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Imagem do dia: o fim de um ciclo; ou será o começo?!?

O ex-senador, ex-governador, ex-deputado federal, ex-juiz e ex-candidato a prefeito de São Luís Flávio Dino encerrou nesta quinta-feira, 22, sua trajetória política de 18 anos, iniciada em abril de 2006, quando decidiu renunciar ao cargo de juiz federal para concorrer pela primeira vez em uma eleição; ele fica no STF até 2046; ou pode voltar antes disso

 

Flávio Dino entre Lula e Roberto Barroso chefe dos poderes Executivo e Judiciário; ciclo que se encerra para dar início a outro

Foi nos primeiros dias de abril de 2006, quando decidiu renunciar ao cargo de juiz federal, que o advogado e professor universitário Flávio Dino de Castro e Costa tomou a decisão que iria mudar a sua vida.

Nesses 18 anos de atuação política, ele construiu uma trajetória vitoriosíssima:

  • foi deputado federal em 2006;
  • disputou o segundo turno pela Prefeitura de São Luís em 2008;
  • ficou em segundo lugar na disputa pelo Governo do Estado em 2010;
  • foi presidente da Embratur no Governo Dilma entre 2011 e 2014;
  • venceu em primeiro turno o Governo do Estado em 2014;
  • reelegeu-se também em primeiro tuno em 2018;
  • elegeu-se senador da República com mais de 2 milhões de votos em 2022;
  • foi ministro da Justiça entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024;
  • foi indicado pelo presidente Lula e aprovado no Senado para o Supremo Tribunal Federal.

Neste meio tempo, o agora magistrado da elite do judiciário brasileiro elegeu todos os senadores maranhenses entre 2014 e 2022, elegeu o prefeito de São Luís em 2012 e 2016 e ajudou a construir inúmeras lideranças da nova geração de políticos maranhenses – aliadas ou adversárias – que hoje estão no topo do debate político.

Este ciclo histórico de Flávio encerrou-se nesta quinta-feira, 22, quando ele tomou posse no cargo de ministro do STF.

Embora mantenha forte influência política nos bastidores, o agora ministro não poderá mais exercer a atividade política plena, com reuniões partidárias e eleitorais, indicação de candidatos, pedidos de votos ou mesmo articulações para formação de chapas; pelo menos não publicamente.

Ele seguirá essas diretrizes até 2046.

Ou não…

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Cotado para o STF, Dino defende mandato de 11 anos para ministros de tribunais

Declaração do ministro da Justiça ao jornalista Reinaldo Azevedo reforça a ideia de que ele pretende usar a eventual passagem pelo Supremo – caso seja indicado por Lula – como plataforma de construção do seu projeto  de disputar a presidência da República

 

Flávio Dino quer mudar a lei para dar mandato de 11 anos aos ministros do STF, que hoje são quase vitalícios

Análise da Notícia

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) voltou a defender mandato de 11 anos para os membros dos tribunais superiores; o maranhense é autor de um projeto de Lei que estabelece mandato para as cortes de Justiça. (Leia aqui)

– Pode haver uma escolha desastrosa de um certo presidente, por exemplo, e ela ficará errando por 40 anos. Se, eventualmente, uma escolha for errada, ela terá menos tempo para acabar – justificou Dino, em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo.

A declaração do ex-governador  maranhense reforça a ideia de que ele pode até ir para o STF, caso Lula o indique para a vaga da ministra Rosa Weber, mas não pretende passar o resto da vida por lá.

Flávio Dino sonha em ser presidente da República; chegou a construir esta possibilidade para as eleições de 2022, mas foi atropelado pela liberação da candidatura de Lula. (Entenda aqui, aqui, aqui, aqui, e também aqui)

Ele já disse que pensa na disputa a partir de 2030, quando terminaria o mandato do atual presidente, caso este se eleja em 2026.

