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Alessandro Martins agora vai vender Citroën…

Empresário que fez fama, fortuna, inimizades e experimentou a decadência como capitão da marca Volkswagen no Maranhão retorna ao mercado automobilístico cinco anos após ser preso por fraude contra o consumidor

 

O novo momento de Martins: capitão da Citroën...

O novo momento de Martins: capitão da Citroën…

O polêmico empresário Alessandro Martins já divulga até o seu cartão de visitas em sua página no Facebook.

Ele será o novo “diretor-presidente” da Concessionária Citroën na capital maranhense.

Martins foi dono da maior concessionária Volkswagen no Maranhão, e revolucionou o mercado de automóveis, com muito marketing e promoções inusitadas. Mas fez inimigos por todos os cantos, o que resultou em denúncias e ações que resultaram em sua queda.

...E o empresário após ser preso, em 2010

…E o empresário após ser preso, em 2010

Preso em 2010, ele perdeu a marca e ficou fora do mercado por cinco anos.

O comando da Citroën é uma espécie de volta por cima, após inúmeras ações judiciais e perdas milionárias em seu patrimônio.

Segundo informações, Alessandro Martins ainda estaria negociando a compra da principal concessionária Chevrolet no Maranhão, empresa onde ele começou a aparecer como hábil vendedor.

Mas esta é uma outra história…

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Alessandro Martins perde também no TJ e a Euromar fica à beira do despejo

Alessandro Martins tem a vida cada vez mais complicada

O desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf indeferiu mais um recurso por meio do qual o empresário Alessandro Martins tentava se manter no prédio da Euromar, no Jaracaty. Com isso, o empresário deve, finalmente, ser despejado do local.

As informações são do blog de Itevaldo Júnior.

O prédio da Euromar pertence à Áurea Empreendimentos, de propriedade do empresário Carlos Gaspar.

O contrato entre a Àurea e a Euromar encerrou em agosto de 2008. Desde então, Carlos Gaspar tenta reaver o imóvel, mas Alessandro impede a reintegração de posse com sucessivos recursos judiciais.

No mês de setembro, o juíz José Ribamar Heluy, da 9ª Vara Cível, determinou o trânsito em julgado da ação e o imediato despejo da Euromar.

O recurso ora julgado pelo desembargador Jorge Rachid era mais uma tentativa de protelação por parte de Martins.

Além do despejo, o representante da Volkswagen corre o risco de ter que pagar R$ 2 milhões de diferença de aluguéis atrasados.

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Alessandro Martins terá que entregar prédio da Euromar; juiz que deu a sentença se surpreende com demora no caso

O juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior prolatou sentença em quatro processos envolvendo o empresário Alessandro Martins e a Áurea Empreendimentos S/A, proprietária do prédio onde funciona a Euromar.

Com as decisões, além de pagar indenização ao dono da Áurea – empresário Carlos Gaspar – Alessandro Martins terá que entregar o prédio, cujo contrato de aluguel venceu desde 2008.

As decisões de Heluy Júnior foram todas contra Martins e Euromar; e a sentença revela, inclusive, como funciona os bastidores de possíveis favorecimentos ao empresário no Judiciário.

Todos os processos estavam adormecidos há anos nas gavetas da 3ª Vara Cível da capital. Curiosamente, após este tempo inteiro – inclusive com decisões no caso, o titular da vara se declarou suspeito para julgar o feito. O processo foi transferido para a 9ª Vara, quando, finalmente, recebeu sentença.

Heluy Júnior chega a expor a surpresa com a demora no processo.

– Difícil mesmo para este juíz é entender como conseguiram amarrar este processo. Quase deram um nó para não ser desatado. Não há nestes autos qualquer motivo para que não seja de logo sentenciado – afirma Heluy Júnior.

No total, tramitavam quatro processos na 9ª Vara relacionados entre si – dois da Áurea Empreendimentos contra a Euromar e dois da Euromar contra a Áuréa empreendimentos.

No despacho, o juiz sentenciante mostrou não ter dúvidas de que as ações da Euromar tinham apenas o objetivo de protelar o processo para se manter indefinidamente no usufruto do prédio.

– É visível a litigância de má-fé (por parte de Alessadnro Martins). Reforça também minha convicção de que este processo durou tempo demais. Daqui a um mês completam dois anos que o contrato de locação expirou e a autora ainda não conseguiu reaver o seu imóvel – diz Heluy Júnior.

Histórico
A briga entre Carlos Gaspar e Alessandro Martins começou em 2006, três anos depois da assinatura do contrato de aluguel do prédio do Jaracaty. O contrato era de cinco anos, e expirava em agosto de 2008.

Em 2006, após descobrir que Martins estava sublocando o prédio – o que era proibido por contrato – Gaspar entrou na Justiça por quebra de contrato. Foi a deixa pra Martins.

Havia uma clásusula no contrato que garantia a prorrogação automática, desde que o interesse fosse manisfesado até um ano antes do vencimento.

Martins não usou esta prerrogativa e preferiu questionar a postura do locador na Justiça. Após o fim do contrato, entrou com ação contra a Áurea, confessando não ter exercido o direito de renovação, usando como argumento o primeiro processo.

Para o juíz Heluy Júnior, não há relação entre os casos. “A primeira ação não suspendeu ou interrompeu o prazo contratual para exercer o direito de opção de prorrogação de contrato”, afirma o juiz.

 Outros dois processos tramitaram na Justiça – Alessandro tentando protelar a permanência (contando com auxílio do sistema judiciário, segundo se supõe do despacho de Heluy Júnior) e Gaspar em busca de reaver seu imóvel.

Além dos R$ 2 milhões de indenização que Alessandro Martins terá que pagar, também será obrigado a deixar po prédio do Jaracaty, obrigado a fazer todos os pagamentos.

Texto alterado às 18 horas para correção de informações