O ódio da Rede Globo pelo Vasco da Gama fez a emissora, mais uma vez, dar uma aula de antijornalismo em alguns momentos da passagem do pressidente Barack Obama pelo Brasil.
Obama foi presenteado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com uma camisa do time (veja a foto ao lado).
A homenagem foi importante por que tinha significação histórica: a camisa – que será usada como terceiro uniforme do time – faz uma homenagem à luta contra a segregação racial no futebol, iniciada pelo Vasco no Brasil.
Entregue ao primeiro presidente negro dos Estados Unidos, tem simbolismo social.
Mas a Globo ignorou as imagens, e preriu fazer festa apenas da entrega de outra camisa, pela ex-atleta Patrícia Amorim, articulada pela própria emissora. Entrega sem sentido algum, movido apenas pleo ódio global e pela inveja.
Mas foi o nome do Vasco o único a ser lembrado em discurso do presidente no Teatro Municipal – ele precisou de auxílio de terceiros para lembrar que o clássico era contra o Botafogo.
Muita gente pensa que o ódio da Globo contra o Vasco começou na final da Copa João Havelange, mas vem de bem antes – envolvendo manipulação de cotas de patrocínio e tentativas de asfíxia financeira por parte da emissora carioca.
Em 29 de janeiro de 2001, o jornal Meio & Mensagem publicou matéria em que denunciou a tentativa da Globo de levar o Vasco à falência com o não pagamento de cotas de patrocício (Leia aqui).
Não há matéria da Globo sobre o Vasco que não tenha conotação negativa. O ódio na cobertura esportiva salta aos olhos, mas prejudica a torcida cruzmaltina em todo o país.
Mas, este ano, como diria Zagallo: “Ela vai ter que engolir”…
Leia aqui a matéria sobre as camisas personalizadas da família Obama