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“Temos a parceria que mais importa”, diz Wellington…

Mesmo depois de ser novamente descartado pelo senador Roberto Rocha, pré-candidato do PSDB seguiu publicando em suas redes sociais imagens de reuniões com populares e frases tentando envolver pré-candidatos a vereador em sua batalha para manter-se na disputa

 

Wellington discursa em uma sala que parece ser do seu cursinho preparatório para concursos, na última postagem desta segunda-feira, 17; recados e tentativa de reafirmação

Descartado novamente pelo senador Roberto Rocha nesta segunda-feira, 17, o pré-candidato do PSDB a prefeito de São Luís, deputado Wellington do Curso seguiu ontem tentando permanecer no jogo da sucessão.

– Temos a parceria que mais importa, que é a da sociedade, é o apoio da população – declarou ele, em sua última postagem no Instagram, por volta das 23 horas.

Sem se referir diretamente a Rocha, que preside o PSDB maranhense – e voltou a pregar a unidade em torno do deputado Eduardo Braide (Podemos), já no primeiro turno – Wellington passou toda a segunda-feira com postagens de reafirmação da candidatura.

Em suas postagens, tentou ganhar a adesão dos pré-candidatos a vereador na busca para manter-se na disputa.

– Amigos, pré-candidatos a vereador, São Luís precisa de nós. Não prometo a vocês uma campanha fácil, mas prometo que juntos iremos seguir com a coragem que São Luís necessita – pregou ele. 

Descarte de Rocha

Roberto Rocha deixou claro ao jornalista Clóvis Cabalau a importância da unidade em torno do deputado Eduardo Braide já no primeiro turno

Em entrevista à coluna Bastidores, do programa Bom Dia Mirante, o senador tucano voltou a dizer que a eleição será plebiscitária e que é fundamental estar cada um do lado do seu próprio time nessa disputa.

– Eu disse isso meses atrás e gerou um rebuliço por parte do governo, porque eles estão interessados em dividir o máximo com o objetivo de levar a eleição para o segundo turno, tendo em vista o favoritismo do deputado Eduardo Braide. Se tiver uma eleição plebiscitária, é muito provável ele ganhar no primeiro turno, até porque essa não será uma eleição igual às outras – ressaltou Rocha, em entrevista ao jornalista Clóvis Cabalau.

De fato, desde o início do ano, Roberto Rocha tem pregado a desistência de Wellington do Curso em favor da união em torno de Braide, segundo registros do blog Marco Aurélio D’Eça.

Em 20 de janeiro, no post “Roberto Rocha descarta candidatura de Wellington no PSDB”, o senador alertou sobre a estratégia do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) para forçar o segundo turno; e disse que “o olhar político deve transcender a necessidade partidária”.

Na primeira semana de agosto, no post “Roberto Rocha volta a pressionar por desistência de Wellington…”, o tucano voltou a defender a unidade de toda a oposição para evitar o segundo turno.

Nesta segunda-feira, 17, ele foi ainda mais direto, citando, além do PSDB, também o MDB, o PSC, o PSD e o Podemos como legendas de oposição que precisam se unir no primeiro turno.

Resta agora a Wellington apenas definir de que forma deixará a disputa…

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Roberto Rocha volta a pressionar por desistência de Wellington…

Senador do PSDB teme que um eventual segundo turno em São Luís possa levar à derrota de Eduardo Braide, que vem apresentando pequena, mas constante queda nas pesquisas; projeto passaria por aliança também com o grupo do deputado Josimar de Maranhãozinho

 

Josimar de Maranhãozinho passou a ser fundamental para a eleição de Eduardo Braide, no entendimento de Roberto Rocha

O senador Roberto Rocha (PSDB) voltou a articular o projeto de tomada de poder estadual passando pelas eleições municipais de 2020.

Para o tucano, é fundamental garantir a eleição do deputado federal Eduardo Braide em primeiro turno, evitando uma batalha contra as máquinas do governo e da prefeitura em um eventual segundo turno.

Diante dos números do Ibope, que mostraram queda de Braide – ainda que inexpressiva – Rocha passou a atuar em duas frentes: a desistência de Wellington do Curso em São Luís e a reaproximação entre Braide e o também federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Os números do Ibope mostraram que há espaço para uma chapa alternativa na disputa interna que o grupo Flávio Dino (PCdoB) trava pelo governo em 2022, sobretudo se a vitória de Braide se consolidar.

Essa chapa teria Josimar de candidato a governador – com apoio de Braide – e com Roberto Rocha novamente de candidato a senador.

Rocha já chegou a cogitar a retirada da candidatura de Wellington do Curso, mas enfrentou resistência do deputado estadual; hoje, porém, o próprio Wellington já cogita deixar a disputa, desde que tenha garantido o apoio ao seu projeto eleitoral em 2022.

Antes resistente a uma renúncia em favor de Eduardo Braide, Wellington do Curso já estaria cogitando esta possibilidade nos bastidores

Diante da dificuldade de articulação do próprio Braide, Rocha quer também entrar no jogo para impedir que Josimar de Maranhãozinho alie-se ao vice-governador Carlos Brandão (PRB), o que fortaleceria a candidatura de Duarte Júnior (Republicanos).

E o fortalecimento de Duarte – aliado ao crescimento de Neto Evangelista (DEM) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB) – seria a garantia de um segundo turno.

Tudo o que Roberto Rocha quer evitar em São Luís…

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“O consórcio está mais escancarado”, diz Wellington do Curso

Em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, pré-candidato do PSDB a prefeito de São Luís ressalta que o pool de candidatos estruturados pelo Palácio dos Leões atua desde 2016 e, agora, em 2020,  utiliza posturas até criminosas, como loteamento de secretarias entre eles

 

Wellington apontou para o consórcio de candidatos de Flávio Dino e ignorou o nome de Eduardo Braide, que chama de “o outro candidato mais fácil de vencer”

Pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PSDB, o deputado estadual Wellington do Curso denunciou o que chama de consórcio de candidatos estruturados pelo Palácio dos Leões e diz que este grupo age desde as eleições e 2016.

– Em 2016, fomos vítimas disso. Flávio Dino e seus aliados fizeram de tudo para que nós não chegássemos ao segundo turno. Em 2018, nas eleições para deputado, isso ficou muito mais forte. Tentaram de todas as formas impedir que fossemos eleitos, há relatos de eleitores nossos que receberam até propostas financeiras para não nos apoiar – afirmou o candidato, em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão.

Apesar das evidências de que, ao menos este candidatos atuam de forma coordenada por agentes do governo Flávio Dino (PCdoB), os envolvidos negam a existência de consórcio.

Para Wellington, no entanto, esse candidatos têm postura até criminosa.

– Existe um consórcio sim; e agora, este ano, está bem mais escancarado. Mas não irá vencer. A postura é tão criminosa que já dividiram as secretarias do governador Flávio Dino para apoiar os pré-candidatos ligados ao consórcio e até dividiram as secretarias da Prefeitura de São Luís com seus aliados, mesmo antes de ganhar – disse o pré-candidato tucano, embora sem citar nomes.

Na entrevista ao EMA, Wellington do Curso reafirmou apoio do PSDB á sua candidatura, se declarou “mais maduro e experiente que em 2016 e evitou citar o nome do candidato Eduardo Braide (Podemos), de quem seria uma espécie de aliado independente.

Sobre Braide, a quem de chama de “o outro candidato”, Wellington frisou que, em 2016, ele foi escolhido pelo governo Flávio Dino para ir ao segundo turno, “por ter mais chance de superá-lo”.

A entrevista foi publicada na edição desta terça-feira, 28, do jornal O EstadoMaranhão…

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Wellington é a chave da vitória de Braide em 1º turno

Pesquisas revelam que o deputado do PSDB terá papel estratégico nas eleições de novembro. Se for ao segundo turno, derrota o consórcio do Palácio dos Leões; mas, se perder terreno, pode impedir o segundo turno com uma renúncia às vésperas do pleito

 

É estratégico o papel de Wellington em São Luís: se for ao segundo turno contra Braide, derrota o governo Flávio Dino; se renunciar, favorece a vitória do próprio Bride em primeiro turno

O consórcio de candidatos estimulados pelo Palácio dos Leões trabalha nas eleições de São Luís com um objetivo único neste primeiro turno: forçar um segundo turno em que um deles dispute com o deputado Eduardo Braide (Podemos), favorito em todas as pesquisas.

Mas a cada levantamento divulgado, um personagem se mostra cada vez mais consolidado no meio dos governistas, podendo impedir o sonho do governo e seus aliados de ter representante numa segunda rodada de votações.

Este personagem chama-se Wellington do Curso.

O deputado estadual do PSDB mantém-se no patamar de 7% a 10% das intenções de votos, dependendo do cenário. E polariza com Duarte Júnior (Republicanos) e Neto Evangelista (DEM) as chances de disputar um confronto direto com Eduardo Braide.

É exatamente este patamar de Wellington a pedra no sapato dos candidatos ligados a Flávio Dino (PCdoB); de uma forma ou de outra, o tucano pode encerrar o sonho dos palacianos.

Se mantiver o índice eleitoral e superar seus adversários, o candidato do PSDB impõe uma derrota histórica aos governistas, tirando-os de um segundo turno em São Luís.

Mas, se perder espaço para qualquer dos candidatos governistas, o deputado passa a ter valor maior ainda, por que, neste caso, só precisaria renunciar à candidatura às vésperas do pleito para Braide liquidar a fatura em primeiro turno.

Para os candidatos palacianos, portanto, além de diminuir a diferença em relação a Braide, é fundamental, também, que Wellington perca relevância no contexto das eleições.

Mas as pesquisas continuam mostrando o contrário…

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“Esse projeto é do povo”, diz Wellington sobre candidatura…

Deputado mostra-se entusiasmado com resultado da pesquisa Prever, que o coloca entre os candidatos com chance de chegar ao segundo turno; mas a mesma pesquisa mostra que, sem ele, Eduardo Braide tem mais chances de vencer em primeiro turno

 

Wellington do Curso e Roberto Rocha vão ter que conversar de novo: um vê o copo metade cheio; o outro, metade vazio

Ainda lutando no partido pela candidatura a prefeito de São Luís – e bem posicionado na pesquisa do Instituto Prever – o deputado Wellington do Curso (PSDB) mandou um recado direto ao senador Roberto Rocha, comandante do PSDB.

– Agradeço a cada ludovicense pela confiança. Esse projeto é de vocês. Esse projeto é do povo – disse ele, em suas redes sociais, lembrando que ficou em terceiro ou segundo lugar, dependendo do cenário.

Mas no recado a Rocha, Wellington ignorou o fato de que, sem ele na disputa, o deputado Eduardo Braide vence as eleições em primeiro turno, com mais de 53% dos votos.

E é exatamente este o argumento de Rocha para tentar levar o PSDB para Braide. 

Em 20 de janeiro, o blog Marco Aurélio D’Eça repercutiu entrevista de Roberto Rocha ao jornal O EstadoMaranhão, em que o senador evidenciou sua estratégia para evitar um segundo turno contra as máquinas do governo e da prefeitura.

– Segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado. Dessa forma, o olhar político pode transcender as necessidades partidárias – declarou Rocha. (Leia a íntegra aqui)

A declaração irritou Wellington, que chegou a ameaçar trocar de partido.

Próximo ao fim do prazo para troca partidária, o deputado recebeu a anuência do senador tucano para representar a legenda nas eleições.

Mas a pesquisa Prever mostra que sua candidatura – agora já não mais consolidada em segundo lugar – pode significar exatamente as duas máquinas contra Eduardo Braide.

Seria este o projeto do povo, Wellington?!?

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“Se apenas quiser atrapalhar, fique em, casa”, diz Carlos Lula, advertindo Wellington

Secretário de Saúde do estado chamou a atenção do parlamentar acusado de humilhar um médico cubano em visita à UPA da Vila Luisão, em vídeo que viralizou na internet nos últimos dias; deputado fala de “exercício ilegal da profissão”

 

Médico explica a Wellington sua situação no Maranhão; deputado informa que vai comunicar ao CRM

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Eduardo Lula, reagiu nesta quarta-feira, 13, ao vídeo em que o deputado Wellington do Curso (PSDB) conversa com um médico cubano, na UPA da Vila Luisão, e ameaça denunciá-lo por exercício ilegal da profissão.

O vídeo do parlamentar foi publicado primeiro em seu próprio perfil no instagram; depois espalhado, de forma negativa, em blogs e redes sociais ligados ao governo Flávio Dino (PCdoB).

Para Lula, “o deputado da ‘polêmica’ não está preocupado com a  saúde da população, muito menos com atendimento ás vítimas da coVID-19”.

– Tenha a honradez de tratar comigo. E nunca, nunca humilhe um profissional em seu local de trabalho – exigiu o secretário, em seu perfil no Twitter.

No vídeo em questão, o médico cubano, identificado por Jhoseh, aparece sentado, quando é abordado pelo deputado Wellington do Curso, que pede sua identificação. (Veja abaixo)

O médico informa que não tem Revalida (exame obrigatório para médicos formados em outros países, estrangeiros ou não), mas informa que faz apenas o acompanhamento individual do paciente, sem assinar atestados, o que é feito por outro profissional.

Sem entrar no mérito da legalidade do trabalho do médico cubano, Carlos Lula diz que agradece tanto a ele quanto a outros médicos que atenderam ao edital do governo para trabalhar nba pandemia.

– Até a sua ajuda [de Wellington] eu aceito, de bom grado. Mas se quiser só atrapalhar, fique em casa – respondeu, diretamente ao deputado.

Parte do vídeo em que o deputado Wellington conversa com o médico cubano sobre sua atuação na UPA da Vila Luisão

No vídeo, Wellington tenta ser o mais educado possível, mas insiste na apresentação de documento que garanta o exercício da profissão pelo médico Jhoseh.

Diante da não-apresentação, anuncia, que tomará providências.   

– Eu vou fazer essa reclamação diretamente ao CRM – encerra o parlamentar, no vídeo que dá a impressão de ter sido cortado abruptamente.

A polêmica vem se arrastando desde então…

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Wellington vira espécie de “laranja de mercado” nas eleições…

Garantido candidato pelo PSDB, sob condições rígidas de servir ao projeto de Braide, deputado estadual percebeu que pode servir aos propósitos de qualquer outro candidato que possa salvá-lo do afogamento em dívidas

 

Em papel alaranjado, condição para ser candidato do PSDB, Wellington já faz dobradinha ton sur ton com membros da base dinista

Na semana passada, a mídia anunciou que o senador Roberto Rocha havia autorizado o deputado estadual Wellington do Curso a ser candidato a prefeito de São Luís pelo PSDB.

Como sempre faz, o blog Marco Aurélio D’Eça não se conformou apenas com a notícia empacotada pelas assessorias e foi buscar nos bastidores as circunstâncias da aceitação de Rocha; e descobriu com pessoas próximas aos dois parlamentares que houve algumas condições para que Wellington ganhasse a legenda.

A principal delas, segundo apurou o blog, é que Wellington mantenha os adversários de Braide sob constante ataque, tanto na Assembleia Legislativa quanto na campanha propriamente dita.

O objetivo tucano é impedir o crescimento dos adversários que possam ameaçar uma vitória do seu verdadeiro candidato, o deputado federal Eduardo Braide (Podemos).

Desde o encontro com o senador, Wellington mudou o foco do seu discurso na Assembleia – que era eminentemente de críticas ao governo Flávio Dino (PCdoB) – e passou a mirar na eleição, trazendo o debate eleitoral que ele próprio havia negligenciado desde o ano passado.

O alvo da hora é o também deputado estadual Duarte Júnior (PRB), principal candidato da base do governo Flávio Dino – e, por enquanto, o único que pode ameaçar levar a eleição para um segundo turno.

Mas, para além de Braide ou do PSDB, Wellington já percebeu que pode servir a qualquer propósito, não apenas da oposição, mas até de setores do governo que têm interesses no processo; e sugere que fará o papel de Fábio Câmara em 2016, atuando como franco-atirador de quem tiver algo a oferecer. (Entenda aqui)

Afogado em dívidas e cobrado por agiotas, o parlamentar tenta recuperar o fôlego para tentar sobreviver às próximas eleições estaduais.   

A postura alaranjada do deputado do PSDB ganha cores mais luminosas a cada dia, mas recebe a colaboração também de membros da própria base dinista. 

Sinal de que, nesta campanha, haverá laranjas de ambos os lados, numa verdadeira dobradinha ton sur ton.

Mas esta é uma outra história…

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PSDB decide lançar candidatura de Wellington do Curso

Após encontro em Brasília, deputado estadual afirma que o senador Roberto Rocha decidiu apoiar sua pretensão de ser candidato, desistindo da aliança com Eduardo Braide no primeiro turno das eleições em São Luís

 

Wellington diz que será candidato do PSDB, mas não houve declaração de Roberto Rocha sobre candidatura

Faltando menos de um mês para o fim do prazo de filiação partidária, o deputado estadual Wellington do Curso, finalmente recebeu o aval do PSDB pára sua candidatura a prefeito de São Luís.

A informação é do jornal O EstadoMaranhão.

De acordo com o jornal, Wellington foi recebido por Rocha na tarde desta quinta-eira, 5, em Brasília, para discutir os rumos eleitorais do PSDB.

– Almocei e jantei em minha casa com o meu amigo e companheiro Wellington do Curso. Quanto mais os comunistas tentam nos dividir, só conseguem nos fortalecer – afirmou Roca, sem afirmar que Wellington será candidato.

Mesmo assim, o parlamentar saiu da reunião convicto de que é o candidato do PSDB a prefeito…

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Wellington tem um mês para resolver a vida no PSDB…

Este é o prazo para o deputado convencer os dirigentes do partido a apoiar sua candidatura; ou, caso contrário, garantir a Carta de Anuência homologada pela Justiça Eleitoral e se filiar em outra legenda

 

Wellington precisa correr contra o tempo para viabilizar sua candidatura, que ocupa o segundo lugar nas pesquisas

Na disputa pela segunda colocação nas pesquisas sobre as eleições de São Luís, o deputado Wellington do Curso (PSDB) tem prazos apertados para se viabilizar como candidato a prefeito.

Ele tem exatos 30 dias para vencer a resistência do senador Roberto Rocha e convencer o PSDB a aceitar sua candidatura.

Caso contrário, terá que correr contra o tempo em busca de nova legenda.

Se os tucanos decidirem mesmo fechar com o deputado federal Eduardo Braide (Podemos), Wellington terá menos de um mês para garantir a Carta de Anuência do partido, homologá-la na Justiça Eleitoral e, ao mesmo tempo, encontrar outra legenda que banque sua candidatura.

Se até o dia 4 de abril ele não estiver filiado, estará definitivamente ora das eleições de outubro.

A contagem regressiva já começou… 

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Wellington descarta composição com Braide…

Deputado estadual manda recado para o PSDB ao afirmar que os votos são seus, não do partido – em caso de tentativa tucana de barrar sua saída – e ressalta que a oposição, assim como o governo, pode ter mais de um candidato

 

Ao responder de forma mais direta ao senador Roberto Rocha,. Wellington do Curso sinaliza seu desligamento do PSDB

O deputado estadual Wellington do Curso  (PSDB), revelou ontem em entrevista ao blog do Gilberto Léda, que não pretende compor com o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) nas eleições de outubro.

– Eu não cogito essa possibilidade porque, nós temos do lado do governador Flávio Dino inúmeras candidaturas. Uma grande quantidade de candidatos ligados ao Governo do Estado, à máquina pública, ligados à Prefeitura e ao Governo do Estado – disse.

No mês passado, o presidente do PSDB, senador Roberto Rocha, descartou a candidatura de Wellington pela legenda, ao pregar uma composição com Braide, a fim de vencer em primeiro turno.

Wellington também revelou mágoa com Rocha, ao dizer que os 10%, 12% com os quais ele aparece nas intenções de voto não pertencem ao PSDB.

– A nossa candidatura tem seus 10%, 12% e esse percentual, esse voto, não é do PSDB; esse voto é do Wellington, é das nossas ações, das nossas atitudes no parlamento nos últimos cinco anos, da nossa ousadia e da nossa coragem de enfrentar o governo Flávio Dino e a Prefeitura de São Luís – afirmou.

As declarações praticamente selaram a saída de Wellington do PSDB…