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As conversas de bastidores entre Eduardo Braide e Weverton Rocha

Com compromissos políticos desde as eleições de 2020, o prefeito de São Luís e o senador têm interesses comuns de curto, médio e longo prazos que podem convergir para o processo eleitoral de 2022

 

Eduardo Braide apareceram publicamente em um mesmo evento pela primeira vez desde as eleições de 2020

O segundo turno das eleições de 2020 aproximou o senador Weverton Rocha (PDT) do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

A participação do grupo do senador foi fundamental para a vitória de Braide; e resultou, também, na reeleição do vereador Osmar Filho (PDT) à presidência da Câmara Municipal.

Desde então, Weverton e Braide conversam nos bastidores da política maranhense, culminando, na última segunda-feira, com uma aparição pública dos dois em um culto da igreja Assembleia de Deus, no qual o prefeito saudou o senador como “meu amigo pré-candidato a governador”.

A camiseta “Deserte-se”, que Weverton vestiu em 2020 ao lado do deputado Othelino Neto virou símbolo da vitória de Braide contra o governador Flávio Dino

Braide e Weverton têm interesses comuns de curto, médio e longo prazos.

Além da eleição na Câmara Municipal, já em abril, há ainda a eleição estadual de 2022 e a reeleição do próprio prefeito, em 2024, já no radar dos partidos.

Acontecimentos que tendem a fazer com que as conversas fiquem ainda mais intensas a partir de agora, tornando-se públicas em breve.

Mas esta é uma outra história…

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O imbróglio senatorial de Flávio Dino…

Flávio Dino dá sinais cada vez mais claros – inclusive com o seu silêncio – que deve mesmo bancar o nome do deputado Waldir Maranhão, deixando Weverton Rocha e José Reinaldo Tavares brigarem pela outra vaga na chapa de 2018

 

Até o silêncio fala por Waldir no comportamento de Dino

É cada vez mais complicada a relação dos três pré-candidatos a senador já ensaiados na chapa do governador Flávio Dino para 2018.

E o clima de animosidade só tende a crescer, diante do silêncio do governador – e de uma clara tendência dele em estimular o deputado federal Waldir Maranhão (PP) – como se confirmasse o compromisso firmado na votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Este silêncio de Dino tem levado os demais aliados interessados na vaga – os também deputados federais Weverton Rocha (PDT) e José Reinaldo Tavares (PSB) – a partir para cima de Maranhão.

Weverton E Tavares: dois por uma vaga?

Esta semana, por exemplo, aliados de Rocha na imprensa passaram a atacar o deputado do PP, apontando seus numerosos rolos éticos e morais.

Flávio Dino dá sinais cada vez mais claros – evidenciados, inclusive, pelo seu silêncio em relação ao assunto – de que vai mesmo bancar o nome de Waldir Maranhão em sua chapa.

Caberá aos dois outros aliados se virarem para buscar espaços que os avalizem para a segunda vaga da chapa.

Mas a postura do governador tem irritado esses aliados, que cobram dele uma posição mais definitiva em relação ao assunto. Até porque, a definição dos nomes para o Senado abre espaços também para que outros nomes surjam, como candidatos a vice do próprio Flávio Dino, e também para a composição dos suplentes de cada candidato a senador – são dois por candidato.

E enquanto o comunista não se definir, este engalfinhamento, ainda que velado,continuará nas bases do governo.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão