6

Polícia ouve, de novo, as mesmas testemunhas do caso Décio…

Imagem meramente ilustrativa

A polícia começou a chamar, novamente, as mesmas testemunhas que já haviam prestado depoimento sobre o assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril.

Desde o início da semana, falou com familiares, jornalistas e trabalhadores dos restaurantes Dona Maria e Estrela do Mar.

Segundo apurou o blog, as testemunhas ouvem algumas das mesmas perguntas já feitas nas primeiras oitivas – e uma ou outra nova pergunta.

A reinquirição de testemunhas mostra que a polícia parece mesmo sem uma linha clara de investigação no caso.

Até a semana passada, nada menos que 100 testemunhas haviam sido interrogadas.

Se, para ouvi-las de novo, os delegados precisarem de mais 40 dias, serão mais 40 dias de oitivas.

E até meados de julho, já próximo de o crime completar 90 dias, o caso ainda não estará elucidado.

E o tempo só ajuda os criminosos…

7

Polícia já ouviu mais de 100 no caso Décio…

Décio Sá: um mês do crime. E nada...

Mais de 100 testemunhas, entre parentes, amigos, colegas de profissão, transeuntes e trabalhadores da Avenida Litorânea já foram ouvidas pela polícia nas investigações do assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril.

Chama atenção a quantidade de testemunhas relacionadas ao restaurante Dona Maria, no Calhau.

Alguns colegas de Décio se reuniram no local, no dia do crime, e chegaram a falar com o jornalista, por telefone, antes de sua execução, que ocorreu no restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea.

Do Dona Maria, a polícia ouviu também trabalhadores do restaurante – mais de uma dezena deles.

As demais testemunhas têm a ver com o comportamento diário do jornalista.

São pessoas que estavam no Estrela do Mar no dia do crime, testemunhas do morro por onde o assassino supostamente escapou e um ou outro sem relação aparente com o crime.

Os delegados que investigam o caso têm uma linha que aponta para uma relação entre a morte de Décio e matérias que ele publicou contra pessoas ou grupo de pessoas.

Mas não há nenhum encaminhamento para elucidação do crime…

11

Demora da PM facilitou fuga de bandidos, afirmam testemunhas…

Aluísio ainda não admite falhas na apuração da morte de Décio Sá

Uma viatura policial que passou minutos depois do assassinato do jornalista Décio Sá foi avisada pelas testemunhas da fuga do matador.

Segundo uma das testemunhas, a viatura “deveria dar a ré e sair em perseguição aos suspeitos, ao invés de ir até o bar Estrela D’Alva fazer o retorno”, contou a testemunha, que foi taxativa:

Os policiuais demoraram imprimir perseguição aos supostos assassinos, o que certamente facilitou a fuga deles.

A demora pode ter facilitado a fuga, sobretudo por que, segundo outra testemunha, os motoqueiros ainda pararam, próximo às dunas, para que o atirador pudesse subir o morro, em direção a outros dois comparsas.

O tempo deles foi tão suficiente, que deu até para que a testemunha olhasse detalhes da subida, do comportamento, e da vestimenta do assassino.

– O indivíduo subia com dificuldade, pois aparentava estar fora de forma (…) estava escabreado, nervoso, olhava para baixo e para os lados – contou a testemunha.

Ainda segundo a testemunha, “poucos minutos após o comparsa ter deixado o indivíduo sobre as dunas (…) passou uma viatura militar pela avenida, em velocidade acentuada”. 

Fica claro que a demora na perseguição foi fundamental para o sucesso da fuga.

19

Moreno; 1,70m; cabelos escuros e curtos – assim é o assassino de Décio Sá…

O restaurante onde Décio foi assassinato

A descrição acima foi dada à polícia pelas testemunhas que tiveram contato visual com o assassino do jornalista Décio Sá, na segunda-feira, dia 23.

Todos confirmaram tratar-se de um homem moreno, forte, mas não gordo, com cabelos pretos e bem curtos, com cerca de 1,70m e aparentando ter, no máximo, 30 anos.

Três destes depoimentos foram divulgados hoje, com exclusividade, no blog de Itevaldo Júnior. (Leia aqui)

Uma das testemunhas definiu o assassino como “parecido com índio ou boliviano”. Também usava, sgundo o conjunto dos depoentes, camisa cinza escura, de malha – provavelmente com a inscrição “Maresia” atrás.

Apesar da ausência de retrato falado – prometido pela polícia para o dia seuginte ao crime – a descrição pode servir para quem, porventura, posa ter visto o assassino no dia do crime.

Saindo de algum lugar, por exemplo – se estava em um hotel, se passou por algum outro lugar, etc.

Todas estas informações podem contribuir para a elucidação do crime…