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Bolsonaristas tentaram mesmo dar golpe para mudar resultado das eleições…

Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres a minuta de um Decreto presidencial em que Bolsonaro anunciaria Estado de defesa no TSE, dando poderes ao próprio governo para investigar abuso de poder e de autoridade dos membros da Corte Eleitoral, abrindo caminho para alterar o resultado do pleito de outubro

 

Anderson Torres elaborou esboço de documento por intermédio do qual Bolsonaro daria o golpe eleitoral no Brasil, mas faltou coragem ao ex-presidente

Já não há mais dúvidas para a Polícia Federal de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus auxiliares mais próximos trabalharam, sim, durante todo o período eleitoral, para dar um golpe de estado e permanecer no poder, independentemente do resultado das eleições de outubro.

Esta hipótese virou certeza após cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, cuja prisão foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, por influenciar os ataques terroristas de domingo, 8.

Na casa de Torres policiais encontraram uma minuta de um Decreto Presidencial, por meio do qual Bolsonaro decretaria Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral, caminho para anular o resultado da eleição. 

A minuta de decreto estava em um dos armários na casa de Torres, que deverá ser preso assim que desembarcar no Brasil, bvindo dos Estados Unidos.

O documento também reforça a opinião de que Bolsonaro passou quatro anos pensandop em se perpetuar no poder por vias antidemocráticas.

Faltou coragem ao ex-presidente?!?

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Maioria dos brasileiros responsabiliza Bolsonaro por terrorismo em Brasília…

Num total de 55%, população se divide entre a opinião de que o ex-presidente teve “muita” ou “um pouco” de responsabilidade nos ataques à Praça dos Três Poderes, no último domingo, 8; outros 45% concordam com o presidente Lula, que acusou o antecessor de estimular a invasão do Congresso Nacional, da sede do STF e do Palácio do Planalto

 

A maioria dos brasileiros não consegue separar a imagem de Bolsonaro dos atos terroristas de Brasília, mesmo o ex-presidente negando envolvimento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou, ainda no domingo, 8, se eximir de responsabilidades nos ataques terroristas à Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Mas sua declaração não convenceu a maioria da população brasileira, que acha ter ele responsabilidade nos atos.

Para 55 da população, segundo o Instituto DataFolha, Bolsonaro é responsável pelo terrorismo tupiniquim. Para 38%, Bolsonaro teve “muita responsabilidade” no caso; já 17% entende que ele teve “um pouco de responsabilidade”.

Ouros 39% da população entende que o ex-presidente não teve nenhuma responsabilidade no terror de Brasília.

A população se divide em relação à opinião do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para quem Bolsonaro estimulou os atos: 45% dos brasileiros concordam com a declaração de Lula e 45% não concorda.

A pesquisa do Instituto Datafolha ouviu 1.214 habitantes entre a terça e a quarta-feiras…

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Véi da Havan também começa a se afastar de bolsonaristas

Acostumado a estimular protestos contra Lula e o PT – até com espaços cedidos em suas lojas – o empresário de Santa Catarina agora decidiu denunciar, ele próprio, ameaças de protestos em frente à sua unidade de São Luís, numa mudança de postura que atingiu também outros “patriotas” empedernidos

 

Palco de eventos bolsonaristas desde que chegou a São Luís, a Havan agora quer se afastar da imagem de radical após terrorismo em Brasília

A denúncia da unidade da Loja Havan em São Luís, nesta quarta-feira, 11 – pedindo, inclusive, presença policial para coibir manifestações em frente à empresa – é uma mudança clara de postura do empresário Luciano Hang, conhecido por Véi da Havan.

Bolsonarista apaixonado e estimulador de protestos contra Lula e contra o PT, o Véi da Havan foi protagonista de diversos episódios em suas próprias lojas cobrando ações para impedir a candidatura de Lula.

Nesta quarta-feira, 11, porém, a imprensa foi surpreendida com uma nota da unidade da empresa na capital maranhense, informando à polícia que fora surpreendida com o anúncio de uma manifestação em seu estacionamento.

A mudança de postura do Véi da Havan já havia ocorrido também com outros bolsonaristas, tanto no Maranhão quanto no Brasil; eles temem ser relacionados com os atos terroristas do domingo, 8, em Brasília.

