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PDT ainda fora do debate sobre a sucessão municipal…

Com o senador Weverton Rocha ainda dissecando o resultado das eleições 2022, sem nomes definidos para as eleições de 2024, e fora do primeiro escalão da gestão Eduardo Braide, partido que ocupou a prefeitura por mais de 30 anos e foi protagonista em todos os pleitos desde 1988, mantém silêncio sobre o futuro político

 

Protagonista nas últimas nove eleições municipais, PDT ganhou força estadual sob o comando de Weverton Rocha, mas ainda digere o resultado desfavorável de 2022

Análise de conjuntura

Partido com o maior peso eleitoral em São Luís nos últimos 30 anos, protagonista de todas as eleições municipais desde 1988, o PDT ainda não manifestou qualquer interesse na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Presidente regional do partido, o senador  Weverton Rocha ainda disseca internamente o resultado desfavorável das eleições de 2022, mantém-se em ações no Senado e ausente do debate pré-eleitoral, ao contrário do que vinha fazendo há seis anos. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

O único movimento do PDT pós-eleições de 2022 foi a nomeação do deputado estadual eleito Osmar Filho para o comando municipal; cabe a ele iniciar as discussões sobre o processo eleitoral em São Luís.

Mas depois do encontro o movimento mais expressivo do PDT rumo às eleições foi o anúncio da saída do vereador Raimundo Penha da liderança do governo Eduardo Braide na Câmara Municipal.

O único posto do partido na gestão de Braide é a do vereador Pavão Filho na Secretaria do Orçamento Participativo; mas o próprio Pavão já anunciou que irá assumir efetivamente o mandato na Câmara Municipal a partir de fevereiro.

Falta um nome expressivo ao partido anunciado para a disputa, embora o próprio Osmar Filho – e o suplente de vereador Fábio Câmara – venham sendo lembrados como opção para 2024.

Faltam ainda mais de um ano e meio para a sucessão de Braide, mas chama atenção a falta de movimentação pública do PDT para um pleito em que sempre foi protagonista.

Sobretudo levando em conta a movimentação de outros partidos.

E do próprio atual prefeito…

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Weverton Rocha explica voto em separado na Reforma da Previdência…

Senador maranhense diz que texto do governo Jair Bolsonaro, aprovado no Senado Federal, vai criar no Brasil uma legião de “inaposentáveis”, pessoas que não conseguirão alcançar os benefícios no tempo de vida

 

WEVERTON ROCHA MANIFESTOU SUA CONTRARIEDADE AO TEXTO DA PREVIDÊNCIA do governo Jair Bolsonaro

O senador Weverton Rocha (PDT) apresentou, nesta quarta-feira (4), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), voto em separado à reforma da Previdência. O parlamentar defendeu a rejeição integral do texto encaminhado pelo governo Bolsonaro (PSL), que, na sua opinião, não contempla o trabalhador.

– São propostas alicerçadas na necessidade de se reduzir o endividamento primário e combater a dívida pública. Defendo uma proposta de reforma contínua e suave para que, gradativamente, as pessoas consigam se planejar e organizar suas finanças futuras e o país volte a ter capacidade de investimento – explicou o senador.

O parlamentar defendeu a necessidade de discussão sobre uma reforma do sistema previdenciário, mas não nos termos apresentados na PEC. Para Weverton, a proposta, ao contrário do que defende o governo, vai prejudicar os mais pobres e criar uma legião de “inaposentáveis”.

– O privilégio para alguns setores nos parece desproporcional. O trabalhador é convidado a pagar conta, o servidor também. E o militar, não, apesar de fazer parte também desse rombo, as grandes empresas e principalmente os bancos não são convidados para pagar essa conta. É no mínimo desproporcional abrir a boca e falar que essa reforma está combatendo privilégios – criticou.