2

Se as mensagens do The Intercept não são autênticas, por que Moro pede desculpas por elas?!?

Mesmo tentando questionar a veracidade dos áudios que o desmascaram, ex-juiz encaminhou pedido de desculpas formal ao grupo Movimento Brasil Livre (MBL) por tê-los chamado de “tontos”

 

Já desmascarado em sua imparcialidade pelas conversas criminosas reveladas pelo site The Intercept, o ex-juiz Sérgio Moro foi pego em mais uma contradição em sua patética tentativa de se livrar das teias que criou.

Ele encaminhou pedido de desculpas formal ao Movimento Brasil Livre (MBL), grupo da extrema direita que foi chamado de “tontos” em uma conversa com o procurador Deltan Dalagnoll.

– Se de fato usei o termo, peço escusas, mas saibam que têm todo o meu respeito e sempre terão – declarou Moro, segundo a gravação publicada no Youtube pelo deputado estadual Arthur Mamãe Falei (DEM-SP), do MBL.

Ora, para tentar salvar a pele das revelações das conversas, Moro tem repetido a cantilena  de que as gravações podem não ser autênticas, terem sido alteradas ou simplesmente manipuladas.

Se ele diz isso, por que pediu desculpas ao MBL?!? Se a parte em que ele manipula o julgamento de Lula para garantir a condenação do ex-presidente é uma fraude, por que só a parte do MBL é verdadeira.

A situação do agora ministro da Justiça é uma das mais delicadas da histórica das figuras públicas no Brasil, não importa se [ainda] tenha ou não apoio popular.

E quanto mais ele tenta negar os fatos, mas se comprova sua intenção de manipular o julgamento de Lula…

2

Temendo repressão de Sérgio Moro, The Intercept espalha áudios por outros meios de comunicação

Site decidiu fazer parceria com outros jornalistas para evitar que o ex-juiz, desmascarado por conversas em aplicativo de mensagem, tente usar a Polícia Federal em perseguição aos que o denunciam

 

O jornalista Gleen Greenwald iniciou nesta quinta-feira, 20, uma estratégia para evitar que o ex-juiz Sérgio Moro – desmascarado em sua imparcialidade em conversas divulgadas pelo site The Intercept – use a estrutura do Ministério da Justiça para persegui-lo.

Trechos inéditos de conversas interceptadas foram divulgadas pelo jornalista Reinaldo Azevedo, em seu blog no Uol, e mostra que Moro mentiu também ao Senado, ao negar que manipulou indevidamente a Força Tarefa da Lava Jato.

Azevedo revelou que conversas entre os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando Lima – após sugestão de Moro de trocar uma das procuradoras da Força Tarefa – mostram que o ex-juiz controlava o Ministério Público.

Ficou claro que a sugestão de Moro foi uma interferência direta na investigação da Lava Jato, que ele mesmo iria julgar. (Leia aqui)

O jornalista do UOL é o primeiro a usar trechos inéditos obtidos pelo The Intercept, que decidiu espalhar novos trechos por outros veículos de comunicação.

Acuado nas revelações que desmascaram sua atuação na Lava Jato, Moro dá sinais de que pode tentar usar a estrutura da Polícia Federal e de outros órgãos de investigação – uma vez que é ministro da Justiça – para perseguir quem revela suas estripulias no comando da operação.

Para Gleen Greenwald, se pensa mesmo em perseguir jornalistas, o ministro terá que montar uma superestrutura.

Já que as conversas serão espalhadas por todo o país…

5

Zé Inácio indica medalha da Assembleia ao jornalista Glenn Greenwald..

Responsável pelo site The Intercept, americano que mora no Brasil é responsável pela revelação do maior escândalo de manipulação política da história recente do país, envolvendo o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato

 

PREMIADÍSSIMO NO MUNDO INTEIRO, GREENWARD É RESPONSÁVEL POR TIRAR A MÁSCARA DO EX-JUÍZ SÉRGIO MORO e revela um dos piores escândalos políticos do Brasil

O deputado estadual Zé Inácio (PT) encaminhou à mesa diretora da Assembleia Legislativa,  Resolução que concede Medalha do Mérito Manuel Beckman ao jornalista Gleen Greenwald.