Os protestos convocados para esta quarta-feira, 11, fracassaram na maior parte do Brasil.

E simbolizam o fim do bolsonarismo radical no Brasil…

Veja a nota da Havan de São Luís:

A Havan informa que, na tarde desta quarta-feira, 11, foi surpreendida por uma convocação para uma manifestação em frente à megaloja de São Luís, no Maranhão.

Ao receber a informação, a empresa solicitou apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal para coibir o possível ato.

Prontamente, os órgãos de segurança se deslocaram para frente da loja, mas até o momento não houve nenhuma movimentação no local.

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Temendo ser alvo de ações anti-bolsonaristas, Dr. Lahésio muda o tom nas redes sociais

Desafeto declarado do ministro da Justiça, Flávio Dino, ex-candidato a governador pode perder a Medalha Manuel Beckman, da Assembleia Legislativa, mas corre risco de ações maiores, como incentivador dos atos bolsonaristas que culminaram com o terrorismo na Praça dos Três poderes, em Brasília

 

Lahésio agora tem tom mais ameno nas redes sociais, com reportagens de entrevistas antigas

O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim (PSC) pode ser alvo de futuras operações da Polícia Federal contra patrocinadores, financiadores e incentivadores de atos antidemocráticos.

Tanto que já mudou o rumo de suas postagens em redes sociais, agora bem mais amenas.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lahésio tenta agora se desvencilhar de ligações com os terroristas que invadiram a Praça dos Três Poderes no último domingo,8; e até já tirou carta de seguro em suas redes sociais, apontando uma suposta perseguição do ministro da Justiça, Flávio Dino, a adversários políticos.

Lahésio é desafeto público de Dino e entende que isto pode protegê-lo de eventuais ações contra bolsonaristas.

Mas pelo menos uma ação contra o ex-prefeito já ocorreu: o deputado estadual Ricardo Rios (PCdoB) protocolou proposição na Assembleia Legislativa para tomar a medalha do Mérito Manuel Beckman, concedida em 2021.

Nos últimos dias, diante da repercussão do terrorismo em Brasília, Dr. Lahésio diminuiu o tom irônico de suas falas, desde o polêmico bate-boca com o vice-governador Felipe Camarão (PT).

Em suas redes sociais, ele tem repetido trechos de entrevistas antigas, embora reafirmando suas críticas indiretas ao governo maranhense; e uma ou outra postagem com críticas a Flávio Dino.

Mas o tom de provocação reacionária à vitória de Lula já ficou para trás…

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Comunidade internacional teme fuga de Bolsonaro para a Itália…

Comandado hoje por um partido de extrema direita, país poderia abrigar o ex-presidente brasileiro, cujos filhos já pediram cidadania desde novembro, como noticiou, à época, o blog Marco Aurélio d’Eça; para evitar a fuga – caso seja obrigado a deixar os Estados Unidos – o Parlamento Europeu e diplomatas de vários países pressionam o governo de Giorgia Meloni

 

Bolsonaro mostra foto internado nos Estados Unidos, mas a comunidade internacional já teme sua fuga para a Itália, país onde ele pode obter cidadania

Um verdadeiro cerco internacional vem se formando contra o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), que encontra-se abrigado nos Estados Unidos desde antes de entregar o cargo.

O Parlamento Europeu e diplomatas de diversos países temem que Bolsonaro decida fugir para a Itália, onde pode pedir cidadania com base na origem de sua família.

Em novembro, o blog Marco Aurélio d’Eça noticiou em primeira mão no Maranhão que os filhos de Bolsonaro, Eduardo e Flávio, haviam entrado com pedido de cidadania italiana; esta informação foi dada no post  “Irmãos Bolsonaro preparam fuga do Brasil?!?”.

A possibilidade de fuga dos Bolsonaro para Itália aumentou após vitória da extrema direita, comandada pela primeira ministra Giorgia Meloni; tanto que o vice-primeiro-ministro Antonio Tajani mostra certa condescendência ao falar do Assunto.

Existem leis que a autorizam e existem pessoas que têm o direito de se tornarem cidadãos italianos se o pedirem – afirmou ele, nesta terça-feira, 10, em entrevista a uma emissora de rádio italiana.

