É um pária o presidente da Federação maranhense de Futebol, Alberto Ferreira.
Hostilizado pelos dirigentes de clubes, odiado pela torcida, ridicularizado pela mídia e acossado pela Lei, vive à margem da sociedade, como alguém que não consegue, sequer, frequentar ambientes públicos.
Ninguém o quer no comando do futebol, ninguém o quer relacionado a qualquer ato ligado ao esporte.
Mesmo os bajuladores de outrora preferem manter-se às escondidas, negando as ligações com alguém tão manchado socialmente.
Mas Alberto Ferreira, insiste em se manter no poder.
De encontro à própria dignidade, segue no comando da FMF como se se apegasse a uma tábua de salvação.
Mas o que leva um ser humano a descer tão baixo?
O que impede Ferreira de entregar a federação e mostrar aos “detratores” que o problema não é ele, mas estrutural do futebol maranhense?
Sem dignidade alguma, ele vai seguindo moribundo, envergonhado diante dos olhares enviesados nos espaços públicos que ainda se arisca a frequentar – e que, curiosamente, nada têm a ver com o futebol, de onde já foi informalmente banido.
O pária Alberto Ferreira seguirá com o controle da FMF até de lá ser arrancado pela força da Justiça.
E aí, quando olhar para trás, verá que perdeu não apenas o poder.
Mas a própria dignidade…