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PDT corre risco de esvaziamento em 2024…

Partido que protagonizou as eleições em São Luís entre 1988 e 2020 entrou em processo de autofagia desde o resultado das eleições de 2022 – por falta de projeto eleitoral e posicionamento político – e pode ter sua bancada reduzida na Câmara Municipal antes mesmo do início da campanha municipal

 

A forte campanha de 2022 deixou frustrados tanto Weverton quanto o PDT, que aprecem não conseguir reencontrar o rumo político

Análise da notícia

Sem perspectiva majoritária para as eleições municipais e sem um rumo político definido, o PDT corre o risco de desaparecer da Câmara Municipal antes mesmo do início da campanha de 2024.

Em 2023 o PDT completa 35 anos de protagonismo absoluto nas eleições da capital maranhense, desde a época de Jackson Lago, quando tinha um projeto político-ideológico claro no estado; mas em 2024 deve estar fora de qualquer debate majoritário.

A imprensa política vem tratando nos últimos dias da ameaça de debandada de vereadores, suplentes de vereadores e pré-candidatos à Câmara Municipal por falta de consistência na chapa que pretende disputar o pleito do ano que vem. (Leia aqui e aqui)

Histórico no partido, o ex-vereador Ivaldo Rodrigues já anunciou filiação ao PSDB; outro ex-vereador, Fábio Câmara, também não pretende concorrer às eleições pela legenda.

Hoje, a bancada do PDT está restrita aos vereadores Pavão Filho, Nato Júnior e Raimundo Penha; os dois primeiros também podem deixar o partido na janela partidária de abril para tentar salvar a reeleição. Embora continue filiado, Penha já está integralmente envolvido na campanha do colega Paulo Victor, que se filia nesta sexta-feira, ao PSDB.

Acéfalo desde que perdeu as eleições de 2022, o PDT não se reúne e não discute o processo eleitoral na capital maranhense.

Dirigente maior do partido, o senador Weverton Rocha está em compasso de espera por que aposta suas fichas em um rompimento entre o ministro Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (ambos do PSB), na ilusão de estar na chapa do ex-comunista em 2026.

Sem essa garantia, o PDT vai vendo o tempo passar, com um forte processo de autofagia entre as lideranças; nomes como o ex-presidente da Famem, Erlânio Xavier, e o deputado Glalbert Cutrim mostram claro afastamento de Weverton, segundo revelara a mídia de São Luís. (Saiba mais aqui e aqui)   

Internamente, as lideranças históricas reclamam da falta de diálogo e debates nos diretórios; e da falta de um projeto claro de poder discutido com a militância, sobretudo em São Luís.

Sem força na capital, os olhos do senador-presidente têm se voltado para o interior, onde fortalece prefeitos e pré-candidatos a prefeito com articulação de emendas e recursos.

É a partir do interior que ele pretende retomar o protagonismo perdido a partir de 2022…

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Flávio Dino quer base com Duarte em 2024 para barrar Brandão em 2026…

Ministro da Justiça decidiu pressionar os partidos mais próximos do seu espectro político com o argumento de que tendo o vice-governador Felipe Camarão e o eventual prefeito de São Luís na sucessão estadual impedirá uma debandada do aliado do Palácio dos Leões, que aposta em outras candidaturas na capital maranhense

 

Com Duarte tendo o apoio de Lula em 2024, Dino entende que pode frear o projeto de Brandão para 2026

O grupo do ministro da Justiça Flávio Dino iniciou uma ofensiva nos partidos à esquerda para garantir uma base de apoio ao deputado federal Duarte Jr. (PSB) nas eleições de 2024; além do próprio PSB, já estão certos na coligação o PT, o PCdoB e o PV, que formam a federação Brasil-Esperança.

Dinistas falam ainda do PDT, do senador Weverton Rocha, hoje convencido de que pode ter um palanque com Dino em 2026; mas já trabalham também para ter o PL, do deputado Josimar de Maranhãozinho, e o PP, cujo presidente estadual André Fufuca é cogitado para o ministério.

Dino percebeu que Duarte Jr. seria sua única opção na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD) ao ver a movimentação do governador Carlos Brandão (PSB) por alternativas próprias em São Luís, como o deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil) e o vereador Paulo Victor (futuro PSDB).

Com Duarte eleito prefeito, entende o ministro da Justiça, Brandão teria ainda mais dificuldades, caso decida repetir o gesto de José Reinaldo Tavares, 20 anos depois, e ficar no governo até o final, inviabilizando o vice Felipe Camarão (PT) e apoiando outro candidato a governador.

Já está certo, por exemplo, que caberá à federação Brasil-Esperança o vice de Duarte Jr., provavelmente do PT, para envolver o presidente Lula diretamente na campanha; foi por isso que o PV decidiu barrar a entrada do ex-prefeito Edivaldo Júnior, que já não atende aso interesses políticos diretos de Dino.

O reforço à campanha de Duarte pressiona também o próprio Brandão a decidir-se logo sobre 2024; caso decida manter o palanque com Dino, garante as condições de eleger-se senador na chapa do candidato a governador, que, neste caso, seria, naturalmente, Felipe Camarão.

Neste momento da pré-campanha, no entanto, Brandão parece ter outros planos. Além do União Brasil, de Neto, e do PSDB, de Paulo Victor, o governador já conta com MDB e Podemos; e no Palácio dos Leões não se descarta, inclusive, uma aproximação com Eduardo Braide.

Mas esta é uma outra história…

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O Globo só disse de Flávio Dino e Brandão o que este blog diz desde o fim da eleição…

Matéria do jornal carioca confirmando o afastamento entre o ministro da Justiça e o governador do Maranhão ganhou interpretação de acordo com a identificação ideológica de cada analista, mas nenhuma delas consegue mais esconder o óbvio, revelado pelo blog Marco Aurélio d’Eça ainda durante a transição: os dois já não são mais aliados nos mesmos níveis de outrora, como mostra a linha do tempo desde a pré-campanha de 2022

 

Visita de Brandão a Sarney em São Luís; ex-presidente é hoje a opção do governador para furar o bloqueio criado por Flávio Dino em torno de Lula

Análise da Notícia

Ganhou uma forte repercussão no Maranhão a matéria do jornal O Globo desta segunda-feira, 14, confirmando o afastamento político entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (ambos do PSB); a matéria é, na verdade, uma compilação de diversas situações ocorridas ao longo dos últimos dois anos, a maioria delas tratadas pelo blog Marco Aurélio d’Eça.

O fato incontestável confirmado por O Globo, tratado pelos analistas maranhenses que abordaram a matéria do jornal carioca e que já havia sido antecipado nesta página: Flávio Dino e Brandão já não rezam a mesma cartilha.

O afastamento começou a ganhar cores públicas em março, quando Brandão decidiu afastar de sua gestão os principais operadores de Flávio Dino, a exemplo do ex-chefe da Casa Civil, Diego Galdino, do então secretário de Segurança, coronel Sílvio Leite e, principalmente, do presidente da Emap, Ted Lago.

A exoneração de Lago do comando do Porto do Itaqui, aliás, foi destrinchada pelo blog Marco Aurélio d’Eça em post próprio, em janeiro, com o título “Demissão de Ted Lago foi a maior pera de Flávio Dino no governo Brandão…”.

Mas o clima já não vinha bom desde o fim da campanha, com a reaproximação pública do governador, agora reeleito, e o grupo Sarney, relação avalizada no início pelo próprio Dino, que depois passou a reclamar a aliados no Maranhão e em Brasília.

Brandão abraçou os Sarney, levou diversos membros do grupo para o coração do governo e estreitou ainda mais a relação que já era íntima entre Dino e o grupo Mirante, braço de comunicação da família do ex-presidente da República.

Outro golpe do governador nas pretensões de hegemonia do grupo dinista se deu na eleição da Assembleia, novamente antecipada pelo blog Marco Aurélio d’Eça.

Ainda em novembro, quando toda a mídia maranhense reforçava uma possível reeleição do presidente Othelino Neto (PcdoB) – ou, no máximo, uma disputa deste com decanos, tipo Antonio Pereira (PSB) ou Arnaldo Melo (PP) – o blog Marco Aurélio d’Eça trouxe a informação definitiva, no post “Brandão quer homenagear mulheres com Iracema Vale no comando da Assembleia…”.

Iracema foi eleita presidente da Assembleia em fevereiro; e reeleita em junho para um segundo mandato a ser iniciado apenas em 2025, fato contestado no Supremo Tribunal Federal, como uma espécie de troco de Dino, assim como apontado no post “Tese contra reeleição de Iracema foi levandata pelo próprio PSB…”.

Esvaziado no governo, Flávio Dino decidiu dedicar suas atenções para o governo Lula, no qual fora alçado ministro da Justiça.

E desde então criou uma espécie de muro entre Brandão e Lula; para não ficar sem acesso ao presidente em Brasília, o governador procurou quem? Ninguém menos que o próprio Sarney, história também contada no blog Marco Aurélio d’Eça, no post “A guerra entre Flávio Dino e Sarney por Brandão em Brasília…”.

Os Sarney deram a Brandão o comando do MDB maranhense, numa movimentação que passa pelas eleições municipais de 2024, mas tem como pano de fundo a ainda distante sucessão de 2026.

Três dias antes da reportagem de O Globo – e seis dias depois do post do blog Marco Aurélio d’Eça sobre a guerra entre Dino e Sarney por acesso de Brandão a Lula – Brandão gerou a imagem que ilustra este post, com uma visita pessoal ao ex-presidente Sarney, que estava se recuperando de uma queda em sua casa.

Esta é a linha do tempo da relação de Flávio Dino e Carlos Brandão, história que também foi antecipada no blog Marco Aurélio d’Eça, ainda em maio de 2021, no visionário post intitulado “Pauta de centro-esquerda tende a aproximar agendas de Flávio Dino e Weverton Rocha…”.

Mas esta é uma outra história…

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Jackista diz que PDT perdeu até o direito de sentar à mesa das eleições 2024

Histórico no partido, ex-secretário Abdelaziz Santos faz em artigo críticas duras às lideranças – umas por omissão e falta de diálogo com a militância, outras por apostar em candidaturas sem discussão prévia com os movimentos organizados – e lamenta que, com um senador, um deputado federal, quatro deputados estaduais e três vereadores em São Luís a legenda “pareça cambalear”, “sem norte político”

 

Weverton, por omissão, e Penha, por posição pessoal, são os alvos principais de Aziz Santos pela letargia do PDT em São Luís

O ex-secretário Abdelaziz Santos – que comandou a Administração e o Planejamento nas gestões de Jackson Lago em São Luís e no Governo do Estado – voltou neste fim de semana a criticar a letargia do seu partido, o PDT, no debate sobre as eleições de 2024.

Sem citar nomes, Aziz Santos critica duramente “lideranças que falam apenas com quem querem e não ouvem a militância” e outras que “apostam em candidaturas deste ou daquele sem discussão prévia com movimentos organizados”.

O artigo “O PDT e suas idiossincrasias”, de Aziz, foi publicado nos principais jornais e  páginas de internet no sábado, 15 e domingo, 16.

– Tantas batalhas, tanto tempo de combate, de repente tudo isso jogado fora como se nada tivesse valido a pena. Ainda há tempo, senhores. Precisamos urgentemente sair desse pântano de areia movediça, convidar os movimentos organizados e a militância em geral para traçarmos os nossos rumos, a nossa caminhada – afirmou o líder jackista.

Embora não tenha citado nomes, tudo indica que o artigo de Abdelaziz é um recado direto ao senador Weverton Rocha e ao vereador Raimundo Penha, as lideranças mais expostas do PDT – por ação ou omissão – no que diz respeito à sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

A crítica a Weverton se dá pela omissão do debate, por “falar apenas com quem quer” e “não ouvir a militância”; já a provocação a Penha é por conta de sua insistência em tirar o PDT do jogo da sucessão e defender pessoalmente a candidatura do colega Paulo Victor (sem partido), “não se sabe bem o por quê”, segundo afirmou Aziz.

– Se pensarmos no cenário de São Luís, a nossa Capital, após o PDT ter comandado exitosamente o município por décadas, o quadro é de uma tristeza sem precedentes. Não há conversa, não se tem notícias de diálogo – afirmou o ex-secretário.

Este blog Marco Aurélio d’Eça também tem feito ponderações a respeito da postura do PDT na sucessão de Braide; a legenda, hoje comandada por Weverton Rocha está no poder em São Luís desde 1988, seja com prefeito próprio, seja participando de gestões.

Mas desde o fracasso nas eleições de 2022, parece ter perdido o rumo e ressentindo-se de falta de liderança e diálogo, vivendo uma inédita “divergência conceitual interna…”.

– O PDT tem história ímpar e quadros excelentes para uma boa disputa eleitoral. Temos 4 deputados estaduais, 3 vereadores em São Luís, 1 deputado federal e 1 senador. Somos muitos. Falta diálogo, falta liderança. Apenas isso – desabafou o ex-auxilair de Jackson Lago.

No artigo “O PDT e suas idiossicrasias”, Aziz Santos aponta a artilharia também para Braide, que “no segundo turno ajudamos a eleger” em 2020.

– Se é verdade que este deixou de cumprir compromissos com o Partido, poderá ter o mesmo fim da Conceição, do Tadeu e do Holandinha. Se existiram politicamente ninguém sabe, ninguém viu – bateu Aziz.

O ex-secretário cobra postura das lideranças e recolocação do PDT nos trilhos do debate eleitoral, para evitar o fim melancólico do partido.

– Fala-se que o PDT hoje perdeu até o direito de sentar-se à mesa de negociações sobre as próximas eleições, tudo isso porque as lideranças não nos apontam caminhos – avalia.

Abaixo, a íntegra do artigo de Abdelaziz Santos:

O PDT e suas idiossincrasias

No passado, o PDT e o PT tinham uma coisa em comum: os governos do Brasil geralmente se inclinavam à direita e os partidos mais à esquerda abraçavam a política sem o desejo prematuro de poder. Posteriormente, ambos ganharam eleições importantes. O PT então encantou-se com o poder e decidiu abandonar seu Projeto de Nação ainda não consolidado, fixando-se num Projeto de Poder que o mantém até hoje na política brasileira, agora cada vez mais fragilizado. Sua liderança máxima, o Lula, aonde vai no exercício da Presidência é falando coisas de arrepiar: casos da Ucrânia, Venezuela, democracia relativa e outras bobagens que tais. A última é que o Governo está vivendo sua melhor fase com o Legislativo. Quer dizer, o Centrão manda e desmanda e isso é bom para o Governo, segundo o Presidente. Ficamos livres do Bolsonaro, mas não de bobagens

Já o PDT, diferentemente do PT, quando assumia funções de governo mostrava que era pela educação que se resolveria o nó górdio do atraso do Brasil e, exercendo ou não o poder, sempre empunhava as bandeiras do desarmamento mundial, da superação do subdesenvolvimento econômico e tecnológico do Terceiro Mundo, da garantia da soberania dos povos e, especialmente, em relação ao Brasil, da educação libertária. Enfim, o seu Projeto de Nação era a bússola, e mais importante do que o Poder.

Ocorre que, tendo perdido a alma com a morte do Brizola, o PDT perdeu-se nos descaminhos  da política. Mais recentemente ensaiou a candidatura de Ciro Gomes à Presidência e, não obstante, tudo o que este disse do PT e do Lula na campanha de nada serviu, pois o Partido resolve ironicamente compor o seu ministério, ao invés de adotar uma posição crítica ao governo, oferecendo sua contribuição ao Brasil, agora a partir do PND do Ciro. Triste!

Aqui, no Maranhão, vivemos tempos gloriosos sob a liderança do Jackson Lago, que perdia e ganhava eleições até assumir o Governo, logo deposto pelos Sarneys, servindo-se de golpe judiciário que manchou a biografia de vários ministros do TSE. O seu Projeto de Maranhão era claro. Com ou sem mandato, ao ser indagado qual o caminho a percorrer, a resposta era cristalina, ou seja, no caminho em que sempre estivemos, contrário às oligarquias que ajudaram a empobrecer a população que vivia – e vive – à margem do ciclo econômico do minério de ferro e da monocultura, e outros grupos que depredam a natureza em benefício dos seus próprios interesses, e a favor  da educação, da produção a partir do desenvolvimento local e da  inclusão das massas populares.

Testemunhei a firmeza de princípios de Jackson Lago ao recusar acenos de aproximação ao grupo Sarney.  Jamais rendeu-se ao canto das sereias! Preferiu imolar-se a ser criminosamente ceifado em vida, por via dos que pregam a capitulação dos ideais a um projeto de poder. Faltam-nos, no Brasil e no Maranhão, homens dessa têmpera.

Após a morte do nosso grande  líder das oposições maranhenses, o PDT parece cambalear, não se vislumbra o norte político.  O que ouço diariamente dos pedetistas que me visitam é que as nossas principais lideranças regionais falam apenas com quem querem, não ouvem a militância, preferem submeter-se ao jogo tradicional da política menor.

No plano municipal a desgraça se repete. O pior de tudo é que se percebe uma espécie de medo da militância na interlocução com as lideranças do partido. Os que dele dependem para sobreviver merecem nossa compaixão. E os outros, que têm vida própria, silenciam por quê?

Se pensarmos no cenário de São Luís, a nossa Capital, após o PDT ter comandado exitosamente o município por décadas, o quadro é de uma tristeza sem precedentes. Não há conversa, não se tem notícias de diálogo. Fala-se que o PDT hoje perdeu até o direito de sentar-se à mesa de negociações sobre as próximas eleições, tudo isso porque as lideranças não nos apontam caminhos. Aqui e acolá, um ou outro dirigente sai na frente, não se sabe se autorizado ou não, a apostar em candidatura deste ou daquele personagem, sem discussão prévia com os movimentos organizados, não se sabe bem  o porquê. Triste!

Nas eleições passadas, mesmo sem candidatura própria, fizemos um bom primeiro turno e, no segundo, ajudamos a eleger o Braide. Se é verdade que este deixou de cumprir compromissos com o Partido, poderá ter o mesmo fim da Conceição, do Tadeu e do Holandinha. Se existiram politicamente ninguém sabe, ninguém viu.

E nosso legado? Tantas batalhas, tanto tempo de combate,  de repente tudo isso jogado fora como se nada tivesse valido a pena. Ainda há tempo, senhores. Precisamos urgentemente sair desse pântano de areia movediça, convidar os movimentos organizados e a militância em geral para traçarmos os nossos rumos, a nossa caminhada. O PDT tem história ímpar e quadros excelentes para uma boa disputa eleitoral. Temos 4 deputados estaduais, 3 vereadores em São Luís, 1 deputado federal e 1 senador. Somos muitos. Falta diálogo, falta liderança. Apenas isso.

Abdelaziz Santos

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A guerra entre Flávio Dino e Sarney por Brandão em Brasília…

Ministro da Justiça tenta criar a ideia de que só ele é o caminho para Lula na capital federal – e até tem convencido disso algumas lideranças; mas o governador maranhense tem recorrido ao ex-presidente, que ainda mostra forte influência e já teve a primeira vitória contra o comunista, garantindo no CNJ o caminho que o Palácio dos Leões queria para a vaga de desembargador no TJ-MA

 

Flávio Dino, que sonha ser o novo Sarney em Brasília, enfrenta o prestígio do próprio Sarney em Brasília

Ensaio

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem tentado desde o início do mandato construir um muro na relação entre o presidente Lula (PT) e o governador  maranhense Carlos Brandão (PSB); Dino quer vender à classe política e à imprensa maranhense a ideia de que só ele é o caminho para Lula em Brasília.

Esta tese até tem convencido algumas lideranças, como os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD), que hoje veem em Dino as esperanças de reeleição em 2026.

Mas Brandão tem buscado outro caminhos, como o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), que também furou o cerco de Dino e é hoje forte interlocutor no Palácio do Planalto.

O governador também tentou o próprio Weverton Rocha, inclusive, sem sucesso, e encontrou no ex-presidente José Sarney o seu principal porto seguro; é Sarney e seus aliados – e não Dino – quem tem aberto portas para o governador maranhense na capital federal.

E já conseguiu até impor uma derrota ao ministro.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, tem o dedo de Sarney na decisão do Conselho Nacional de Justiça que anulou as decisões do Tribunal de Justiça do Maranhão sobre a eleição do desembargador indicado pela OAB-MA; essa decisão garante a Brandão o caminho que ele quer na escolha da lista tríplice.

Outra batalha de Sarney com Dino por Brandão ocorre no Supremo Tribunal Federal, por conta da reeleição da deputada Iracema Vale (PSB) ao comando da Assembleia Legislativa. Dino é contra esta reeleição e seu partido, o PSB, é autor da tese que serve de inspiração para a ação que tramita no STF.

O curioso é que o próprio Dino – assim como toda a oposição anti-Sarney no Maranhão – passaram cerca de 30 anos acusando o ex-presidente de monopolizar o acesso aos poderes em Brasília; tendo ou não razão a acusação, o fato é que este blog Marco Aurélio d’Eça já escreveu diversos posts mostrando o sonho de Flávio Dino de ser um novo Sarney no Maranhão.

Carlos Brandão mostra frieza e inteligência emocional, coisa que Dino não tem, ao buscar caminhos para evitar a tutela absoluta do ministro da Justiça.

Mas Sarney e seu grupo político ainda na ativa também têm seus interesses; um deles é a indicação da advogada Anna Graziella Neiva ao TJ- MA, para onde Brandão quer mandar o advogado Flávio Costa.

E se eles quiserem cobrar agora esta fatura?!?

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A doce ilusão que Flávio Dino cria em aliados de Weverton e Eliziane…

Ministro da Justiça estaria vendendo aos dois, ao mesmo tempo, a ideia de que vai liderar uma chapa para governador em 2026, caso o atual ocupante do Palácio dos Leões, Carlos Brandão, decida permanecer no cargo para eleger um aliado; estaria nesta estratégia dinista a razão para a indefinição dos grupos destes parlamentares entre ele e Brandão

 

Flávio Dino encantou Weverton e Eliziane com a ilusão de que pode repetir em 2026 a chapa vencedora de 2022

Editorial

Quem conversa com aliados do senador Weverton Rocha (PDT) no Maranhão e em Brasília ouve a seguinte sentença: “Flávio vai liderar uma chapa para o governo em 2026; e já trabalha reaproximação com Weverton, que disputará a reeleição. A outra vaga Eliziane terá que disputar com André Fufuca”.

A convicção deste pessoal é a mesma de aliados da senadora Eliziane Gama (PSD). Só que, no caso destes, será Weverton, e não ela, quem terá que disputar a segunda vaga de senador com Fufuca.

O Fufuca citado nas conversas é o deputado federal André Fufuca (PP), cotado para ministro do governo Lula (PT) e forte apoiador do governador Carlos Brandão (PSB); o parlamentar navega em faixa própria, alheio ao embate entre wevertistas e elizianistas.

O blog Marco Aurélio d’Eça apurou que a ilusão sonhada e pregada por aliados dos dois jovens senadores é criada pelo próprio Flávio Dino, por intermédio de interlocutores.

Estes aliados espalham no Maranhão e em Brasília que o ministro da Justiça será candidato a governador, caso o atual Carlos Brandão decida ficar até o final do mandato para lançar um nome mais próximo, inviabilizando o vice Felipe Camarão (PT).

Weverton e Eliziane figuraram na chapa de Flávio Dino em 2018 e derrotaram figurões da política maranhense, como o então senador Edison Lobão (MDB) e o então deputado federal Sarney Filho (PV).

O blog Marco Aurélio d’Eça apontou esta vitória antes mesmo da definição das chapas, em janeiro daquele ano, no post “Confronto de gerações nas eleições maranhenses…”

A possibilidade de repetição desta chapa em 2026 parece ter encantado o entorno dos dois parlamentares, contaminando os próprios senadores.

Nas últimas semanas, Weverton Rocha voltou a criticar fortemente o governo Brandão; o blog Marco Aurélio d’Eça também apurou que o senador pedetista recusou dois convites para conversar com o atual governador – um em São Luís, outro em Brasília.

Sinal de que, não apenas seus aliados, mas ele também, já fora picado pela mosca azul enviada por Dino.

Eliziane, por sua vez, apoiou Brandão em 2022 com a garantia de que seriam ela e ele os candidatos a senador em 2026; ganhou forte projeção no Senado durante o governo Lula, mas tem dependência histórica de Flávio Dino.

Essa esperança gerada por Dino seria a explicação para Weverton, Eliziane estarem, neste momento, numa espécie de muro imaginário entre o governador e o ministro esperando o momento para definir o lado a descer.

Só há um problema nesta equação: há duas vagas em disputa no Senado em 2026 e não três; e é óbvio que se decidir chutar o pau da barraca em relação a Dino, Brandão terá um nome próprio, que concorrerá com a estrutura do Governo do Estado sob seu comando.

Flávio Dino, portanto, está enganando alguém.

Ou a todos eles…

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Weverton tem maior desafio de sua trajetória: controlar o próprio partido…

Senador tenta montar um discurso de oposição ao governo Carlos Brandão enquanto deputados federais, estaduais, vereadores, lideranças do PDT e aliados políticos se alinham publicamente ao projeto de poder que o Palácio dos Leões vem montando no estado desde janeiro, quando o atual governador tomou posse

 

Weverton votou a empunhar a bandeira histórica do PDT contra a hegemonia do poder no Maranhão; mas, como comandante, precisa definir o rumo do partido

Análise da Notícia

O senador Weverton Rocha (PDT) fez nesta terça-feira, 11, sua terceira manifestação pública de contraponto  ao governador Carlos Brandão (PSB), com quem disputou as eleições de 2022: de forma justa, cobrou de Brandão que não esqueça de lembrar a origem dos recursos quando anuncia benefícios para o Maranhão.

O senador pedetista foi um dos responsáveis pela aquisição de viaturas e armamentos entregues nesta segunda-feira, 10, para a Segurança Pública em São Luís e no interior; as emendas parlamentares do senador e de outros, foi ignorada por Brandão na cerimônia de entrega dos equipamentos. 

Ao reclamar nas redes sociais, Weverton põe as coisas no devido lugar.

Mas ocorre que na plateia do evento – e entre os beneficiários das viaturas e armas – estavam deputados federais, estaduais, vereadores, prefeitos, lideranças pedetistas e outros aliados políticos do próprio senador.

Derrotado nas eleições de 2022, Weverton Rocha vive hoje o maior desafio de sua reluzente carreira política: controlar o PDT, seu próprio partido.

Depois de um período de silêncio de oito meses no pós eleição, o senador pedetista começou a se movimentar mais abertamente, se não como claro oposicionista, pelo menos como contraponto a Brandão; mas àquelas alturas, o único deputado federal do PDT – Márcio Honaiser – a bancada de deputados estaduais e, sobretudo, os vereadores do partido, já estavam absolutamente alinhados ao projeto de Brandão. 

O blog Marco Aurelio d’Eça registrou esta retomada de Weverton no post “Embora ainda tímido, Weverton quebra o silêncio…”.

Todos os deputados estaduais do PDT – Glalbert Cutrim, Osmar Filho, Cláudia Coutinho e Drª Viviane – estão na bancada governista e têm sido agraciados com ações de Brandão; entre os vereadores, o alinhamento é ainda mais intenso, com Raimundo Penha, Pavão Filho e Nato Júnior fechados, inclusive, com o projeto eleitoral de Brandão para as eleições de 2024. 

Não há dúvidas de que o período sabático experimentado pelo líder pedetista contribuiu para a debandada dos aliados, que inclui ainda prefeitos e parlamentares de outras legendas que somaram com ele nas eleições do ano passado.

Mas ainda há algumas dúvidas sobre atual momento político maranhense: haverá um desdobramento prático na guerra fria travada entre o governador Carlos Brandão e o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB)? E este desdobramento significará dois grupos políticos na disputa pelo Palácio dos Leões em 2026?

Se aposta neste rompimento, Weverton toma a posição correta ao se posicionar – ainda que timidamente – em contraponto a Carlos Brandão, apostando no realinhamento a Flávio Dino, com quem sempre teve maior identidade ideológica.

Mas para ter, de fato, a importância necessária no embate de 2026 precisa vencer este atual desafio.

E tomar as rédeas do próprio partido…

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Proposta de Weverton protege imóveis familiares na cobrança de empréstimos…

Relator do projeto de lei que estabeleceu o Marco Legal das Garantias de Empréstimos conseguiu a aprovação de seu substitutivo ao Marco Lega das Garantias de Empréstimo, tirando da nova lei a possibilidade de penhora de imóveis que sejam o único bem da família, além de garantir que a matrícula deste bem não seja incluído em protesto de dívida

 

Weverton conseguiu mais uma importante proteção às famílias devedoras de instituições bancárias

O senador Weverton Rocha (PDT)  conseguiu importante proteção ao cidadão ao ter aprovado no Senado, nesta quarta-feira, 5, relatório de sua autoria que impede a penhora de imóveis que sejam o único bem das famílias endividadas.

Esta penhora estava prevista no texto original do Marco Legal das Garantias de Empréstimos, mais foi substituída pelo senador maranhense, relator do projeto, que impediu também a inscrição da matrícula deste imóvel em protesto de dívidas pelos bancos.

– Esse foi o único ponto no qual fui inflexível. Quando assumi a relatoria do projeto, recebi representantes do governo, recebi instituições financeiras, outros interessados, informei que para mim a impenhorabilidade do imóvel de família seria inegociável, até por se tratar de uma causa que eu acredito e que meu partido, o PDT, defende, que é a defesa da família do trabalhador – afirmou Weverton.

Caso a averbação de protesto seja feita em afronta à regra, o credor pode ter que pagar indenização por danos matérias e morais.

O marco Legal das Garantias de Dívidas no Brasil estabeleceu também outras regras para a validação e liberação de financiamentos e empréstimos no país.

Pelo relatório de Weverton, por exemplo, a Caixa Econômica Federal mantém o monopólio do penhor de joias, obras de arte e outros bens de valor; a publicação do protesto será priorizada em meio eletrônico; o processo de emissão de debêntures foi simplificado; empresários e pessoal do agronegócio têm agora a possibilidade de a fiança bancária ser reduzida proporcionalmente ao saldo devedor nos casos de financiamentos com recursos dos Fundos Constitucionais.

Cobrança extrajudicial

Por falta de acordo no Plenário, a emenda que acrescentava a possibilidade de cobrança extrajudicial de dívidas sem garantia foi retirada do substitutivo e será tratada em um projeto à parte na Comissão de Constituição e Justiça.

Permanece a possibilidade de recuperação extrajudicial dos chamados créditos reais, como financiamentos com alienação fiduciárias ou hipoteca de bens móveis e imóveis.

Como o texto aprovado pelos deputados sofreu alterações, o projeto retornará à Câmara dos Deputados. Mas o relator acredita que há um clima favorável para a aprovação do novo texto.

“Fizemos um debate amplo no projeto e muitos pontos foram amadurecidos e incluídos. Agora a Câmara vai analisar e, caso haja um ponto ou outro de divergência, serão feitos ajustes lá. Mas acredito que há muito boa vontade, até porque em todo o processo de construção do meu substitutivo mantive um diálogo permanente com os deputados”, afirmou Weverton, que na manhã da votação do projeto na CAE tomou café com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para discutir o marco das garantias.

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PDT vive divergência conceitual interna nunca antes registrada em sua história no MA…

Presidente regional do partido, senador Weverton Rocha começou a ensaiar nos últimos dias uma postura mais oposicionista ao governo Carlos Brandão, mas os deputados federais, estaduais e os vereadores da legenda já mostram alinhamento à base governista, inclusive com encaminhamentos para as eleições municipais de 2024

 

Após seis meses de silêncio, Weverton retoma protagonismo de oposição no PDT, mas parlamentares do partido já estão alinhados a Brandão

Análise da notícia

A presença dos vereadores Raimundo Penha, Nato Júnior e Pavão Filho na reunião desta terça-feira, 27, com o governador Carlos Brandão (PSB), articulada pelo presidente da Câmara Municipal Paulo Victor (PCdoB) é a imagem mais clara do atual momento que vive o PDT no Maranhão.

Os vereadores pedetistas aparecem alinhados à base do governo Brandão exatamente no mesmo dia em que repercutiram no estado as novas declarações críticas do senador Weverton Rocha, presidente do partido, sobre o atual comando do Maranhão.

Derrotado nas eleições de 2022, o PDT vive uma inédita divergência conceitual interna.

Mais do que os colegas, inclusive, Raimundo Penha defende abertamente o alinhamento pedetista ao comunista Paulo Victor, uma das opções de Brandão na capital maranhense; mas Penha, Nato Júnior e Pavão Filho não são os únicos já alinhados ao governo Brandão.

Na Assembleia Legislativa, os deputados pedetistas Osmar Filho, Glalbert Cutrim e Drª Viviane também atuam como membros da base brandonista desde o início do atual governo.

Único deputado federal eleito pelo PDT em 2022, Márcio Honaiser também parece seguir em faixa própria e tem participado de todas as ações do Governo do Estado no interior.

O próprio Weverton viveu uma espécie de hiato desde o resultado das eleições, registrado neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “O silêncio da oposição maranhense…”.

Terceiro lugar nas eleições de 2022 – e com um incerto caminho para a reeleição ao Senado em 2026 – o senador pedetista passou seis meses em silêncio sobre o Maranhão até se manifestar, semana passada, em entrevista ao imirante.com, registrada no blog Marco Aurélio d’Eça sob o título “Embora ainda tímido, Weverton quebra o silêncio…”.

O PDT foi protagonista nas eleições municipais de São Luís nos últimos 35 anos.

Venceu com candidato próprio os pleitos de 1988, 1996, 2000, 2004 e 2016; e esteve na coligação vencedora em 1992, 2008, 2012 e no segundo turno de 2020, com o atual prefeito Eduardo Braide (PSD).

Mas a altíssima aposta na vitória pelo Governo do Estado em 2022, sufocada por um inesperado terceiro lugar, inclusive em São Luís, parecem ter tirado do prumo a histórica legenda de centro-esquerda maranhense. 

Há evidentes sinais de que Weverton não sabe se busca reaproximação com o ministro Flávio Dino (PSB) – apostando no afastamento entre o comunista e o governador – se segue as bancadas na Câmara e na Assembleia e se aproxima de Brandão, visando 2026, ou se assume a liderança efetiva de uma oposição no estado.

Enquanto ele não define o próprio caminho, cada membro do PDT vai buscando construir uma história pessoal.

E, obviamente, garantir a perenidade da própria carreira política…

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Embora ainda tímido, Weverton quebra o silêncio…

Exatamente 15 dias depois de este blog Marco Aurélio d’Eça apontar a apatia da oposição maranhense neste início do governo Brandão, senador pedetista vem ao Maranhão e dá entrevista crítica com forte repercussão, sinal de que há um setor da sociedade que grita contra a hegemonia no poder

 

Carla Lima com Weverton: primeira voz dissonante ao absolutismo no Maranhão, ainda que tímida, encontra eco em parte da sociedade

Análise da notícia

No dia 6 de junho, este blog Marco Aurélio d’Eça publicou o Ensaio “O Silêncio da oposição maranhense…”.

Trata-se de uma exortação às lideranças que disputaram o Governo do Estado em 2022 e esão apáticas diante da dominação de espaços de poder pelo governo Carlos Brandão (PSB).

– Teoricamente alçados à condição de contrapontos ao atual governo, os ex-candidatos Dr. Lahésio Bonfim e Weverton Rocha mostram-se alheios ao debate político maranhense, deixando os questionamentos apenas com Simplício Araújo, único que se mantém vigilante em relação ao governador Carlos Brandão – afirmou o post, em seu subtítulo.

Exatamente 15 dias depois, na última quinta-feira, 22, o senador Weverton Rocha (PDT) deu sua primeira entrevista – à jornalista Carla Lima, do portal Imirante.com – assumindo este papel de contraponto.

– O estado está parado! – é o resumo do que disse o senador pedetista.

A declaração de Weverton teve forte repercussão midiática nas horas e dias que se seguiram à entrevista, sinal de que o blog Marco Aurélio d’Eça tinha razão ao alertar para os riscos de uma hegemonia política no estado.

Aliás, esse alerta começou bem antes, ainda em fevereiro, no post “Sem oposição não há democracia…”.

Sem entrar no mérito do certo ou errado na fala do senador, a repercussão de sua entrevista mostra que a sociedade anseia por este contraponto, pela quebra de hegemonia; ou, pelo menos, de esperança que se possa respirar sem os grilhões do absolutismo.

É claro que a postura do senador pedetista ainda é tímida, e se reflete exatamente no momento vivido pelo seu partido, o PDT, cujos parlamentares – deputados e vereadores – não encontraram ainda um caminho que reforce a identidade do partido. 

A oposição maranhense – da qual o PDT é o símbolo maior no estado desde os tempos de Jackson Lago – ressentiu-se por quase 50 anos da hegemonia política do chamado grupo Sarney, que dominava mídia e empresariado; Ministério Público e Poder Judiciário. 

A história da oposição em São Luís também foi retratada no blog Marco Aurélio d’Eça, em 2015, em uma série de posts, republicados todos juntos em 2017 no post “30 anos de oposição em São Luís…”.

Muitos destes oposicionistas estão hoje – ao lado do que restou do próprio grupo Sarney – fortalecendo a hegemonia dos novos inquilinos do Palácio dos Leões.

A grita ainda que claudicante de Weverton Rocha é, sem dúvida, uma luz no fim do túnel para o equilíbrio no debate político no Maranhão.

Por que, como se sabe, é o debate que gera o conhecimento…