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A metalinguagem no jornalismo do Maranhão…

A metalinguagem no gerúndio

A profissão de jornalista tem no Maranhão uma característica única: aqui, o profissional de mídia é tão notícia quanto a própria notícia.

Esta característica acentuou-se ainda mais com o advento dos blogs, que expôs alguns profissionais à categoria de personalidades, espécies de vetores do poder – ou de grupos políticos.

Profissionais como o titular deste blog, o jornalista Décio Sá, os radialistas Geraldo Castro, Roberto Fernandes e outros, passam a ser personagens de notícias em blogs, jornais e emissoras de rádio tanto quanto governadores, prefeitos deputados e outras autoridades públicas.

É uma espécie de metalinguagem, ou seja, o “jornalismo” analisando o próprio jornalismo. O que, em tese, acaba sendo a própria redundância da notícia.

Este blog levantou as páginas de jornais e a maioria dos blogs nos últimos 30 dias – tendo como marco inicial a eleição da Mesa Diretora da Assembléia, em 1º de fevereiro.

Exemplo de metalinguagem redundante

Os nomes “Marco Aurélio D’Eça” e “Décio Sá” ocuparam a mídia tanto quanto o presidente eleito da Casa, Arnaldo Melo (PMDB).

Mais grave: as “notícias” sobre jornalistas ou blogueiros foram mais frequentes que as envolvendo o presidente da Câmara Municipal, Isaias Pereirinha (PSL), ou a eleição na Famem, por exemplo.

A metalinguística na comunicação maranhense ampliou-se com a falta de critério na criação de blogs. Coordenados por pessoas sem a menor intimidade com o fazer jornalístico, estas páginas valorizam o autor da notícia acima da própria notícia.

Deturpando o próprio conceito da cobertura jornalística…

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