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Auxiliar de Flávio Dino dá sumiço em processo de terreno usado por Edivaldo para atacar Wellington…

De acordo com deputado Edilázio Júnior, o procurador-geral do Estado Rodrigo Maia – que foi secretário do próprio prefeito –  retirou o processo da 4ª Vara da Fazenda Pública e não devolveu na data prevista, usando os documentos para desgastar a imagem do candidato do PP

 

 

Rodrigo Maia sumiu com processo para desgastar Wellington

Rodrigo Maia sumiu com processo para desgastar Wellington

O procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia, deu fim no processo envolvendo um terreno supostamente invadido pelo candidato do PP, Wellington d0 Curso, e que foi usado na propaganda do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) para atacar o adversário.

A acusação foi feita pelo deputado Edilázio Júnior (PV), que apoia Wellington.

De acordo com Edilázio, Rodrigo Maia – que foi secretário de Meio Ambiente do próprio Edivaldo – retirou o processo na 4ª Vara da Fazenda Pública e teria que devolvê-lo até o último dia 22. Como os documentos não foram entregues, o juiz Cícero Dias determinou que os autos fossem recuperados por oficiais de Justiça em até quatro horas.

– Sabe o que o procurador disse ao oficial de Justiça? Que não sabe onde o processo está. E disse mais: talvez tenha que pedir para restaurar os autos, porque o processo está perdido. Está perdido, mas o jornalista [Jeisael Marx] tem a cópia do processo na mão. O jornalista está aparecendo toda hora na televisão: ‘Eu tenho o processo, está aqui, eu tenho o processo’. Agora como que ele pode ter conseguido se o procurador afirma que perdeu? – questionou Edilázio.

Edilázio vê claro sinal de aparelhamento do estado em favor de um candidato a prefeito ligado a Flávio Dino

Edilázio vê claro sinal de aparelhamento do estado em favor de um candidato a prefeito ligado a Flávio Dino

Para o deputado do PV, o caso revela claramente o aparelhamento do estado em favor da dupla Flávio Dino/Edivaldo Júnior.

A devolução dos auto ao juiz é fundamental para que Wellington prove que nada tem a ver com o terreno. O juiz aguarda os documentos exatamente para despachar retirando o nome do parlamentar do processo.

Segundo ele, o objetivo do sumiço do processo é desgastar a imagem de Wellington.

– O procurador-geral do Estado pode ter um candidato a prefeito, ele é cidadão e pode sair de casa, e deve sair de casa no dia 2 de outubro para votar no candidato que o governador dele manda, mas a Procuradoria do Estado não pode ter candidato. O procurador pode ter, mas a Procuradoria não – cobrou o parlamentar.

Para Edilázio, o jogo da dupla Flávio Dino e Edivaldo Júnior mancha o processo eleitoral de São Luís…

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Wellington reage a “ataques sem fundamentos”…

Candidato do PP utiliza inserção na propaganda eleitoral e garante que não é dono do terreno que afirmam ser dele, não tem dívida de IPTU, desmente “gravação debochada que dizem ser dele” e afirma: “independente, Wellington não é candidato nem de Flávio Dino, nem de Sarney”

 

O candidato do PP à Prefeitura de São Luís, Wellington do Curso, reagiu hoje, em sua propaganda eleitoral, ao que chamou de ataques que vem sofrendo desde a semana passada, quando apresentou crescimento nas pesquisas de intenção de votos.

Em uma inserção de 30 segundos, distribuída durante a programação das emissoras de rádio e TV, Wellington rebate assuntos como a invasão de terreno público, débito do IPTU e trata até de um áudio de Whatsapp atribuído a ele.

– Wellington, o candidato do povo, vem sofrendo ataques sem fundamento. Wellington não invadiu terreno público, não é proprietário do terreno que estão dizendo que é dele e não tem dívidas de IPTU com a prefeitura – afirmou o locutor da vinheta, exibindo imagens das matérias contra ele.

Em outro trecho, o candidato do PP entra na questão política, ao declarar-se candidato do povo.

– Wellington não é candidato nem de Sarney, nem de Flávio Dino; ele é candidato independente, candidato do povo. Não se deixe iludir pelas mentiras que estão tentando espalhar – conclama a inserção.

A nova vinheta de Wellington passou a ser exibida nesta terça-feira, 20…

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Após polêmica, Wellington decide pagar IPTU atrasado…

Depois de anunciar em entrevista que estava discutindo o débito judicialmente – e após o assunto chegar ao Horário Eleitoral – candidato do PP decidiu fazer a quitação e dar o caso como encerrado

 

Em paz com o eleitor, Wellington tenta encerrar caso IPTU

Em paz com o eleitor, Wellington tenta encerrar caso IPTU

A coordenação de campanha do candidato Wellington do Curso (PP) revelou nesta segunda-feira que, após toda a polêmica envolvendo débitos de R$ 120 mil de IPTU atrasado dos imóveis onde funcionam suas empresas, ele decidiu quitar a dívida.

Na semana passada, Wellington revelou em entrevista que estava questionando a dívida judicialmente por que não concordava com o valor cobrado. (Releia aqui)

No dia seguinte, o assunto chegou ao Horário Eleitoral, com questionamentos sobre a capacidade moral do candidato ser prefeito mesmo apresentando este tipo de dívida com a própria prefeitura.

A pancadaria durou todo o final de semana, o que levou à coordenação da campanha a agir em duas frentes:

1 – o candidato decidiu pagar o que devia, na tentativa de encerrar o assunto.

2 – a coligação conseguiu liminar da Justiça Eleitoral para tirar do ar a propaganda que falava do caso. (Releia aqui)

Agora, a coligação do candidato do PP estuda revelar o pagamento da dívida na própria propaganda do candidato. Para analistas políticos, no entanto, o caso se reveste de riscos iminentes.

Ao revelar o pagamento, Wellington assume que, de fato, a dívida com a prefeitura era real; e pode passar a impressão de que só pagou por causa da repercussão negativa.

Ouros aliados avaliam que o problema não atingiu a maior parcela do eleitorado do candidato, e entendem que é melhor dar o caso por encerrado.

E a partir daí é aguardar os debates, quando o assunto deve voltar à campanha.

É aguardar e conferir…

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Aldo Rogério é a referência no Coroadinho…

Candidato do PSB ocupa espaço deixado pela falta de ações dos três vereadores eleitos em 2012 como representantes da comunidade

 

Aldo Rogério ao lado de Wellington: força popular

Aldo Rogério ao lado de Wellington: força popular

O candidato do PSB à Câmara de São Luís, Aldo Rogério, é a principal referência na comunidade do Coroadinho.

Ele ocupou espaços deixados pelos vereadores eleitos em 2012 e que não conseguiram construir ações que pudessem alcançar os moradores do Complexo Coroadinho, que reúne diversas comunidades em uma das maiores áreas urbanas de São Luís.

– Tenho orgulho de poder representar o moradores de minha comunidade – disse o candidato, que está na coligação que tem Wellington do Curso (PP) como candidato a prefeito.

Ligado ao grupo do senador Roberto Rocha (PSB), Aldo Rogério foi secretário-adjunto de Esportes em São Luís e secret´rio de abastecimento.

Sua força também se dá pelo fato de o vereador Roberto Júnior (PSB) estar disputar cargo de vice-prefeito na chapa de Wellington.

O apoio do grupo do senador reforça ainda mais o projeto de Rogério chegar à Câmara…

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Filho de Jackson Lago desqualifica Edivaldo e prega voto em Wellington ou Eliziane…

Médico Igor Lago diz que “administração ruim não tem direito a mais quatro anos”, reflete que insistir com o atual prefeito é burrice e prega que a política impõe a tentativa de mudar. Leia abaixo:

 

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“Quem não paga imposto não tem moral para ser prefeito”, diz inserção de Fábio Câmara…

Candidato do PMDB partiu pra cima do adversário Wellington do Curso e, sem citar nomes, critica o fato de o empresário estar sendo denunciado por sonegação de impostos à própria prefeitura que ele quer comandar

 

A propaganda do candidato do PMDB, Fábio Câmara, partiu para cima do adversário Wellington do Curso (PSP) nesta sexta-feira, 16.

Em uma inserção de 30 segundos, a campanha do peemedebista aborda o tema sonegação de impostos e destaca que que aqueles que não pagam seus tributos não têm moral para ser prefeito.

– As pessoas dignas pagam seus impostos em dia, são honradas e podem reclamar da prefeitura. Já os empresários caloteiros têm sucesso por que não pagam os impostos  ainda ficam ostentando – criticou a inserção peemedebista.

Em outro trecho da propaganda, é dito que sonegar imposto é tirar criança da escola e de leito de hospital, e afirma:

– Pobre paga o IPTU para não ficar com o nome sujo; e quando não paga, é porque não tem. Empresário espertalhão tem, mas não paga; quer mesmo ´se dar bem. Sonegar imposto é tirar criança da escola e de leito de hospital.

A propaganda do PMDB começou a ser veiculada na manhã desta sexta-feira, 16.

Veja a inserção no vídeo acima…

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As confissões de Wellington do Curso…

Este blog foi o responsável por estimular o candidato do PP a dar respostas às acusações de uso de laranjas, sonegação de impostos e invasão de terras públicas; após sua entrevista, chega-se à conclusão de que ele deveria mesmo ter ficado calado

 

Wellington: ainda questões a responder

Wellington: ainda questões a responder

O deputado Wellington do Curso (PP) atendeu à cobrança deste blog, feita no post “Wellington: o eleitor vai levar gato por lebre?” e chamou o jornalista Gilberto Léda para uma exclusiva em que pretendeu contar tudo.

Este blog leu a entrevista e a interpretou como uma espécie de confissão do próprio Wellington.

Os principais trechos da conversa serão analisados agora, ponto por ponto:

Propriedade do Curso Wellington

Explicação de Wellington: À época do surgimento e fundação do curso, eu era impedido do exercício de atividade empresarial, já que era militar [sargento do Exército Brasileiro]. Por esse motivo, a criação se deu em nome da minha família, mas com a gestão de fato por mim (…) Depois de um tempo, e com a viabilidade financeira do curso, pedi o desligamento do Exército e passei a procurador e gestor da empresa Gradual Sistema Potencial de Ensino, cujo nome fantasia é o Curso Wellington.

Análise do blog: Aqui, Wellington simplesmente confessa um crime de falsidade ideológica.  Ele sabia que a lei o proibia, como servidor federal, de ter empresas em seu nome. Então resolveu esconder isso da instituição, botando a mãe e o irmão como espécies de laranjas. E o termo “laranja” aqui é cabível por que o próprio candidato confessa que “a gestão de fato” era feita por ele.

O que chama a atenção é que, mesmo após desligamento do Exército, Wellington preferiu se manter oculto na sociedade, tendo plenos poderes, mas sem assumir o ônus das questões fiscais e legais, mantendo a mãe e o irmão como “donos” da empresa.

Os débitos de IPTU

Explicação de Wellington: Dívida é diferente de sonegação. Sonegar tributos é um comportamento que reflete a intencionalidade em fraudar o fisco, é a ação deliberada e sorrateira de não se cumprir a obrigação fiscal. Entretanto, essa obrigação fiscal nasce de ato unilateral da administração que faz o lançamento do que acha devido. É, por exemplo, você receber na sua casa um carnê de cobrança do IPTU constando que você possui uma casa de 1 mil metros quadrados quando na realidade sua casa mede 100 metros quadrados. Ou seja: você está sendo cobrado unilateralmente 10 vezes mais que o débito real. Obviamente, você irá buscar os meios legais para discutir o débito. Isso foi feito pelo Curso Wellington. Nós discutimos os débitos.

Análise do blog: É sabido em toda São Luís que a Secretaria Municipal de Fazenda não cobra IPTU pelo valor real do imóvel, mas pelo registro de escritura. Neste caso, os valores do tributo estão sempre abaixo do que seria real. Ora, se Wellington diz que questiona os valores cobrados, significa que ele quer pagar mais?

Outro detalhe: os débitos de IPTU remontam a 2008, alguns já em situação de execução. E o deputado não apresentou qualquer documento que provasse sua contestação fiscal.

Invasão de um terreno público na Via Expressa

Explicação de Wellington: Essa é outra falácia, uma verdadeira mentira! A Procuradoria Geral do Estado (PGE) – e aqui farei uma crítica, apesar da consideração que tenho por aquele órgão – cometeu um erro jurídico infantil. Promoveu uma ação, apontando-me como réu e detentor da posse de um terreno na área que hoje abriga a Via Expressa. Entretanto, quem adquiriu o imóvel foi meu irmão, conforme o contrato de compromisso de compra e venda e procuração registrada em cartório que aqui apresento. Ou seja, a Procuradoria do Estado está movendo uma ação contra mim, quando na realidade quem comprou o terreno foi outra pessoa, que é meu irmão, é verdade, mas é a única pessoa capaz de responder pelo imóvel.

Análise do blog: repare aqui que, mais uma vez, Wellington do Curso se exime da responsabilidade e joga para o irmão, atribuindo a ele a propriedade do imóvel que o estado reclama lhe pertencer. Seria o mesmo irmão que já aparece como proprietário do Curso Wellington, sem ter  “a gestão de fato”, como diz o próprio candidato?

Nesse ponto da entrevista, Wellington faz uma revelação ainda mais grave: “Existe sobre aquela área uma discussão histórica de propriedade entre a União e o Estado do Maranhão”, diz ele. Como assim, deputado? O senhor – ou seu irmão – reclamam a posse de um terreno que é motivo de disputa entre a União e o Estado? (Leia aqui a entrevista completa)

Este blog estimulou Wellington do Curso a responder as acusações que vinham tomando conta da sua campanha.

Ao ler as respostas, no entanto, este blog chega a uma conclusão fatídica:

Era melhor que Wellington permanecesse calado…

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“Não adianta, o povo quer”, responde Wellington, sobre denúncia de invasão de terras públicas…

Candidato do PP a prefeito dá de ombros a mais uma acusação – como fez com a questão do uso de laranjas e da sonegação de impostos – e aposta no prestígio que demonstra nas camadas mais populares para passar incólume no processo eleitoral

 

Com forte apoio nas camadas populares, Wellington ignora denúncias, mesmo as mais graves

Com forte apoio nas camadas populares, Wellington ignora denúncias, mesmo as mais graves

O titular deste blog conversou com diversos assessores e colaboradores da campanha de Wellington do Curso (PP) – incluindo a sua coordenação de comunicação – desde que surgiram revelações de que ele havia invadido um terreno público no Sítio Santa Eulália e estava tentando vender por R$ 6 milhões.

A resposta foi sempre a mesma.

– Não adianta que não vai pegar. Quanto mais bate, mais ele cresce. O povo quer Wellington – responderam os assessores, de todos os níveis, durante toda a manhã desta terça-feira, 13.

Trecho da ação contra Wellington: mas "o povo quer"

Trecho da ação contra Wellington: “o povo quer”

De fato, Wellington do Curso demonstra uma força popular surpreendente nesta campanha, sobretudo nas camadas mais pobres do eleitorado.

Talvez por isso, ele entenda que não precisa explicar questões relativas à sua vida profissional, como a sonegação de ISS, o débito de IPTU do seus prédios e o fato de ter usado o nome da mãe e do irmão no controle da empresa que usa como exemplo de sucesso pessoal.

Obviamente, o eleitor mais pobre, com menos acesso à informação – que forma o grosso do eleitorado do candidato populista – pouco vai compreender ou discernir tais questões envolvendo a figura de Wellington.

Mas a questão envolvendo o terreno de R$ 6 milhões no Sítio Santa Eulália, é um crime de invasão de terras, de grilagem, que perpassa também pela falsificação de documentos e falsidade ideológica.

Wellington está sendo processado pela Procuradoria-Geral do Estado, em ação que corre na Vara da Fazenda Pública de São Luís. O Estado afirma ser dono da área e acusa o candidato do PP de tê-lo murado e posto à venda por R$ 6 milhões.

Até agora, Wellington não rebateu a acusação.

E a julgar pelo que diz sua assessoria, nem precisa, por que “o povo quer a sua eleição”.

Mesmo com tudo isso envolvendo seu nome…

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Wellington do Curso: o eleitor estaria levando gato por lebre?!?

Não dá mais para o candidato do PP fingir que denúncias graves como uso de laranjas em suas empresas, sonegação de impostos e até tentativa de venda de um terreno público sejam coisas insignificantes; o eleitor tem o direito de saber sobre a vida pregressa de quem se propõe a governar seus destinos

Com campanha populista, Wellington tenta passar ao largo das acusações contra ele...

Com campanha populista, Wellington tenta passar ao largo das acusações contra ele; mas o povo precisa saber…

Editorial

O candidato do PP, Wellington do Curso, tem dado de ombros a todas as denúncias contra ele apresentadas na campanha.

E elas vão se avolumando; e são coisas cada vez mais graves, todas devidamente documentadas.

Contra Wellington já foi mostrado que o curso que leva seu nome – e que ele passou a vida usando como exemplo de seu sucesso profissional – está, na verdade, em nome de sua mãe e seu irmão, um artifício jurídico para escapar da burocracia legal. (Entenda aqui)

Também já foi revelado que Wellington, apesar de a empresa não estar em seu nome, é dono de todos o imóveis que abrigam as unidades do curso; e desde 2008 não paga IPTU de nenhum desses imóveis. (Leia aqui)

Documentos que vieram à tona nas últimas semanas mostram que o candidato do PP também é sonegador de ISS,  e teve até que pagar, na marra, valores deste imposto.

E diante de todas essas denúncias, os aliados de Wellington apenas ironizam.

– Não adianta, o povo quer – dizem, com imenso salto alto – ironizam, quando confrontados com as acusações.

Nesta segunda-feira, 12, foi revelada aquela que parece ser a mais grave denúncia dentre todas que já formam a folha corrida do candidato: ele simplesmente se apossou de um terreno público e tentou vendê-lo como se fosse seu. (Saiba mais aqui)

Basta candidato! O povo não pode comprar gato por lebre!

É exatamente por que “o povo quer” que Wellington tem obrigação de mostrar-se íntegro em todos os aspectos de sua vida – pessoais, profissionais, morais e familiares.

Até agora, o que se viu foi um candidato navegando em uma onda de populismo, ao mesmo tempo em que vai se avolumando o dossiê contra sua imagem, que ele faz de conta não existir.

Os candidatos –  e não apenas Wellington do Curso – têm obrigação de dar exemplo ao povo que eles pretendem governar.

E nem Wellington, nem Eliziane Gama ou Edivaldo Júnior estão acima disso.

Mas contra Edivaldo Júnior (PDT), o que se vê de “acusação” até agora são apenas questionamentos à sua capacidade administrativa, à sua falta de pulso firme e críticas ao seu perfil submisso. Contra Eliziane pesam seu voto a favor do impeachment e uma aliança com o ex-prefeito João Castelo (PDT).

Nem Edivaldo, nem Eliziane respondem a qualquer acusação de corrupção, de desvio de conduta ou, principalmente, de questões legais mal resolvidas.

Contra Wellington, por outro lado, apenas o que já foi divulgado é material suficiente para, em qualquer país sério, provocar a renúncia de sua candidatura.

Mas ele insiste em fazer de conta que não é com ele, apostando na alienação do povo, como se o eleitor fosse uma massa de manobra, facilmente seduzida pela ilusão festiva das ondas populares.

Não é, candidato!

O povo, por mais que queira, precisa saber o que está querendo.

Caso contrário, estará levando gato por lebre…

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Edivaldo, Eliziane, seus dogmas e a cidade real envolvida por Wellington…

Jornalista e Professor-doutor em Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão analisa os aspectos culturais da cidade e a influência dos preceitos evangélicos na relação com este setor; e aponta que o candidato do PP avança exatamente por não ter as amarras religiosas. Leia o texto abaixo:

 

Flávio Dino e a entrega da chave da idade ao Rei Momo; sempre ausente, Edivaldo ´representado pelo auxiliar Lula Fylho

Flávio Dino e a entrega da chave da cidade ao Rei Momo; sempre ausente, Edivaldo é representado pelo auxiliar Lula Fylho

Por Ed Wilson Araújo

Pelo menos um fator explica o crescimento do candidato Wellington do Curso (PP) na corrida pela Prefeitura de São Luís: ele transita em todos os segmentos da cidade, independente das concepções religiosas ou das práticas culturais.

Wellington vivencia a cidade em todas as dimensões, nas festividades que são marcas simbólicas da cidade e da preferência da maioria da população: os festejos carnavalesco e junino, a parada LGBT, o reggae, o forró e tantas outras.

A postura de Wellington difere do comportamento do prefeito candidato à reeleição Edivaldo Holanda Junior (PDT), avesso ao Carnaval e ao São João, duas manifestações típicas de São Luís.

Nesses eventos de massa, onde a cidade se apresenta na plenitude da criatividade, o prefeito é ausente.

Ele se recusa a ir ao encontro do profano e das festividades tradicionais, optando por um comportamento discriminatório, que não sabe lidar com as diferenças.

O prefeito não compreende que, na condição de gestor público e no Estado laico, ele precisa respeitar a diversidade cultural.

É inadmissível o prefeito não comparecer à cerimônia de entrega da chave da cidade ao Rei Momo, no Carnaval, apenas para citar um exemplo. Continue lendo aqui…