A intensa movimentação de bastidores dos chamados partidos de esquerda visam não só as eleições de 2012, mas também as de 2014.
A junção de PSB, PDT, PCdoB, PPS e de setores não-alinhados do PT tem o objetivo de isolar, de um lado, o prefeito João Castelo (PSDB), e do outro, a governadora Roseana Sarney (PMDB).
Na filiação de Roberto Rocha ao PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirmou, sem rodeios: “estaremos juntos em 2012 e 2014, trabalhando por uma vitória do nosso campo político no Maranhão”.
A opinião é a mesma do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), que deve, inclusive, abrir mão da diputa de 2012, em favor de Roberto Rocha, para ser o candidato da esquerda em 2014.
Com a movimentação, os partidos que originalmente militavam na esquerda estabelecem o campo de atuação e delimitam os adversários da chamada direita.
Mas há um problema nesta empreitada, que os esquerdistas parecem subestimar.
Castelo e Roseana são adversários poderosos, vêem com indisfarçada atenção a movimentação dos adversários e ainda têm forte poder de reação.
E se unirem forças, então…