O jornalista é responsável pelo site Intercept Brasil e por uma série de matérias, que vem sendo publicadas desde o último domingo, que tornaram públicas mensagens em que o ex-juiz e hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, orienta as ações da operação Lava Jato ao procurador da República Deltan Dallagnol. A ação do coordenador da força tarefa em Curitiba que levou à prisão em abril de 2018 o ex-presidente Lula.

“Homenagear o jornalista Gleen Greenwald com a Medalha Manuel Beckman é reconhecer as suas grandes contribuições através do jornalismo investigativo, sempre defendendo o Estado Democrático de Direito. Além disso, importante destacar o esforço dele no sentido de denunciar inúmeras ações de espionagem praticadas contra o Brasil, principalmente as que foram levadas a efeito pelo governo norte-americano, e, com isso, proteger a soberania nacional e a dignidade do cidadão brasileiro, circunstâncias que o credenciam a receber a referida Medalha”, disse Zé Inácio.

Em 2009 Greenwald trouxe a público informações divulgadas pelo site WikiLeaks que revelam que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 (de fabricação ucraniana) no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.

ZÉ INÁCIO ENTENDE QUE O JORNALISTA DEVE RECEBER A MEDALHA DO MÉRITO LEGISLATIVO PELOS RELEVANTES TRABALHOS PRESTADOS AO BRASIL e consequentemente ao Maranhão

E em setembro de 2013 o programa Fantástico, baseado em documentos fornecidos por Edward Snowden a Greenwald, revelou que a Agência de Segurança Nacional (NSA) vinha espionando a Petrobrás com fins de beneficiar os americanos nas transações com o Brasil. Ainda em 2013, em reportagem com a jornalista Sônia Bridi, Greenwald revelou que além de grandes empresas como a Petrobrás, a então presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi espionada pelo governo americano.

A partir de então, as revelações têm provocado reação em todos os países do mundo e na comunidade de especialistas na segurança da Internet.

2

Zé Inácio vê conduta criminosa de Sérgio Moro no julgamento de Lula…

Deputado estadual do PT diz que o ex-juiz da Lava Jato estabeleceu uma relação de conluio com o procurador Deltan Dallagnol para perseguir e condenar o ex-presidente como forma de influenciar as eleições de 2018

 

ZÉ INÁCIO PEDE A ANULAÇÃO SUMÁRIA DO JULGAMENTO DE LULA POR SÉRGIO MORO, e diz que o juiz agiu em conluio com o Ministério Público

O deputado estadual Zé Inácio (PT) fez duro discurso esta semana para analisar a revelação de um esquema envolvendo o juiz Sérgio Moro e o coordenador da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol.

 – As conversas tornadas públicas pelo Site The Intercept demonstram a condução antiética e criminosa dos principais atores da Operação Lava Jato. O ex-juiz Sérgio Moro e o Ministério Público estabeleceram relação de conluio para perseguir e condenar réus que eram seus alvos políticos, especialmente, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva – afirmou o parlamentar.

Na avaliação do petista, Sérgio Moro assumiu o papel de chefe das investigações contra Lula, orientando até a montagem da denúncia, ferindo a Constituição e do Código de Ética da Magistratura.

– Moro e os procuradores liderados por Dallton Dallagnol conspiraram para fabricar evidências que driblassem a regra do juízo natural, a presunção de inocência e o amplo direito de defesa. Atuaram abertamente para influir nos resultados das eleições presidenciais de 2018. Em uma primeira etapa para condenar o ex-presidente e torná-lo inelegível. Depois para impedir que sua voz fosse ouvida pelos eleitores antes do pleito – destacou o parlamentar, a partir da Nota divulgada pelo Comitê Lula Livre.

– O sistema de justiça vem sendo manipulado para servir de arma aos setores mais conservadores de nosso país. O restabelecimento da ordem democrática exige a imediata demissão do ministro da Justiça com a responsabilização criminal e a abertura de processo administrativos contra todos que participaram da conspiração sob seu comando, que também devem ser prontamente afastados das suas funções – completou.

Zé Inácio também defendeu a anulação sumária dos julgamentos de Lula e imediata liberdade do ex-presidente nas instâncias superiores da Justiça.