei apropriada para prestar esclarecimentos necessários, mas também em homenagem ao trabalho que a imprensa realizou durante toda a Operação Lava-Jato.

Texto de Roberto Pompeu de Toledo, publicado na edição de Veja de 14 de novembro de 2018 sob o título “Qual a verdade?”

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O agora inegável interesse político da Lava Jato…

Ao aceitar o convite de Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça, juiz federal Sérgio Moro confirma a armação jurídico-político-midiática para inviabilizar a esquerda e fazer os barões do Brasil voltarem ao pode; pior: o povo ainda acredita que, com ele, não haverá corrupção no governo

 

TROCA DE FAVORES. Moro construiu o cenário e Bolsonaro brilhou; agora Bolsonaro constrói o cenário para Moro atuar

Editoriais

O blog Marco Aurélio D’Eça foi um dos poucos no Brasil – e talvez o único no Maranhão – a apontar, desde sempre, o viés político e o objetivo claro de tomada de poder que estava por trás da operação Lava Jato desde o seu surgimento.

A percepção deste blog foi exposta em outros e nos seguintes posts abaixo:

Posicionamento de Sérgio Moro expõe sua parcialidade contra Lula…

Sérgio Moro, de herói a vilão…

Deputado quer ação da OAB contra ato de Sérgio Moro…

O risco iminente de um golpe do Judiciário…

As três fases do golpe no Brasil…

O desgaste midiático do PT, o golpe em Dilma Rousseff (PT) e a prisão de Lula são partes desta ópera-bufa, cujo protagonista é o juiz Sérgio Moro.

Desde sempre posicionado politicamente, Moro atuou partidariamente para apear os petistas do poder, enquanto sua mulher fazia campanha para a direita nas redes sociais – campanha que se intensificou com a ascensão de Bolsonaro.

TIRADO DE CENA. A prisão de Lula era parte do script para pavimentar o caminho até o STF, via Bolsonaro

Ao aceitar assumir o Ministério da Justiça no governo que ele mesmo ajudou a eleger, Moro não apenas mostra que estava agindo parcialmente contra Lula e contra o PT, mas também confirma que é apenas só mais um político de toga, interessado apenas em poder.

A ida dele para o Ministério da Justiça é só o primeiro passo; o objetivo final é a chegada ao Supremo Tribunal Federal, que deve ocorrer já em 2019.

Estas linhas críticas, hoje serão massacradas por bolsomínions ainda entorpecidos pela vitória do seu líder e por tolos ingênuos, inocentes úteis, que acham que o juiz no ministério é a garantia de que não haverá corrupção no governo bolsonarista.

Pura tolice.

Mas como este blog se acostumou a escrever não para o hoje, mas para o amanhã, vai receber as pancadas – como tem recebido historicamente – até que o tempo dissipe as cortinas de fumaça ainda erguidas nestas eleições.

E lá na frente, mais cedo ou mais tarde, todos darão razão que agora se lê.

É aguardar e conferir…

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Liberdade de Lula une Roseana e Flávio Dino…

Os dois principais candidatos a governador do Maranhão estão na defesa do Lula livre e fazem movimentos pela soltura do ex-presidente; a diferença é a postura firme de Roseana, diante das idas e vindas do comunista

 

Roseana sempre esteve com Lula em sua trajetória com Lula, mesmo com o PT hostil

Em pelo menos uma questão a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e o governador Flávio Dino (PCdoB) – de posturas tão distintas – estão unidos nesta campanha.

Os dois defendem a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dias antes da decisão do desembargador Rodrigo Favreto de soltar Lula, Roseana Sarney já havia se manifestado publicamente pela liberdade do ex-presidente.

No domingo, 8, diante da postura parcial do juiz Sérgio Moro – e da pressão da mídia nacional pela cassação da decisão de Favreto – foi Dino quem se manifestou criticamente.

Flávio Dino muda sua opinião sobre Lula de acordo com suas conveniências políticas e eleitorais

Roseana é a aliada de Lula desde 2002, quando ele disputou a eleição contra o PSDB. E sempre se posicionou ao seu lado, mesmo tendo um PT hostil no Maranhão.

Dino aproximou-se dele a partir de 2014, quando elegeu-se governador. Mas tem dado declarações contra o ex-presidente, defendendo a sua substituição na campanha.

A postura do dois deve dividir as atenções de um eventual Lula candidato a presidente…

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Polêmica sobre prisão de Lula expõe judiciário brasileiro…

Demora no cumprimento das decisões – e instrumentalização dos tribunais pela grande imprensa quatrocentona – reforça a ideia de que a magistratura brasileira está posicionada contra o ex-presidente

 

Editorial

A movimentação do processo de Habeas Corpus do ex-presidente Lula exibiu ontem ao povo brasileiro um claro posicionamento político do Judiciário.

A demora no cumprimento de uma decisão judicial, por mais contestável que ela tenha sido – apenas para ganhar tempo na espera por outra decisão revogatória – mostra que, se depender da Justiça brasileira, em todas as suas instâncias, Lula não será mesmo candidato a presidente.

Pela primeira vez na história republicana do país um juiz de primeira instância, no caso Sérgio Moro, se recusou a cumprir uma ordem superior.

Pela primeira vez na história republicana se viu um membro de tribunal despertar do seu descanso dominical e de suas férias, apenas para cassar a decisão de um colega, tomada no legítimo exercício do plantão.

Pela primeira vez na história republicana, os tribunais superiores são instrumentalizados pela Rede Globo e pela grande imprensa quatrocentona, que orientou, inclusive, os procedimentos a serem tomados para evitar o Habeas Corpus de Lula.

O próprio Lula dizia-se cético em relação à sua liberdade, diante da pressão da mídia e do mercado paulista pela manutenção de sua prisão.

E assim segue o Brasil no pós-golpe.

Mais grave é ver o gado tangido à distância pela Avenida Paulista sendo ordenado a aplaudir tais aberrações judiciais.

É o Brasil caminhando para trás, onde todos querem chegar.

Sem liberdade e sem Justiça…

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Posicionamento de Sérgio Moro expõe sua parcialidade contra Lula…

Ao se rebelar – mesmo estando de férias – contra uma decisão superior favorável ao ex-presidente, juiz federal de Curitiba expõe seu posicionamento político e mostra que não tem condições morais e legais para continuar no caso

 

Sérgio Moro: exposição pessoal contra Lula exposta em ação documentada de rebelião jurídica

O juiz federal Sérgio Moro mordeu a isca.

O ex-presidente Lula e o PT vêm, desde o início dos processos da Lava Jato, tentando mostrar que Moro é parcial e está decidido a condenar o petista, de qualquer forma.

Desta vez, no entanto, o próprio Sérgio Moro expôs sua parcialidade.

Ao se rebelar publicamente, e documentadamente,  contra uma decisão superior que mandou soltar Lula, na tarde deste domingo, Moro agiu como se dono do preso fosse; e reagiu com motivação pessoal contra o ex-presidente.

Pior: o juiz agiu mesmo estando de férias, o que reafirma sua motivação pessoal.

Há vários outros recursos na instâncias superiores que pretendem tirar de Sérgio Moro a condição de julgador de Lula.

Essas ações alegam estar ele movido por questão pessoal e posicionado politicamente contra o PT e o ex-presidente.

E essas ações devem ser julgadas imediatamente…