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De cabeça quente…

Reação do governador Flávio Dino às críticas pelo aumento do ICMS foi vista por observadores como fruto do seu perfil ideológico e da doutrina comunista

 

Dino mostra-se cada vez mais estressado

Acuado pelas críticas ao aumento considerável de impostos em setores essenciais da economia estadual, o governador Flávio Dino (PCdoB) mostrou uma reação que chamou atenção e até assustou alguns observadores, mas que se demonstrou apenas adequada ao seu perfil histórico.

Sem base, argumentava para explicar e justificar os motivos que o levaram a aumentar o ICMS de forma tão abrupta, o comunista reagiu também abruptamente, com agressões e até xingamentos aos que se opuseram à medida aprovada na Assembleia Legislativa.

Para os que conhecem Flávio Dino mais de perto, sua reação foi a esperada.

Forjado ideologicamente no mais puro autoritarismo comunista, calçado no chamado centralismo democrático, doutrina segundo a qual a cúpula partidária manda e a base obedece cegamente, sem questionamentos, o governador maranhense é também de uma escola acostumada a determinar as coisas sem questionamentos.

Por isto esses observadores – políticos, jornalistas, advogados e outros operadores jurídicos – já esperavam tal reação do comunista no primeiro momento de desgaste mais acentuado do seu governo.

Mas, até para estes, chamar de “fariseus, mafiosos e criminosos” os que criticaram o aumento de impostos foi algo para além do esperado. Reação de quem, de fato, está de cabeça quente.

Talvez até por isso Dino tenha resolvido tirar umas férias.

Para esfriar um pouco…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog