Em entrevista ao blog de Diego Emir, representante da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos lembra como pivô da reação da criminalidade a morte recente de agente penitenciário em Pedrinhas, que resultou em repressão da polícia no presídio, quebrando suposto acordo de paz das facções
O representante da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Antonio Pedrosa, relaciona os ataques a ônibus em São Luís, nos últimos dias, a uma repressão violenta da polícias às facções criminosas, dentro do Complexo de Pedrinhas.
– Esses ataques eram prenunciados e dizem respeito à brutal repressão que ocorreu em Pedrinhas essa semana, após a morte do auxiliar penitenciário – disse Pedrosa, em entrevista ao blog de Diego Emir.
Este blog não localizou informações sobre a morte do tal agente.
Mas Pedrosa reafirma denúncias feitas no início do ano, de que havia um acordo entre governo e facções, baseada na separação das unidades prisionais para cada uma delas; e que foi quebrado com esta ação recente da polícia penitenciária.
– Os ataques apenas demonstram que o acordo com facções, produzido pela separação (de detentos), tem um limite – disse.
O governo Flávio Dino anunciou na manhã desta sexta-feira, a prisão de alguns suspeitos pelo incêndio nos ônibus.
Mesmo depois destas prisões, houve pelo menos mais um ataque a ônibus – o primeiro a ocorrer durante o dia – na avenida Santos Dumont, no São Cristovão.
O ataque comprova que há um comando para as ações criminosas…