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Bancada do PT na Assembléia: a diferença na atuação dos “companheiros”

Zé Carlos, o surpreendente: ações propositivas na AL

Os primeiros 40 dias de trabalho na Assembléia Legislativa já são suficientes para se definir uma diferença de postura entre os deputados da nova bancada do PT na Casa, nesta era pós-aliança do partido com o PMDB.

Bira do Pindaré, o previsível, é do tipo “ay gobierno? Soy contra!”

E sendo contra, joga contra o próprio patrimônio, como na votação da Medida Provisória do Salário Mínimo, que não passava de uma mera reprodução de Roseana Sarney (PMDB) de medida editada ainda pelo presidente Lula.

Por outro lado, o deputado José Carlos Nunes, o Zé Carlos, atua de forma propositiva.  

É dele a proposta de exigir a Ficha Limpa para quem assume cargo comissionado; também é dele o projeto que dá bônus de até 30% no pagamento do IPVA de motoristas que não cometam infração no trânsito. José Carlos propôs ainda a isenção de taxa para o cidadão de baixa renda que prestar concurso público promovido pelo estado; e a criação de dois fundos, um para desenvolver a agricultura familiar e outro para incrementar os investimentos na habitação popular.

Entre os dois está Francisca Primo. Mulher do prefeito de Buriticupu, Marcos Primo (PDT), a deputada ainda não disse a que veio – e nem parece disposta a dizer.

Previsíveil, Bira não traz novidades à Assembléia

A atuação petista na Assembléia, portanto, se resumem a Pindaré e Zé Carlos.

Entre os dois, há o previsivel e o surpreendente.

Bira, por exemplo, já foi presidente do Sindicato dos Bancários. Seria previsível que viesse dele as ações relacionadas a esta categoria profissional. Mas foi Zé Carlos quem surpreendeu e encampou as medidas encaminhadas pelo sindicato e as apresetnou como emendas ao projeto de Rigo Teles (PV) para a segurança bancária.

Bira ficou no previsível; Zé Carlos surpreendeu.

A propósito, Zé Carlos votou a favor de Lula, na polêmica do salário mínimo no Maranhão.

Como guardam diferenças os dois “companheiros”…

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