A eleição na Assembléia Legislativa não causou reviravoltas apenas na base governista, mas alterou também os rumos da oposição na Casa.
Há três grupos distintos neste segmento político em plenário. Um formado por PSB/PCdoB e PPS, outro apenas com PSDB e um terceiro, com o PDT.
Apesar de juntos na formação da base de apoio do vitorioso Arnaldo Melo (PMDB), o PSDB e o bloco formado por PSB/PCdoB e PPS não seguirão unidos para o projeto.
A adesão tucana ao Bloco da União Democrática, o bloquinho, deve ser permanente. A da tendência mais à esquerda foi sazonal, apenas para a disputa.
Comunistas, socialistas e pepessistas devem formar bloco independente, sob a liderança do ex-presidente Marcelo Tavares (PSB).
Mais indefinida é a situação do PDT.
A bancada decidiu unanimemente apoiar a candidatura oficial de Ricardo Murad (PMDB). E permaneceu unida ao grupo mesmo após a retirada da candidatura muradista, inclusive somando dois nomes na chapa de Manoel Ribeiro (PTB).
Mas os pedetistas devem, também, formar bloco único na Casa.
A posição oficial da bancada deve ser anunciada hoje…