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Governo estuda transformar Carlos Macieira em “UPA” para coVID-19

Objetivo é garantir mais espaços, leitos e profissionais disponíveis em um único hospital de referência para a pandemia de coronavírus; projeto esbarra na necessidade de transferência de outros tipos de atendimentos disponíveis na unidade de saúde

 

Com grande número de leitos, o Hospital Carlos Macieira seria a referência do governo para atendimento aos pacientes de coVID-19

O governo Flávio Dino (PCdoB) estuda, desde a semana passada – quando aumentaram os casos de coVID-19 e os riscos de colapso no sistema de saúde – transformar o Hospital Carlos Macieira em referência no combate e tratamento da pandemia de coronavírus.

A ideia é que o HCM vire uma espécie de grande Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para onde seriam levados todos o casos de contaminação e suspeitos.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, o projeto da Secretaria de Saúde esbarra na questão envolvendo outros tipos de doenças atendidas no antigo hospital do servidor, que precisariam ser deslocadas para outras unidades, também já esgotadas.

A “UPA” Carlos Macieira seria uma alternativa à dificuldade que o governo encontra para montar o hospital de campanha em São Luís, que já deveria estar funcionando há mais de um mês.

Desde a semana passada, diretores do hospital e especialistas da SES tentam encontrar a fórmula ideal para que o HCM vire UPA na emergência de coVID-19…

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Hospitais já rejeitam pacientes com suspeitas de coVID-19…

Embora as autoridades garantam que a situação está sob controle, UPAs, postos de atendimento e hospitais estão se recusando, inclusive, a fazer testes em pessoas com sintomas da doença, que são orientadas a se tratar em casa; blog acompanhou drama de pacientes no Coroado

 

As UPAs estão recusando pacientes com suspeita de coVID-19; não apenas as UPAs, mas todas as unidades de saúde em São Luís

Há uma clara discordância entre as informações oficiais das autoridades de Saúde no Maranhão e a realidade nas unidades hospitalares, sobretudo em São Luís.

Nas últimas semanas, o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) vieram a público para garantir, entre outras coisas, compra de respiradores, de máscaras e testes de coVID-19, além do anúncio de aumento no número de leitos, sobretudo os de UTI.

Mas o que se vê nas UPAs, postos de atendimento e hospitais é um número cada vez maior de pacientes tendo que voltar para casa por falta de leitos para internação.

O blog Marco Aurélio D’Eça teve contato com pelo menos quatro pacientes suspeitos de CoVID-19 lá no bairro do Coroado; e acompanhou um deles no périplo por atendimento, na Unidade Mista do Coroadinho, na UPA do Bacanga e no Socorrão I.

Em nenhum deles o paciente foi atendido; e está em casa, com forte gripe e problemas respiratórios.

Outra paciente até chegou a fazer o teste, mas, mesmo com sintomas graves, foi mandada de volta para casa. Na tarde desta quarta-feira, 22, recebeu ligação confirmando o teste positivo para CoVID-19, seguida da orientação para ficar em casa, onde vive com o pai, um idoso de mais de 80 anos.

Na mesma quadra 42 do mesmo bairro, há pelo menos outras três pessoas acamadas, sem atendimento nas unidades de saúde.

E a realidade é a mesma em diversos bairros da periferia de São Luís.

Mas a informação é a de que está tudo sob controle.

Não está. É simples assim…

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Para Andrea Murad, diretores das UPAs reconhecem caos…

Deputada recebeu prints de conversas que apontam para a tentativa de proibição de sua presenças nas unidades de saúde e diz que vai continuar a exercer seu trabalho

 

O print recebido pela deputada. Alerta geral!!!

A deputada Andrea Murad comentou nesta terça-feira, 16, o suposto medo do governo em relação as visitas que ela realiza nas Unidades de Pronto Atendimento e nos hospitais sob a responsabilidade do governo Flávio Dino (PCdoB).

A parlamentar tece acesso a uma mensagem de WhatsApp de uma assessora da Secretaria de Saúde identificada por Carmem, que faz orientações, entre elas a de “proibir que entre nos leitos”.

– Fiscalizar, visitar e cobrar providências sobre os problemas que estão se perpetuando no governo Flávio Dino é o meu trabalho e vou fazê-lo. Nas mensagens que trocaram, eles mesmos reconhecem a situação que as Upas e Hospitais do estado se encontram. Vergonhoso! Não adianta esconder de mim se a população, que é o mais importante, está vendo a maldade e o crime que estão cometendo – afirmou a parlamentar, em suas redes sociais.

Ela garantiu que vai continuar sua vistorias nas unidades.

– Fiquem logo avisados que não visitarei somente as Upas, mas várias unidades de saúde do estado de onde recebo denúncias diariamente. Portanto continuarei fiscalizando e denunciando, sempre que o povo me exigir que faça – afirmou.

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Flávio Dino deixa funcionários das UPAs sem 13º, denuncia Andrea

Centenas de profissionais da saúde pública, que atuam em UPA’s e hospitais estaduais do Maranhão, não receberam a segunda parcela do 13º salário.

O assunto foi denunciado pela deputada Andrea Murad nas redes sociais.

– Governo Flávio Dino descumpre a lei e deixa funcionários da saúde sem a segunda parcela do 13º salário. Como previsto, os profissionais da saúde que trabalham, por exemplo, na UPA da Vila  Luizão não receberam 1 centavo sequer. O mesmo está acontecendo com funcionários de outras unidades que tenho conversado. Um total desrespeito com os trabalhadores que estão prestes a passarem as festas de fim de ano sem um dos direitos básicos trabalhistas – escreveu Andrea Murad.

Outra reclamação dos funcionários terceirizados da saúde, repercutido pela deputada Andrea, é referente ao FGTS.

– E as ilegalidades não param por aqui, funcionários estão descobrindo que apesar do FGTS ser descontado do salário, a empresa não está efetuando o depósito do benefício, causando assim mais uma grave infração. Como esperado, a quarteirização na saúde pública do Maranhão está provocando uma piora na gestão da rede pelo desvirtuamento dos objetivos da EMSERH, empresa pública criada pelo ex-secretário Ricardo para dar qualidade no atendimento, economia de escala e garantia para os profissionais da saúde. Contra essa ilegalidade, estarei pedindo providências imediatas ao Ministério Público para que os direitos dos trabalhadores sejam cumpridos – finalizou a parlamentar.

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UPA: se Flávio Dino não faz, Hildo Rocha faz…

Deputado federal viabilizou no Ministério da Saúde a liberação de R$ 600 mil para a unidade de Buriticupu, pronta desde o ano passado, mas fechada por falta de equipamentos

 

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB) pediu, insistiu e o Ministro da Saúde, confirmou a liberação de R$ 600 mil para a compra de equipamentos que serão utilizados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Buriticupu.

– O prédio está pronto desde o ano passado, mas, por falta de equipamentos a unidade ainda não entrou em funcionamento. Agora, com essa considerável ajuda do governo federal, finalmente o prefeito Zé Gomes irá fazer a compra dos equipamentos – destacou Hildo Rocha.

O deputado ressaltou que o custo total dos equipamentos é de aproximadamente R$ 800 mil reais.

– O prefeito irá completar, terá que dar grande contrapartida – destacou o parlamentar.

A confirmação aconteceu durante audiência com o ministro Ricardo Barros. Além de Hildo Rocha também participaram do encontro o prefeito Zé Gomes; o secretário municipal de Saúde, Elias Rocha e a secretária de Educação Betel Gomes.

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Comunista desmente comunista no caso da demissão dos médicos das UPAs…

Bi-secretário Márcio Jerry chegou a classificar de “mentira” notícia sobre perseguição aos profissionais que denunciaram atraso de salários, mas o titular da Saúde, Carlos Lula, confirmou ao presidente do CRM que a represália se deu na empresa que administra as unidades

 

As UPAs estão sendo sucateadas gradativamente no governo Flávio Dino

O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Abdon Murad, confirmou nesta sexta-feira, 30, em um grupo de médicos, a represália do governo Flávio Dino (PCdoB) a profissionais da saúde que denunciaram atraso de salários nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

A denúncia dos médicos foi  divulgada em primeira mão no blog de Jorge Aragão e ganhou repercussão pela TV Mirante. (Releia aqui)

Para tentar desqualificar a denúncia, o bi-secretário Márcio Jerry chegou a desdenhar da existência dos três profissionais, chamando-os de “supostos médicos”.

A reação grosseira do bi-secretário Márcio Jerry; desrespeito

Mas o próprio secretário de Saúde, Carlos Lula, confirmou a Abdon Murad, ainda que de forma transversa – em conversa a qual este blog teve acesso – os nomes e a confusão envolvendo os três profissionais.

– Durante a conversa com o CRM, o secretário dr. Carlos Lula disse que não foi determinação dele, nem do governador, o afastamento dos colegas Igor Bonifácio, Eduardo Buna e Andrea Santos e sim da empresa que gere a UPA da Vila Luizão – afirmou o presidente do Conselho, que disse ter recebido garantias da reintegração dos três.

Como Lula não desmentiu a fala do presidente do CRM, ficou claro que houve apenas um mentiroso na história.

Trata-se do próprio bi-secretário Márcio Jerry.

Simples assim…

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A falência das UPAs no governo comunista de Flávio Dino…

Ameaça de greve de funcionários das unidades de saúde, por falta de pagamento, é só mais um aspecto da “venezuelização” do Maranhão desde que o governador tomou posse

 

No governo comunista de Dino, imagens servem apenas para propaganda

A ameaça de greve dos 8 mil funcionários das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), em todo o Maranhão, no Natal e no Ano novo, é s[ó mais um aspecto do desmonte que o governador Flávio Dino (PCdoB) promove no estado em todos os seus aspectos.

As UPAs foram exemplo de excelência no atendimento de Saúde no estado até o fim de 2014, antes do comunista tomar posse.

Leia também:

E as UPAs seguem ladeira abaixo…

As UPAs já não são mais as mesmas…

De lá para cá, este setor do estado – como todos os demais – vem sofrendo um processo de “venezuelização”, que considere, basicamente, no aparelhamento da máquina pública por camaradas comunistas, e altas taxações da população para bancar este inchaço.

A falência do estado pode ser vista também nos setores de Educação, de Infraestrutura e, sobretudo, na Economia.

E agora, sem Saúde, tende a virar, de fato, uma Venezuela nordestina…

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Queda da excelência na Saúde…

Conhecedores dos bastidores da política estadual são contumazes em afirmar, em rodas de conversa, que o governo Flávio Dino (PCdoB) move uma cruzada em várias frentes para tentar desqualificar o projeto “Saúde é Vida”, iniciado na gestão passada e que trouxe qualidade de excelência para ao atendimento ambulatorial e hospitalar no Maranhão.

A cruzada contra o projeto atingiu o âmbito policial quando foi denunciado pelo próprio governo, na tentativa de atingir adversários políticos. Mas trouxe um problema para a própria gestão da saúde.

upa1Ninguém questiona no Maranhão que o atendimento hospitalar era de excelência até 2014. A própria oposição ao governo do Estado sempre tem ressaltado que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), tinham serviço nos níveis de clínica particular e serviam de alternativa aos Planos de Saúde. Mas isso começou a mudar nos últimos meses. As UPAs estão abandonadas, quase sem médicos, com atendimento que deixa a desejar.

Mesmo assim, o governo manteve sua cruzada. E os episódios de segunda e terça-feiras, com policiais federais conduzindo ex-servidores públicos, prendendo empresários e criminalizando as ações de saúde, levou a mais um passo na caminhada de aproximação do caos na Saúde.

Pilhado pela PF, e com os donos presos, o Instituto Cidadania e Natureza – que prestava serviços ao Estado desde o governo José Reinaldo, e ampliou sua presença no atual governo – foi obrigado a encerrar suas atividades.

O problema agora – como alertam setores oposicionistas – é o governo absorver todo o corpo de funcionários do ICN, recontratar médicos, enfermeiros, farmacêuticos e todos o demais trabalhadores da saúde, para evitar solução de continuidade e, sobretudo, garantir os direitos trabalhistas dessas  milhares de pessoas.

A queda na excelência é iminente, e em algumas unidades de saúde já começou. E tudo por uma cruzada política sem precedentes.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Ricardo Murad fala…

Ex-secretário de Saúde apresenta um argumento incontestável para justificar seu período à frente da pasta: o de que, em sua época, o sistema hospitalar, de fato, funcionava

 

ricardoQualquer um que tenha necessitado dos serviços médicos/hospitalares ou tenha trabalhado da rede estadual na época em que estive como Secretário pode atestar o que digo. Ampliamos e melhoramos muito a oferta de serviços médicos, a quantidade de hospitais, a qualidade do atendimento. Isso é público e notório!!!”, completou.

Para Murad, a investigação e a acusação da Polícia Federal é um absurdo.

Leia abaixo a íntegra da nota do ex-secretário:

MINHAS AMIGAS E MEUS AMIGOS

Peço um pouco da sua atenção.

Me dirijo a vocês neste momento para esclarecer a respeito da operação da Policia Federal e CGU.

Na Secretaria de Saúde não houve desvios bilionários como afirma o superintendente da Polícia Federal, mas sim muito trabalho, dedicação e seriedade com os recursos públicos que destinamos para atender aos maranhenses numa rede de hospitais, upas e centros especializados de medicina digna de povos avançados.

Um absurdo – completo absurdo, aliás – se imaginar que mais de um bilhão de reais tenha sido desviado de serviços médicos hospitalares da rede estadual. Isso levaria, com absoluta certeza, a que mais da metade dos hospitais do Estado não estivessem funcionando nos últimos cinco anos, porque representaria mais de 50% dos recursos aplicados no setor.

Justamente o contrário do que todos vivenciamos!!! Qualquer um que tenha necessitado dos serviços médicos/hospitalares ou tenha trabalhado da rede estadual na época em que estive como Secretário pode atestar o que digo. Ampliamos e melhoramos muito a oferta de serviços médicos, a quantidade de hospitais, a qualidade do atendimento. Isso é público e notório!!!

Meus amigos, por determinação da Justiça Federal, que prontamente atendi, prestei depoimento por mais de 15 horas, com trinta páginas de esclarecimentos.

Respondi a tudo o que me foi perguntado e deixei registrado que no período em que estive à frente como secretário, ao contrário do que se divulga, não houve superfaturamento, nem pagamentos de serviços, obras, medicamento e materiais médico/hospitalar que tenham sido pagos sem a devida prestação de serviço ou a correspondente entrega dos produtos e materiais e muito menos pagamentos de médicos e funcionários fantasmas.

Sempre me coloquei antes mesmo da operação à disposição da Justiça, MPF e PF e continuo no mesmo propósito porque tenho o dever de defender a nossa obra que, pela primeira vez, deu a todos os maranhenses oportunidades de ter uma rede de assistência à saúde de primeiro mundo.

Ricardo Murad

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O desmonte da Saúde no Maranhão…

Além de se recusar a repassar R$ 100 mil por mês – meros R$ 100 mil – para que o Hospital de Bernardo do Mearim funcione como funcionava, governador Flávio Dino reduz serviços, demite profissionais e sucateia o atendimento hospitalar

 

Hospital de Bernardo do mearim, em pleno funcionamento, foi fechado por causa de R$ 100 mil - meros R$ 100 mil

Hospital de Bernardo do Mearim foi fechado por causa de R$ 100 mil – meros R$ 100 mil

Não apenas o Hospital de Bernardo do Mearim foi abandonado pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

O “governo da mudança” mudou para pior também as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os hospitais de referência em São Luís e em outros diversos municípios.

No caso de Bernardo do Mearim, Flávio Dino põe em risco investimentos de milhões em estrutura e equipamentos de ponta por causa da implicância em repassar R$ 100 mil mensais – meros R$ 100 mil – para a reabertura da unidade hospitalar, que funcionava a contento desde 2013 e durante todo o governo Roseana Sarney (PMDB).

Leia também:

As UPAs já não são mais as mesmas…

Flávio Dino e o desmonte da Saúde no Maranhão…

Casos para a CPI da Saúde investigar…

Mas um governador que não consegue, sequer, cumprir as promessas de campanhas aos prefeitos, não tem como honrar compromissos como estes R$ 100 mil – meros R$ 100 mil.

Nas UPAs, a realidade é totalmente diferente do que existia durante a gestão de Ricardo Murad na Saúde.

Profissionais foram demitidos, serviços fechados e especialidades médicas simplesmente abandonadas sem qualquer explicação ao povo que acreditou na “mudança”.

É o desmonte claro do sistema de Saúde no Maranhão…