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Gastão Vieira também reage a crítica de César Pires, mas usa tom arrogante na resposta ao deputado

O deputado federal Gastão Vieira (PMDB), também reagiu à crítica do deputado estadual César Pires (DEM) à bancada maranhense, acusada de omissão, inércia e inabilidade.

Gastão: Inveja de quê, deputado?

César Pires: dedo na ferida da bancada

É o segundo membro da bancada a reagir assim. Ontem, o deputado Pedro Fernandes (PTB), atualmente na Secretaria de Cidades, cobrou de César a mesma firmeza em relação a setores do governo Roseana Sarney (PMDB).

Mas, assim como Fernandes, Gastão Vieira errou no tom, atribuindo à inveja as críticas de Pires – embora não tenha citado o deputado no texto.

O crítico, bem dizia Machado de Assis, o que gostaria mesmo era de estar no lugar do criticado. Inveja, um dos sete pecados capitais, é destruidora – declarou Vieira, em seu perfil no Facebook.

Nada a ver a resposta. O contexto de Machado de Assis era outro – se voltava aos críticos de arte e de literatura, muitas vezes artistas frustrados, na visão do escritor.

O contexto de César Pires é fundamentado. A bancada maranhense é, de fato, uma das piores do Congvresso Nacional – a despeito das raríssimas e honrosas exceções.

Foi tão equivocada a resposta de Gastão, que um membro do Facebook respondeu na bucha, como revelou o blog de Jorge Aragão.

Nem sempre, nobre deputado. Há críticas e críticas. Tem essa aí que descreveu, mas tem a que deseja melhorar, sugerir, Construir – disse Samuel Pereira, membro da rede de Gastão. 

César Pires fez uma crítica dura ao 21 membros da bancada federal maranhense no Congresso Nacional.

Em vez de usar a política do “não fale de mim que eu não falo de ti”, como fez Pedro Fernandes; ou de se achar em nível tão superior, que considere qualquer ataque como fruto da inveja, como fez Gastão Vieira, os 18 deputados e três senadores deveriam mostrar o que fazem – ou o que fizeram, no caso específico do aeroporto.

Assim, desmentirão Pires na prática e não no blabláblá.

E provarão que não são inertes, omissos e inábeis…

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