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São Luís terá primeira batalha Brandão X Weverton

Pré-candidatos à sucessão de Flávio Dino vão se enfrentar por intermédio dos seus escolhidos a prefeito. E quem chegar ao segundo turno largará na frente rumo a 2022; Entre eles, a senadora Eliziane Gama, melhor posicionada nas pesquisas, mas ainda distante do debate em São Luís

 

A movimentação certa de Weverton, Brandao e Eliziane em 2020 definirá o futuro de cada um na sucessão de Flávio Dino, em 2022

O movimento do vice-governador Carlos Brandão (PRB) – de fortalecimento do seu partido na Assembleia – foi o gesto mais evidente da guerra surda que vem sendo travada nos bastidores entre ele e o senador Weverton Rocha (PDT), com vistas à sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB), em 2022.

Como em um jogo de xadrez, Brandão e Weverton vão se enfrentar primeiramente por meio de suas peças definidas para as eleições municipais de São Luís.

De um lado, o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), com o apoio de Weverton e seu grupo.

Do outro, o também deputado Duarte Júnior (PRB) e a força de Brandão e sua base.

O objetivo inicial desta batalha é passar para o segundo turno contra Eduardo Braide (Podemos); no segundo momento, vencer o favorito na sucessão de Edivaldo Júnior (PDT).

A simples chegada ao segundo turno, tanto de Evangelista quanto de Duarte, significará, para Weverton ou Brandão, uma vitória sobre o concorrente de 2022.

E se um dos seus candidatos vencer Braide, 2022 escancara as portas.

Talvez por isso, a disputa eleitoral na base de Flávio Dino tornou-se uma violenta guerra entre os chamados “menudos do Palácio”, que pode se transformar em um racha sem precedentes entre os aliados do governador. 

E é aí que entra a senadora Eliziane Gama (Cidadania).

Melhor colocada nas pesquisas em relação a Brandão e a Weverton, a senadora do Cidadania ainda não se posicionou em relação a 2020.

E, estranhamente, segue apática no debate de São Luís, sua principal base eleitoral.

De acordo com a movimentação do Cidadania, Eliziane Gama tem como opções o secretário Rubens Júnior (PCdoB) e o juiz aposentado Carlos Madeira (Solidariedade).

Vestindo, de fato, a camisa do candidato – e se envolvendo diretamente na campanha na capital –  Eliziane dará um salto rumo a 22 se o seu escolhido alcançar o segundo turno, deixando para trás os candidatos dos seus “adversários” internos.

Mas ela pode permanecer distante, apenas observando a batalha campal entre Weverton Rocha e Carlos Brandão.

E seguir como coadjuvante rumo à sucessão de Flávio Dino.

Esta é uma escolha que ninguém pode fazer por ela…

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Flávio Dino, Roseana e Edivaldo Jr. são fieis da balança em São Luís…

Posicionamento destas três lideranças deverão definir os rumos que a sucessão municipal tomará nos próximos meses, quando pré-candidatos e partidos começarão a ser definitivamente apresentados à população

 

Edivaldo Júnior aguarda decisão de Flávio Dino sobre candidato do PCdoB para, só então, definir seus rumos em sua própria sucessão

O posicionamento político-eleitoral do governador Flávio Dino (PCdoB), da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) são pontos determinantes dos rumos que a sucessão municipal em São Luís tomarão nos próximos meses.

Flávio Dino precisa dizer, até abril, pelo menos, quem será o candidato do seu partido: se o deputado estadual Duarte Júnior ou se o secretário de Cidades, Rubens Pereira Júnior.

A partir deste posicionamento de Dino, o prefeito Edivaldo também precisará definir se o seu partido, o PDT, terá candidato próprio – no caso, o vereador Osmar Filho – se irá apoiar o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), ou, ainda: fechará em torno do candidato do PCdoB. 

Estas duas posições já definirão o cenário principal envolvendo os governos estadual e municipal, levando também a outras decisões envolvendo candidaturas avulsas na base, como as dos deputados Bira do Pindaré (PSB) e Dr. Yglésio (Sem partido), a do jornalista Jeisael Marx (Rede), e a do PT, que já prepara pesquisa com o nome do deputado Zé Inácio.

A decisão de Roseana tem impacto direto no segundo turno e na campanha do sobrinho, Adriano Sarney, que também deve disputar as eleições

A decisão da ex-governadora Roseana Sarney, por sua vez, terá dois desdobramentos diretos:

1 – Se ela for candidata, de fato, a briga será para tirá-la de um eventual segundo tudo, já que seus índices alcançam a segunda posição nas pesquisas;

2 – Se ela não for candidata, o seu grupo político – que inclui partidos como MDB, PSD e PV – terá que se posicionar oficialmente sobre a candidatura do deputado estadual Adriano Sarney (PV).

Só a partir desses posicionamentos – de Flávio Dino, de Edivaldo Júnior e de Roseana Sarney – é que o cenário da sucessão em São Luís estará definido.

E isso deve ocorrer até o mês de abril…

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Os três “quase-ex-pré-candidatos” na sucessão de São Luís…

Yglésio Moyses, Wellington do Curso e Duarte Júnior até tentam se mostrar como opção para o eleitor, mas ainda terão que encontrar uma legenda para manter o sonho de concorrer à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior

 

YGLÉSIO DEMOROU DEMAIS, WELLINGTON PERDEU O BRILHO DE 2016 E DUARTE NÃO CONSEGUE AGRADAR OS ALIADOS; são três quase-ex-pré-candidatos em São Luís

Dois deles estão embolados na segunda colocação da disputa.

O outro ainda não tem números significativos, titubeou quando não deveria, mas voltou à carga para concorrer à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PCdoB).

Os deputados estaduais Wellington do Curso (PSDB), Duarte Júnior (PCdoB) e Yglésio Moyses (PDT) enfrentam a pública e aberta oposição dos seus partidos.

Neste momento da pré-campanha são uma espécie de quase-ex-pré-candidatos a prefeito.

Na pior situação está Wellington, que definhou sua popularidade desde 2016 e perdeu a condição de queridinho da população. Poderia ser candidato natural no PSDB, mas a legenda dá claros sinais de que prefere negociar apoio a um ou outro adversário.

Duarte Júnior mantém altos índices de intenção de votos nas pesquisas – os melhores dentre e os governistas, é bom dizer – mas os comunistas não querem nem ouvir falar em sua candidatura.

E chegam mesmo a ser hostis com o deputado.

Mas ele segue caminho melhor que o de Wellington na medida em que já tem a oferta aberta do PRB, do vice-governador Carlos Brandão, o que o manteria na base do governo Flávio Dino (PCdoB) mesmo em ser o candidato da base.

Dos três quase-candidatos, Yglésio Moyses foi o primeiro a ser visto como candidato natural, mas titubeou no início do mandato aos e esconder do debate, quando toda a mídia – inclusive este blog – o incluía entre os nomes.

Quando tentou retornar como opção do PDT, encontrou as portas fechadas e a hostilidade pública do senador Weverton Rocha, que o proibiu, inclusive, de sair do partido para concorrer.

Agora, perambula em busca de uma legenda que lhe dê suporte, mas pode já ser tarde para ter competitividade.

E assim segue a vida dos três quase-ex-pré-candidatos na disputa pela prefeitura de São Luís…

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Aluisio, Waldir Maranhão, Eliziane e o projeto São Luís 2016…

Eliziane entre Alkuisio e Waldir; e o dirigentes de outras legendas

Eliziane entre Aluisio e Waldir; e o dirigentes de outras legendas

Os deputados federais Aluisio Mendes (PTN), Waldir Maranhão (PP) e Eliziane Gama (Rede) aproveitaram o domingo para conversar sobre as eleições municipais em São Luís.

Do encontro também participaram o presidente estadual do PTN, Laércio Costa, e os presidentes municipais do PTdoB, Celso dias, e do PP, Pedro Celestino.

Na pauta, projetos para São Luís em 2016…

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O projeto pessoal de Bira do Pindaré…

Deputado quer ser candidato a prefeito de São Luís sem levar em conta um projeto de grupo ou mesmo a preferência no próprio partido, que, como ele mesmo já disse, pode ser qualquer um que atenda aos seus interesses

 

Esnobe, Bira decidiu ser candidato de si mesmo..

Esnobe, Bira decidiu ser candidato de si mesmo..

O deputado Bira do Pindaré (PSB) é uma espécie de Rose Sales (PV) de calças.

O projeto do parlamentar – que ora ocupa a Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo Flávio Dino (PCdoB) – é meramente pessoal.

Ele quer ser prefeito de São Luís e pouco importa os aliados.

Rose Sales era cotada, já no início da gestão do prefeito Edivaldo júnior (PDT), como a companheira de chapa ideal do prefeito na reeleição. Mulher, negra, evangélica e com forte atuação nos movimentos sociais, ela tinha tudo para somar com Edivaldo.

Mas optou, sozinha, por seguir projeto pessoal, numa reviravolta que a fez deixar o PCdoB, passar pelo PP e chegar ao PV, num giro de 180°.

Assim é Bira do Pindaré.

O deputado quer por que quer ser prefeito; e para isso não mede esforços e não se preocupa com ninguém.

...mas sua taça pode brindar em qualquer partido, pouco importa a ideologia

…mas sua taça pode brindar em qualquer partido, pouco importa a ideologia

Pouco importa qual seja o partido, como ele próprio já declarou.

