O novo líder do governo na Assembléia Legislativa, Manoel Ribeiro (PTB), subiu hoje à tribuna para comentar o processo que resultou na eleição do novo presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB). Para o parlamentar, é equivocado o argumento de que os deputados que votaram em Melo se confinaram em um sítio.
– Eu também já fiz isso quando vereador. O então governador João Castelo queria impor um presidente, que seria Lia Varela. Nós nos refugiamos lá no terreiro do saudoso José Cupertino e lá ficamos. A Cãmara foi fechada e nós fizemos a eleição do vereador Edivaldo Holanda na Praça João Lisboa, em uma cadeira de engraxate. E contra as ordens do Palácio dos Leões – contou Ribeiro, revelando detalhes desta campanha.
Segundo Ribeiro, o movimento protagonizado pelos novos deputados agora, é comum na história do ambiente político maranhense. Para o líder governista, os parlamentares “nada fizeram demais”.
– O saudoso deputado Nagib Haickel, certa vez, levou todos os colegas para sua casa no Olho D’Água, em um ônibus. Da mesma forma como vocês chegaram aqui no dia da eleição e da mesma forma que nós, quando vereadores. Quero parabenizar a vocês pela sapiência que tiveram, por que talvez os apertos foram grandes. Mas vocês agiram bem – afirmou Manoel Ribeiro.
Em seu discurso, Ribeiro fez questão de esclarecer ao líder do bloquinho, Eduardo Braide (PMN), que não houve traição de sua parte á candidatura de Ricardo Murad (PMDB).
– Lancei minha candidatura em novembro do ano passado. E apenas a reafirmei no dia 28. Neste dia, o presidente Arnaldo Melo me disse que seria candidato a vice-presidente e eu declarei apoio a ele. Estava convicto de que iria disputar sozinho, apenas com meu voto, porque minha vida de 40 anos de vida pública exigia – disse. Ribeiro teve 17 votos em plenário.
O líder do Governo fez questão de se por à disposição do bloco e dos deputados que compõem a base governista poara seguir juntos em nome do Maranhão.
E garantiu que a base governista continuará unida na Assembléia…