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“Flávio Dino conduz segurança de forma desastrada”, diz Hildo Rocha…

Parlamentar cita a morte do mecânico Irialdo Batalha, a repressão violenta aos ocupantes da Vila Nestor e a morte do jovem Fagner Barros, no Turu como símbolos da incompetência do governo no setor

Hildo Rocha tem alertado a população sobre a incompetência de Flávio Dino

Hildo Rocha tem alertado a população sobre a incompetência de Flávio Dino

Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado Hildo Rocha voltou a criticar as operações policiais malsucedidas praticadas pelo aparelho de segurança pública do governo estadual. Rocha disse que o governador Flávio Dino está promovendo um verdadeiro massacre.

– A forma como ele vem conduzindo a segurança pública é desastrada – enfatizou o parlamentar. 

O parlamentar citou três casos considerados emblemáticos: a execução do mecânico Irialdo Batalha, na cidade de Vitória do Mearim (29/05); a reação violenta da tropa de choque contra moradores da Vila Nestor II (06/08), que colocou em risco a vida de dezenas de pessoas e resultou em ferimentos graves a uma criança; e a reintegração de posse de um terreno, na Vila Luizão, que teve como vitima Fagner Barros dos Santos (19 anos) atingido por tiros.

Governo repressor

O deputado disse que o governador não tem sensibilidade para lidar com a população mais humilde.

– O governador não os atendeu. Mandou a policia enxotar debaixo de cassetete. É mais um caso desse governo violento que persegue o povo mais pobre do Maranhão – destacou, referindo-se ao caso da repressão violenta aos moradores da Vila Nestor que pretendiam ser recebidos pelo Governador.

Ações desastradas

Quanto ao caso Fagner, o episódio também ficou marcado por outra trapalhada gravíssima.

Diante da repercussão negativa, o governo tentou se isentar da responsabilidade. Pôs a culpa em dois policiais, que participaram da operação, e mandou prendê-los. Mas, sem a devida comprovação de que estes teriam sido os autores dos disparos que tiraram a vida de Fagner, a justiça decretou a soltura dos policiais.

A demora na divulgação do laudo reforça a suspeita de que os tiros que mataram Fagner não foram disparados pelos policiais. Caso isso venha a se confirmar estará materializado mais um ato de injustiça praticado contra os policiais militares do Maranhão.

Ação em favor dos pobres

O parlamentar disse que Fagner Barros dos Santos havia constituído família recentemente e morreu lutando por um pedaço de terra para fazer uma casinha. Rocha afirmou que, assim como fez no caso do Irialdo Batalha, irá denunciar, em todos os órgãos de defesa dos direitos humanos, os recentes casos de injustiças cometidas pelo Governo Flávio Dino.

– O meu mandato aqui é em favor dos pobres do meu Estado. Não vou aceitar que o governador Flavio Dino e seus asseclas façam tamanha arbitrariedade com o povo maranhense – enfatizou o deputado.

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Força Nacional vai levar 300 policiais do Maranhão…

Se a situação da segurança pública no Maranhão já não é das melhores, ela pode piorar ainda mais.

O Governo do Estado foi acionado recentemente pelo Governo Federal para que deixe à disposição da Força Nacional de Segurança Pública nada menos que 300 homens.força-300x188

Isso mesmo: 300!

Para quem não sabe, a chamada Força Nacional é composta por membros das polícias estaduais, com treinamento específico, que são convocados para atuar em situações de violência extrema em qualquer parte do país.

No Maranhão, já houve casos em que o Governo do Estado pediu esse auxílio, na gestão Roseana Sareny (PMDB).

Do blog de Gilberto Léda

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Sobre polícia e governo…

Familiares em dor pela morte do jovem assassinado; nenhuma desculpa do governo

Familiares em dor pela morte do jovem assassinado; nenhuma desculpa do governo

A desastrada ação da Polícia Militar na ocupação de um terreno na região do Turu/Miritiua – que resultou na morte de um trabalhador, quinta-feira – abriu debate sobre a atual fase de comando do sistema de Segurança Pública do governo.

Ficou claro desde as primeiras investigações – apesar de a Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB) dizer o contrário – que houve ali erros absurdos de estratégia policial e militar, e não um fato isolado de um policial.

E um erro de estratégia é um erro de comando, de cúpula, de Sistema de Segurança, de governo, até.

E em um governo que se declara de esquerda e “aberto ao diálogo com todos os setores sociais”, quando isso ocorre, o caso ganha proporções maiores. Um “governo de esquerda” não pode se dá ao luxo de usar armas letais em ações de polícia contra populares. E foi isso o que ocorreu na desocupação do terreno.

 

Munição usada na ação

Munição usada na ação

E em um governo que se declara de esquerda e “aberto ao diálogo com todos os setores sociais”, quando isso ocorre, o caso ganha proporções maiores. Um “governo de esquerda” não pode se dar ao luxo de usar armas letais em ações de polícia contra populares. E foi isso o que ocorreu na desocupação do terreno”

 

Mas o pior é que a tragédia parecia anunciada.

Uma semana antes da desocupação do terreno no Miritiua, o comando do Sistema de Segurança e da Polícia Militar já haviam dado sinais de que algo de errado estava acontecendo com a tropa. Policiais do Choque agiram com violência e usaram gás de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra manifestantes que protestavam por moradia.

Uma das imagens mostra, inclusive, quando um policial atinge uma mãe com uma criança no colo com uma dessas bombas.

Nada foi feito para corrigir rumos e ordenamentos militares no intervalo entre as duas ações .

E o resultado foi o assassinato de um jovem na manhã de quinta-feira…

Da coluna EstadoMaior, de O EstadoMaranhão
Imagens (Biaman Prado)
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Morte na Vila Luizão não foi ação isolada…

Governo Flávio Dino, mais uma vez, trata a vida humana com desprezo, ao minimizar a ação da polícia que resultou no assassinato de um manifestante, hoje pela manhã

O manifestante assassinado: violência policial

O manifestante assassinado: violência policial

“Uma ação isolada do policial”.

Foi assim que o governo Flávio Dino tratou, em nota, hoje, uma ação violenta da Polícia Militar que resultou na morte de um manifestante, na Vila do Luizão.

Mas não foi  um caso isolado.

A polícia tem agido com truculência cada vez maior desde que o governo Dino iniciou-se.

Aliás, este blog alertou, ainda em janeiro, que o governador estava abrindo precedente perigoso ao justificar todas as ações policiais. (Releia aqui)

E quando não despreza a vida da vítima, o governo tende a criminalizar aqueles que se manifestam contra suas ações, como faz o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, diariamente nas redes sociais.

Manifestantes da Vila Nestor: reprimidos com violência

Manifestantes da Vila Nestor: reprimidos com violência

A mesma polícia que acabou matando hoje, agiu com agressividade semana passada, contra os manifestantes da Vila Nestor. (Relembre aqui)

O mecânico Irialdo Batalha: executado em praça púiblica

O mecânico Irialdo Batalha: executado em praça pública

A mesma polícia que matou um hoje, participou da execução do mecânico Irialdo Batalha, há dois meses, em Vitória do Mearim. (Releia aqui)

Leia também:

O Estado assassinou Irialdo Batalha…

Em todo lugar do mundo, as polícias são o reflexo de seus comandos. E o que se vê no Maranhão é um governo autoritário, truculento, capaz de tudo contra quem se dispor a criticá-lo.

E o resultado disto, nunca será um fato isolado.

É simples assim…

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Com Flávio Dino, a polícia age é assim…

marco1Moradores do residencial Nestor, em Paço do Lumiar, foram recebidos hoje com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, ao tentar chegar ao Palácio dos Leões. Eles queriam ajuda do governo Flávio Dino (PCdoB) para reverter uma ordem judicial que vai desalojar as famílias da área. Foram barrados com violência.

marco2Além de não conseguir falar com nenhum membro do governo, ainda foram agredidos pela polícia militar. É assim que o governo da Mudança trata o povo. Pra quem disse que os leões não iriam mais rugir para o povo, a e realidade é bem diferente. (as imagens são de De Jesus/O EstadoMaranhão)

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Anistia Internacional na cola de Flávio Dino…

Entidade Internacional confirmou ao deputado federal Hildo Rocha que pode denunciar o governo maranhense pela execução do mecânico Irialdo batalha, em Vitória do Mearim

 

A Anistia Internacional encaminhou documento ao deputado federal Hildo Rocha (PMDB) em que anuncia a possibilidade de processar o Governo do Maranhão pela execução do mecânico Irialdo Batalha, assassinado em praça pública por um vigilante que agia ao lado policiais militares em Vitória do Mearim, município do interior maranhense.

 

anistiaPara quem se elegeu prometendo uma revolução no campo administrativo e inaugurar uma nova era no campo da ética ser acionado judicialmente por um organismo internacional configura falta de preparo para o exercício do cargo. Decepcionante”

Hildo Rocha, deputado federal

No documento, assinado pelo seu diretor Executivo, Átila Roque, a entidade confirma o recebimento da denúncia e das provas e diz que estão sendo avaliados para eventual ação.

A denúncia contra o governo Flávio Dino (PCdoB) foi feita pelo próprio Hildo Rocha, que levou o caso também ao conhecimento da Câmara dos Deputados e a vários outros órgãos e entidades.

– Acusamos o recebimento do material enviado pelo senhor. Iremos analisar o material e avaliar a possibilidade de ação por parte da Anistia Internacional – afirma Roque, em resposta a Rocha.

Irialdo Batalha foi executado por um vigilante que participou de uma operação policial, ocorrida na cidade de Vitória do Mearim, no dia 29 de maio. Após furar um bloqueio, por estar sem os documentos da moto que pilotava, o mecânico foi alvejado com um tiro e caiu da moto.

O vigilante chegou em seguida e, diante dos olhares de várias testemunhas, desferiu um tiro, à queima-roupa, na cabeça da vítima.

Em seguida, ajudado ajudado por policias militares, jogou o corpo na viatura da PM e fugiu.

Além da Anistia Internacional, Hildo Rocha denunciou o caso a várias entidades nacionais e estrangeiras…

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Policiais reclamam de péssimas condições de trabalho no interior…

Deputados da oposição têm recebido fortes denúncias de falta de estrutura física para a execução do trabalho em vários municípios, e pretendem discutir o assunto já nas primeiras sessões da Assembleia Legislativa

 

Situações como esta já viraram rotina no interior maranhense

Situações como esta já viraram rotina no interior maranhense

Os deputados Sousa Neto (PTN), Andrea Murad (PMDB), Adriano Sarney (PV) e Edilázio Júnior (PV) tem catalogado uma série de denúncias de policiais civis e militares sobre as péssimas condições de trabalho no interior maranhense.

E pretendem levar o assunto à Assembleia Legislativa.

Policiais reclamam da má qualidade da comida, da falta de equipamentos básicos para combater o crime e até de atraso de meses no pagamento das diárias.

Este blog também recebeu denúncias parecidas de PMs do interior, que reclamam de sobrecarga nas escalas e até da obrigação de prestar serviços para particulares em vários municípios.

Edilázio Júnior, Adriano Sarney, Sousa Neto e Andrea Murad vão levar o tema à Assembleia

Edilázio Júnior, Adriano Sarney, Sousa Neto e Andrea Murad vão levar o tema à Assembleia

Para o deputado Sousa Neto, o abandono da tropa no interior é sinal da falência da Segurança Pública no governo Flávio Dino (PCdoB).

– É inaceitável que os cidadãos responsáveis pela nossa segurança sejam tratados sem a mínima dignidade no interior. O Maranhão precisa dar um basta nisso – frisou o parlamentar.

A Assembleia Legislativa retoma os trabalhos na próxima , quando os deputados oposicionistas deverão apresentar a realidade relatada pela tropa.

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Projeto de Hildo Rocha institui normas para gravações de operação policiais….

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O deputado federal Hildo Rocha apresentou Projeto de Lei à Câmara com o objetivo de coibir ocorrências semelhantes à que vitimou o mecânico Irialdo Batalha (34 anos), executado durante operação policial, na cidade de Vitória do Mearim, no dia 29 de maio.

A norma, proposta pelo parlamentar, estabelece que todas as operações policiais serão obrigatoriamente gravadas individualmente por todos os participantes da ação.

– As imagens serão preservadas por um período mínimo de seis meses e, com base na Lei de Acesso à Informação (12.527) poderão ser requisitadas por qualquer cidadão que manifeste interesse em obtê-las – explicou Rocha.

O parlamentar ressaltou que a norma servirá para preservar os bons policiais e dará mais segurança aos cidadãos e cidadãs, evitando que violações dos direitos humanos, como o caso Irialdo, voltem a acontecer com outros maranhenses.

Caso Irialdo

Segundo informações divulgadas pelo Governo do Maranhão, Irialdo Batalha teria praticado assalto e, durante a perseguição, havia furado o bloqueio e, em seguida, abatido durante trocado tiros com os policiais.