A ideia de 11 anos de mandatos parta ministros dos tribunais superiores também é defendida pelo próprio presidente Lula (PT)…

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Os alertas deste blog a Flávio Dino sobre o PT…

Desde o início do governo Lula, ministro da Justiça sempre foi visto como adversário pelo partido do presidente, condição que vem ganhando cada vez mais força à medida que o maranhense se envolve em questões de outras pastas e se vende como favorito ao Supremo Tribunal Federal

 

Histriônico e teatral, Flávio Dino irrita colegas de ministério e é visto como ameaça pelas lideranças do PT no governo Lula

Análise da Notícia

Em 1º de fevereiro, um mês depois da posse de Lula (PT) na presidência da República, este blog Marco Aurélio d’Eça escreveu o post “Flávio Dino tenta ofuscar o brilho de Lula e quebra a primeira lei do poder…”.

Tratou-se de um Ensaio sobre a onipresença de Dino em todos os assuntos do governo, texto que fazia um alerta bem claro ao ministro da Justiça.

– No primeiro mês de governo Lula, Flávio Dino apareceu duas vezes mais que o próprio presidente no Jornal Nacional, da Rede Globo, exemplo maior da exposição pública no Brasil. Entendem os petistas que o brilho do mestre está ofuscado; e Dino pode pagar caro por isso – ponderou o post.

Flávio Dino não é apenas antipatizado no governo do PT, mas também é detestado no Congresso Nacional, como mostrou pesquisa do Congresso em Foco.

Diversos outros posts de alerta deste blog Marco Aurélio d’Eça foram escritos ao longo dos últimos oito meses, mas Dino só piorou a sua relação com o PT, que o vê como clara ameaça ao projeto de poder do partido.

Para frear os ímpetos petistas, o ministro da Justiça tratou de inventar um suposto favoritismo para o Supremo Tribunal Federal, coisa que só existe na cabeça dele e dos seus asseclas, como mostrado no post “De como Flávio Dino cria, ele mesmo, a falsa ideia de que é cotado para o STF…”.

Mas a farsa de Dino – que usa a história do favoritismo do STF para emparedar adversários e aliados – acabou voltando-se contra ele próprio, por que o PT passou a ver esta possibilidade como um caminho para se livrar do maranhense.

É claro que nem Flávio Dino é favorito ao STF e muito menos ele pensa em deixar a política; sabe que, aceitando, perderá o Ministério da Justiça para o PT e ficará fora da sucessão do próprio Lula, pelo menos nas próximas eleições.

Ocorre que o PT já decidiu que este é a saída para tirá-lo do caminho presidencial.

E ficará feio para ele, agora, recusar a indicação de Lula.

Simples assim…

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Flávio Dino declara apoio a Lula em 2026, mas inclui, do nada, 2030 no debate…

Ministro da Justiça diz que vai estar na militância em favor da reeleição do atual presidente, que, segundo ele, vem se reafirmando e criando as condições para disputar novamente o comando do pais; mesmo assim, sempre inclui nas entrevistas um pleito quer está bem distante no cenário político

 

Flávio Dino tenta não ofuscar Lula com declarações sobre 2026, mas inclui pessoalmente o debate sobre 2030 nas entrevistas

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) voltou a declarar apoio à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao site 247.

Para Dino, o presidente está se reafirmando como governo e deve disputar a reeleição.

– Eu tenho um candidato em 2026 que se chama Luiz Inácio Lula da Silva. É meu candidato, terá meu voto, meu apoio e militância – disse o ministro.

Na entrevista, porém, Dino vem abrindo a discussão para 2030, como tem feito em todas as conversas sobre a sucessão presidencial; do nada, ele diz ao interlocutor que ainda é cedo para discutir 2030.

– Quem faz plano para 2030 está precisando de tratamento médico. Eu não faço plano – afirma.

A postura de Dino sobre a sucessão de Lula mudou desde que o PT começou a mostrar ciúmes de sua performance midiática no governo, assunto que foi abordado no blog Marco Aurélio d’Eça em fevereiro, no post “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra a primeira Lei do Poder…”.

Mas não é a primeira vez que Flávio Dino inclui no debate sobre a sucessão de Lula o ano de 2030, quando o presidente, se reeleito em 2026, estará concluindo o segundo mandato sem poder mais disputar outro pleito.

Em 10 de maio, ele disse coisa parecida ao UOL, em entrevista reproduzida no maranhão pelo blog do jornalista John Cutrim. (Leia aqui)

– Já tenho candidato em 2026: o presidente Lula. E 2030 está muito, muito, muito longe – disse ele, também sem que ninguém perguntasse por 2030.

Dino, portanto, é nome interessado na sucessão presidencial.

Em 206 ou 2030, tanto faz…

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De como a oposição bolsonarista dá palanque nacional para Flávio Dino

Ministro da Justiça tem passeado nas oitivas promovidas pela direita no Congresso Nacional, o que tem garantido a ele espaço poderoso na mídia e nas redes sociais

 

Flávio Dino tem como principal alvo o despreparado senador Sérgio Moro

Ensaio

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem participado com absoluta desenvoltura das audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Programadas para constrangê-lo, ridiculariza-lo e expor supostos crimes, essas audiências têm se transformado, pelo contrário, em um palanque político nacional par o socialista.

Flávio Dino janta com indisfarçável prazer deputados de baixíssimo clero escalados para confronta-lo; e parece gostar mais ainda das investida do despreparado senador Sérgio Moro (Podemos-PR).

Bolsonaristas de quatro costados, como os senadores Hamilton Mourão (PRB-RS) e Damares Alves (PRB-DF) nem sequer têm coragem de ir para as audiências, preferindo o palco das redes sociais.

No embate cara a cara com os bolsonaristas, Flávio Dino passeia tranquilamente; e ganha forte exposição na mídia tradicional e nas redes sociais.

Virou queridinho da Rede Globo, onde aparece diariamente, e tem-se arriscado entrar nos mais diversos assuntos relacionados à sua pasta.

A superexposição tem fortalecido o nome de Flávio Dino para a sucessão de Lula.

De bem com a vida, navegando em céu de brigadeiro e vivendo momento único de liderança no país, o ministro se dá até o direito de brincar com a situação.

2030 ainda está longe – diz ele, quando perguntado sobre possível candidatura.

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E agora, Flávio Dino?!? Lula já admite disputar a reeleição…

Presidente diz que pode repensar sua decisão de aposentadoria em 2026 se sentir que há no país uma situação delicada, posição tornada pública três dias depois do post do blog Marco Aurélio d’Eça apontar que o ministro da Justiça tenta ofuscar o brilho do petista de olho na sucessão presidencial

 

CALMA MENINO!!! Lula anuncia que pode concorrer à reeleição e dificulta trajetória de Flávio Dino até 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta quinta-feira, 2, pela primeira vez, a possibilidade de concorrer à reeleição em 2026.

Em entrevista à Rede TV!, apesar de reconhecer que estará com 81 anos em 2026, Lula disse que pode repensar a aposentadoria se o momento político do pais precisar.

– Se chegar em um momento tiver uma situação delicada e eu estiver com a saúde, porque eu só posso ser candidato se eu estiver com a saúde perfeita; mas saúde perfeita com 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30 –  disse Lula.

A declaração do presidente se dá dois dias depois de o blog Marco Aurélio d’Eça apontar uma movimentação intensa do ministro da Justiça, Flávio Dino, tentando se viabilizar como opção consolidada na sucessão de 26. A narrativa do blog cita o livro “As 48 Leis do Poder” e traz o título “Flávio Dino tenta ofuscar o dilho de Lula e quebra a primeir a Lei do Poder…”

O texto aponta que Flávio Dino comete erros na sua tentativa de se consolidar e pode pagar um preço alto por isso.

– Entendem os petistas que o brilho do mestre está ofuscado. E Dino pode pagar caro por isso… – encerra o post do blog Marco Aurélio d’Eça.

Ainda que Lula decida mesmo não concorrer por causa da idade, Flávio Dino, mesmo assim, corre riscos se não conseguir atrair para si a simpatia do PT, que ainda resiste ao seu nome.

E agora terá que enfrentar também esta nova disposição de Lula…

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Flávio Dino tenta ofuscar o brilho de Lula e quebra a primeira “Lei do Poder”…

Ministro da Justiça trabalha dia e noite para mostrar serviço em Brasília, mas chama atenção do PT e de outros aliados do presidente por estar aparecendo mais que o mestre, o que, para ele – ensina o bestseller de Robert Greene e Joost Elfers – pode ser fatal nas pretensões de chegar como opção de peso na sucessão de 2026

 

Flávio Dino está maior que Lula no cenário de Brasília; e ainda não se deu conta do risco que correr por isso

Ensaio

Ninguém duvida, no Maranhão e em Brasília, da capacidade intelectual do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB); culto, por vezes até erudito, ele demonstra inteligência técnica e capacidade de raciocínio lógico.

