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Delegados se trancam em cela e impedem interrogatório de Bardal…

Membros da Adepol impediram que agentes da Secretaria de Segurança levassem o ex-superintendente da SEIC para mais um depoimento no inquérito que investiga sua participação em quadrilha de contrabando

 

Preso desde fevereiro, Thiago Bardal é acusado de envolvimento com contrabando

Agentes de polícia foram surpreendidos nesta segunda-feira, 26, com a presença de dois delegados e uma advogado na cela em que está preso, na Cidade Operária, o ex-superintendente de investigações criminais, Thiago Bardal.

Os policiais levariam Bardal para mais um interrogatório no inquérito que investiga sua participação em uma quadrilha de contrabando desbaratada no mês passado.

Além de se recusar a ir com os policiais, Bardal teve o apoio dos representantes da Adepol, que se trancaram na própria cela ao lado do colega.

Em 2017, os membros da Adepol fizeram proteção ao também delegado Thiago Fillipini, preso sob acusação de corrupção

Não é a primeira vez que a Adepol interfere no serviço da polícia para impedir investigações de colegas acusados de malfeitos.

No ano passado, os delegados também se trancaram na cela onde estava preso Thiago Fillipini, de Açailândia acusado de envolvimento em corrupção. (Leia aqui)

Ocorre que, desta vez, o caso envolvendo Thiago Bardal tem jurisdição federal.

Resta saber se a Adepol continuará a tentar impedir o andamento do inquérito também na Polícia Federal…

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Thiago Bardal é mesmo investigado por milícia…

Superintendente da SEIC está sendo ouvido pela polícia e cria um problema sério para o governo Flávio Dino, que pode ter em seus quadros mais um envolvido em delitos

 

Thiago Bardal estava no comando da SEIC e foi investigado por milícia

O governo Flávio Dino (PCdoB) exonerou na tarde desta quinta-feira, 22, o superintendente de Investigações Criminais da Polícia Civil do Maranhão, Thiago Bardal, um dos seus homens de confiança.

Bardal aparece como envolvido em um esquema de milícias montada em São Luís – com a particpação também de policiais militares.

Ele está sendo ouvido desde o meio da tarde de hoje, por membros da Secretaria de Segurança Pública – incluindo o próprio secretário Jefferson Portela – já na condição de investigado.

A exoneração se deu por “quebra de confiança”, segundo o governo.

Em mais um caso de constrangimento para o próprio governo…