Porém, as investigações comprovaram que Irialdo não havia participado do suposto assalto e, embora tenha sido atingido, ainda respirava quando um vigilante particular, passando-se por policial, executou a vitima.

O autor do crime ainda ajudou a colocar o corpo na viatura da polícia e saiu do local junto com os policiais envolvidos na operação.

Filmagens esclarecedoras

Na tribuna da Câmara, o deputado ressaltou que o episódio só foi esclarecido porque diversas pessoas, que presenciaram a ação, filmaram a execução.

– Irialdo Batalha foi assassinado pelas mãos do Estado. O governo, com base na ocorrência de Vitória do Mearim, deveria pelo menos ter editado um decreto proibindo a utilização de mão-de-obra terceirizada nas ações policiais externas e nas ações internas exclusivas de agentes policiais. Entretanto, Flávio Dino não tomou nenhuma atitude, nenhuma providência, para que casos semelhantes voltem a acontecer com outros maranhenses. Mas, eu, na condição de parlamentar, de representante do povo do meu Estado, estou tomando as providências. Peço o apoio dos nobres deputados e deputadas para a aprovação deste projeto – enfatizou.

Serviços terceirizados

Rocha voltou a criticar a falta de atitude do Governador Flávio Dino para impedir que pessoas alheias aos quadros das polícias continuem prestando serviços ao aparelho de segurança pública do Estado.

– As atividades policiais são exclusivas do serviço público, não podem ser terceirizadas, somente pessoas habilitadas, treinadas e qualificadas podem participar – argumentou o parlamentar.

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Um caixa eletrônico é explodido por semana no Maranhão…

Caixas como este são explodidos em série

Caixas como este são explodidos em série

Bandidos já explodiram 30 caixas eletrônicos no Maranhão em menos em pouco mais de seis meses de governo Flávio Dino (PCdoB).

É mais que um equipamento por semana indo para os ares no interior. O último explodiu na cidade de Guimarães.

Além dos caixas, o Maranhão registra outras 15 agências assaltadas de forma convencional.

O aumento destes tipos de crimes – já mais raros nos grandes centros do país – se dá, também, pela falta de estrutura policial no interior.

Mas, ao contrário de reforçar a segurança, o governo Flávio Dino determinou a remoção de dezenas de policiais, de vários municípios, para tentar frear a escalada da violência na capital, São Luís.

Em outras palavras, o governador cobre a cabeça e deixa os pés de fora…

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Com policiais transferidos, interior sofre aumento da violência…

Governo Flávio Dino tirou PMs de Caxias, Bacabal, Timon, Barra do Corda, Imperatriz, Santa Inês, Estreito e Balsas; mas, além de não resolver o problema em São Luís, atitude piorou a segurança nestes municípios

A cúpula da segurança trouxe os PMs para São Luís, mas não resolveu o problema da violência; e criou outro...

A cúpula da segurança trouxe os PMs para São Luís, mas não resolveu o problema da violência; e criou outro…

Os deputados Sousa Neto e Alexandre Almeida (ambos do PTN) já haviam denunciado diversas vezes na Assembleia Legislativa; o governador Flávio dino (PCdoB) estava desfalcando o efetivo policial em vários municípios para tentar frear a violência em São Luís. 

A operação, para os deputados, foi um fracasso total, por que, além de não resolver o problema na capital -0 até linchamentos passaram a ser comuns na Grande São Luís – a redução do efetivo nos municípios aumentou o número de assaltos a bancos, explosões de caixas eletrônicas e roubo de carros.

Ficaram com menor efetivo os municípios de Caxias, Bacabal, Timon, Barra do Corda, Imperatriz, Santa Inês, Estreito e Balsas, exatamente aqueles onde o crime aumentou consideravelmente nos últimos seis meses.

O deptuados Sousa Neto denunciaram o aumento da violência em santa Inês e em Timon

O deputados Sousa Neto e Alexandre Almeida denunciaram aumento da violência em Santa Inês e em Timon

Agora, o Ministério Público tenta corrigir o erro de Flávio Dino.

Promotores de Timon acionaram o governo judicialmente para que devolva os 20 PMs do efetivo de Timon, que ficou desfalcado desde maio, quando a criminalidade começou a aumentar em São Luís.

Outras ações deverão ser propostas por promotores de outras comarcas.

Enquanto isso, o crime só aumenta.

Em São Luís e no interior…