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PMMA e Corpo de Bombeiros vão poder registrar TCOs…

Parceria do Governo do Estado com o Tribunal de Justiça garantiu às duas instituições do sistema de Segurança Pública emitir Termos Circunstanciados de Ocorrência e não mais apenas por medidas administrativas, mas com base no Código Penal Brasileiro

 

O secretário de Segurança Sílvio Leite e o comandante do Corpo de Bombeiros, Célio Roberto Araújo, assinaram o termo de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça

A cooperação técnica entre o Governo do Estado e o Poder Judiciário maranhense vai garantir à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar a emissão de Termos Circunstanciados de Ocorrência para irregularidades em empresas e espaços públicos.

Até então, o CBMMA, principalmente, só responsabilizava com medidas administrativas; a partir de agora, poderá basear o TCO em artigos do Código Penal, responsabilizando o agente criminalmente.

– Outro exemplo prático do uso do TCO denota-se no caso dos crimes de incêndio na modalidade culposa, quando o infrator, por negligência ou imprudência, acabe gerando algum tipo de incêndio. Como o crime de incêndio culposo prevê pena máxima de dois anos, conforme artigo 250, § 2° do Código Penal, o agente responsável poderá receber o TCO lavrado pela Corporação para que se apresente diretamente na audiência frente ao poder judiciário – explicou o coronel Célio Roberto Araújo, comandante do Corpo de Bombeiros, que assinou o termo de parceria ao lado do secretário de Segurança Pública, coronel Sílvio Leite.

Célio Roberto explicou que os oficiais da Corporação passarão por um treinamento com outros oficiais da PMMA, a fim de nivelar o conhecimento com vistas a uniformizar a aplicação do TCO no âmbito do estado do Maranhão.

– A partir de agora, o CBMMA passa a ser a segunda Corporação no Brasil a lavrar TCO – destacou o comandante.

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Justiça Federal condena INSS a pagar pensão a viúva de médico morto em acidente de helicóptero

Benefício que será concedido retroativamente a 1º de abril de 2018 alcança também os filhos do casal; ação refere-se ao acidente que matou três médicos e o piloto, cuja aeronave pertencia oficialmente à Ótica Veja, também alvo de ação por indenização, em processo estranhamente parado na Justiça maranhense

 

Viúva de um dos médicos mortos conseguiu pensão do INSS após quase cinco anos, mas os processos de indenizações estão parados na Justiça

O juiz federal Clodomir Sebastião Reis condenou o INSS a pagar pensão por morte à viúva do médico Rodrigo Capobiango Braga, e aos seus três filhos menores; Rodrigo morreu em acidente de helicóptero em 1º de abril de 2018, do qual foram vítimas também outros dois médicos e o piloto da aeronave.

A decisão de Clodomir Reis é a primeira a ser efetivamente proferida nos processos envolvendo a queda do helicóptero – pertencente oficialmente à Ótica Veja – que, estranhamente, seguem paralisados em todas as instâncias da Justiça no Maranhão, como já revelou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “Famílias de médicos mortos em queda de helicóptero ainda esperam julgamento de culpados”.

O pedido de pensão da viúva de Rodrigo Capobiango foi feita diretamente ao INSS, com base em suas contribuições como médico da Secretaria de Segurança do Estado e da Secretaria Municipal de Saúde de São Luís; o pedido foi negado pelo instituto, razão pela qual ela entrou na Justiça Federal.

Em sua decisão, o juiz federal determinou o rateamento do benefício – retroativo a abril de 2018 – à esposa, que receberá por 20 anos, e aos três filhos menores, até que estes completem 21 anos. (Veja aqui a íntegra da decisão)

– Concedo a tutela de urgência, para determinar a imediata implantação do benefício de pensão por morte em favor dos autores – determinou o juiz (grifo do original).

Mas é na outra ação com base no acidente de helicóptero que a viúva do médico – e as famílias das demais vítimas – enfrentam dificuldades na justiça maranhense.

Tramita na 15ª Vara Cível de São Luís pedido de indenização à Ótica Veja e à fabricante da aeronave, processo que nunca recebeu qualquer tipo de movimentação, apesar dos insistentes apelos dos autores, inclusive ao Tribunal de Justiça.

Há claras suspeitas de tráfico de influência no caso, devido às relações dos proprietários da Ótica Veja com membros do judiciário maranhense.

Não se encontra nos autos a que o blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso, por exemplo, informações sobre pagamentos de Seguro à dona da aeronave, casos comuns – e até obrigatórios – no uso deste tipo de equipamento.