Mas sofre de um defeito comum aos gênios: falta-lhe inteligência emocional.

O livro “As 48 Leis do Poder”, de Robert Greene e Joost Elffers , virou bestseller logo após lançado, no final da década de 1990, e virou livro de cabeceira de líderes políticos, generais, capitães da indústria, CEO’s e empresários internacionais, por trazer um compêndio de ensinamentos, com base em fatos históricos, para quem quer alcançar e manter-se no topo da cadeia produtiva mundial.

De certo que Flávio Dino leu “As 48 Leis do Poder”, como também conviveu com “O Príncipe”, de Nicolau Maquiavel, e “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu.

Mas Dino tem quebrado, logo de cara, a primeira das 48 leis do Poder: “Não Ofusque o Brilho do Mestre”.

Faça sempre com que as pessoas acima de você se sintam confortavelmente superiores. Querendo agradar ou impressionar, não exagere exibindo seus próprios talentos ou poderá conseguir o contrário: inspirar medo e insegurança. Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder”, ensina o enunciado da lei.

Um exemplo recente de inteligência emocional aplicada na prática do poder tem sido vista na campanha e na pós-campanha eleitoral de 2022 no Maranhão envolvendo o próprio Flávio Dino e seu candidato e sucessor, o atual governador Carlos Brandão (PSB).

Brandão pode não ser tão brilhante nas letras quanto Dino, mas tem a inteligência emocional da qual carece o ministro.

No auge da tensão pela decisão de Dino sobre o seu candidato a governador – que deveria ser lógica – Brandão soube suportar todo tipo de pressão; vencedor do pleito, enfrenta, na montagem do novo governo, a mesma pressão, fazendo Flávio Dino parecer mais brilhante do que é.

Brandão não ofusca o brilho do mestre – chama-o de “nosso líder” quando tinha razões para vê-lo como tirano – e segue costurando seu governo do jeito que entende.

A história recente do PT e do próprio grupo do presidente Lula também mostra o resultado drástico de se ofuscar o brilho do mestre.

Em 2003, quando Lula venceu pela primeira vez, o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, transformou-se no todo-poderoso de Brasília; contam os bastidores do partido que Dirceu é, na verdade, a mente por trás de Lula, detentor das mais diversas habilidades intelectuais para manipular cordas, construir cenários e transformar realidades.

E Dirceu nos anos 2000, tinha uma vantagem que Flávio Dino não tem agora: ele era filiado, fundador e construtor do que o PT é. Seria, naturalmente, portanto, o sucessor de Lula nas eleições de 2006 ou 2010.

Nos primeiros dois anos de governo, Dirceu tinha mais capas de Veja que o próprio Lula.

Ele ofuscou o brilho de Lula no Planalto, diante do PT, atraiu a desconfiança de outros partidos, provocou a mídia e acabou caindo; Hoje, Dirceu é um arremedo do que foi na construção de Lula, condenado por corrupção e caminhando por aí graças a recursos jurídicos.

Há uma estatística de bastidores usada pelos petistas para medir quem eles entendem estar brilhando mais que o necessário e atrapalhando os jogos de poder em Brasília.

Esta estatística diz que, no primeiro mês de governo Lula, Flávio Dino apareceu duas vezes mais que o próprio presidente no Jornal Nacional, da Rede Globo, exemplo maior da exposição pública no Brasil.

Entendem os petistas que o brilho do mestre está ofuscado.

E Dino pode pagar caro por isso…

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Flávio Dino aparece em lista do UOL com presidenciáveis do governo Lula

Apontado como carismático e bom comunicador, ministro da Justiça aparece ao lado de colegas de governo, como Fernando Haddad, Geraldo Alckimin, Simone Tebet e Marina Silva; para a publicação, Dino não tem ainda projeção nacional e precisa do desempenho à frente da pasta nos próximos quatro anos

 

Flávio Dino aparece entre presidenciáveis de Lula na lista dos mais prováveis nomes para 2026, ao lado de Haddad, Marina e Tebet

Reportagem do portal UOL desta terça-feira, 24, põe o senador eleito pelo Maranhão e ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) como um dos principais presidenciáveis do governo Lula da Silva (PT).

Dino aparece em uma lista principal, ao lado dos também ministros Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckimin (PSB), Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede); e à frente de outros nomes apontados como “correndo por fora”: os petistas Rui Costa, Camilo Santana e Wellington Dias.

– Carismático, o ex-governador maranhense ganhou força no governo por sua lealdade a Lula. Ele é tido como um bom comunicador – didático ao falar de assuntos mais cascudos, como direito. Mas não tem, ainda, projeção nacional. E depende muito do desempenho à frente do ministério – ressalta UOL, no que se refere ao ex-governador maranhense.

De acordo com a matéria, assinada pelo jornalista Lucas Borges Teixeira, é prioridade de Lula – que não vai disputar a reeleição – encontrar, desde já, um sucessor forte para 2026.

– Segundo aliados, a proposta é “lançar” diversos possíveis presidenciáveis para que não se tenha uma única opção, como ocorreu em 2010 e 2018. Sem um nome fechado, cabe aos presidenciáveis se apresentarem e se destacarem nos próximos anos – diz a reportagem.

Nenhum dos presidenciáveis foi ouvido pelo UOL…

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PSB dá como certa a filiação de Flávio Dino

Governador comunista tem espaço garantido no partido, que pode até absorver o PCdoB, criando uma superlegenda para as eleições presidenciais de 2022

 

Flávio Dino com expoentes do PSB nacional; governador deve ter caminho partidário diferente a partir de 2021

Terceiro colocado na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Márcio França indicou em entrevista à Folha de S. Paulo que espera pela filiação do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), no seu partido, o PSB.

Segundo ele, essa pode ser uma saída para o comunista em virtude de possíveis problemas do PCdoB com a cláusula de barreira.

– Há um papel importante agora que vai ser jogado pelo Flávio Dino, que eu sinto que está de mudança. Para o PSB? Acho que sim. Sou muito amigo do Flávio. Ele é brilhante. Foi o melhor deputado que eu conheci em Brasília. O movimento dele vai ser o mais importante dos próximos dias. O PCdoB está com um problema [com a cláusula de barreira]. Ou eles migram para algum canto ou vão ser diluídos – disse o ex-governador de São Paulo, Márcio França.

Uma das alternativas é a fusão ou absorção do PCdoB pelo PSB, o que crisaria uma superlegenda à esquerda.

Dino ainda mantém-se calado sobre o assunto, sobretudo após derrota nas urnas de 2020.

De qualquer forma, o debate deve se intensificar em 2021…

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Flávio Dino inserido no contexto presidencial…

Governador do Maranhão começou a ser citado em todas as pesquisas, mesmo com índices que pareçam insignificantes – já está no mesmo patamar de figuras como Sérgio Moro, João Dória e Henrique Mandetta – e começa a construir um lastro eleitoral em setores críticos do governo Jair Bolsonaro

 

Flávio Dino já se encontra em patamar eleitoral nacionalmente parecido com o do prefeito de São Paulo, João Dória

O governador Flávio Dino (PCdoB) começou a pontuar em todas as pesquisas de intenção de votos sobre a corrida presidencial de 2022.

E seus índices, aparentemente insignificantes – algo entre 2% e 3% de intenção de votos – revela a construção de um lastro nacional entre os críticos do governo Jair Bolsonaro.

Segundo, por exemplo, levantamento DataPoder, divulgada nesta sexta-feira, 14, Dino registra 3% de votos entre aqueles que entendem que a Operação Lava Jato tem cometido abuso de poder, embora tenha sido importante no combate à corrupção.

Ele também registra 2% entre os que acham que a LavaJato faz um trabalho correto no Brasil.

Os ex-ministros Sérgio Moro e Henrique Mandetta, com muito mais exposição que Flávio Dino, estão no mesmo patamar do governador maranhense

Significa que o governador maranhense é lembrado por uma parcela do eleitorado no mesmo patamar de nomes como o ex-ministro Henrique Mandetta (DEM), o ex-titular da Lava Jato Sérgio Moro (sem partido) e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB).

Os índices são insignificantes, mas estar entre estes não é pouca coisa, não…