O PT maranhense vive há quase 30 anos disputando o poder político no Maranhão, mas parece que nunca se preparou para assumi-lo de fato.
Um exemplo é a Secretaria de Educação do governo Roseana Sarney (PMDB).
O nome mais preparado para o posto era justamente o do professor Anselmo Raposo, que sucumbiu aos problemas internos da pasta.
Com ele afastado, o partido ficou sem opção para indicar. Se a restrição já é grande levando em conta todo o PT maranhense, fica maior maior ainda quando o vice-governador Washington Oliveira (PT) insiste em restringir as indicações apenas a membros do seu próprio grupo político,
Com a saída de Raposo, Roseana quer um técnico especialista em Educação Básica para o posto; Oliveira, por outro lado, prefere alguém que tenha ligações diretas com ele, não importa se técnico ou político.
E o problema não ocorre apenas na Educação.
O titular da pasta de Desenvolvimento Social, Edmilson Santos, não entende do riscado. Está no posto apenas e simplesmente pela sua fidelidade ao ex-candidato a deputado Rodrigo Comerciário.
Dos três petistas que assumiram o governo a partir de 2009, apenas um – José Antonio Heluy – parece adequado ao cargo que ocupa no comando da Secretaria de Trabalho.
Mas Heluy é o único que chegou ao poder não por indicação do PT, mas a convite pessoal de Roseana Sarney.
Uma mostra de que o PT maranhense carece de quadros para o exercício do poder.
Completo ou dividido…