É para tentar entender a falta de movimentação neste processo de indenização envolvendo a Ótica Veja – e seus sócios ocultos na aeronave – que dois advogados, um paulista e um carioca, especialistas em acidentes aéreos, devem vir ao Maranhão nas próximas semanas.

Eles vão se e habilitar em todas as ações que correm na Justiça maranhense.

Mas esta é uma outra história…

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Fará Paulo Velten apenas o mesmo que Flávio Dino e Brandão?!?

Presidente do Tribunal de Justiça tem dois caminhos a percorrer no exercício de governador: seguir os rumos obscuros do ex-titular e do tampão no cargo, chancelando ações pouco republicanas de interesse eleitoreiro ou recusar-se – como homem da lei – e virar rainha da Inglaterra em um processo capitaneado pelo comunista que se recusa a deixar o poder

 

Por enquanto, Paulo Velten apenas segue o roteiro de exaltação da miséria traçado por Flávio Dino para seu tampão Carlos Brandão, com entrega de peixes em São Luís e interior

Ensaio

Cercada de obscuridades, a mudança de comando no Governo do Maranhão pode levar o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Velten, a um caminho de risco como chefe do Poder Executivo.

O governo é controlado com mão de ferro pelo comunista Flávio Dino (PSB), que, mesmo já afastado do cargo, se recusa a deixar o poder e controla a agenda política e adminsitrativa do Palácio dos Leões.

Se Paulo Velten sucumbir às ordens de Dino, terá que cumprir uma agenda não tão republicana, para atender a interesses eleitorais estabelecidos em acordos de apoios ao tampão Carlos Brandão (PSB), cuja licença sabe-se lá quando termina.

Alguns dos negócios políticos firmados por Dino e Brandão para ter apoio nas eleições precisam ser cumpridos com assinatura governamental.

E será a do desembargador a chancelar tais documentações?

São milhões em emendas, projetos de criação de cargos para atender a deputados, prefeitos e aliados políticos do interior e um loteamento sem precedentes na história do Maranhão.

Se, por outro lado, resistir à pressão dinista, Velten deixará o governo com um vácuo de poder até quando Brandão voltar; e se demorar a voltar, o tampão não terá tempo de assinar tais “processos”, por conta da lei eleitoral.

O desafio de Paulo Velten, portanto, muito mais do que moralizar a estrutura de governo, é garantir também a imagem de sua própria biografia.

E Flávio Dino não tem limites para alcançar o que quer…

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Zé Inácio parabeniza Tribunal de Justiça  por instalação da Vara Agrária no estado 

Durante sessão virtual da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, o deputado estadual Zé Inácio (PT) aproveitou o momento para destacar a instalação da Vara Agrária na comarca da Ilha de São Luís pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.

A Vara Agrária está instalada e pronta para funcionar no Fórum do Calhau, em São Luís e ela terá competência territorial em todo o Estado do Maranhão.

O deputado parabenizou a colenda Corte de Justiça do Estado na pessoa do Desembargador José Joaquim, que na condição de presidente do tribunal, teve atuação importantíssima e foi determinante na criação da Vara Agrária, também destacou o empenho dos Desembargadores Cleones Cunha, Paulo Velten, Jorge Rachid e Lourival Serejo, que atualmente preside o Tribunal de Justiça e providenciou a efetiva instalação da Vara.

“Essa é uma medida muito importante do Tribunal de Justiça que merece o destaque aqui por nossa parte. E essa Vara Agrária será responsável por processar e julgar ações que tratam de questões agrárias envolvendo conflitos coletivos fundiários pela posse e propriedade da terra em que são partes trabalhadores rurais, indígenas e quilombolas. Ou seja, vai ajudar na prevenção, na mediação, na solução e também no combate de novos conflitos. Fazendo valer assim, o determinado no art. 126 da Constituição Federal” destacou Zé Inácio. 

A atuação do parlamentar na defesa da instauração da Vara Agrária no estado é longínqua. Primeiramente, na condição de advogado em que advogou para entidades de movimentos sociais como a FETAEMA, SMDH, CPT e para comunidades quilombolas. Como membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB, posteriormente como Superintendente do INCRA e do MDA no Maranhão e atualmente como deputado estadual, chegando a presidir, em 2015, a Comissão de Direitos Humanos na Assembleia que realizou várias audiências para discutir o tema.

Em 2015, após audiência pública promovida pela Comissão dos Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia para tratar sobre os conflitos agrários no Estado do Maranhão, em atendimento a uma solicitação da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Diocese de Coroatá em razão de intensos conflitos agrários que causou a morte de uma liderança indígena Kaapor, da reserva alto turiaçu, também por várias outras tentativas de homicídios, ameaças de morte e ordem de despejos na realidade do campo maranhense, Zé Inácio apresentou ao Plenário da Assembleia indicação direcionada ao Tribunal de Justiça para que fosse criada a Vara Agrária.

“Eu quero, com o mesmo entusiasmo, destacar e parabenizar  a luta dos trabalhadores nesta conquista, aos que continuam na luta e àqueles que tombaram. Parabenizo ainda, a atuação dos movimentos sociais, que sempre defenderam a criação da Vara Agrária no Estado do Maranhão, a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, CPT, FETAEMA, FETRAF, CIMI, Movimentos Quilombolas e a OAB, órgãos públicos como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o INCRA, a Assembleia Legislativa e a importante atuação do Ministério Público do Estado. Uma conquista da luta do povo, encampada pelo Tribunal de Justiça!”, disse.

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Facinho Rocha responde a processo criminal em Cândido Mendes

 

O candidato a prefeito de Cândido Mendes, José Bonifácio Rocha de Jesus, conhecido como Facinho, é réu em um processo criminal na Justiça Estadual.

O processo está em tramitação desde 2017, quando a Polícia Civil encaminhou para a Comarca de Cândido Mendes acusando o candidato de praticar ações criminosas.

O site apurou no sistema do Tribunal de Justiça que em razão dos requisitos previstos no art. 41 do Código de Processo Penal, não é possível tomar conhecimento do fato criminoso e suas circunstâncias.

Na movimentação do processo consta que a denúncia foi recebida pela Justiça, tornando assim José Bonifácio réu criminal.

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Autor de denúncias contra Sidarta Gautama, Cesar Pires destaca ação contra o juiz

Ainda no ano passado, o deputado revelou liminares suspeitas dadas pelo magistrado em favor de estudantes de fora do estado para garantir vaga no curso de Medicina da Uema em Caxias

 

O deputado César Pìres (PV) ressaltou na tribuna da Assembleia a investigação que o Tribunal e Justiça abriu contra o juiz Sidarta Gautama, de Caxias. Pires é autor de denúncias contra Gautama, suspeito de conceder liminares irregulares de transferência de alunos para a Uema de Caxias.

– Naquela época, recebemos denúncias de professores e estudantes da Uema em Caxias, que nos relataram que a transferências de alunos por decisão judicial sobrecarregaram o curso de Medicina em todos os aspectos, tanto estrutural quanto em recursos humanos, prejudicando a qualidade do ensino – lembrou César Pires.

Contra Sidarta Gautama pesam acusações graves de irregularidades na concessão de liminares nas quais alunos que não passaram pelo tradicional processo seletivo da Uema foram matriculados no Curso de Medicina (Campus Caxias).

O juiz concedeu 17 decisões com o mesmo argumento: os estudantes que pediam transferência sofriam de doenças psicológicas e distância da família.

– Agora parabenizo também o Tribunal de Justiça, por cortar na própria carne e abrir investigação para apurar a conduta do juiz – enfatizou.

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Juiz Sidarta Gautama a caminho de uma “doce punição” no TJ…

Condenação para o juiz maranhense, após tramitação de processos abertos nesta quarta-feira, 1º, é, no máximo,  uma aposentadoria compulsória, o que garantirá a ele a continuidade de algumas das práticas que o denunciaram

 

O Tribunal de Justiça vai começar a investigar Sidarta Gautama por outros dois novos procedimentos heterodoxo como juiz

O Tribunal de Justiça do Maranhão abriu nesta quarta-feira, 1º, dois procedimentos administrativos contra o juiz de Caxias, Sidarta Gautama.

Costumeiramente denunciado por agiotagem, venda de sentenças e outras práticas não-condizentes ao cargo de magistrado, ele responderá por dois casos distintos.

Num deles, foi denunciado por determinar o sequestro suspeito – e milionário – de contas das multinacionais Microsoft e Yahoo!.

Sidarta Gautama será processado também por transferências suspeitas de alunos de faculdades privadas de outros estados, e até do exterior, para cursos da Uema em Caxias.

O juiz de Caxias é velho conhecido dos leitores do blog Marco Aurélio D’Eça.

Foi protagonista de diversos posts relacionados a agiotagem, inclusive de ligações com um dos figurões do ramo, Gláucio Alencar, pronunciado a Juri Popular pelo assassinato do jornalista Décio Sá. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Mesmo assim, se um dia chegar a ser punido, Sidarta Gautama irá, no máximo, para a aposentadoria compulsória.

Neste caso, garantirá salário vitalício de juiz e liberdade para continuar algumas de suas supostas práticas.

Uma doce punição, portanto…

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Domingos Dutra pretende ir ao Judiciário para reassumir em Paço…

Esposa do prefeito licenciado reúne laudos médicos que comprovariam o seu bom estado mental, em busca de uma liminar que garanta sua posse legal no comando do município, mesmo sem as condições para concorrer à reeleição

 

Domingos e Núbia Dutra, agora totalmente grisalhos, em recente voo de São Luís: laudos atestariam bom estado mental do prefeito

Uma articulação político-jurídica estaria em curso para garantir a volta do prefeito licenciado Domingos Dutra (PCdoB) ao comando de Paço do Lumiar.

Afastado desde meados de 2019, após sofrer um AVC, Dutra teve alta no fim do ano; e sua mulher, Núbia Dutra, tenta agora garantias legais para que ele reassuma o cargo.

A estratégia da família é reunir o maior número de laudos médicos possíveis que atestem a sanidade mental do prefeito o que forçaria uma decisão liminar.

Dutra assumiria o poder no município, tiraria do comando a vice, Paula da Pindoda, e concluiria o mandato sem concorrer à reeleição.

E esta hipótese agrada a todas as alas políticas do município…

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Disputa entre Lourival Serejo e Nelma Sarney mostra acirramento no TJ-MA

Candidato do atual presidente – com apoio de bastidores do governo Flávio Dino – venceu por apenas dois votos de diferença, o que mostra desgaste da atual fórmula de poder no Maranhão

 

O apoio foi discreto, é verdade! Mas o poder do Palácio dos Leões na disputa do TJ foi influente na vitória do desembargador Lourival Serejo

Como era de se esperar pela movimentação de bastidores, o desembargador Lourival Serejo foi eleito nesta quarta-feira, 18, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Mas sua vitória sobre a desembargadora Nelma Sarney – por 16 votos a 14 – mostrou que a fórmula de poder atualmente em voga no Maranhão, com envolvimento direto entre poderes Executivo, Legislativo e Judiciário começa a mostrar desgaste.

Há uma clara divisão no Tribunal de Justiça representada no voto em Nelma Sarney, que demonstrou poder de articulação, mesmo diante da clara rejeição do Palácio dos Leões ao seu nome.

É a terceira vitória seguida do grupo do presidente José Joaquim Figueiredo dos Anjos.

Mas a primeira com a menor diferença entre seu candidato e o adversário.

Sinais de mudanças de rumo no TJ-MA…

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Estranha reviravolta nas liminares para o curso de Medicina da Uema de Caxias

Após denúncia e abertura de investigação de um suposto esquema de transferência de alunos – até de escolas particulares – começam a sair novas liminares, desta vez revogando as anteriores

 

Se já era motivo para investigação rigorosa – mesmo num Maranhão onde os rigores da lei só atingem adversários do “rei” – as denúncias de venda de liminares para o curso de Medicina da Uema de Caxias ganharam novos desdobramentos.

O jornalista Gilberto Léda tratou em seu blog, na tarde desta quarta-feira, 04, de uma série decisões do juiz Sidarta Gautama (ele mesmo!!!) revogando as liminares anteriores concedidas por ele próprio. (Entenda aqui)

As decisões, que cancelam as liminares de transferência, atingem agora alunos que já estão prestes à formatura.

E a estranheza das decisões de Gautama só amplificaram as suspeitas de uma indústria de liminares para favorecer candidatos ao curso de Uema.

Sidarta Gautama é assíduo frequentador de notícias negativas do Judiciário maranhense, como se pode ver nos post abaixo:

Declaração de Othelino Neto deve sepultar CPI da Uema de Caxias…

Uma antiga conversa de Gláucio Alencar na corregedoria de Justiça…

Blogueiro depõe em inquérito contra Sidarta Gautama na CGJ…

Histórias de agiotagem…

E a atuação do juiz – quase que perpetua no município de Caxias – sem transferência para qualquer instância, desde que lá chegou, levanta ainda mais suspeitas de sua atuação.

Mas esta é uma outra história…