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Supermercados Maciel podem ser usados em contra-ataque ao Mateus..

Grupo que vem fechando as portas de várias unidades em São Luís – fato atribuído a benefícios fiscais dados ao concorrente – está sendo estudado como porta de entrada do Pão de Açucar no Maranhão

 

FORTE NO VAREJO E NO ATACADO, GRUPO ASSAÍ é controlado pelo poderoso Grupo Pão de Açucar/Casino

Desde que começou a fechar suas portas em São Luís, o grupo supermercadista Maciel ganhou a comoção popular a partir de um post do blog Marco Aurélio D’Eça publicado em 23 de julho de 2018.

A partir do texto “De como Flávio Dino ajudou a destruir a concorrência nos supermercados maranhenses…”, analistas, especialistas do setor e população em geral passaram a atribuir intervenções fiscais do governo Flávio Dino (PCdoB) como causa do crescimento do grupo Mateus.

E desde então, o próprio Ilson Mateus tem se desdobrado para explicar que nada tema  ver com a derrocada do Maciel. (Entenda aqui, aqui e aqui)

AS PORTAS FECHADAS DO GRUPO MACIEL podem servir de portas para chegada do Pão de Açucar, concorrente do Mateus

Agora, no entanto, as portas fechadas dos Supermercados Maciel podem se transformar nas portas abertas para o maior grupo supermercadista do Brasil, o Pão de Açucar, fincar, finalmente, bandeiras no Maranhão.

O grupo paulista já estuda a possibilidade de utilização das lojas do Maciel para implantar a rede Assaí, principal concorrente do próprio Mateus no Norte-Nordeste, segundo revelou em primeira mão o blog do Diego Emir. (Leia aqui e aqui)

ILSON MATEUS, DO GRUPO MATEUS, TEVE QUE SE EXPLICAR diante de suspeitas de benefícios fiscais de Flávio Dino

Consolidado no Maranhão, o Mateus tem disputado mercado no Norte e Nordeste com a rede Assaí, que, agora, pode atacá-lo dentro da sua própria casa.

A chegada da rede controlada pelo Pão de Açucar pode garantir a saudável concorrência do setor, que se julgava perdida com o fechamento do Maciel.

A menos que uma interferência estatal venha impedir a chegada do novo player ao Maranhão…

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Mateus confirma benefício fiscal desde 2015, mas nega ter exclusividade…

Presidente do grupo atacadista falou em entrevista que foi beneficiado – além de outras 104 empresas – com o Decreto nº 31.287/15, assinado ainda em 2015 pelo governador Flávio Dino; Maciel deixou o benefício em 2018

 

Ilson Mateus explicou as diferenças entre as duas leis do governo Flávio Dino, mas confirmou o benefício de 2% de ICMS

O empresário Ilson Mateus, presidente do Grupo Mateus, falou pessoalmente à imprensa, na tarde desta quinta-feira, 17, sobre as suspeitas de favorecimento fiscal às suas empresas no governo Flávio Dino (PCdoB).

Além de fazer um balanço da história do Mateus, Ilson revelou que, desde 2015, seu grupo é beneficiado com cobrança de apenas 2% de ICMS sobre vendas para pessoa jurídica, conforme Decreto nº 31.287/15.

Declarando-se “vítima de desinformação”, o empresário afirmou durante a entrevista que outras 104 empresas também foram beneficiadas pelo decreto, exibindo em telão o nome de algumas.

Com relação à Lei 10.576/17, Mateus garantiu que nenhuma empresa se credenciou aos seus benefícios, a exemplo do que já havia afirmado o secretário de Fazenda, Marcellus Ribeiro.

Como disse o secretário, é uma lei inútil, portanto.

Empresa do grupo Maciel no ramo de atacado também tinha os 2%, mas foi descredenciada em 2018

Mas um dado chamou a atenção durante a coletiva de imprensa.

Segundo a explanação de Ilson Mateus, os Supermercados Maciel também era credenciado para benefícios do Decreto 31.287/15 – por intermédio da empresa Coapro (Comércio Atacadista de Produtos) – mas deixou o benefício em 2018.

Exatamente a partir deste período, o grupo Maciel iniciou uma série de fechamento de lojas em São Luís. (Relembre aqui)

Nenhum dos presentes na coletiva soube explicar por que o Maciel deixou de ser beneficiado com o Decreto nº 31.287/15.

