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Weverton Rocha destaca trabalho de Ivaldo Rodrigues na Semapa

Senador visitou o secretário em seu escritório na sede da pasta e também teve a atuação em favor dos trabalhadores brasileiros destacada pelo aliado político

 

O senador Weverton Rocha destacou nesta quinta-feira, 30, a atuação do secretário Ivaldo Rodrigues no comando da Secretaria Municipal de Abastecimento (Semapa).

Para Weverton Rocha, Ivaldo mostrou pulso firme e braços fortes na busca de avanços para  agricultura familiar e o setor de abastecimento em São Luís..

– Ter a presença do senador Weverton Rocha hoje na secretaria é uma grande honra e alegria, ele que é uma grande liderança do nosso partido – frisou Rodrigues, que também ressaltou a importância do aliado no Senado.

– Ele vem desempenhando um importante papel no Senado Federal, principalmente na luta social pelos direitos dos trabalhadores brasileiros – destacou Ivaldo Rodrigues.

Durante a visita, Weverton foi agraciado por Ivaldo com uma cesta de produtos naturais da agricultura de São Luís.

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Edivaldo Júnior entre Weverton Rocha e Flávio Dino…

Governador quer o prefeito de São Luís coordenando a campanha do candidato do PCdoB, Rubens Pereira Júnior, o que pode levar o senador a abrir mão da aliança com o DEM para evitar a evidência de racha na base governista

 

Edivaldo Júnior foi chamado por Flávio Dino para coordenar campanha do seu candidato em São Luís, projeto que pode não ser o mesmo do PDT, de Weverton Rocha

O governador Flávio Dino (PCdoB) iniciou 2020 com uma série de ações para reforçar o absoluto comando de sua base política no Maranhão.

Entre essas ações, duas marcaram posição diretamente relacionadas à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT):

1 – ele declarou que caberá ao próprio prefeito a coordenação da campanha do candidato governista em São Luís;

2 – Dino declarou que o vice-governador Carlos Brandão é o candidato natural à sua sucessão, embora – e “infelizmente”, segundo o próprio comunista –  existam outras opções.

Com os gestos públicos, o governador prestigiou o prefeito e emparedou o senador Weverton Rocha (PDT), que vinha se movimentando intensamente como candidato em 2022.

Já se sabe agora que o candidato governista de Flávio Dino é o secretário de Cidades Rubens Pereira Júnior (PCdoB); é, portanto, a campanha dele que Dino quer que Edivaldo comande.

E o caminho de Edivaldo estará intrinsecamente ligada ao caminho de Weverton Rocha.

Se o senador decidir-se pela aliança em torno de outro candidato que não seja Rubens Júnior, estará em palanque distante do prefeito que ele atraiu para o PDT exatamente em busca de ascensão política no estado.

Se, por outro lado, Weverton seguir  o caminho de Edivaldo, fechando aliança em torno de Rubens Júnior, estará dizendo ao público que acatou a articulação eleitoral de Flávio Dino, tanto para 2020 quanto para 2022.

O caminho de Edivaldo Júnior em 2020, portanto, muito dirá sobre o caminho de Weverton Rocha em 2022.

E a julgar pela ida do senador ao Palácio dos Leões, logo após as declarações de Dino sobre o prefeito e sobre o seu vice, parece que os caminhos já se cruzaram.

É aguardar e conferir…

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Decisão eleitoral de Flávio Dino terá reação em cadeia…

A escolha do comunista maranhense entre a eleição presidencial e a senatória levará a uma rearrumação que pode gerar rachas em toda sua base política, criando situações desastrosas a aliados no governo, na Assembleia e na bancada federal

 

O destino eleitoral de Flávio Dino mexe diretamente com os projetos políticos de Othelino Neto e Carlos Brandão e podem comprometê-los em 2022

Ao mesmo tempo em que blogs maranhenses repercutiam na quinta-feira 16, a notícia de que o ex-presidente Lula admitia, pela primeira vez, um apoio ao governador Flávio Dino (PCdoB) em 2022, o blog do jornalista Jorge Aragão levantava a hipótese de recuo do comunista.

