De uma hora para outra, Silva resolveu insinuar no programa eleitoral ameaças da Polícia Militar contra seus candidatos a senador – Luiz Noleto Chaves e Claudicéia Durans. E relacionar estas supostas ao vice-governador.
Infames por que usadas apenas como discurso político; canalhas por que jogam suspeita em um adversário e em uma instituição sem base em fatos concretos.
E o que fez João Alberto para despertar a ira do PSTU?
Acusado covarde e irresponsavelmente por Claudicéia Durans de ter comandado “um grupo de extermínio insitucional”, o peemedebista recorreu à Justiça Eleitoral, que suspendeu o programa. Apenas isso.
Em resposta, Marcos Silva criou, também irresponsavelmente, a idéia de que estariam os dois – Claudicéia e Noleto -ameaçados pela PM e por Alberto.
Por mais que use o manto da esquerda para se manter em evidência; por mais que utilize as questões de gênero e de raça como escudo para irresponsabilidades, Marcos Silva e seus asseclas não têm o direito de cometer desatinos como estes.
A menos que tenham provas concretas de que há ameaças contra seus dois candidatos a senador – que, a propósito, a julgar pelos índices das pesquisas, não têm qualquer importância no cenário da disputa senatorial.
E se têm provas, devem procurar as instâncias adequadas para denunciar e não usá-las como mote de campanha.
Usando o horário eleitoral de forma irresponsável, apenas se iguala aos canalhas que usam a política em proveito próprio – para se manter ad eternun em direções sindicais, partidárias ou de movimentos sociais.
Coisas que, a propósito, o próprio Marcos Silva já disse combater…