Curiosamente, os irmãos Bolsonaro só entraram com pedido de cidadania italiana após a vitória da Extrema Direita na Itália.

Mas para o deputado Ângelo Bonelli, do Parlamento Europeu, a concessão de cidadania italiana a Bolsonaro e filhos geraria uma crise nas relações internacionais.

Se o governo desse a cidadania italiana aos filhos de Bolsonaro ou mesmo ao ex-presidente, seria um fato de gravidade sem precedentes, que levaria nosso país a ficar completamente isolado – advertiu Bonelli.

Bonelli atua no Parlamento para pressionar a Itália a negar cidadania à família do ex-presidente brasileiro…

Com informações de Uol Notícias, Folha de S. Paulo, Rádio Anch’io Itália, BBC de Londres, CNN, ABC TV, Financial Times e Le Monde

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Imagem do dia: 24º BIS livre dos bolsonaristas…

Governo do Estado confirmou a dissolução do acampamento de manifestantes contra a democracia na Praça Duque de caixas, no bairro do João Paulo, em São Luís, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF; Em Imperatriz, o 50º BIS também teve a frente desocupada perla Polícia Militar

 

Os quarteis do Exército no Maranhão também já estão livres dos bolsonaristas que pregavam medidas inconstitucionais, como a intervenção federal das Forças Armadas

Policiais militares dissolveram nesta terça-feira, 9, acampamentos de bolsonaristas radicais em frene aos quarteis do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, em São Luís, e no 50º Batalhão de Selva de Imperatriz.

A ação cumpriu decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e foi confirmada pelo Governo do Estado.

Os bolsonaristas estavam acampados desde o fim do segundo turno, em outubro do ano passado.

A determinação de acabar com o acampamento foi tomada após invasão da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo, 8.

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Bolsonaristas serão retirados da frente do 24º BIS, em São Luís…

Governador Carlos Brandão foi notificado ainda nesta segunda-feira, 9, da decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e começou a montar a operação policial que resultará no desmonte do acampamento na Praça Duque de Caxias, instalado desde o fim do primeiro turno, ainda em outubro

 

Manifestantes sentam praça na frente do Exército desde outubro, mas serão retirados agora pela Polícia Militar

As forças de segurança pública do Maranhão devem implementar por toda esta terça-feira, 10, a operação de retirada de manifestantes bolsonaristas da frente do quartel do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, no bairro João Paulo em São Luís.

Os bolsonaristas estão acampados na Praça Duque de Caxias desde o segundo turno das eleições presidenciais, ainda em outubro do ano passado; decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determina a retirada de todos.

A manifestação na Praça Duque de Caxias tem caráter anticonstitucional por pregar ações antidemocráticas e contra o Estadod e Direito, como a intervenção federal, segundo mostrou o blog Marco Aurélio d’Eça ainda em novembro, no post…

Desde então, o acampamento teve momentos de maior e menor frequência de manifestanrtes, mas nunca chegou a ser incomodado, nem pelo Exército, nem pela Polícia Militar.

Alexandre de Moraes determinou a desmobilização deste tipo de acampamento em todo o país, após os atos terroristas protagonizados por bolsonaristas radicais em Brasília, no último domingo.

A retirada dos bolsonaristas deverá ser efetivada pelas polícias civil e militar, com ajuda do Corpo de Bombeiros.

Quem resistir será preso e autuado por crimes contra o Estado de Direito…

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Imprensa nacional aponta falha de Dino e Múcio durante atos terroristas em Brasília…

Segundo jornalistas que cobrem a política na capital federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou-se insatisfeito com a postura dos dois auxiliares e elogiou as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que garantiram a legalidade para tirar definitivamente os bolsonaristas de frente dos quarteis

 

Tanto Flávio Dino quanto José Múcio falharam no episódio do terrorismo em Brasília, mas o ministro da Defesa corre mais riscos de queda, segundo a mídia nacional

Os ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio Monteiro, tiveram o desempenho durante os atos terroristas em Brasília criticado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontam jornalistas que cobrem a política na capital federal.

A pressão política pela demissão de José Múcio, inclusive, é crescente no governo. 

Para o jornalista Kennedy Alencar, do Uol News, tanto Múcio quanto Dino fracassaram em seu primeiro grande desafio no posto.

– O Múcio e o Flávio falharam no primeiro grande desafio que tiveram, sobretudo o Múcio, que foi o ministro da Defesa que disse que Bolsonaro era um democrata e que havia manifestantes democratas, inclusive parentes dele no QG do Exército – informou Kennedy.

Alencar reconhece, no entanto, que Flávio Dino recuperou o terreno logo após tomar rasteira do governador  Ibaneis Rocha, ao propor a Lula a intervenção militar no sistema de Segurança do Distrito Federal, o que foi acatado pelo presidente ainda em Araraquara (SP), onde passava o fim de semana.

Já antes mesmo dos ataques terroristas de Brasília, o jornalista Ricardo Noblat, sem citar nomes, pontuou em artigo o excesso de falas de ministros no lugar de Lula. E advertiu:

Quem tem o dom da palavra como Lula não vai querer calar a voz de ninguém. Mas quem tem como ele a responsabilidade de governar sabe que o excesso de ruídos costuma fazer muito mal. É por isso que reunirá amanhã pela primeira vez seus 37 ministros para adverti-los: vamos governar mais e falar só o necessário.

Também colunista do UOL, o desembargador aposentado Walter Maierovitch pregou a demissão sumária de Múcio, mas poupou Dino. Maierovitch disse que o ministro da Defesa já vinha errando antes mesmo da posse, ao falar dos acampamentos em frente aos quarteis do Excército como ‘democráticos”.

– Já tarda a demissão e substituição de José Múcio, aquele que deu, com a sua visão canhestra, míope e covarde, musculatura aos terroristas – disse o colunista.

Nesta segunda-feira, 9, a pressão pela saída de Múcio cresceu entre os petistas que não foram simpáticos à sua nomeação.

Flávio Dino, por sua vez, pelo menos mostrou antecipação ao alertar para o risco de manutenção dos acampamentos nos quarteis.

Desde antes da posse, o ministro maranhense já tratava os manifestantes como terroristas e defendeu, inclusive, a retirada de todos na sexta-feira, 6, dois dias antes antes da invasão da Praça dos Três Poderes, o que acabou não ocorrendo.

Mas para o jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, Dino falhou na articulação das forças de segurança em Brasília.

– Foi ele quem anunciou na véspera, sábado, que caberia à Força Nacional de Segurança a tarefa de impedir o protesto bolsonarista na Esplanada dos Ministérios, dispensando na prática a experiente Polícia Militar do Distrito Federal, uma das melhores do País – disse Humberto.

E o clima no governo pesou pela surpresa como o ato de Brasília foi programado e posto em prática…

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De como Bolsonaro foi repetindo Trump ao longo do mandato…

A invasão do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto neste domingo, 8, é a culminância de uma série de atos do ex-presidente brasileiro na tentativa de se parecer cada vez mais com o ex-presidente americano, história que o blog Marco Aurélio d’Eça vem contando desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, no mesmo ano em que o mundo viu a ascensão da extrema direita nos Estados Unidos

 

Bolsonaro tem verdadeira adoração por Trump, e repetiu em atos e palavras o que o ex-presidente americano fez nos quatro anos em que esteve na Casa Branca

Ensaio

Em 9 de novembro de 2016, o blog Marco Aurélio d’Eça escreveu o post “A vitória de Trump e futuro político no Brasil…”.

– Quando figuras como Vladimir Putin, Marine Le Pen, Silas Malafaia e Jair Bolsonaro comemoram a vitória de um líder mundial como o novo presidente dos Estados Unidos, é de se esperar dias nebulosos para a comunidade internacional – alertava o texto, já em seu subtítulo.

À época, o então governador do Maranhão Flávio Dino (PSB) – hoje ministro da Justiça – também alertava para os riscos que representava a vitória de Trump nos EUA.

– O grande beneficiário dessa perda de substância eleitoral da esquerda não foi propriamente outro partido e sim a chamada antipolítica. Porque, se você olhar São Paulo, Rio e Belo Horizonte, ganharam três outsiders – frisou Dino. (Relembre aqui)

Não há dúvida de que a vitória de Trump em 2016 favoreceu a vitória de Bolsonaro em 2018; e o ex-presidente brasileiro passou quatro anos tentando repetir no Brasil o que Trump fazia nos Estados Unidos.

Bolsonaro usou, inclusive, o ideólogo ultradireitista de Trump, Steve Bannon, em sua campanha eleitoral.

E viveu por aqui tudo o que Trump vivia nos EUA: críticas à vacina contra a Covid 19, desdém dos mortos pelo coronavírus, ataques virulentos à esquerda aos latinos e aos povos árabes. 

Assim como Bolsonaro, Donald Trump foi nos Estados Unidos uma espécie de arroto da história; milionário folclórico, o republicano era visto com desprezo pela classe política, da mesma forma como o baixíssimo clero Jair Bolsonaro era visto no Congresso.

Mas a negligência da classe política levou os dois ao poder.

 

As cenas que ganharam o mundo no Capitólio americano em 2021 se repetiram no Congresso brasileiro em 2023, frutos da passagem de Trump e Bolsonaro pelo poder

Assim como Donald Trump, Bolsonaro também não conseguiu se reeleger, como esperado tanto aqui quanto lá. E assim como Trump, Bolsonaro estimulou os ataques que resultaram em invasões no Capitólio americano e na Praça dos Três Poderes no Brasil.

Curiosamente, os dois atos ocorreram em um janeiro após a posse dos adversários de ambos, com a diferença de dois anos e dois: os trumpistas invadiram o Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021; os bolsonaristas ocuparam o Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023. 

A invasão do Capitólio foi o último ato de Trump contra as eleições americanas, que ele dizia ser fruto de fraude.

A invasão do Congresso foi o último ato de Bolsonaro contra as eleições brasileiras, que ele diz fruto de fraudes.

Assim como nos Estados Unidos, as instituições democráticas brasileiras resistiram aos ataques golpistas e saíram mais fortes.

E tanto Trump quanto Bolsonaro seguem para a lata de lixo da história mundial.

De onde nunca deveriam ter saído…

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Políticos bolsonaristas tentam se afastar de atos terroristas…

Ex-candidato a governador Lahésio Bonfim, deputados estaduais Dr. Yglésio e Mical Damasceno, dentre outros líderes bolsonaristas que disputaram as eleições de 2022 condenam os atos de vandalismo em Brasília, mas tentam justificá-los com críticas aos poderes constitucionais

 

A imagem mais estúpida do terrorismo bolsonarista deste domingo, 8, foi condenada pelo Dr. Lahésio, que, porém, não se furtou em atacar o STF e o governo eleito

Pelo menos três apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão tentaram neste domingo, 8, se eximir dos atos de terrorismo praticados em Brasília por bolsonaristas radicais.

Dr. Lahésio Bonfim (PSC), que foi candidato a governador, e os deputados estaduais reeleitos Mical Damasceno (PSD) e Dr. Yglésio (PSB) até condenaram os atos terroristas, mas impuseram na fala um “porém” que mostra de que lado estão.

Todos eles apressaram-se em dizer que não concordavam com a invasão do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto; mas ao tentar apontar os próprios vencedores das eleições de outubro como responsáveis pelo terror, os políticos bolsonaristas fazem uma espécie de passagem de pano. 

Dr. Lahésio foi o mais duro entre os bolsonaristas.

Ele postou imagens de um homem com as calças arriadas, em posição fecal, dentro do Supremo Tribunal Federal, e afirmou: “quando se perde toda a razão e se torna motivo de vergonha nacional”.

Mical Damasceno apenas repostou a mensagem do ex-presidente Jair Bolsonaro, sem nenhum comentário além.

Neobolsonarista, Dr. Yglésio aproveitou para atacar seu desafeto Flávio Dino (PSB) e chegou a postar enquete em seu perfil no Instagram para saber se os brasileiros apoiavam ou não o terror em Brasília.

Ouras lideranças bolsonaristas de menor peso político também se manifestaram ao longo de domingo; e continuam a polemizar nesta segunda-feira, 9.

Claramente divididos emocionalmente entre o risco de arranhar a própria imagem e o desejo de ver o circo pegar fogo…