A inserção do governador maranhense no debate presidencial o levou a uma situação de quase não-retorno, pelas consequências de uma decisão em concorrer ao Senado, por exemplo, e não à presidência ou vice.

Desde que Dino decidiu imiscuir-se no debate presidencial, ainda em 2018, seus aliados começaram a construir – como era de se esperar – também as suas opções de poder no vácuo que surgirá em 2022.

O presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB), por exemplo, já anunciou mais de uma vez que disputará as eleições majoritárias. (Relembre aqui, aqui e aqui)

De olho no posto de Neto, seu vice, Glalbert Cutrim (PDT), articula desde então ocupar a cadeira presidencial na Assembleia.

Como ficam Othelino e Glalbert diante de um recuo nacional de Flávio Dino ?!?

Confiante no projeto presidencial de Flávio Dino, Weverton Rocha já acenou com articulações envolvendo todos estes personagens; recuar, comprometeria toda a base

E como ficariam o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o senador Weverton Rocha (PDT) se o comunista optasse por concorrer ao Senado em uma encabeçada por um ou por outro?

A exigência de ter que refazer seus planos traria a qualquer uma dessas peças políticas consequências desastrosas, uma vez que a reação em cadeia – entre deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores que também já fizeram planos com base no caminho presidencial de Dino – afetaria diretamente suas eleições.

Obviamente que a essas alturas – às vésperas das eleições municipais – tanto Weverton Rocha quanto Carlos Brandão, Othelino Neto e Glalbert Cutrim já firmaram compromissos com base no projeto presidencial de Flávio Dino.

E esses compromissos levaram a projetos de outros, que também terão que refazer seus planos.

Diante de toda essa questão, o recuo do comunista mostrará se ele tem um projeto de poder envolvendo o grupo ou apenas pessoal.

É aguardar e conferir…

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Flávio Dino manda recado: “Brandão é candidato natural” em 2022…

Além de estabelecer clara preferência pelo seu atual vice, governador abre espaço para polêmica, em entrevista ao Jornal Pequeno, ao falar das outras opções com a expressão “infelizmente há outras alternativas”

 

Flávio Dino estabeleceu clara preferência pelo seu vice, Carlos Brandão, em 2022; “candidato natural” à sua sucessão

O governador Flávio Dino (PCdoB) iniciou 2020 marcando território e estabelecendo diretrizes para sua própria sucessão, em 2022.

Em entrevista ao Jornal Pequeno, publicada nesta terça-feira, 7, Dino exibiu sua preferência pela candidatura do seu atual vice, Carlos Brandão (PRB).

– Brandão é uma espécie de pré-candidato natural, até porque existe o cenário de eu sair e ele, naturalmente assumir o Governo. Então é óbvio que ele é um pré-candidato natural em 2022 – afirmou Dino, ao jornalista Manoel dos Santos Neto.

Em campanha desde o fim das eleições de 2018, o senador Weverton Rocha é uma das outras alternativas à sucessão; “infelizmente” para Flávio Dino

Além de estabelecer o nome de Brandão como seu sucessor natural, o comunista foi além, ao usar a expressão “infelizmente” para se referir aos demais postulantes do grupo.

– Agora há também, infelizmente, outras alternativas. A gente não pode fechar esse debate agora. Há outras pessoas em nosso grupo igualmente credenciadas, que tem uma trajetória igualmente exitosa – disse.

A entrevista repercutiu imediatamente após publicação, sobretudo pelo fato de o senador Weverton Rocha (PDT) ser o mais afoito dentre essas alternativas que Dino vê com infelicidade.

Sinal de que o caminho até 2022 será difícil e conturbado para o grupo do governador…

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Edivaldo Júnior também no debate de 2022…

Prefeito de São Luís deve encerrar o mandato em 2020 como aposta do governador Flávio Dino na formação de uma chapa de extrema confiança para a manutenção do projeto de poder instalado em 2014 no Maranhão

 

O carisma é um dos pontos fortes na personalidade de Edivaldo Júnior, trunfo também para o projeto de Flávio Dino para 2022

O fim de 2019 já se tornou pródigo na geração de fatos que apontam para a manutenção do projeto de poder instalado em 2014 no Maranhão, com a eleição do governador Flávio Dino (PCdoB).

Os movimentos do senador Weverton Rocha (PDT) para se consolidar como primeira opção de candidato a governador têm provocado reações, ainda que veladas, no grupo mais próximo do próprio Flávio Dino.

E uma das opções – além do vice-governador Carlos Brandão (PRB) – é o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), um dos mais fieis discípulos do comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões.

Se não faz uma gestão brilhante no aspecto de avanços que apontem para o futuro, Edivaldo tem ações efetivas em várias rentes – desde a Educação, passando pela limpeza urbana, pela infraestrutura e, sobretudo, pelo Transporte – que formam uma espécie de legado, a ser analisado a partir do fim do seu mandato.

E é exatamente este legado – aliado ao seu carisma e empatia popular, inabaláveis mesmo nos piores momentos de sua gestão – que devem construir a ponte de 2020 para 2022.

Apesar de filiado hoje ao partido de Weverton Rocha, Edivaldo Júnior tem lealdade histórica a Flávio Dino, o que influenciará em 2022

Apesar de filiado ao PDT, do senador Weverton Rocha, Edivaldo não é orgânico no partido, e deve lealdade a Flávio Dino. E forma com Brandão e o secretário Rubens Pereira Júnior (PCdoB) a trinca de confiança de Dino no processo eleitoral de 2020 – para formar as bases de 2022.

Ao contrário de Weverton Rocha – que se envolve diretamente no processo – para o projeto de Dino, muito mais do que o resultado das eleições municipais, o que influenciará no jogo de 2022 será a forma como seus jogadores sairão de 2020.

E é por isso que, muito provavelmente, como ele mesmo tem dito nas conversas de bastidores, Edivaldo cuidará muito mais de fechar a gestão com excelência do que se envolverá diretamente na própria sucessão.

Preservando-se do ônus de uma eventual derrota pedetista.

Assim como Brandão e o próprio Dino…

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Weverton Rocha parece querer antecipar sucessão de Flávio Dino…

Ataques ao vice-governador Carlos Brandão traz o debate da eleição estadual para antes da sucessão municipal; e revela estranha ansiedade do senador pedetista na base do governador Flávio Dino

 

Weverton Rocha tenta forçar uma situação que não depende apenas dele, mas de Flávio Dino e do próprio Carlos Brandão, este em condição altamente privilegiada

O senador Weverton Rocha (PDT) passou a semana passada inteira tentando marcar posição político-eleitoral, não apenas para 2020,  mas já antecipando o debate pela sucessão do próprio governador Flávio Dino (PCdoB).

Controlador de uma base política que reúne os presidentes da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB); da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho (PDT); e da Federação dos Municípios, prefeito Erlânio Xavier (PDT), o pedetista parece ter pressa em demarcar territórios no estado.

As reuniões natalinas em que demonstrou o tamanho de sua base serviram também para que o senador exibisse o tamanho de sua ansiedade pela disputa – não a de 2020, mas a de 2022, que ele tenta incluir na agenda municipal.

E o ataque direto ao vice-governador Carlos Brandão (PRB), na sexta-feira, 20 – com quem, até então, convivia harmonicamente (Releia aqui) – exibiu o tamanho desta ansiedade.

– Se o Brandão amanhã utilizar esse argumento de que eu sou novo e eu tenho que esperar, porque ele está há mais tempo, então ele mesmo vai estar dizendo que não foi correto com o grupo dele, de origem. O José Reinaldo também tinha mais tempo do que a gente, do que eu e a [senadora] Eliziane Gama, e eu não vi, em momento algum na mesa ele pelo Zé Reinaldo. Então vamos com calma, porque não é questão de idade. A população não esta discutindo idade, a população está discutindo é resultado. Nós temos hoje um processo de transição no Maranhão. Não é critério idade quem está mais tempo ou não, o critério é quem é que vai ajudar a continuar o legado que está sendo construído – afirmou Weverton, em entrevista ao programa Ponto e Vírgula, da rádio Difusora AM.

O estranho recado a Brandão mostrou que o senador é, de fato, candidato à sucessão do governador Flávio Dino em qualquer circunstância. E seus movimentos pelo estado – formando grupos e aliciando lideranças na base – tentam consolidá-lo a qualquer custo, como fez na disputa pelo Senado, quando, praticamente, obrigou Dino a assumi-lo em sua chapa.

Mas Weverton deve saber que, diferentemente da corrida pelo Senado, que dependia diretamente de Dino, a disputa pelo governo tem um ingrediente a mais: o fato de que Brandão – e não Dino, muito menos o próprio senador – estará no comando do estado; e na condição de candidato.

Em junho de 2018, em conversa pessoal com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, em sua casa, o então deputado Weverton Rocha mostrou sobriedade quanto ao futuro político a partir de sua eventual eleição ao Senado.

Ressaltou que não cometeria o mesmo erro de Roberto Rocha (PSDB) – que forçou uma candidatura a governador logo após eleger-se com Flávio Dino – e saberia esperar; se não em 2022, pelo menos até 2030, caso Dino tivesse outros projetos para sua sucessão.

O tempo passou, o deputado elegeu-se senador com a maior votação da história do Maranhão, engrossou o bigode – montou base política consistente – e sua visão sobre o futuro parece ter mudado, aumentando também a sua própria ansiedade.

E ansiedade nunca é boa companheira na política…

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Conversa com Flávio Dino leva Duarte a adiar decisão sobre partido…

Deputado estadual que pretende disputar as eleições de 2020 em São Luís havia estimado para dezembro sua decisão sobre permanência ou não no PCdoB, o que só deve ocorrer agora em março

 

Conversa com Flávio Dino pode ter definido os rumos políticos e eleitorais de Duarte Júnior para além de 2020

O deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) deve aguardar até março para tomar uma decisão sobre seu partido. Uma conversa com o governador Flávio Dino (PCdoB) levou o parlamentar a adiar esta tomada de decisão, prevista anteriormente para dezembro

– Falei com o governador. Ele pediu pra eu esperar até o início do ano – revelou o deputado, em conversa com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça.

Se Duarte Júnior deixar o PCdoB, significa que será mesmo candidato a prefeito de São Luís, disputa em que aparece entre os primeiros colocados.

Se optar por ficar no PCdoB, significa que recebeu de Dino o aval para sua candidatura no partido ou foi convencido a esperar um pouco mais para voos mais altos.

Nos últimos dias, alguns movimentos políticos indicam o que pode ter ocorrido na conversa entre Duarte e Dino.

O próprio Flávio Dino exaltou as qualidades do aliado em entrevista à rádio Difusora, na quarta-feira, 18, embora tenha evitado apontar para uma candidatura em São Luís.

Nesta sexta-feira, 20, foi a vez do senador Weverton Rocha (PDT) deixar claro, pela primeira vez publicamente, que não leva em consideração a candidatura de Duarte Júnior no PCdoB.

Duarte Júnior tem índices de intenção de votos girando entre 10% e 14%, dependendo do cenário.

E não há indicativo sobre o destino desses votos em caso de desistência do comunista…

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Declaração de Weverton põe em xeque candidaturas de Osmar e Rubens…

Senador declarou em Imperatriz que o seu PDT e o PCdoB irão disputar unidos as eleições de 2020 nos dois principais colégios eleitorais do Maranhão, o que demonstra a inviabilidade dos candidatos pedetista e comunista

Weverton Rocha com aliados em Imperatriz, acenando para o PCdoB e outros partidos, ainda que isso signifique o sacrifício do PDT…

Teve dois efeitos diretos a declaração do senador Weverton Rocha (PDT) sobre as eleições de 2020, durante recebimento de homenagem em Imperatriz, nesta terça-feira, 10:

1 – reafirmou sua disposição de costurar o máximo de alianças possíveis para o seu próprio projeto pessoal de disputar a sucessão de 2022, ainda que isso signifique o sacrifício de aliados nas eleições de 2020;

2 – a pouca densidade eleitoral dos pré-candidatos do PDT (Osmar Filho) e do PCdoB (Rubens Pereira Jr.) em São Luís parecem já ter esgotado a paciência de suas lideranças partidárias.

– Esse momento agora é da união; quem achar que PDT e PCdoB vão caminhar separados em Imperatriz, São Luís e outros lugares estratégicos está redondamente enganado – foi o que disse Weverton, dentro de um contexto claramente eleitoral. (Veja aqui)

O cenário dos sonhos para Weverton Rocha em 2022 seria uma candidatura a governador com apoio de candidatos eleitos por ele em 2020 nos dois principais colégios eleitorais, mas não necessariamente do seu próprio partido.

Por isso ele acena com alianças em torno do PCdoB e até de outros partidos da base, como o PP e o DEM, dos deputados federais André Fufuca e Juscelino Rezende, respectivamente.

E para chegar ao objetivo, não vê problema nenhum em sacrificar o projeto do aliado pedetista na capital maranhense.

Carlos Brandão com Duarte Júnior em plea atividade política; é o vice quem estará no significativo cargo de governador em 2022

Resta saber se o governador Flávio Dino, que tem dois aliados de peso como protagonistas do processo de 2020, em São Luís e Imperatriz – e tem outro aliado, o vice Carlos Brandão (PRB), querendo o mesmo que Rocha em 2022 – submeterá seu PCdoB ao projeto do senador.

Além disso, o próprio Brandão corre em faixa própria, buscando atrair o comunista melhor posicionado na disputa de 2020, deputado estadual Duarte Júnior, o que certamente engrossará o jogo de 2022.

E com Brandão já no cargo de governador, o que é significativo para o processo…

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Weverton elogia novas regras para revalidação de diploma médico

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (27), novas regras para o Revalida, exame nacional de revalidação de diplomas de medicina expedidos por universidades estrangeiras. De acordo com o projeto, tanto faculdades de medicina privadas quanto públicas poderão revalidar os diplomas dos candidatos aprovados, e não somente as públicas, como é a regra atual para qualquer diploma expedido no exterior.

No entanto, as instituições precisarão ter curso de medicina com nota 4 ou 5 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) para participar do Revalida.

O senador Weverton Rocha (PDT) elogiou o texto.

“É uma vitória não apenas de governo e de oposição, mas de todos estes médicos e residentes que saíram do país e, com muita luta, conseguiram concluir os seus estudos”, destacou o parlamentar.

A proposta aprovada determina que as provas de revalidação passarão a ser aplicadas duas vezes por ano. Atualmente, não há periodicidade fixa. A última vez que se aplicaram os exames foi em 2017.

O texto prevê ainda que os médicos formados no exterior que quiserem revalidar o diploma no Brasil passarão por uma prova teórica e um exame de habilidades clínicas. A mesma prova será aplicada por todas as escolas médicas participantes do Revalida.

Pelo sistema atual, os médicos formados no exterior que desejam revalidar seus diplomas no Brasil passam por um complexo processo que inclui a apresentação de currículos e históricos escolares e a participação em aulas de disciplinas consideradas faltantes. Só depois disso se submetem às provas.

“É um instituto público que vai aplicar as provas, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). Será um tratamento único. Então, não tem perigo de um estudante ser submetido a uma prova mais fácil e o outro a uma mais difícil”, ressaltou Weverton.

De acordo com o projeto aprovado, o Revalida será implementado pelo governo federal e acompanhado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

“Muitos médicos poderão organizar a sua carreira e nós sabemos o tanto que é importante que eles continuem atendendo a nossa sociedade, principalmente rincões das regiões Norte e Nordeste do nosso país”, declarou.

O projeto aprovado é um substitutivo da Câmara dos Deputados ao texto inicial do Senado. Por causa das alterações feitas pelos deputados, teve de voltar para os senadores. O projeto foi para o Plenário do Senado em regime de urgência e agora vai para a sanção presidencial.

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Eliziane Gama e as eleições de 2020 e 2022…

Embora ausente do debate, senadora surge entre opções para o executivo, tanto no cenário municipal quanto no estadual, mexendo no jogo eleitoral e apontando também para uma espécie de terceira via na batalha que se anuncia entre o senador Weverton Rocha e o vice-governador Carlos Brandão

ELIZIANE EM EVENTO COM FLÁVIO DINO, WEVERTON E SEUS RESPECTIVOS CÔNJUGES; força popular mesmo ausente do debate eleitoral e opção de peso para os próximos anos

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) tem dito a aliados mais próximos – inclusive o titular do blog Marco Aurélio D’Eça – que não pretende por o seu nome no debate eleitoral pela prefeitura, em 2020.

Mesmo assim, ela aparece como opção de unidade na base governista e única capaz de garantir um segundo turno contra o deputado federal Eduardo Braide (PMN).

Esta informação foi, inclusive, fruto de post deste blog no fim de semana, analisando pesquisa de bastidores em poder do Palácio dos Leões. (Releia aqui)

Nesta segunda-feira, 18, Eliziane Gama ganhou ainda mais importância no contexto de 2022, ao aparecer como principal candidata em uma pesquisa divulgada pelo blog do Gilberto Léda.

É certo que o levantamento do Inop abrangeu setores específicos do estado, como o municípios à base da BR-135 – que recebem influência direta do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PCdoB) – mas significativo o fato de Eliziane superar o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PRB).

Weverton está em campanha aberta pelo Governo do Estado desde que se elegeu senador, em 2018. Desde então vem montando uma base de aliados e tentando influenciar diretamente no comando das principais instâncias de poder no Maranhão, como forma de se consolidar como candidato.

Mesmo assim, está 20 pontos atrás de Eliziane.

O vice-governador Carlos Brandão é mais discreto, atua de forma mais comedida, mas tem o trunfo de assumir o governo até abril de 2022, quando poderá ser candidato no cargo. Ele apareceu com 4,23% na pesquisa divulgada por Gilberto Léda.

A PESQUISA DO INOP REVELADA POR GILBERTO LÉDA; números que surpreendem quem está em campanha aberta desde o fim de 2018

Neste contexto, Eliziane Gama passa a ser uma opção do próprio governo para a pacificação da base, que vive a iminência de um racha já nas eleições de 2020, quando os grupos governistas se engalfinharão pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior.

E o fato de Weverton Rocha estar pessoalmente empenhado nas eleições de São Luís – e Eliziane Gama não – também é significativo da força popular que cada um representa no estado.

Questionada pelo blog Marco Aurélio D’Eça sobre a presença do seu nome nos jogos eleitorais de 2020 e 2022, a senadora foi lacônica, mas sugestiva:

– Estava me recuperando dessa campanha dura [pelo Senado]. Mas vamos recomeçar – sinalizou.

E este “recomeçar” pode dizer muita coisa do ponto de vista político.