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Guerras e rumores de guerras na oposição maranhense

O ano de 2011 começou quente para os partidos de oposição. Todos eles, sem exceção, vivem crises internas que podem resultar em rachas irreversíveis ou mudanças de posição política.

O mais agitado é o PDT. A ausência do ex-governador Jackson Lago – acamado por um tratamento de saúde – tem levado as várias correntes do partido a tentar sobrepor as outras no controle da legenda.

A briga trouxe para o cenário público até um ser político acostumado aos bastidores: Cândido Lima, ex-membro do PSDB, atual secretário-geral pedetista.

Eterno controlador do PDT – à sombra de Jackson – o deputado Julião Amin conspira, tentando atrair personagens controversos com o único objetivo de minar a força do correto e competente secretário de Trânsito, Clodomir Paz, um dos mais fieis representantes pedetistas.

Nesta briga sobra ainda para o ex-secretário Abdelaiz Santos e sua família.

O PSB também anda em clima de racha. O grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares quer manter o partido atrelado ao PCdoB, mas o seu tempo no comando está a expirar. O deputado Federal Ribamar Alves já deixou claro que quer repensar a política de alianças – não descartando, inclusive, apoio ao governo Roseana Sarney (PMDB).

No meio deles, a presidente do diretório municipal e vice-preifeta Helena Duailibe, que parece abandonada pelos dois grupos – mas também se articula com o PMDB roseanista.

Até o PSDB do prefeito João Castelo enfrenta cisão. O presidente regional Roberto Rocha tem evitado os holofotes desde a eleição. O desgaste na legenda é também o motivo para Aderson Lago pensar em trocá-lo pelo PDT.

O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, já se aproximou de Roseana Sarney.  E, na Assembléia, a deputada Gardeninha Castelo não consegue liderar a pequena bancada de três parlamentares.

Como se vê, os principais partidos de oposição caminham desordenadamente neste início de ano.

E a desordem pode resultar em nova ordem política…

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