Com a palavra o comandante do grupo, Raimundo Maciel…

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Titular da Sefaz desmente Flávio Dino sobre benefícios fiscais no MA…

Marcellus Ribeiro confessa incentivos ao Mateus e diz que nenhuma empresa foi beneficiada com a Lei 10.576/17, ao contrário das “centenas de empresas”, como disse o governador comunista em seu perfil twitter

 

Marcellus com Dino: um desmente o outro

Releia abaixo o que disse o governador Flávio Dino (PCdoB), diante da polêmica envolvendo benefícios fiscais ao Grupo Mateus pela Lei nº 10.576/17:

– Quanto aos benefícios fiscais, CENTENAS de empresas são destinatárias, nos mesmos termos da lei, que vale para todo o segmento. (Saiba mai aqui)

Agora, leia o que disse o secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro, em entrevista ao jornal O Imparcial, nesta quarta-feira, 16:

– Ninguém tem benefício de Centro de Distribuição no estado; a carga tributária é 2% para um e para outro. Você vai ter diferença na substituição tributária. (Leia a íntegra aqui)

A tradução óbvia é: Flávio Dino mentiu ao dizer que a lei criada por ele beneficiava centenas de empresas; e foi desmentido pelo seu próprio secretário de Fazenda.

Pior: Marcellus Ribeiro foi além, e confessou que o grupo Mateus tem benefícios fiscais, mas de uma outra lei, mais antiga, que garante a ele, como atacadista, vender tanto para pessoa física quanto jurídica.

É aquela velha máxima: quanto mai eles tentam mexer, mas a coisa fede.

Agora é esperar o que tem a dizer o próprio Ilson Mateus, comandante do Grupo Mateus, cuja entrevista coletiva está prevista para esta quinta-feira, 16.

É aguardar e conferir…

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Mateus convoca coletiva para tentar explicar incentivos fiscais…

Repercussão negativa da crescente crise no Supermercado Maciel – atribuída a ações do governo Flávio Dino em favor do concorrente – levou grupo a chamar jornalistas para falar do assunto

 

Mateus e Flávio Dino: parceria com governo comunista, plano de expansão, benefícios fiscais e apoio a ações governistas

Tem sido intenso o desgaste do governo Flávio Dino (PCdoB) e do grupo Mateus, nas redes sociais, diante da crise que vem sofrendo os supermercados Maciel.

Na noite desta terça-feira, 15, o Grupo Mateus emitiu nota em que convoca a imprensa para uma coletiva de imprensa para explicar sua relação com a Lei 10.576, sancionada por Flávio Dino.

A derrocada do Maciel seria, na na pratica, fruto desta lei, que beneficiaria diretamente o grupo Mateus, em detrimento dos concorrentes. (Entenda aqui e aqui)

Nos últimos dias, um vídeo do capitão do grupo Maciel, Raimundo Maciel, em que ele apela para os funcionários para tentar salvar o que ainda resta da empresa, teve repercussão ainda mais negativa.

Após a repercussão do vídeo, o próprio Flávio Dino foi às redes sociais e deu entrevistas tentando negar que a Lei 10.576/17 beneficiaria apenas o Mateus; mas só complicou ainda mais a situação, já que o governo comunista não consegue elencar outras empresas que tenha sido beneficiada pela lei. (Reveja aqui)

A nota do grupo Mateus: convocação de coletiva de imprensa para falar de lei de incentivos fiscais

Nesta quinta-feira, 17, o comandante do próprio grupo Mateus, Ilson Mateus, vai tentar falar sobre o assunto e mostrar como sua empresa se enquadra na lei de Flávio Dino.

Oficialmente, Ilson falará sobre “credenciamento tributário, balanço de investimentos de 2018 e expansão do grupo.

Na prática, no entanto, deve tentar explicar o alcance da Lei 10.576/17.

Nos moldes do que tem dito o próprio governo…

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Para Simplício Araújo, oposição desrespeita o Maranhão…

Secretário de Indústria e Comércio classifica de “absurdos” o que chama de boatos sobre fechamento dos Supermercados Maciel e alerta que clima de suspeição pode aumentar desemprego

 

O secretário de Indústria e Comércio do Maranhão, Simplício Araújo, rebateu com críticas as notícias dando conta de que o fechamento de lojas do grupo Supermercados Maciel foi estimulada por ações do governo Flávio Dino (PCdoB).

– São absurdos os boatos que estão sendo espalhados acerca do fechamento de unidades da rede de supermercados Maciel em São Luís – avaliou.  – Mais uma mentira sem nenhuma base ou prova é lançada por políticos que tentam atingir a imagem do Governo Flavio Dino, mas isso já passou de todos os limites. Conclamo o povo e a classe empresarial a repudiar e combater este tipo de ameaça aos empregos e empresários que sobrevivem em meio à gravíssima crise econômica que o país atravessa –  completou Araújo.

O assunto veio à tona novamente no fim de semana, após vídeo divulgado nas redes sociais, no qual o presidente do Grupo Maciel, Raimundo Maciel, pede paciência aos funcionários em razão do atraso de pagamentos e fechamento de lojas. (Entenda aqui, aqui e aqui)

Para Simplício “é fácil provar que o Estado trabalha com total transparência, em cumprimento com a Constituição Federal e regras estabelecidas no CONFAZ através da Lei Complementar 160/17, e desde 2015 vem dando total transparência e publicidade a todos os benefícios concedidos por segmento, demonstrando probidade e responsabilidade nos seus atos, basta olhar no Diário Oficial do dia 18 de setembro de 2018”.

O secretário também disse que o governo Flávio Dino sempre teve diálogo aberto com todos os segmentos econômicos do Maranhão e busca respeitar a todos, tendo construído incentivos democráticos e isonômicos.

– Quando um político levanta mentiras, boatos e injúrias sobre qualquer segmento econômico ou empresa, está atacando o povo que precisa dos empregos, desrespeitando a história de empresários e abrindo um gravíssimo precedente para vilipendiar qualquer empreendimento instalado ou que possa se instalar no Maranhão, isso com certeza espanta quem por ventura possa vir a se instalar aqui – explicou o secretário, sem citar que político tem levantado as mentiras.

De acordo com o secretário, a Lei 10.576/2017 foi elaborada para a atração de grandes centros de distribuição ao Maranhão.

– Várias empresas estavam interessadas em trazer seus CD’s para nosso estado, empresas como o grupo João Claudino, que tem mais lojas no Maranhão que no Piauí, onde está atualmente seu Centro de Distribuição, se interessaram e estavam em negociação com o estado, mas mudaram de ideia depois da grande onda de boatos e mentiras sobre o projeto. A lei, tratada equivocadamente como direcionada para beneficiar o Grupo Mateus, não alcançou ainda nenhuma empresa, em decorrência dos ataques feitos – acredita o secretário.

Com relação ao Grupo Maciel, Simplício citou que “é triste ver o caso do Maciel sim, acompanho isso desde 2016″.

– Mas, mais triste é ver esse ataque aos empreendedores do Maranhão buscando atingir o Governo Flávio Dino. Não tendo encontrado até hoje nenhum escândalo dentro do governo para baterem, tentam agora acabar com o Maranhão para colocar a culpa no governador. Isso não é contra Flavio, contra mim ou apenas contra dois empresários que lutam para manter seus negócios. Isso é contra todos os maranhenses – concluiu.

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Flávio Dino debocha ao falar de isonomia no setor atacadista…

 Quase 2 anos depois de beneficiar o Grupo Mateus – e só o grupo Mateus – com incentivos ficais mirabolantes, governador anuncia seminário que irá tratar da relação de atacadistas e varejistas com o governo comunista

 

Na última sexta-feira, 11, quando começou a circular um vídeo em que o empresário Raimundo Maciel, dos Supermercados Maciel, apela para ajuda dos próprios funcionários na tentativa de salvar a rede, o governador Flávio Dino (PCdoB) também veio a público falar do setor.

E sua fala pareceu mais um deboche comunista.

Veja o que ele diz ao anunciar um tal seminário “Oportunidades para a Cadeia Produtiva do Atacado e Varejo Supermecadista”:

– Na próxima semana, teremos esse importante diálogo com todas as empresas do atacado e varejo supermercadista do Maranhão. Nosso governo busca sempre condições institucionais isonômicas para todos que compõem cada segmento empresarial – disse Flávio Dino.

O blog Marco Aurélio D’Eça destaca a expressão “condições isonômicas para todos” por ser exatamente esta a expressão do deboche do governador.

Ora, a única coisa que a Lei nº 10.576/17 não garante é isonomia ao setor atacadista e varejista no Maranhão. Pelo contrário, o dispositivo comunista estabelece uma desleal concorrência, ao beneficiar apenas um representante do setor: o grupo Mateus.

E este benefício está bem claro, no Artigo 2º da referida lei: apenas Centros de Distribuição com capital social acima de R$ 100 milhões – e que gerem mais de 500 empregos – poderão pagar apenas 2% de alíquota de ICMS no Maranhão. (Veja abaixo a íntegra da lei)

E apenas o Mateus – que controla supermercados, atacadistas, centros de distribuição, fábricas de pães e massas, empórios e vários outros segmentos de negócios – se enquadra dentro das exigências. (Saiba mais aqui)

Desde a edição da lei, vários pequenos supermercados e varejistas fecharam as portas, incluindo vários pontos do Maciel, cujo dono fez o vídeo-desabafo que ilustra este post.

Esta é a isonomia dada por Flávio Dino aos empresários maranhenses…

Abaixo, o texto da lei aprovada na Assembleia: