A rigor, a pesquisa Amostragem divulgada hoje pelo site “Vermelho”, do PCdoB, é o primeiro levantamento oficial sobre a corrida sucessória em São Luís.
Há outros levantamentos, mas estes são para consumo interno de partidos e grupos, vazando apenas dados que os interessam.
A posição alcançada pelo deputado estadual e secretário de Infra-estrutura, Max Barros (DEM), é, sem dúvida, o principal aspecto do resultado.
Como apenas ele, o prefeito João Castelo (PSDB) e a ultra-esquerda têm candidatura consolidada, pode-se dizer, então, que a sucessão será mesmo polarizada entre Max Barros, com até 6,17% e Castelo, com 20% no melhor cenário.
Isto por que ninguém na própria esquerda alinhada ao PCdoB aposta na candidatura de Flávio Dino. Com até 54% dos votos, ele prefere se guardar para as eleições de 2014.
Outro nome bem posicionado é o de Edivaldo Júnior (9,6%), que também parece afastado da disputa, já que não conseguiu viabilizar a base partidária para concorrer.
A menos que seja o candidato do próprio Dino, como sonha o comunista – embora isto não signifique transferência automática de votos.
Com 4,3%, a popular-socialista Eliziane Gama ainda tem dificuldades para montagem da base partidária, situação vivida também pelo ex-pefeito Tadeu Palácio (sem partido), outro na casa dos 6%.
Se Flávio não entrar, o petista Bira do Pindaré dificilmente terá legenda para concorrer; se o comunista for candidato, é Bira quem não deve entrar na disputa.
Por último Roberto Rocha (PSB): lançado como pré-candidato desde junho, o ex-deputado ficou na casa dos 2%, pouco para quem não tem arco de alianças partidárias.
Como já se disse, aspecto importante da pesquisa é o próprio desempenho de Max Barros. Com o nome apresentado há menos de 30 dias – e ainda nem lançado oficialmente – o deputado chega a alcançar mais de 6%.
Este desempenho leva à estimativa de que, durante a campanha – com a base partidária robusta e tendo o que mostrar à população – Max será mesmo um candidato muito competitivo contra Castelo.
É aguardar e conferir depois…