Por isso, já negocia com PT, com Solidariedade e até com a Rede. E vai para qualquer um que aceite bancá-lo; o PSB é só um detalhe.

Bira do Pindaré é o candidato de si mesmo, mesmo tendo aceitado as condições de Flávio Dino, de assumir a Sectec com o compromisso de não entrar na disputa.

Qual nada!!!

Ele trabalha é de-com-força, e com ajuda de gente do próprio Palácio dos Leões.

Mas assim como tantos outros, o projeto pessoal de Bira do Pindaré tende ser apenas dele.

E esses projetos, geralmente morrem antes de nascer…

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Luis Fernando agrega valor à disputa em São Luís…

Luis Fernando discursa para um empolgado Flávio Dino, que aplaude entusiasmado, ao lado de Brandão e demais tucanos

O próprio Luis Fernando Silva se mostra refratário à ideia de disputar a Prefeitura de São Luís.

Mas até mesmo o governador Flávio Dino (PCdoB0 reconhece nele talvez a melhor opção para agregar valor à disputa na capital maranhense.

Luis Fernando é comprovadamente preparado e já mostrou competência ao administrar São José de Ribamar, município com problemas praticamente idênticos aos de São Luís.

E ninguém questiona que ele transformou a cidade balneária em referência nacional.

Flávio Dino fez questão de chancelar a ficha de Luis Fernando no PSDB

O PSDB, novo partido de Luis Fernando, sabe do seu potencial e sabe que não pode ver o cavalo selado passar em São Luís, onde o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) ainda amarga índices subterrâneos de aprovação popular.

Não à toa, os tucanos optaram por realizar em São Luís a festa de um filiado que, teoricamente, terá domicílio eleitoral em Ribamar.

Para o PSDB, Luís Fernando representa o que de melhor tem na classe política em opção para disputar o poder político na capital maranhense.

Para Flávio Dino, Luis Fernando representa a certeza de um parceiro pronto a encarar o desafios de mudar o Maranhão.

Resta agora o próprio Luís Fernando conscientizar-se disto.

É aguardar e conferir…

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Edivaldo Holanda lança pré-candidatura a prefeito…

Holanda Júnior oficializa pré-campanha hoje

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) lança agora á tarde, no Rio Poty Hotel, sua pré-campánha a preeito de São Luís.

A expectaiva é que todos os líderes e pré-candidatos do seu grupo aliado – formado por PP, PDT, PPS, PP, PSB e PCdoB – participem do evento.

Edivaldo Júnior apresetnou-se como candidato a prefeito no último dia 3, em entrevista coletiva na sede do partido.

Citado em pesquisas de consumo interno, ele espera agora figuar na lita de pre-candidatos das pesquisas públicas – e aposta que esteja em situação de polarização com o prefeito João Castelo (PSDB).

O deputado quer conquistar o apoio dos partidos que gravitam em torno do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) para se viabilizar como candidato dele na capital maranhense.

Tem até junho para conseguir…

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Márcio Jerry “sete vezes” com este blog…

Márcio Jerry: respeitado como fonte privilegiada

Desde o início da semana, quando foram divulgados os números da pesquisa Amostragem sobre a sucessão de São Luís, o titular deste blog manteve pelo menos “sete contatos” com o jornalista Márcio Jerry, presidente municipal do PCdoB e principal assessor do ex-deputado Flávio Dino.

Nas conversas, Jerry discorria sobre os números do levantamento, dava seu ponto-de-vista e analisava os resultados do Amostragem – inclusive com oferecimento das planilhas para avaliação do blog.

 Por vezes, tinha pensamento alinhado ao do titular do blog. Em outras, não.

O blog também ouviu várias outras fontes sobre o assunto – a maioria delas do núcleo de decisão dos círculos de poder, como é praxe nesta página.

Este blog respeita Márcio Jerry como fonte privilegiada – e faz questão de manter a boa relação, concordando ou não com seus pensamentos.

Assim também é com as demais fontes, com as quais conversa quase que diariamente.

Mas este blog se reserva o direito de pensar por si só.

Aqui não há pensamento, opinião ou análise de terceiros. Este blog não chancela opinião alheia.

O que há neste blog é a essência do pensamento do titular deste blog, sobre todos os aspectos da vida – concordem ou não com ele.

Este blog não dá notícia, faz análises.

E análises, não precisam seguir, necessariamente, a teoria tecnicista do fazer jornalístico. Até por que é uma visão pessoal – que pode ser criticada ou corroborada, mas deve ser sempre respeitada.

Visão pessoal só pode ser da pessoa, não de terceiros.

Este blog não reproduz pensamentos de terceiros ou se deixa influenciar pelo que pensam os outros.

Por que tem opinião própria e capacidade para ver sozinho os aspectos por trás de cada fato.

Simples assim…